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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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“Esta capacidade de entreajuda, foi no sentido de querermos ganhar e dedicar os três pontos ao Messeguem”

A equipa profissional do Académico de Viseu bateu, esta tarde, o CD Mafra. No encontro da 11ª jornada da Liga Portugal 2, os Viriatos venceram os mafrenses por 0-2, com autogolo de Fabinho no primeiro tempo e golo de Marquinho na segunda parte. Na conferência de rescaldo ao encontro com os mafrenses, o técnico academista Rui Ferreira quis dedicar o triunfo a Soufiane Messeguem, realçando o compromisso coletivo da equipa: “Quero dar um abraço ao Messeguem. Esta capacidade de entreajuda dos próprios jogadores, foi no sentido de querer ganhar e de lhe dedicar os três pontos. Entrámos muito bem, podíamos ter feito dois golos logo no início, mas, com o desenrolar do tempo, começámos a falhar algumas bolas que nos criaram alguma desconfiança. Na segunda parte tentámos dar alguma tranquilidade aos jogadores, explicando-lhes que tínhamos de ter mais bola. Sem dúvida que a entreajuda foi fundamental para aguardarmos pelo segundo golo. Foi uma vitória justa, frente a uma equipa boa e num jogo no qual era importante ganharmos. Pela primeira vez na história o Académico venceu em Mafra, também é um registo bonito para o clube”. Questionado sobre as substituições que operou na segunda parte, Rui Ferreira assumiu a importância das mesmas, num momento crucial do encontro: “Temos a consciência de que hoje tivemos alguns jogadores abaixo do seu rendimento, também por isso não estávamos a conseguir pegar tanto no jogo. Os jogadores que entraram foram decisivos, mexeram muito bem no encontro. O segundo golo deu-nos a tranquilidade de que precisávamos, porque a qualquer momento podíamos sofrer algum dissabor”. O treinador principal do emblema Beirão falou ainda da paragem de três semanas no campeonato. Rui Ferreira demonstrou a satisfação que sente o grupo de trabalho, afirmando a ânsia natural de querer mais e melhor: “A vitória antes da pausa deixa-nos tranquilos porque trabalharmos sobre triunfos é completamente diferente. São duas semanas em que vamos trabalhar tranquilamente e melhorar os aspetos necessários. Estamos muito satisfeitos com aquilo que os jogadores têm feito durante a semana, e estamos muito ansiosos para conseguir libertá-los e transportar o que fazemos no treino para o jogo. Quando conseguirmos isso em pleno, vamos ser muito mais confiantes”.    Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 18 pontos ao cabo de 11 jornadas do campeonato. Segue-se agora uma paragem de três semanas no calendário viseense. Na próxima ronda da Liga Portugal 2, os Beirões recebem no Fontelo o Leixões SC, em partida agendada para o dia 29 de novembro, às 18H.

2024-11-09

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"Estamos motivados com aquilo que fizemos de positivo nestes dois últimos jogos”

O Mister Rui Ferreira e o defesa Henrique Gomes deram, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão à partida da 11ª jornada da Liga Portugal 2, em casa do CD Mafra. Face às questões dos órgãos de comunicação social, o técnico principal do Académico de Viseu abordou as últimas duas partidas bem conseguidas pela equipa, salientando a importância da motivação para o próximo desafio: “É verdade que fomos ganhar a casa do líder, onde fizemos um belíssimo jogo e que recebemos, também, uma das melhores equipas do campeonato, numa partida onde só  pecámos na finalização. Podemos não ter ganhado, mas, no geral, foi um jogo muito bem conseguido. Vamos a Mafra jogar com uma equipa que mudou de treinador e que, a partir dessa alteração, teve uma vitória e um empate. É uma equipa forte, muito compacta que está motivada por esses resultados. Mas nós temos de saber estar motivados, com aquilo que fizemos de positivo nestes dois últimos jogos e no início da época. Foi dos melhores arranques que o Académico teve na sua história e não podemos esquecer isso. Há que dar continuidade, mas, acima de tudo, cimentar aquilo que temos vindo a fazer, para que possamos ser cada vez mais consistentes”. Rui Ferreira falou ainda do processo de crescimento em curso, assumindo a vontade da equipa em vencer todos os jogos: “Acho que estão reunidas as condições para nós criarmos aqui uma onda de equilíbrio. Queremos sempre ganhar, a equipa técnica está a trabalhar e os jogadores estão a assimilar aquilo que nós queremos que eles assimilem. Claro que demora tempo, mas vamos encarar esta tarefa para que as coisas possam seguir um caminho mais ambicioso e de luta por mais vitórias. O tempo encarrega-se de colocar as coisas no seu devido lugar”.   Também Henrique Gomes falou aos jornalistas. Em projeção à partida deste sábado, o defesa academista falou em nome do grupo de trabalho, deixando claro que os jogadores acreditam no processo idealizado pela equipa técnica: “Vamos a Mafra com o intuito de ganhar. É lógico que os três resultados são possíveis, mas é muito melhor trabalhar sobre vitórias do que sobre derrotas ou empates. Só temos um pensamento, que passa por ir lá ganhar. Trabalhámos a semana toda para chegarmos a esse objetivo, temos uma equipa que está do lado Mister, que aceita o processo que quer para nós e, com aquilo que treinamos durante a semana, estamos 100% confiantes de que vamos chegar à vitória”. O lateral português valorizou também as últimas exibições do plantel, reforçando a ambição de levar o clube mais além: “Vimos de dois jogos bastante positivos tanto na agressividade, como no futebol positivo que temos mostrado. Com um futebol atacante, temos permitido poucas ocasiões de golo aos adversários, e isso dá-nos uma certa confiança. Estou certo de que vamos continuar a trazer aquilo que de bom o Académico tem, que é um bom futebol e ofensivo. É para isso que nós cá estamos, para somar pontos e vitórias, porque todos queremos levar o Académico para a frente”. O Académico de Viseu joga este sábado em Mafra. Os Viriatos visitam o terreno do CD Mafra, a partir das 15H30, em jogo com arbitragem de Fábio Melo, e vídeo-arbitragem de Miguel Fonseca, ambos juízes da Associação de Futebol do Porto.

2024-11-08

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Ato número 10: responsabilidade do guardião

Que bela casa. Que belo Fontelo. Que belo espetáculo. Uma peça que quase nos deu o que precisávamos, na qual por pouco o golo da vitória não marcámos…reféns do que se passava no último terço, naquele espaço onde se mata ou se morre. Mas vamos perceber o que se passou até ao desfecho final: pressionantes, com a mão no pescoço do adversário que procurava ter mais bola no nosso estádio, foi assim que entrámos perante uma das melhores casas da temporada até agora. O SL Benfica B mal respirava, tal era a pressão dos homens vestidos de negro. A partir da primeira dezena de minutos, a festa começou. Aos 11 e aos 13, Gautier afinou a mira e obrigou o guardião André Gomes a esmerar-se, por duas vezes, para evitar o 1-0. Já aos 14, foi o jovem Michelis, titular por distinção e mérito, a surgiu no segundo poste para uma nova grande defesa do guarda-redes contrário. Em apenas 15 minutos, eram já três as oportunidades emergentes de golo. Com recurso a mais dois cantos e a um livre de Bandarra que saiu bem perto da baliza, lá chegámos ao golo. O minuto era o 20, o marcador brasileiro. Gautier bateu da direita uma bola cortada pela defensiva encarnada. Fora da área, Yuri Araújo esperou que a redondinha descesse para, sem pedir licença, rematar rasteiro de primeira e inaugurar o marcador. Na resposta, um penálti mal assinalado a favor dos forasteiros foi revertido pelo VAR, que para isso mesmo serve. Ânimos acalmados, numa primeira parte onde, claramente, o resultado pecava por escasso. Se os primeiros 45 minutos foram de sucesso, até aos 90 o tempo seria madrasto. Nem dois minutos volvidos do reatar da partida, João Rego cabeceou de costas para o fundo das malhas, na conversão de um canto à esquerda do ataque benfiquista. Um murro no estômago que ninguém viu chegar, deitou um pouco no chão as pretensões academistas para o que faltava da partida. No entanto, um Viriato não se deixa cair sem mais nem menos. Com um toque francês, respondemos afirmadamente ao desafio depois da hora de jogo. Gautier, isolado, acabou por perder uma excelente oportunidade ao permitir nova grande intervenção de André Gomes (para muitos, o man of the match). Até ao fim, o jovem entre os postes disse “não” a Paulinho, que rematou já dentro de área, e a barra gritou a mesma expressão a Quizera, já dentro do período de descontos. A partida não acabaria sem antes André Gomes voltar a brilhar. O suspiro do Fontelo persentia o golo, e Sori Mané também. Após um ressalto, o médio guineense rematou de primeira…a coruja já sabia que ela aí vinha, mas o guarda-redes encarnado tinha outra ideia: a de manter tudo empatado até ao fim. E foi mesmo esse o objetivo que alcançou após nova grande defesa que fez permanecer o empate a uma bola. Consistentes e cada vez mais capazes, é assim que guiamos o barco para uma nova rota: a dos pontos. Sábado em Mafra procuraremos fechar em beleza um ciclo que antecede três semanas seguidas de paragem. Até lá, academistas.

2024-11-03

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Liberdade no 25 de abril

Livres e tranquilos, como peixes dentro de água ou, melhor dizendo, como Viriatos em plena guerra. Levados ao colo pelo espírito de rendição, mudança e lealdade às suas gentes, os academistas entraram num campo matinal com sotaque do Norte, onde morava até então o conquistador do pelotão da frente da tabela classificativa. Penafiel, de seu nome, encarava-nos no Municipal 25 de abril sem qualquer derrota para o campeonato na presente temporada, mas com mais 120 minutos nas pernas, após a eliminação caseira da Taça na passada segunda-feira. O líder partia em vantagem teórica mas, deste lado, existiam contas a acertar com o destino e com a sorte. E que melhor forma de o fazer, senão numa manhã de névoa, onde as somas e subtrações do passado estavam em jogo? O começo da batalha desenrolou-se em todos os pontos possíveis do seu campo. No meio-campo, na defesa ou na metade atacante, os duelos pela posse iam intensificando-se até às primeiras duas aproximações das balizas: aos oito, Clóvis cabeceou frouxo antes de, 11 minutos depois, disparar com pólvora seca um remate fácil para o guardião Manuel Baldé. A resposta dos da casa apareceu entre nuvens em cima da primeira meia hora, mas o remate de João Silva subiu demasiado e não afetou o nosso príncipe esloveno entre os postes. No entanto, os bravos viseenses eram mais intensos, tinham mais bola e trocavam-na melhor entre si. Yuri Araújo, de braçadeira envergada, conduzia as operações lá na frente, mas nem um segundo cabeceamento de André Clóvis aos 33 (o que seria se marcasse neste minuto), nem o facto de ter aparecido, em cima dos 45, frente a frente com o guarda-redes penafidelense, foram capazes de mudar o rumo dos acontecimentos do primeiro tempo. 0-0 e tudo para os balneários. A segunda parte prometia tudo aquilo que conseguíssemos desejar ao intervalo, e quem pediu dois golos sem resposta teve a sorte grande. Apesar da boa entrada do Penafiel, com oportunidades nos pés de Gabriel Barbosa, Robinho e João Miguel, o Académico mantinha a superioridade na posse e, acima de tudo, inverteu uma tendência de brutal importância no seu jogo: a tranquilidade e coesão defensivas. Serenos e conscientes da sua valia, vislumbraram a investida contrária, sustendo a respiração e unindo esforços, aspetos que reconstruiram a muralha Beirã. Podendo respirar de novo, era hora de responder em força e, a quinze minutos do fim, o grito mais bonito do futebol foi entoado com sotaque academista. Numa enormíssima jogada coletiva, Samba Koné fez o esférico sobrevoar até ao lado direito do movimento ofensivo, onde Paulinho surgiu em pezinhos de lã. O lateral subiu à linha final e levou na frente tudo e todos, até cruzar para uma defesa incompleta do guarda-redes, que precedeu o desvio final de André Clóvis para o 0-1. Impotentes nos minutos seguintes, os nortenhos não mais ameaçaram a baliza de Gril, que de longe viu, aos 87 minutos, a estocada final. De um livre lateral de Gautier, Sori Mané ganhou na dividida aérea, que levou a bola à altura perfeita. Sem deixá-la cair, e com recurso ao pior pé (o esquerdo), Samba Koné rematou de primeira e fuzilou (quase literalmente) a baliza adversária, completando a sua estreia a marcar pelo Académico de Viseu em jogos oficiais. A cereja no topo do bolo só ficou corretamente colocada quando, no jogo em que Yuri Araújo se tornou no internacional com mais jogos de sempre pelo emblema beirão (195), Simão Silva também conheceu um dos momentos da sua jovem carreira: após a estreia pela equipa principal na Taça de Portugal, cumpriu hoje o primeiro jogo nas competições profissionais. Esta é uma história de luta, confiança, competência mas, sobretudo, de liberdade. Liberdade de pensamento, de qualidade, liberdade das amarras do passado. Liberdade de acreditarmos de, no futuro, sermos e sonharmos com o que quisermos. Fiquem desse lado e esperem pelos próximos episódios. Avante, Académico.

2024-10-26

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"Estamos todos de parabéns pelo grande resultado que fizemos"

A equipa profissional do Académico de Viseu venceu, esta manhã em casa do FC Penafiel, por 2-0. Ambos os golos da turma viseense foram apontados na segunda parte, por intermédio de André Clóvis e Samba Koné. Em reação exclusiva aos canais de informação do clube beirão, no final da partida que trouxe o Académico de regresso às vitórias para o campeonato, o Capitão André Almeida destacou a qualidade da equipa neste jogo, onde a raça foi determinante: “Toda a gente sabe que jogar aqui é sempre muito complicado, é um campo historicamente difícil. Por vezes, aqui não dá para jogar bonito mas sim na raça, e hoje foi isso mesmo que fizemos. Há que salientar a união da equipa, num jogo onde tivemos muitos momentos com qualidade e, acima de tudo, onde fizemos uma exibição segura e completamente confortável. Estamos todos de parabéns pelo grande resultado que fizemos”. O defesa-central academista realçou ainda a tranquilidade emocional que a equipa apresentou durante os 90 minutos, que a levou a alcançar uma justa vitória: “Foi dos jogos em que senti que, emocionalmente, estivemos mais estáveis. Sabíamos que, com o decorrer do jogo, os espaços iriam abrir e bastava mantermos a coesão defensiva que conseguimos produzir. E foi isso mesmo que aconteceu, ficámos mais perto do golo mas sempre com segurança defensiva. Numa das muitas vezes que fomos lá, conseguimos fazer o golo e sabíamos que o Penafiel vinha atrás de nós. Mas, seguros defensivamente e estáveis emocionalmente, chegámos ao segundo golo que foi muito meritório”. Com este resultado o Académico de Viseu subiu, provisoriamente, ao quarto lugar da Liga Portugal 2, somando agora 14 pontos. Na próxima jornada, agendada para dia dois de novembro, os Viriatos enfrentam o SL Benfica B no Estádio do Fontelo, a partir das 11H. 

2024-10-26

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“Estamos desejosos por mudar o ciclo negativo que atravessamos”

O defesa-central e capitão André Almeida deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão à partida da nona jornada da Liga Portugal 2, frente ao FC Penafiel. Face as questões dos órgãos de comunicação social, o atleta da equipa profissional do Académico de Viseu FC demonstrou vontade em terminar com a série de jogos sem vencer, garantindo que a equipa está preparada para enfrentar o adversário deste sábado: “Estamos desejosos por mudar o ciclo negativo que atravessamos. Vamos jogar com a equipa que, neste momento, está em primeiro lugar e isso dá-nos ainda mais motivação, porque ocupam o nosso lugar. Sentimos que, desde o início, aquele lugar é o que nós queremos, portanto eles são o nosso alvo número um a abater. É essa a nossa motivação, que se junta à motivação que já temos para acabar com este ciclo negativo”. O Capitão dos academistas valorizou ainda a união entre o grupo, deixando o alerta de que o foco dos jogadores está em dar a melhor resposta possível em Penafiel: “Toda a gente está ciente do que aconteceu nas últimas semanas, simplesmente, metemos para o lado mesmo não esquecendo. O nosso foco está em dar uma resposta a todos, porque temos a perfeita noção do descontentamento dos adeptos e é isso mesmo que nós vamos demonstrar já amanhã. Queremos mostrar que estamos todos a remar para o mesmo lado, unidos e na busca dos três pontos, tanto nós como os adeptos”. Questionado sobre o que tem faltado ao Académico nos últimos encontros, André Almeida reconheceu uma lacuna no que toca ao controlo emocional, reforçando o trabalho diário em fazer crescer o desempenho coletivo nos vários momentos de jogo: “Acho que talvez falte um pouco de estabilidade emocional e, claro, tudo o que isso acarreta. Por exemplo, a experiência para conseguir perceber os momentos e as fases do jogo, saber acalmá-lo e perceber o que realmente está a falhar. Falta-nos, talvez, um pouco dessa matreirice para conseguir contrariar esses momentos. Temos de começar a ser mais duros e mais agressivos, porque sabemos que qualidade não nos falta e as semanas de trabalho demonstram isso mesmo”. O Académico de Viseu joga este sábado em Penafiel. Os Viriatos visitam o terreno do FC Penafiel, a partir das 11H, em jogo com arbitragem de Bruno Costa, da Associação de Futebol de Viana do Castelo e vídeo-arbitragem de Bruno Esteves, da Associação de Futebol de Setúbal.

2024-10-25

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“É difícil e é duro aceitar”

O Académico de Viseu saiu derrotado da receção ao CS Marítimo. No regresso ao Fontelo, os Viriatos perderam por 0-2 com a turma insular.   Na conferência de rescaldo ao encontro com os madeirenses, o técnico academista Rui Ferreira abordou a importância das bolas paradas na partida, afirmando que não existiu uma diferença tão grande entre as duas equipas: “Tivemos perante nós um adversário que é, claramente, dos melhores da segunda liga. O Marítimo tem uma grande equipa e bons argumentos. Não tivemos o discernimento suficiente para conseguir fazer aquilo que trabalhámos, fruto do que estava a acontecer no jogo, nomeadamente, após sofrer o primeiro golo. A partir daí foi uma história completamente diferente. Foi um jogo sem grandes oportunidades de ambos os lados, quisemos criar duelos individuais que permitissem dar-nos mais conforto. E quando estávamos a caminhar para uma situação de maior de dominância da nossa parte, sofremos aquele golo que foi um golpe duro. Isso mexeu muito connosco, tentámos ir à procura com mais gente na frente, contrariar os contra-ataques de um Marítimo mais recuado, e sofremos mais um golo de bola parada. É difícil e é duro aceitar, porque não vimos um Marítimo tão diferente daquilo que nós apresentámos em campo. As bolas paradas fizeram toda a diferença e temos de assumir esta derrota, sabendo que temos de continuar a trabalhar no sentido de procurar melhorar todos estes momentos. Estamos frustrados porque trabalhámos, mas não produzimos em campo aquilo que fizemos durante a semana. Temos de aceitar a derrota, é dura e difícil, mas não houve assim uma diferença tão grande abismal, que permitisse ao jogo ter este desfecho”. Rui Ferreira falou ainda do mau momento da equipa, reforçando que, internamente, de tudo estão a fazer para ultrapassar as recentes dificuldades: “Nós fizemos uma pré-temporada que nos permitiu ganhar uma confiança extra naquilo que foi nosso desempenho. Acho que temos alguns problemas emocionais que temos tentado resolver, com os quais lidamos, diariamente. Não podemos fugir ao facto de termos tido uma derrota pesada, uma derrota injusta em casa e, de seguida, um dérbi que pesou um bocadinho na cabeça dos jogadores. Quando as coisas negativas acontecem assim, muitas vezes batem e demoram a desaparecer. Nós lutamos contra isso e tentamos recuperar, rapidamente. As coisas estavam preparadas para voltarem à normalidade, mas a verdade é que sofremos um golo difícil de aceitar e que fez a diferença”. Com este resultado o Académico de Viseu mantém os 11 pontos na tabela classificativa. Na próxima jornada, marcada apenas para dia 26 de outubro, os Beirões deslocam-se ao terreno do FC Penafiel. O jogo da jornada número nove da Liga Portugal 2 está marcada para as 11H, no Estádio Municipal 25 de abril.

2024-10-13

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“Independentemente do adversário, queremos muito ganhar no Fontelo”

O mister Rui Ferreira deu, no final desta manhã, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida da terceira jornada da Liga Portugal 2, frente ao CS Marítimo, da Madeira. Face às questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu abordou o momento do adversário, deixando garantias sobre o desejo da equipa em vencer a próxima partida: “Não sei se o Marítimo vai querer atacar desde o primeiro minuto. Vamos encontrar uma equipa candidata à subida, recheada de bons valores e que ainda procura encontrar o seu melhor registo, após a mudança de treinador. É um conjunto difícil mas, jogando em casa, de tudo faremos para ganhar o jogo. Queremos tentar recuperar das últimas derrotas, mas estamos em crescendo. Desejamos dar seguimento ao empate da semana passada, regressando às vitórias em casa. Independentemente do adversário, queremos muito ganhar no Fontelo”. O técnico academista falou ainda sobre o decréscimo de golos marcados nos últimos três jogos, face às primeiras quatro jornadas, reiterando o desejo de regressar aos triunfos para o campeonato: “Há uma serie de fatores que já identificámos e não tem a ver com o facto de jogarmos mais recuados. Por exemplo, falou-se muito sobre o 0-4 ao FC Alverca, mas foi dos jogos onde tivemos mais dificuldades defensivas. Estarmos a querer trazer algo negativo ao que temos feito, é claramente rejeitado por mim e pela equipa. Estamos sempre à procura do nosso melhor e de ganhar o jogo. Se marcarmos um golo e ganharmos 1-0, por mim está ótimo. É um facto que as duas derrotas foram muito dolorosas  e, para os mais pessimistas, o empate em Felgueiras foi fruto da nossa mentalidade pequena, mas ainda ontem eles foram vencer 1-3 a casa da UD Leiria. Não nos podemos desviar do nosso trabalho, seriedade e consciência, que é algo que estamos a fazer muito bem. Vamos trabalhar com confiança e afirmação, queremos vencer”. Questionado acerca da boa época que está a fazer Yuri Araújo, Rui Ferreira valorizou também o esforço de todo o grupo de trabalho: “Todos reconhecemos no Yuri muita qualidade para atingir o patamar que está a alcançar. Os golos são uma consequência do trabalho coletivo e, a nosso ver, tem características para jogar mais por dentro. Sentimos que para ele é uma posição mais confortável e, por isso, talvez o rendimento advenha daí”. O Académico de Viseu joga este domingo no Estádio Municipal do Fontelo. Os Viriatos recebem o CS Marítimo a partir das 15H30, em jogo com arbitragem de Bruno Vieira, da Associação de Futebol de Lisboa e vídeo-arbitragem de Manuel Oliveira, da Associação de Futebol do Porto.

2024-10-12

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"Sentimo-nos confortáveis na nossa organização defensiva”

A equipa profissional do Académico de Viseu empatou a uma bola no terreno do FC Felgueiras. No terceiro jogo consecutivo longe do Fontelo, os Viriatos terminaram o encontro com menos uma unidade, após terem estado a vencer desde cedo com golo de André Clóvis. Nas reações rápidas à partida em casa da equipa minhota, o técnico academista Rui Ferreira falou da boa entrada em campo da equipa, abordando a estratégia delineada para o jogo: “Entrámos, claramente, aqui, com uma estratégia de transição de contra-ataque, pois era importante esta equipa não perder e conseguir somar pontos. Sentimo-nos confortáveis na nossa organização defensiva, mas o que sofremos alterou ali um bocadinho aquilo que era as nossas ambições. Preparámos a mudança e, nesse momento, acontece a explosão e tornou-se difícil nesse capítulo. Vamos ter de para poder dar consistência até ao fim dos jogos, para estarmos sempre ativos e em circunstâncias iguais às do adversário. O Felgueiras foi superior naquilo que é posse de bola e no domínio consentido e, sem tirar qualquer tipo de mérito ao Felgueiras, viemos aqui com uma estratégia clara de tentar surpreender. Depois de uma derrota pesada, precisávamos urgentemente de mudar o chip e de dar confiança à equipa. E isso foi conseguido”. Rui Ferreira congratulou ainda os seus jogadores, pelo compromisso e qualidade que demonstraram em campo, apontado já à conquista dos três pontos na próxima jornada: “Os jogadores corresponderam da melhor maneira dentro daquilo que foi treinado esta semana. Tivemos situações em que podíamos ter definido melhor, mas também não é de um dia para o outro que as coisas se assimilam. Devemos respeitar isso e dar os parabéns aos jogadores pela atitude, pela forma como se entregaram ao jogo e pela forma como quiserem interpretar a estratégia. Não ganhámos, mas queremos muito os três pontos”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 11 pontos no final das primeiras sete jornadas do campeonato. Na próxima ronda da Liga Portugal 2, os Beirões recebem o CS Marítimo, em partida agendada para o próximo domingo, às 15H30 no Estádio do Fontelo.  

2024-10-05

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A semear pontos em Felgueiras

Sob o céu nublado de Felgueiras, numa conjugação atmosférica que colocava altos os níveis de humidade, os bravos Viriatos entraram decididos em responder ao desaire da última semana. Sem dar tempo ao vento para assentar e, antes que as cadeiras se aquietassem, André Clóvis, ao terceiro minuto, ergueu-se de cabeça entre as sombras e apontou o caminho da esperança de todos nós. Um golo madrugador, nascido da precisão de Famana Quizera, que cruzou como quem semeia certezas. O 0-1 no placar era o reflexo de uma equipa que respondia, com vigor, aos dissabores do passado. Com o coração ainda a pulsar ao ritmo do jogo, o Académico soube explorar as fragilidades de um Felgueiras que, aos tropeções, procurava uma resposta. A cada transição rápida, a ameaça do 2-0 parecia cada vez mais real, e as melhores chances do primeiro tempo pertenciam aos Beirões, que se abrigavam na vantagem. O intervalo trouxe uma faceta desconhecida ao jogo, mas a força do Académico persistia. Porém, o Felgueiras, como quem renasce após um silêncio profundo, igualou o jogo aos 61 minutos. Carlos Eduardo emergiu no meio da área e testou a coragem de Gril. O guardião academista ainda tocou na redondinha, mas a redenção não chegou. O 1-1 surgia entre as nuvens como um golpe duro, mas não final. Como em jornadas passadas, a sina dos cartões voltou a perseguir-nos. Aos 76, André Clóvis viu o vermelho e deixou a equipa reduzida a dez. Ainda assim, o espírito de luta não esmoreceu. Em inferioridade numérica insistimos e criámos, mas o apito final decretou um empate. Um ponto. Apenas um. Mas um ponto que faz crescer a árvore da resiliência. O regresso ao Fontelo está à espreita, onde, no próximo domingo, reuniremos as tropas entre paredes muralhadas, dispostos a colher o triunfo que a sorte terá para nos entregar.

2024-10-05

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“Eles estão cientes da responsabilidade, temos de trabalhar como um todo”

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão à partida deste sábado, em casa do FC Felgueiras. Na projeção da jornada número sete da Liga Portugal 2, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu assumiu a responsabilidade que a equipa tem pela frente, assegurando o bom trabalho diário que os jogadores têm desempenhado: “Teremos de ter o mesmo comportamento desde o início da época, naquilo que é a abordagem aos treinos e aos jogos. Eles têm sido grandes profissionais, acima de tudo quisemos falar sobre a forma como abordamos, emocionalmente, as partidas. Na segunda liga, os níveis de concentração têm de estar sempre elevados, porque as equipas são difíceis. Precisamos de alterar mentalidades e perceber que, para estarmos nos lugares cimeiros, temos de ser muito fortes. É nisso que trabalhamos diariamente. Os jogadores estão a trabalhar bem, e não é um jogo negativo que nos vai tirar confiança ou colocar em causa o que temos feito até aqui. Confiamos ao máximo nas suas capacidades, queremos continuar a incutir um espírito vencedor e de conquista. Para isso, temos de estar no nosso melhor registo, não há margem de erro. Eles estão cientes da responsabilidade deles, temos de trabalhar como um todo”. Rui Ferreira abordou ainda o positivo arranque do campeonato, garantindo que não trocava a atual posição na tabela classificativa: “Se, no início do campeonato, me perguntassem se queria começar com seis jogos, na quarta posição, em lugar de play-off e a um ponto da subida de divisão, eu assinava já por baixo. A resposta é clara em relação ao trabalho muito bem feito que temos vindo a fazer aqui. Compreendemos a desilusão e frustração de um Dérbi, e respeitamos isso”. O Académico de Viseu joga este sábado em Felgueiras. Os Viriatos visitam o Estádio Dr. Machado de Matos a partir das 11H, em jogo com arbitragem de Flávio Jesus, da Associação de Futebol de Aveiro e vídeo-arbitragem de Manuel Mota, da Associação de Futebol de Braga.

2024-10-04

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Mea Culpa em Tondela

Em Tondela, onde a proximidade das Serras faz ressoar histórias de rivalidades antigas, os Viriatos de Viseu entraram em campo com a força da crença e o peso da história. Esta noite, envolta em emoções que transcenderam o futebol, trouxe consigo uma prova mais árdua do que podíamos imaginar. Naquele João Cardoso, as cores dos dois rivais misturaram-se no tributo aos verdadeiros heróis, os bombeiros, que combateram as chamas impiedosas nos términos do último verão. Porém, no relvado, as chamas da batalha eram outras — o Tondela, firme, intenso, forjou a sua vitória nos detalhes cruéis do jogo. A bola parada, aos 18 minutos, desenhou o primeiro golpe pela cabeça de Ricardo Alves. E antes que o Académico pudesse recuperar o fôlego, o segundo golo caiu como um relâmpago, um raio de imprevisibilidade que fez Gril escorregar e deixou Roberto a celebrar o 2-0. Ainda assim a resiliência, essa constante no espírito dos Viriatos, não tardou a emergir. Com as linhas mais subidas, e com o recém-entrado Gautier a abrir caminhos pela esquerda, o Académico resplandeceu por um momento. Um cruzamento violento, um cabeceamento certeiro de Yuri Araújo, e a esperança, essa força inquebrantável, renasceram. Os adeptos academistas, com os corações de preto e branco aos saltos, vibraram como se o próprio destino lhes pertencesse de novo. No entanto, o futebol, esse jogo de caprichos e reviravoltas, trouxe mais um obstáculo. Um penálti, uma decisão amarga, e o terceiro golo tondelense após mão na bola de Aidara. Pedro Maranhão mostrou para onde ia e atirou à sua esquerda. O jovem Gril adivinhou, mas defendeu para dentro. Ao intervalo, a Serra parecia mais alta que nunca, mas os comandados de Rui Ferreira sabiam como entrar no segundo tempo. Voltaram com renovada energia e foi Clóvis, aos 52 minutos, quem quase reacendeu a chama com um remate poderoso. Depois, Famana, mesmo em frente aos seus adeptos, fez tremer a baliza e, por um segundo, o impossível pareceu tangível. Mas a trave, impiedosa, negou-nos o palpitar do 3-2. Mesmo com o Académico a lutar, a desvantagem numérica após a expulsão de Aidara trouxe de novo o peso do jogo. Aos 83 minutos, Pedro Maranhão fechou o marcador, e a derrota, por 4-1, instalou-se como um fardo nas costas dos viseenses. Porém, é nestes momentos que costuma germinar a lição mais profunda. O Académico de Viseu, clube de alma resiliente, sabe que a resposta não se encontra no que foi perdido, mas sim no que há por ganhar. Esta é uma derrota que dói, sim, mas que deve ser enfrentada com a mesma coragem que até aqui nos trouxe. No próximo sábado, no calor da batalha de Felgueiras, devemos responder. Aos nossos bravíssimos academistas, fica o apelo e a gratidão: continuem a empurrar esta equipa, pois na união das vozes de Viseu, reside a nossa força. O vosso apoio incansável, levar-nos-á ao regresso às vitórias.

2024-09-29

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“Podemos não jogar nada, mas coragem de chegar e jogar temos de ter”

O Académico de Viseu saiu derrotado da deslocação ao terreno do CD Tondela. No Dérbi Beirão que marcou o regresso ao campeonato, os Viriatos perderam por 4-1.   Na conferência de rescaldo ao encontro com os tondelenses, o treinador academista Rui Ferreira avaliou a má entrada no primeiro tempo, assumindo que existe a obrigatoriedade de fazer mais e melhor: “Foi um jogo que não nos correu bem pela forma como entrámos na primeira parte. Faltou-nos muita coragem de tentar fazer bem as coisas e de ter bola. Tivemos receio e medo, fomos medrosos. Na segunda parte arriscámos, mudámos a nossa e poderíamos ter feito um golo determinante na bola do Famana. Ao ficarmos reduzidos a 10 elementos tornou-se quase impossível e, portanto, acabámos por perder o jogo. Fomos extremamente tímidos e medrosos, hoje não honrámos um clube que nos tem dado todas as condições para que nada nos falte. Por isso mesmo, temos a obrigação de ser muito, mas muito mais corajosos. Há que trabalhar no sentido de nos prepararmos emocionalmente, porque uma equipa que quer estar nos lugares cimeiros, não pode sofrer golos como nós temos vindo a sofrer”. O técnico Rui Ferreira deixou ainda os aspetos nos quais a equipa precisa de trabalhar, lançando um repto sobre a exigência do dia a dia dos atletas: “Esta primeira parte não reflete em nada o que quero para a equipa. Podemos não jogar nada, mas coragem de chegar e jogar nós temos de ter. Se calhar estamos numa posição da tabela classificativa que nos traz a humildade suficiente para abordar este tipo de jogos. Não podemos pensar que está feito ao fim de um mês, nada está feito. Isto tem muito para andar, faltam 9 meses e se não tivermos uma mentalidade competitiva, pouco ou nada conseguiremos alcançar. Queremos elevar a fasquia e representar o Académico nos lugares cimeiros, mas precisamos de ter a capacidade de lidar com isso. Temos de ser muito mais humildes na forma como lidamos com a tabela, com as nossas exibições, com o nosso dia a dia, com as decisões e com as regras do grupo e do clube. Nunca me identifiquei com comodismo, é importante trabalhar em perceber que, para atingir um patamar maior, temos de ter muita capacidade de trabalho”. Com este resultado o Académico de Viseu mantém os 10 pontos na tabela classificativa da Liga Portugal 2. Na próxima semana, os viseenses têm nova jornada longe de casa. O jogo frente ao FC Felgueiras está marcado para as 11H do próximo sábado, no Estádio Municipal Dr. Machado de Matos.

2024-09-28

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“Vamos fazer o nosso melhor e ir à procura da vitória”

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão ao Dérbi Beirão deste fim de semana, em casa do CD Tondela. Na projeção da jornada número seis da Liga Portugal 2, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu FC falou ainda da eliminação da prova rainha, mas assegurou que a equipa irá à procura dos três pontos em Tondela: “Não deixou de ser frustrante sermos eliminados da Taça, mas é bom relembrar que nem tudo está mal. Temos de nos agarrar ao arranque que temos feito este ano, a onda aqui não pode ser de outra forma senão positiva. E quem pensar de outra forma, está completamente errado. O jogo em Tondela é de grande importância, essencialmente para os adeptos. Os jogadores também sabem da importância de um dérbi, mas a verdade é que estamos a falar do sexto jogo da época, ainda faltam muitos meses nesta longa maratona. Temos de incentivar os jogadores a trabalhar no sentido de tentarmos conquistar os 3 pontos, seja em Tondela ou noutro lado qualquer. Vamos encontrar uma equipa extremamente difícil, que todos os anos tem jogadores com capacidade. Vamos fazer o nosso melhor e ir à procura da vitória”. Sobre as ações de solidariedade que juntaram academistas e tondelenses, o técnico viseense valorizou as iniciativas, assegurando que, dentro de campo, o que contam são os três pontos: “O futebol tem muito o lado emocional, quando a bola começa a saltar a emoção toma conta de nós. Temos de ser responsáveis e racionais, naquelas que são as decisões dos nossos comportamentos. Sou a favor das boas relações entre os dois clubes, no sentido de melhorar tudo o que envolve o futebol. Houve até ações de solidariedade esta semana que são de louvar, esperemos que no futuro possam acontecer mais vezes. É um bom exemplo da parte do Académico e do Tondela, mas dentro de campo cada um quer ganhar. Devemos pautar-nos pelo respeito e, acima de tudo, pela solidariedade”. O Académico de Viseu joga este sábado em Tondela. Os Viriatos visitam o Estádio João Cardoso a partir das 20H30, em jogo com arbitragem de Márcio Torres, da Associação de Futebol de Viana do Castelo e vídeo-arbitragem de Sérgio Guelho, da Associação de Futebol da Guarda.

2024-09-27

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Simão Silva em estreia na equipa principal do Académico de Viseu

O jovem Viriato entrou aos 67 minutos do jogo do último domingo, em casa do Lusitano GC, completando assim o percurso que o levou da equipa de juniores à equipa A do emblema beirão. Reforço de verão em 2023, proveniente do Boavista FC, Simão Silva chegou a Viseu com 18 anos para integrar os trabalhos das duas principais equipas da formação academista: Sub-19 e Sub-23. Sendo desde cedo destaque, o atacante apontou nove golos em 28 jogos na edição passada do Campeonato Nacional de Juniores, na qual ajudou o conjunto de Sérgio Fonseca a alcançar a segunda melhor prestação da história do Académico nesta competição: um honroso sexto lugar. No que toca à Liga Revelação, Simão Silva tornou-se numa escolha habitual do mister Nuno Braga, estando presente em 18 jogos nos quais faturou por quatro vezes. Esta temporada, já soma mais de 400 minutos ao serviço da turma Sub-23 do Académico de Viseu, num histórico de dois golos em cinco partidas. O momento mais alto do percurso do jovem Viriato estava guardado para Évora. Em partida da Taça de Portugal, frente ao Lusitano GC, Simão Silva foi convocado pelo técnico Rui Ferreira, que o fez entrar em campo aos 67 minutos. A estreia de Simão Silva pela equipa principal do Académico de Viseu reforça o compromisso contínuo desta estrutura com a valorização da sua formação. A aposta em jovens talentos, que percorrem um trajeto sólido desde os escalões jovens até à equipa A, tem sido um pilar desta estratégia de crescimento. O momento reflete o sucesso do trabalho desenvolvido pelas equipas técnicas e a confiança no potencial dos jovens jogadores, que têm a oportunidade de brilhar ao mais alto nível e contribuir para o presente e futuro do Académico.

2024-09-26

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“Equipa que não marca está sujeita a perder”

O Académico de Viseu foi, esta tarde, eliminado da Taça de Portugal. Em partida da segunda eliminatória da competição, os Viriatos foram derrotados nos penáltis em casa do Lusitano GC de Évora, num jogo que terminou 1-1 no final dos 120 minutos. Na conferência de rescaldo ao encontro com os alentejanos, o técnico academista Rui Ferreira afirmou que a finalização pesou nas contas do jogo, manifestando agrado quanto à mentalidade da equipa beirã: “Tínhamos obrigação de vencer, fizemos um jogo competente do princípio ao fim. Tivemos oportunidades mais que suficientes para fazer mais golos, e a equipa que não marca está sujeita a perder. Mantivemos sempre o controlo total do jogo com bastante atitude e querer ganhar, mas ficámos sujeitos a ser eliminados. Fomos incompetentes nos penáltis, mas no jogo estivemos bem tirando a finalização que foi a nossa maior dificuldade. Parabéns ao Lusitano, nós devemos refletir sobre esta eliminatória. Apreciei o comportamento e ambição dos meus jogadores”. Questionado sobre o regresso ao campeonato, Rui Ferreira lançou já a ambição de vencer o próximo jogo no calendário viseense: “Abordamos o campeonato jogo a jogo. Temos uma tarefa difícil pela frente, mas vamos dar o nosso melhor para ganhar os três pontos em Tondela”. Com este resultado o Académico de Viseu cai da Prova Rainha do futebol português. Na próxima partida, os Viriatos deslocam-se a casa do CD Tondela, para a sexta jornada da Liga Portugal 2. O encontro no Estádio João Cardoso está marcado para as 20H30 do próximo sábado.

2024-09-22

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“Teremos de nos apresentar no nosso melhor registo”

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, que marca a estreia do Académico de Viseu na nova edição da Taça de Portugal. Face as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu analisou o primeiro adversário no caminho viseense na prova rainha, deixando o alerta sobre as dificuldades que espera encontrar em solo alentejano: “É uma equipa que ainda não perdeu esta época e que ainda nem golos sofreu golos em casa, que joga bem e com uma boa organização. Teremos de nos apresentar no nosso melhor registo, sabendo que este tipo de jogos são muito difíceis, com altos níveis de motivação nas equipas de divisões inferiores. Não é novidade existirem tomba-gigantes, mas é nossa obrigação sermos o mais sérios possível e abordar o jogo com a máxima responsabilidade. Orçamentos não ganham jogos, por isso temos de levar para dentro de campo a nossa ambição, atitude e compromisso. É um jogo de Taça, vai ser difícil pela viagem, pela distância e teremos de arregaçar as mangas para abordar a partida da melhor maneira possível”. Questionado sobre a derrota do último fim de semana, a primeira da temporada, Rui Ferreira apontou desde já baterias à resposta da equipa no jogo deste domingo: “É sempre importante ganharmos, mas sabemos que nem sempre o vamos conseguir fazer. Não queríamos ter perdido o último jogo, por isso é importante percebermos que temos de dar tudo e de tentar ser corajosos. Vamos, portanto, à procura da vitória”. O Académico de Viseu joga este domingo em Évora. Os Viriatos visitam o terreno do Lusitano GC, a partir das 15H, em jogo com arbitragem de Flávio Lima, da Associação de Futebol de Lisboa.

2024-09-21

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Aprendizagem à força

Sabíamos que ia chegar. A primeira derrota da temporada, ainda que adiada o mais possível, teria de acontecer a qualquer altura. Num campeonato como o nosso, a competitividade e equilíbrio são características inerentes. No entanto, perder desta forma custa sempre um pouco mais. Olhar no retrovisor todas as excelentes oportunidades da primeira parte, a grande e empolgante entrada em jogo e o assumir da crença de que queríamos voltar a vencer em casa, é como ver um cruzamento que já vai distante, no qual poderíamos ter optado por outra direção que nos fizesse chegar ao nosso melhor destino: os três pontos. O primeiro sinal esbarrou nos 19 minutos e na barra leiriense. Gautier, qual recuperador, obrigou ao erro da saída de bola contrária, recebendo depois um passe curto de Messeguem. À entrada da grande-área e com a bola aos saltitos, o francês puxou do melhor pé e de esquerda fez a redondinha beijar a barra. Estava batido o guardião adversário e estava perdido um grande golo. Com mais ataques que os forasteiros, a verdade é que o jogo caiu no que às boas oportunidades dizia respeito, notando-se uma agoniante cerimónia academista no último terço, impulsionada pela eficazmente compacta missão defensiva da turma do Lis. No segundo tempo, o momento decisivo chegou quando o relógio bateu nos 56 minutos, quase 57. Marc Baró recebeu na ponta esquerda e cruzou para a entrada da pequena-área de Gril. O desamparado esloveno nada pôde fazer perante o remate de Crystopher, que sem oposição só teve de encostar de primeira. 0-1 no marcador. Encarando um cenário pouco conhecido (o Académico ainda só tinha estado em desvantagem em casa do CD Feirense), os pupilos vestidos de negro fizeram alterações no 11, fazendo as suas linhas avançarem. O “bruaá” de golo ouviu-se aos 67 minutos, com Yuri Araújo a ser apenas travado por Kieszek, que lhe negou o empate certo com um grande voo. Aos 83 minutos, o Viriato de seu nome Aidara cometeu uma infração proibida em campo, e foi expulso com vermelho direto. Tal como na Vila da Feira, a jogar com 10 os academistas não se viram nada mal. Reaumentam o fluxo atacante e até Domen Gril foi à área contrária nos últimos lances de jogo, em busca de pelo menos um ponto. Ponto esse que não surgiu e que impôs a primeira derrota da temporada oficial aos comandados de Rui Ferreira. Agora, segue-se a Taça. Emoções fortes esperam-nos em Évora, naquela que é a verdadeira festa da Prova que é Rainha do futebol português. É imperativo usar a deslocação alentejana para recuperar índices de vitória e de grupo. Cabeça para cima, Viriatos.  

2024-09-15

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“Não queremos conforto no Académico”

O Académico de Viseu saiu derrotado da receção à UD Leiria. No regresso ao Fontelo após a paragem relativa às seleções nacionais, os Viriatos confirmaram a primeira derrota da temporada, pela margem mínima.   Na conferência de rescaldo ao encontro com os leirienses, o técnico academista Rui Ferreira reconheceu que o golo adversário abalou os Viriatos, que deverão ser mais equilibrados no futuro: “Tivemos uma desconfiança pela forma como sofremos o golo e deixámos de acreditar. Devíamos ter entrado um bocadinho melhor, sabíamos que íamos encontrar uma equipa que gosta de jogar e trabalhámos nesse sentido.  Na primeira parte foi equilibrado e podíamos ter feito o golo, na segunda voltámos a tentar reajustar-nos e quando estávamos a acertar, sofremos. As coisas podem estar a correr bem, mas tudo o que tenha a ver com níveis de concentração e organização defensiva deve ter tolerância zero. É isso que eu transmito aos jogadores e nós não cumprimos. Ainda estivemos próximo do empate mas temos que reconhecer que, no conjunto geral, cometemos muitos erros e pagámos caro. Agora é refletir e corrigir os nossos erros e olhar para dentro. Se conseguimos chegar até esta posição com um bom desempenho, vamos continuar a exigir o máximo de nós para podermos ser mais equilibrados”. Rui Ferreira apontou ainda às soluções dos problemas já identificados, assegurando sentir-se frustrado com a primeira derrota da temporada: “O espírito tem de ser coletivo, aqui não há ninguém que tenha mais vantagem que os outros, todos são vistos e analisados pelo seu desempenho. Esta equipa técnica não veio para aqui passear. Viseu é uma cidade espetacular e muito bonita, nem eu tinha noção, mas não viemos cá para passear. Viemos para cá trabalhar porque queremos ganhar mais vezes. Estou extremamente chateado por ter perdido desta forma como foi e temos de reconhecer que tivemos alguns equívocos, mas há coisas que eu não tolero e que vão ficar dentro do grupo para serem resolvidas". Com este resultado o Académico de Viseu mantém os 10 pontos na tabela classificativa da qual ainda é líder à condição, podendo ser ultrapassado por FC Penafiel, SL Benfica B ou Leixões SC. Na próxima semana, os Beirões têm compromisso marcado para a Taça de Portugal, com o Lusitano de Évora. O jogo da Prova Rainha está marcado para as 15H do próximo domingo, no Campo Estrela.

2024-09-14

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“Temos de ser ambiciosos”

O mister Rui Ferreira deu, no final desta manhã, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida da quinta jornada da Liga Portugal 2, frente à UD Leiria. Face às questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu admitiu que a equipa conseguiu retirar o melhor da interrupção relativa às datas FIFA, mas confirmou que preferia não ter parado: “Preferia não parar, mas há momentos nos quais pode ser conveniente. Em termos de lesões, a aproximação do Diogo Almeida foi muito importante. Numa sequência positiva, encaramos isso com naturalidade e como uma oportunidade para cimentar o nosso trabalho e conhecimento entre jogadores e equipa técnica. Pensamos sempre no que podemos acrescentar, portanto retiramos o melhor desta paragem. Não nos queixamos”. Rui Ferreira abordou a UD Leiria como uma equipa que vai causar problemas ao conjunto viseense, assegurando que a equipa terá de ser ambiciosa: “Vamos defrontar um candidato à subida, teoricamente difícil nos confrontos com o Académico. Temos de ser ambiciosos, jogamos em casa e, nesse sentido, não podemos esperar fragilidades do adversário. Já fomos claros em dizer que queremos criar hábitos de vitória em casa. Temos de saber lidar com o histórico complicado que temos contra eles”. O técnico academista reiterou a mensagem de querer ver o Fontelo repleto de adeptos, com a noção de que só as vitórias impulsionarão tal realidade: “Pessoalmente, tenho curiosidade de saber quantas pessoas teremos, após as boas casas do mês de agosto. Pretendemos continuar a entusiasmar, para que os academistas possam continuar a acompanhar-nos em maior número. Gostaríamos de ver o Fontelo cheio, novamente. Temos plena consciência que só há acompanhamento se existirem vitórias. Não deveria ser assim, deveria ser por paixão e por amor ao clube. Temos de saber lidar com isso, visto que os nossos adeptos são muito importantes se estiverem perto de nós”. O Académico de Viseu joga este sábado no Estádio Municipal do Fontelo. Os Viriatos recebem A UD Leiria a partir das 14H, em jogo com arbitragem de José Rodrigues, da Associação de Futebol de Lisboa e vídeo-arbitragem de Pedro Ferreira, da Associação de Futebol de Braga.

2024-09-13

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As quatro cordas que deram música a uma centena de academistas em Alverca

Silêncio, que se vai cantar o fado viseense. Afinadamente, apresentamos a melhor composição musical da quarta jornada da Liga Portugal 2. Talvez por isso tenha sido, por felicidade, a que inaugurou a referida ronda do campeonato. Na segunda deslocação da temporada, o Académico de Viseu viajou até ao Ribatejo lusitano para reencontrar um velho conhecido. FC Alverca, de seu nome, redescobriu o caminho dos campeonatos profissionais na última temporada e fazia, neste final de tarde, a estreia da sua casa oficial na segunda liga. Enquanto bom convidado, o clube beirão priorizou desde cedo pelo respeito a um forte adversário, trazendo na comitiva uma bela centena de adeptos academistas espalhados pelo país. Incapazes de negar a sua génese, os comandados de Rui Ferreira esqueceram a entrada apagada da última jornada, repetindo os feitos das rondas um e dois. Pressionantes desde o início, o minuto 10 foi de entusiasmo nas bancadas do Estádio do FC Alverca. Da esquerda para o meio, Clóvis (que mais à frente completaria a sua estreia a marcar na nova temporada) encontrou a desmarcação primorosa do alemão Messeguem. Com um grande trabalho em plena grande-área, o médio academista descobriu o malabarista Yuri Araújo que, irrompendo nas costas do central mais à esquerda da defesa, fuzilou pela primeira vez as redes adversárias. Foi a terceira “cambalhota” brasileira na época, que venham mais Yuri. Pois nem quatro minutos depois, numa jogada que começa com uma recuperação de bola do Capitão André Almeida à entrada da nossa área, a redondinha mexeu-se de um lado ao outro num “tirinho”. Yuri, Messeguem, Marquinho e Paulinho tocaram no esférico antes do lateral-direito cruzar ao segundo poste para o imperador Clóvis, que conseguiu fazer o 2-0 antes do primeiro quarto de hora. Com duas das cordas a encantar os Viriatos nas bancadas com 100% de eficácia, outras duas iriam chegar para completar o quarteto perfeito de que necessitávamos. Contaram-se mais 20 minutos na partida, quando o inevitável voltou a acontecer. Livre lateral à esquerda, com Paulinho a dar em Gautier que despachou com sotaque francês para o corredor contrário. Apanhada em contrapé, a defensiva contrária não evitou que Clóvis chegasse primeiro à bola e que tivesse todo o tempo para tirar um cruzamento perfeito. Ao segundo poste, a torre Capitã (que tinha subido para o livre) esticou-se no relvado para levar a bola ao poste, ainda desta subir e ter a possibilidade, de cabeça, para fazer o terceiro. Entravam em êxtase os academistas ao verem mais três pontos a formarem-se. Tal como disse o nosso timoneiro, a partir deste momento tudo se simplificou. A iniciativa dada, propositadamente, ao FC Alverca serviu para poupar energias e reforçar a coesão na retaguarda, plano que também correr de feição. Quem esperava um início de segunda parte, diferente da primeira desenganou-se, imediatamente. Isto porque segundo da tarde estava reservado para os 49:52 minutos. Quem pestanejou, não o viu. Quem olhou no momento certo, deslumbrou-se com o remate de Paulinho. Após um contra-ataque rápido dos Beirões, o alívio trouxe até ao lateral-direito (que já tinha feito o gosto ao pé frente ao FC Porto B) a oportunidades perfeita para alvejar as redes contrárias. Receção e remate cruzado logo de seguida, da bitola dos 20 metros (mais coisa menos coisa). Estava fechado, ainda antes dos 50 minutos, o resultado que deixava tranquila uma equipa equilibrada, coesa e, acima de tudo, adulta. Seguem-se duas semanas de pausa, com o topo da classificação guardado nas Muralhas de Viseu. É mesmo no seu interior que iremos defendê-lo na próxima jornada, frente à UD Leiria. O Fontelo prevê-se cheio e entusiasmado…avante Académico.

2024-08-31

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Arthur Chaves transferido a título definitivo para o Hoffenheim

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD informa que chegou a acordo com o TSG 1899 Hoffenheim para a transferência a título definitivo do atleta Arthur Chaves. Arthur Largura Chaves, defesa-central de 23 anos, deixa o Académico de Viseu após duas temporadas onde realizou 58 jogos, nos quais apontou quatro golos. Natural de Florianópolis, no Brasil, Arthur Chaves mudou-se para a equipa dos Viriatos em 2022, depois de dez anos ao serviço do Avaí, onde se formou. Durante os dois anos em Viseu, o clube proporcionou-lhe as condições ideais para continuar o seu desenvolvimento e crescimento enquanto jogador profissional, aprimorando qualidades como a velocidade, a força e a mentalidade. Muda-se, agora, para um dos campeonatos do top-5 europeu. “O Académico abriu-me as portas da Europa e vou ficar eternamente grato por isso, pois vai ficar para sempre gravado na minha história. Deixo a minha gratidão a todos, a toda a estrutura do Académico, aos adeptos que sempre me apoiaram e aos companheiros que sempre me ajudaram muito”, sublinhou o brasileiro aos canais de informação do Académico ao despedir-se do emblema beirão. Arthur Chaves parte na qualidade de defesa-central mais valioso da Liga 2. Em 2023 foi peça importante na seleção sub-23 do Brasil, que conquistou a medalha de ouro nos últimos Jogos Pan-Americanos, disputados no Chile, sendo titular e totalista nos cinco jogos disputados. O central esteve, também, entre os titulares no Torneio Pré-Olímpico, disputado na Venezuela. Na hora da despedida, o defesa-central deixa um pedido especial aos adeptos: “Peço-lhe que continuem a apoiar esta equipa. Confio muito nesta equipa técnica e quero muito que todos os objetivos desta época sejam alcançados”, reiterou o defesa, que acredita que este pode não ser um adeus, mas antes um até já: “Espero voltar um dia a Viseu e que o Académico esteja em grandes voos, na primeira divisão e até sonhando com coisas maiores. Mas de certeza que vou voltar para rever todos um dia”. A Académico de Viseu FC, Futebol SAD agradece o empenho e dedicação que Arthur Chaves sempre manifestou enquanto jogador deste emblema e deseja-lhe felicidades para a sua carreira.

2024-08-31

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“Esperamos uma equipa motivada por receber um Académico na primeira posição”

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão à partida da quarta jornada da Liga Portugal 2, frente ao FC Alverca. Face as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu FC abordou as especificidades do adversário desta sexta-feira, garantindo estar à espera de uma boa coesão defensiva da turma da casa: “Nesta competição não há equipas acessíveis. Vamos encontrar um conjunto que tem demonstrado querer encontrar o seu caminho, acabadinha de chegar à segunda liga. É uma equipa que precisa de crescer e sabe a necessidade de ter uma boa organização defensiva. Quando baixam, a linha de cinco dá-lhes essa tranquilidade e confiança. Vai ser uma equipa forte, nós teremos de estar ao nosso melhor para poder vencer o jogo. Não esperamos facilidades. Esperamos uma equipa motivada por receber um Académico na primeira posição, com um estímulo para vencer maior nesse sentido para vencer”. O técnico academista reconheceu que o facto de ter tido menos dois dias que o FC Alverca para preparar o encontro, não terá na sua opinião qualquer influência na partida: “Não creio que isso pese. Hoje, as equipas estão bem estruturadas e têm um conhecimento muito maior quanto à recuperação dos jogadores. Não irá ter impacto. Foi uma boa semana de trabalho e mais extensa, com possibilidade para assimilarmos melhor as nossas ideias. Não esperamos facilidades, não podemos entrar à espera disso porque então vamos dar-nos mal. Temos de ser humildades e respeitar o adversário”. Quanto à paragem nos campeonatos profissionais, agendada para as próximas duas semanas, Rui Ferreira explanou que o sentimento durante esse período será, naturalmente, condicionado pelo resultado nesta ronda: “Se ganharmos, vai ser ótimo. Se perdermos, será péssimo porque estaremos com muito tempo a querer dar a volta. Não queremos pensar nisso, mas nesses 15 dias queremos voltar a desenvolver o nosso trabalho e dar ritmo aos jogadores menos utilizados. Estamos focados no imediato”. O Académico de Viseu joga esta sexta-feira em Alverca. Os Viriatos visitam o terreno do FC Alverca, a partir das 18H, em jogo com arbitragem de Iancu Vasilica, da Associação de Futebol de Vila Real e vídeo-arbitragem de Sérgio Guelho, da Associação de Futebol da Guarda.

2024-08-29

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Três pontos foram a tradução de “Personalidade”

2363 é um dos números do momento. Na segunda casa da época, o Fontelo registou novamente uma assistência acima dos dois mil lugares, numa manhã de verão que até foi meiga no que à temperatura diz respeito, mas que bem chegou para deixar em fogo os corações academistas. O adversário trazia consigo a irreverência e juventude para as quais já tínhamos alertado. Vindos da Invicta, os jovens Dragões chegavam a Viseu motivados por uma quase reviravolta na jornada anterior (jogada bem aqui ao lado) que provou a sua perigosa resiliência. Já no núcleo Viriato viva uma equipa que procurava nova vitória em casa, a segunda em outros tantos jogos, abrindo caminho à sua permanência nos lugares que deseja continuar a espreitar, sorrateiramente, em bicos de pés. A entrada voltou a ser intensa, mas talvez um pouco distinta das duas anteriores. Diante de um personalizado FC Porto B, o Académico sentiu algumas dificuldades nos primeiros dez minutos, antes de conseguir equilibrar o encontro e chegar ao seu primeiro remate: Milioransa arrancou um cruzamento na projeção da área visitante, para o titular Aidara desviar o esférico rumo ao Imperador Clóvis. Cabeceando de primeira, foi por muito pouco que o marcador não era inaugurado aos 16 minutos. Cansado de aguardar, Yuri Araújo sacou da cartola sem ninguém se aperceber, e preparou o truque de magia que vingaria aos 24 minutos, logo após uma grande intervenção de Gril. Os passos da ilusão foram simples mas, como sempre, deixaram todos colados ao momento enquanto ouviam o samba brasileiro de fundo: a recuperação foi o jovem Marquinho, que junto ao meio campo jogou para o ponta; Clóvis, sempre combativo, tocou de primeira para a desmarcação do pequenino Yuri, que se apresentava a mais de 20 metros da baliza; e quando todos previam uma receção, a cartola de que falávamos surgiu e a pomba voou em forma de bola de futebol; de primeira, o pé esquerdo do canarinho enviou um autêntico foguete ao canto da coruja, onde nem o mais ágil dos guardiões chegaria. Explodia de alegria o renovado Fontelo para o 1-0. Não sei quanto a vocês, mas o “bruaá” de golo em nossa casa tem um canto e encanto diferentes…que arrepio. Seguiu-se um período de “vigília”. Compactados, com a personalidade que os tem caracterizado, os homens de Rui Ferreira deixaram de permitir tanta bola ao FC Porto B, enquanto também negavam várias das suas tentativas de aproximação com perigo. Foi mesmo num desses momentos que se criou o “bruaá” número dois. Já para lá dos 45, Ott foi preponderante a cortar um cruzamento que sobrou para Marquinho. Do meio para a esquerda, Milioransa recebeu na linha e viu a seta francesa a sair disparada no flanco. Ganhando a linha final, o jovem extremo cruzou para Clóvis, mas seria um outro Viriato a decidir: o lateral Paulinho chegou em pezinhos de lã e antecipou-se ao defensor portista; com a peitaça recebeu, com o pé direito o lado escolheu. 2-0 no marcador. Numa etapa complementar muito mais pausada e controlada, Kahraman foi o primeiro a deixar o aviso. Aos 52 minutos, o turco nascido em Berlim entrou de rompante num lance à entrada de área e nem deixou a bola cair: com um remate prodigioso, foi por muito pouco que não ampliou a vantagem. A partir daqui, foi Gril a entrar em cena: ao 72’ e aos 78’ brilhou entre os postes, antes de Quizera fazer o 3-0, mas em fora-de-jogo, e de Marineli (entrado no segundo tempo) se isolar e ficar muito perto de fazer o segundo golo com esta bonita camisola. O jogo não terminaria sem novo momento de brilho com sotaque esloveno: após uma grande penalidade cometida com o braço de Aidara, Gabriel Brás tentou enganar o guarda-redes academista, que coroou uma grande exibição individual e coletiva, adivinhando e lado e mantendo, pela primeira vez na nova época, a baliza a zero. Sete pontos na bagagem, outros três por conquistar na próxima sexta-feira. Às 18H, em Alverca, a Nação Academista voltará a encontrar-se. Até lá, Viriato.

2024-08-25

Equipa Profissional

“Vencemos um jogo muito importante para nós”

A equipa profissional do Académico de Viseu venceu pela segunda vez consecutiva em jogos no Estádio do Fontelo. Na receção ao FC Porto B, os viriatos ganharam por 2-0, conquistando novo triunfo após o empate na jornada anterior. Na conferência de rescaldo ao encontro com os Dragões, o técnico academista Rui Ferreira sublinhou a qualidade demonstrada pelo adversário, reforçando a importância desta vitória: “O jogo foi uma demonstração clara da qualidade dos miúdos e de jogo do FC Porto B. Nós tínhamos que perceber isso e saber interpretar este jogo. Tínhamos como grande prioridade vencer, mas também sermos seguros a defender e perceber que, a dado momento, tínhamos que me ferir o FC Porto B. Os jogadores foram sérios, bons profissionais e, acima de tudo, humildes. Entrámos com algum nervosismo e alguma ansiedade devido à exigência e pressão que também colocamos nos jogadores do Académico. Vencemos um jogo muito importante para nós”. Questionado sobre o facto de o Académico não ter sofrido golos pela primeira vez no campeonato, Rui Ferreira destacou o trabalho de todos os setores, apontando forças para manter o ritmo e exigência até aqui criados: “Temos trabalhado no sentido de ter uma boa organização defensiva, que não é só a linha mais recuada. É um trabalho de toda a equipa que começa lá na frente. Estivemos próximos de sofrer um golo, que era algo que não queríamos. O Domen correspondeu da melhor maneira, portanto estamos muito satisfeitos. Agora temos de continuar a trabalhar dentro deste registo de não facilitismos, e perceber que cada vez mais as equipas olham para nós como uma equipa difícil. Por isso mesmo temos que ir à luta, trabalhando diariamente dentro do registo que temos mantido”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora sete pontos na Liga Portugal 2. Na próxima jornada, a equipa Beirã desloca-se ao terreno do FC Alverca. O encontro da ronda número quatro do campeonato está marcado para a próxima sexta-feira às 18H, no Estádio FC Alverca.

2024-08-25

Equipa Profissional

“Queremos muito vencer por uma razão simples: porque jogamos em casa”

O mister Rui Ferreira deu, no final desta manhã, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão à partida da terceira jornada da Liga Portugal 2, frente ao FC Porto B. Face às questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu FC afirmou que no campeonato não existem adversários fáceis de enfrentar, assumindo que a equipa terá de manter o que tem feito de melhor até agora: “Equipas acessíveis não existem na segunda liga. Todas elas são competitivas. O Futebol Clube do Porto B para além de competitivo, tem qualidade de jogo com miúdos em constante evolução. É uma equipa que gosta de jogar e que será um grande problema para nós e se não formos competentes e se os deixarmos ter confiança durante a partida. Por isso mesmo, temos de continuar a fazer o que temos feito de melhor até agora. Vai ser difícil, mas temos de contrariar o adversário”. Rui Ferreira relembrou o jogo anterior, em Santa Maria da Feira, alertando para os momentos de facilitismo pelos quais os Viriatos não devem voltar a passar: “Acreditamos muito no que fazemos, mas temos de ser uma verdadeira equipa que não facilite desde o primeiro momento. No jogo anterior tivemos alguns momentos de facilitismo e não queremos que se volte a repetir. Queremos voltar a entrar em força e marcar cedo, mas mantendo depois os níveis de foco e concentração”. O técnico academista referiu ainda que jogar em casa é sempre sinónimo de querer vencer, numa missão que passa por envolver os adeptos numa autêntica “onda de entusiasmo”: “A pressão já a temos cá, diariamente, querendo fazer mais e melhor que no ano anterior. Todas as equipas são fortes e difíceis de enfrentar, mas acreditamos que temos um plantel com garantias de andarmos a lutar pelos lugares cimeiros (acima do sétimo lugar, melhorando a classificação do ano passado). Queremos muito vencer por uma razão muito simples: porque jogamos em casa. Se queremos criar uma onda de entusiasmo nos nossos adeptos, um hábito de vitórias em casa, então temos de partir com a ambição de conquistar os três pontos”. O Académico de Viseu joga este domingo no Estádio Municipal do Fontelo. Os Viriatos recebem o FC Porto B a partir das 11H, em jogo com arbitragem de Flávio Jesus, da Associação de Futebol de Aveiro e vídeo-arbitragem de José Rodrigues, da Associação de Futebol de Lisboa.

2024-08-24

Equipa Profissional

Dois golos, uma “expulsão” e uma estreia a marcar

É mais ou menos este o resumo daquela que foi a primeira deslocação da equipa profissional de futebol do Académico de Viseu em 2024/25. Em terra de fogaceiros, os viseenses chegavam ao colo de mais de uma centena de adeptos academistas que se deslocaram a Santa Maria da Feira. Empolgados pela vitória no arranque do campeonato, os Beirões ao serviço do técnico Rui Ferreira cumpriram as ordens e repetiram o 11 inicial da jornada número um. Qual dejavú, a entrada academista em terreno adversário não poderia ter sido mais feliz: aos quatro minutos, após uma sequência de cantos a favor, Miguel Bandara cobrou da esquerda e, num lance caricatamente trapalhão, a bola entrou dentro da baliza do CD Feirense. Aos soluços, os Viriatos nas bancadas festejavam um início brilhante numa partida que ainda traria muita “água no bico”. Após o golo, recuaram-se linhas e juntou-se o bloco à frente da grande-área, distribuindo a iniciativa de jogo ao conjunto da casa. Saindo nas transições, foi com alguns erros em terrenos proibidos que o Académico foi surpreendido pela subida do médio Washington. Entre ressaltos, o brasileiro conseguiu bater Domen Gril e reestabelecer a igualdade. Até perto dos 40 minutos, o jogo equilibrou e os Viriatos tornaram a chegar com algum perigo à baliza contrária mas com pouca clarividência no momento do último passe. Mais astuto nesta fase do jogo, o conjunto aveirense alcançaria mesmo a reviravolta no marcador, por intermédio de um velho conhecido do Fontelo: Steven Petkov. Novamente entre ressaltos, o búlgaro operou a cambalhota no marcador, fazendo o resultado ao intervalo piscar um madrasto “2-1”. Com três alterações efetuadas no regresso dos balneários, Rui Ferreira mexeu com o jogo e reavivou a intensidade academista na procura da bola. No entanto, um duro revés estava a caminho, embatendo frontalmente com as aspirações beirãs: na sequência de um pontapé de canto a favor, o juiz da partida Rui Lima vislumbrou o que poucos (ou nenhuns) viram. Um toque de Sori Mané num adversário, quando o médio se preparava para arrancar em desmarcação, foi avaliado pelo árbitro da Associação de Futebol de Viana do Castelo como agressão. Resultado: vermelho direto. Pois foi, precisamente, após este momento que o Académico mais cresceu na etapa complementar. Mortimer e Marinelli estrearam-se e também eles mexeram com o rumo dos acontecimentos. Prova disso foi o sucedido ao minuto 75. Numa jogada perfeita, na qual a bola rolou por praticamente toda a equipa, Famana encontrou Ott na esquerda que arrancou com destino à linha final. No meio, Alan Marinelli deu um passo atrás para fazer os Viriatos darem pelo menos um em frente. Com um cruzamento rasteiro e atrasado, o argentino rematou de primeira e conseguiu a apelidada “estreia de sonho”. Até ao fim e, mesmo com menos um elemento, a equipa ascendeu no encontro dispondo de algumas ocasiões para completar nova reviravolta. Ainda assim, o empate prevaleceu e separou dois pontos por ambos os conjuntos. 2-2 numa partida intensa, que faz manter intacta a invencibilidade viseense em jogos oficiais. Segue-se o regresso ao Fontelo. O “convidado” é o FC Porto B, avante Viriatos.

2024-08-18

Equipa Profissional

“Quero dar um abraço aos adeptos do Académico que nos apoiaram hoje”

A equipa profissional do Académico de Viseu empatou a duas bolas no terreno do CD Feirense. Na primeira deslocação oficial da temporada, os Viriatos terminaram o jogo com menos uma unidade e com 2-2 no marcador, após autogolo de Nile John e golo de Alan Marinelli. Na conferência de rescaldo ao encontro com os fogaceiros, o técnico academista Rui Ferreira agradeceu a presença academista nas bancadas do Marcolino de Castro, analisando ao pormenor a primeira parte do encontro: “Quero dar um abraço aos adeptos do Académico que nos apoiaram hoje. Quanto ao jogo, entrámos muito bem, melhor era impossível. Alguma incompetência no pós-golo levou-nos a recuar e a cometer uma série de erros que, associados ao nervosismo, surtiu em sofrermos dois golos”. O treinador principal do Académico de Viseu valorizou o ponto conquistado fora do Fontelo, garantindo que, 11 para 11, o desfecho final poderia ter sido diferente: “Na segunda parte entrámos com o espírito diferente. No entanto, aconteceu-nos uma coisa espetacular: ficar com menos um elemento. A partir daí jogámos melhor e construímos um golo numa grande jogada. Fomos segurando o empate mas, com mais um elemento, poderia ter sido diferente. É um ponto fora de casa, seguimos com a nossa caminhada”. Em resposta às questões dos jornalistas, Rui Ferreira analisou ainda as mexidas realizadas ao intervalo e na segunda parte, assegurando que se sente satisfeito com o rendimento dos jogadores vindos do banco: “Os jogadores que entraram estiveram muito melhor. Compreenderam muito bem o jogo e estamos muito satisfeitos é disto que é feito um plantel, sempre predispostos a entrar para melhorar”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora quatro pontos ao cabo de duas jornadas do campeonato. Na próxima ronda da Liga Portugal 2, os Beirões recebem o FC Porto B, em partida agendada para o próximo domingo, às 11H no Estádio do Fontelo.  

2024-08-18

Equipa Profissional

“Vai ser, seguramente, um jogo difícil e competitivo”

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa, que serviu de antevisão à partida da segunda jornada da Liga Portugal 2, frente ao CD Feirense. Face as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu FC alertou para as dificuldades da deslocação ao Marcolino de Castro, assegurando que a equipa está concentrada na vitória: “Vai ser, seguramente, um jogo difícil e competitivo. O CD Feirense não quer passar pelo sobressalto do ano passado, portanto quer rapidamente amealhar pontos. É um clube e uma massa adepta apaixonados, que criam um ambiente de adversidade no seu próprio estádio. Teremos de ir com muito cuidado e respeito, sem pensar no que aconteceu na época passada mas, a cima de tudo, no que pode o CD Feirense fazer este ano. Vamos muito concentrados, trabalhámos bem durante a semana e sabemos aquilo que temos de fazer para conquistar os três pontos. Vai ser difícil contra uma equipa que tem os mesmos pontos que nós”. Questionado sobre o conhecimento profundo que tem o técnico do CD Feirense face aos jogadores academistas, Rui Ferreira reconheceu alguma vantagem, afirmando que de tudo os Viriatos farão para fazer esquecer a mesma: “Vamos querer transportar para o jogo a nossa forma de jogar, tentando enganar o Vítor (Martins) no sentido do conhecimento que ele tem da nossa equipa. Se dermos o nosso máximo, estou confiante que poderemos trazer um bom resultado. Repetindo, será um jogo difícil no qual, seguramente, o adversário quererá ganhar na sua estreia em casa”. Quanto ao horário da partida, para o qual se esperam temperaturas elevadas, o treinador principal dos Beirões garantiu que essa adversidade terá de ser ultrapassa: “Na semana passada jogámos às 18H e estavam 37 graus. Amanhã, às 14H, será novamente muito complicado mas temos de nos adaptar, porque a dificuldade será para as duas equipas. Vamos entrar como devemos e temos entrado, para poder chegar ao que pretendemos. Será um handicap que temos de superar”. O Académico de Viseu joga este domingo em Santa Maria da Feira. Os Viriatos visitam o terreno do CD Feirense, a partir das 14H, em jogo com arbitragem de Rui Lima, da Associação de Futebol de Viana do Castelo e vídeo-arbitragem de Catarina Campos.

2024-08-17

Equipa Profissional

Nikos Michelis é Viriato até 2025

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia a contratação do defesa-central Nikolaos Michelis para a equipa sénior de futebol profissional. O grego de 23 anos, assina contrato válido por uma temporada, com mais três anos de opção. Nikos Michelis é a mais recente contratação do plantel sénior do Académico de Viseu. Vindo do Club Deportivo Mirandés, o jovem grego assina por um ano com o clube viseense, que fica com uma opção de renovação até junho de 2028. Formado no P.A.E. Asteras Tripolis, clube do seu país Natal, o defesa-central transferiu-se no Verão de 2019 para os italianos do AC Milan. Após uma passagem pelos neerlandeses do Willem II Tilburg, em 2021-22, somou ainda duas experiências profissionais em Espanha, ao serviço do Club Deportivo Mirandés e, mais recentemente, num empréstimo ao Club Atlético Osasuna. Em declarações exclusivas aos canais de informação da Académico de Viseu FC, Futebol SAD, o reforço academista explicou o que o motivou a assinar pelo emblema beirão: “Convenceram-me quando me apresentaram o plano que tinham para mim. Vi também que o clube tem muitas ambições, que passam por vencer, se possível, todos os jogos. Percebi que o clube me queria muito, isso também me convenceu”. O Internacional Sub-18, Sub-19 e Sub-21 pela Grécia abordou ainda o que considera ser as suas melhores características enquanto jogador, enquanto reconheceu a vontade de se estrear pelo Académico de Viseu: “Eu trabalho bastante mentalmente, analiso muito o jogo e os meus companheiros para que me compreendam e eu a eles. Sinto que também uso muito as minhas capacidades técnicas com bola. Espero fazer a minha estreia o mais rápido possível, com uma vitória de preferência. Quero ajudar os meus colegas de equipa e espero ver todos os adeptos no estádio”. Nikos afirmou ainda a felicidade que vive por estes dias, assegurando que quer atingir todos os objetivos traçados para a nova época: “Vou dar o meu melhor para ajudar a equipa dentro e fora do campo, para que consigamos atingir todos os objetivos desta temporada. Estou muito feliz”. Bem-vindo e boa sorte, Nikos.

2024-08-15

Equipa Profissional

Alan Marinelli é Viriato até 2025

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia a contratação do extremo Alan Marinelli para a equipa sénior de futebol profissional. O argentino de 25 anos assina contrato válido por uma temporada, com mais três anos de opção. Alan Marinelli é a mais recente contratação do plantel sénior do Académico de Viseu. Vindo do Club Atlético Rosario Central, emblema onde foi formado, o jovem avançado argentino assina por um ano com o clube beirão, que fica com uma opção de renovação até junho de 2028. Após duas temporadas de empréstimo ao Club Atlético Sarmiento e ao Club Atlético Platense, ambas equipas da primeira divisão argentina, Alan Marinelli avança agora para a sua primeira experiência longe do país Natal. Em declarações exclusivas aos canais de informação da Académico de Viseu FC, Futebol SAD, o reforço academista falou da primeira abordagem que lhe foi feita, justificando o motivo que o levou a assinar contrato com o emblema beirão: “Quando me disseram, falaram-me em primeiro da Cidade e do Clube e a verdade é que é uma Cidade muito bonita e com muita história. Disseram-me que o clube tem vindo a crescer bastante. Isso inspirou-me a vir e a querer cumprir os objetivos da equipa e do clube”. Alan Marinelli falou ainda de si mesmo enquanto jogador, afirmando que irá dar tudo fora e dentro de campo: “Sou um jogador muito agressivo, que coloca sempre muita garra em jogo. Irei contribuir com tudo dentro e fora de campo. A minha experiência num futebol de primeira divisão, creio que poderá ajudar muito a equipa e o clube. Vou deixar tudo em cada jogo e em cada treino”. O argentino de 25 anos esteve presente no primeiro jogo oficial da época, na vitória viseense frente ao GD Chaves. Marinelli assumiu a vontade de se estrear com a camisola academista: “Gostei muito de estar na primeira jornada, na qual graças a Deus conseguimos os três pontos. Vi a equipa muito bem e um grupo muito unido a lutar pelos mesmos objetivos. Já não vejo a hora de estar à disposição do mister e de poder jogar”. Bem-vindo e boa sorte, Marinelli.

2024-08-13

Equipa Profissional

Entrada com o pé direito

Foi com o pé direito que o Académico de Viseu se estreou na nova edição da Liga Portugal 2. Os Viriatos ao comando do técnico Rui Ferreira (que também fez a sua estreia em jogos oficiais pelo clube viseense) receberam o GD Chaves na primeira jornada do campeonato, levando a melhor sobre o emblema recém-despromovido da primeira divisão. O clima de regresso ao Fontelo e de união por um jogo solidário (recorde-se que a receita da bilheteira angariou cinco mil euros a favor da Cruz Vermelha Portuguesa e dos Bombeiros Voluntários de Viseu), diante de um forte candidato à subida de divisão, alimentava o apetite para um jogo grande num Fontelo sob o final de tarde de sábado. Famílias guiadas pelo espírito academista acorreram “a casa” e preencheram mais de dois mil lugares no mítico e renovado de esperanças Fontelo. Com uma entrada fortíssima em campo, guiada por uma intensidade a velocidade cruzeiro, o Académico rapidamente se apoderou das ordens no encontro ao mesmo tempo que não permitia grande espaço ao adversário. Aos 20 minutos, numa jogada onde Yuri nunca desistiu da bola (resiliência que iria trazer-lhe frutos), André Clóvis recebem do compatriota e, de pé esquerdo, rematou com estrondo ao poste mais afastado de Vozinha. Na recarga, o incansável Yuri apareceu para deixar em festa, pela primeira vez na nova temporada, os 2100 academistas nas bancadas. Os comandados de Rui Ferreira não pressionaram o travão. Em vez disso, o pé na embraiagem fez Igor Milioransa adicionar uma nova mudança na equipa, que apenas seis minutos depois havia de chegar ao 2-0. O lateral conduziu a bola até meio do meio-campo ofensivo, entregando a Clóvis que descobriu a excelente desmarcação de Messeguem na esquerda. O alemão cruzou de primeira, antes do guardião flaviense desviar a bola para as suas costas. O jovem Marquinho, de novo titular, surgiu no sítio certo para, oportunamente, rematar o esférico rumo às malhas do GD Chaves. Estava ao rubro o Fontelo. Os Viriatos entraram na etapa complementar da mesma forma, chegando ao terceiro golo aos 50 minutos. Seria a estreia a marcar de André Clóvis, não fosse o ponta-de-lança brasileiro estar ligeiramente adiantado no momento do cruzamento de Gautier da esquerda. Oferecendo a iniciativa a quem tinha de fazer mais pela vida e um pouco desgastados pela alta intensidade do seu jogo, foi com naturalidade que a turma beirã baixou linhas, concedendo um golo ao adversário no último minuto antes dos 90. Carraça cruzou para Wellington Carvalho, que fez o 2-1 final. Impulsionados pelos calorosos viseenses que se deslocaram ao Fontelo, foi desta forma que os Viriatos entraram com estilo na Liga Portugal 2. As boas sensações e a positiva exibição perante um forte GD Chaves, adocicaram as perspetivas para a próxima partida. No domingo, dia 18 de agosto, a viagem é das mais curtas de toda a época. Voltamos a ver-nos no Marcolino de Castro, casa do CD Feirense. Força, Académico.  

2024-08-10

Equipa Profissional

“É importante criar estes hábitos de vitória”

A equipa profissional do Académico de Viseu venceu no arranque da nova temporada. Na receção ao Grupo Desportivo de Chaves, os viriatos ganharam por 2-1, conquistando os primeiros três pontos na Liga Portugal 2. Na conferência de rescaldo ao encontro com os flavienses, o técnico academista Rui Ferreira assumiu a boa entrada em campo, garantindo que o desgaste se apoderou da equipa na segunda parte: “Entrámos muito fortes no jogo, mesmo com o enorme calor que se fez sentir. A forma tão intensa como entrámos criou-nos um desgaste muito grande na segunda parte. A ganhar 2-0 e a ter a possibilidade de marcar mais golos, houve um crescendo natural do GD Chaves, que é uma equipa com muita qualidade e que é candidato a subir de divisão. Não queríamos recuar no terreno, mas o desgaste a isso nos levou. Sentimos que o GD Chaves teve dificuldade em entrar no nosso reduto defensivo, e que a vitória foi muito justa e importante para aquilo que pretendemos para a equipa: entrar bem no campeonato e aproveitar o ambiente que estava com esta moldura humana”. Em resposta às questões dos jornalistas, Rui Ferreira afirmou que os jogadores cumpriram na perfeição o plano estratégico delineado para o jogo: “Estou contente com o ascendente que tivemos no jogo. Estrategicamente, cumprimos na íntegra o que queríamos fazer. É importante criar estes hábitos de vitória, queremos lutar e trabalhar com esta positividade para trazer estes academistas ao Fontelo. Estes são os jogadores que nos dão garantias para esta maratona que se chama segunda liga”. Questionado sobre a transição da pré-temporada para os jogos oficiais, o treinador academista referiu que é preciso cimentar as boas exibições: “Fomos um espelho do que fizemos na pré-época. Os jogadores acreditam que podem ser mais fortes e conseguirem melhorar os seus índices. Estamos apenas no primeiro jogo, temos de ser absolutamente realistas. Temos de dar ainda mais consistência ao bom trabalho que estamos a fazer. O facto de termos muitos jogadores que transitam das temporadas anteriores, mesmo que as ideias e a metodologia sejam diferentes, é sempre uma vantagem”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma os primeiros três pontos do campeonato. Na próxima jornada os Viriatos deslocam-se à Vila da Feira. O encontro com o CD Feirense está marcado para o próximo domingo, às 14H no Estádio Marcolino de Castro.  

2024-08-10

Equipa Profissional

"Pretendemos ser sempre ambiciosos e procurar os três pontos"

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a primeira conferência de imprensa da temporada, que serviu de antevisão à partida da jornada número um da Liga Portugal 2, frente ao GD Chaves. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu FC abordou de forma positiva os trabalhos do conjunto viseense na pré-época, assumindo as boas sensações que tem sobre o início dos jogos oficiais: “A pré-temporada correu muito bem, fizemos aquilo que pretendíamos no que toca à condição física. Os resultados foram importantes, porque queremos criar hábitos de vitória mesmo não conseguindo vencê-los a todos. Estamos num bom nível e conseguimos fazer os jogadores acreditarem nas nossas ideias e formas de jogar, para que eles as possam traduzir em campo. Temos boas sensações, estão reunidas as condições para iniciarmos a época”. Rui Ferreira falou ainda do adversário deste sábado, afirmando o respeito pelo GD Chaves: “Iniciamos contra um adversário que acabou de descer de divisão e que é candidato à subida. Dentro da nossa competência, vamos tentar ombrear com eles da melhor maneira, utilizando o fator casa para podermos fazer um bom jogo e tentarmos chegar à vitória. Pretendemos ser sempre ambiciosos e procurar os três pontos, independentemente do adversário. Ainda assim, partimos com muito respeito pelo GD Chaves”. Quanto ao facto da receita angariada na bilheteira reverter a favor dos Bombeiros Voluntários e da Cruz Vermelha de Viseu, o técnico português deu os parabéns à iniciativa e aproveitou para deixar uma mensagem aos academistas: “Quero dar os parabéns ao clube pela ação solidária, é sempre importante. Eu já aderi e já comprei os meus bilhetes, portanto aproveito para fazer um convite a todos os adeptos e simpatizantes do Académico para que também o façam. Devemos sentir que estamos aqui juntos, para trabalhar em comunidade. Prometemos aos nossos adeptos que vamos tentar entusiasmá-los com o nosso jogo e os nossos resultados. Vamos dar o nosso melhor, é essa a nossa exigência perante todos os nossos colaboradores. No futebol ninguém joga sozinho, mas iremos sempre exigir rigor e profissionalismo”. O Académico de Viseu estreia-se este sábado na nova edição da Liga Portugal 2. Os Viriatos recebem no Fontelo, a partir das 18H o GD Chaves, em jogo com arbitragem de Hélder Malheiro, da Associação de Futebol de Lisboa e Vídeo-Arbitragem de Iancu Vasilica.

2024-08-09

Equipa Profissional

O MANTO NEGRO QUE ENVERGAMOS EM 2024/2025

Com grande orgulho e satisfação, o Académico de Viseu FC apresenta a sua nova camisola principal para a temporada 2024-25. Apresentada no KickOff academista desta sexta-feira, esta camisola, desenhada com um estilo sofisticado e moderno, honra a longa história e tradição do clube, enquanto simboliza a sua ligação profunda com a cidade de Viseu e a região da Beira-Alta. Paleta de Cores A camisola apresenta uma paleta de duas cores: Preto: A cor dominante que simboliza a elegância, a força e a resiliência. O preto representa o Académico de Viseu FC como uma instituição desportiva centenária e um pilar representativo do interior do país; Branco: Utilizado em detalhes finos, proporciona um contraste requintado que destaca os elementos principais do design. Design e Detalhes Elegância e Modernidade: A camisola é inteiramente negra, com ligeiros e finos detalhes verticais que acrescentam um toque de sofisticação e modernidade. Este design minimalista ressalta a elegância do clube, reforçando a sua identidade centenária com um visual contemporâneo. Gola com Detalhe em Branco: A gola apresenta um fino pormenor em branco, localizado apenas do lado direito do pescoço, acrescentando um detalhe distintivo e sofisticado ao conjunto. Linha das Sete Torres de Viseu: A principal característica da camisola é a linha das sete torres da cidade de Viseu, inscritas a branco na sua parte inferior. Esta referência clara ao cordão umbilical que une o Académico à sua cidade Natal, simboliza o compromisso do clube em levar sempre consigo o nome de Viseu. Inscrição nas Costas: No pescoço, nas costas da camisola, surge a inscrição #SomosAcadémico, um dos lemas da temporada 2024-25. Esta mensagem reforça o orgulho e a união dos jogadores e adeptos em torno do clube. Simbolismo e Identidade A nova camisola principal do Académico de Viseu FC é muito mais do que um uniforme desportivo; é um símbolo da história, tradição e identidade do clube. A linha das Sete Torres de Viseu representa a ligação inquebrável entre o clube e a cidade, enquanto os detalhes em branco destacam a modernidade e a elegância que o Académico quer trazer para o presente. Homenagem ao Passado e Olhar para o Futuro Esta camisola foi concebida para evidenciar a elegância e a dignidade de um clube com mais de 110 anos de história, sem esquecer a inovação e a modernidade que o representam nos dias de hoje. É uma homenagem ao passado glorioso do Académico de Viseu, enquanto projeta o clube para um futuro promissor, mantendo sempre viva a conexão com a sua origem e os seus adeptos.

2024-08-02

Equipa Profissional

Nils Mortimer é Viriato até 2025

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia a contratação do avançado Nils Mortimer para a equipa sénior de futebol profissional. O espanhol de 23 anos assina contrato válido pela próxima época desportiva, com mais três temporadas de opção. Tendo representado os dinamarqueses do Viborg FF e os espanhóis do Granada CF na última temporada, Mortimer iniciou a formação no Sevilla FC, antes de ingressar na academia do FC Barcelona em 2016-17. Foi na La Masia que jogou durante cinco épocas seguidas, nas quais venceu uma Uefa Youth League (em 2017-18, pela equipa de juniores do clube catalão) e de onde foi convocado para as seleções nacionais espanholas de Sub-17 (escalão que representou no Campeonato da Europa de 2018, onde fez um golo em três jogos) e de Sub-18 (escalão onde alinhou por seis vezes, faturando três golos).   Em 2023-24, ao serviço da equipa B do Granada FC, Nils Mortimer realizou 33 jogos na terceira divisão espanhola, nos quais apontou um golo. Em declarações exclusivas aos canais de informação da Académico de Viseu FC, Futebol SAD, o mais recente academista admitiu a valia do projeto, assegurando os objetivos com que chega a Portugal: "Este é um grande projeto, falaram-me muito bem da equipa. Venho para aqui para tentar ganhar o máximo de jogos possíveis e lutar para estar sempre nos lugares de cima da classificação". Como jogador, Nils Mortimer assume-se atento à baliza e pronto para ter bola nos pés: "Gosto muito de associar-me com os meus companheiros. Sou muito vertical e gosto muito de olhar para a baliza. Tento sempre marcar o máximo de golos e ter muita bola". Já estreado nos jogos amigáveis de pré-temporada, nos quais já se estreou a marcar, o extremo espanhol confessou-se feliz em Viseu, assumindo que vai tentar ajudar a equipa sempre que possível: "Já fiz o meu primeiro jogo, todavia tenho de melhorar o meu ritmo. Estou muito feliz por, finalmente, jogar com os meus novos companheiros de equipa neste Estádio precioso. Marquei o meu primeiro golo, estou bastante contente. Sou jovem mas já tenho alguma experiência em patamares mais altos. Vou tentar ajudar sempre a equipa, dentro e fora de campo, seja com golos ou assistências". Bem-vindo e boa sorte, Mortimer.

2024-07-30

Equipa Profissional

Apresentação do Académico volta ao coração de Viseu com estreia do novo hino do clube

O Kick-off, a apresentação oficial das equipas profissional e sub-23 Académico de Viseu, realiza-se esta sexta-feira, dia 2, a partir das 19h30, tendo como palco principal, mais uma vez, o Adro da Sé de Viseu. Os protagonistas dos plantéis 2024/25 vão ao encontro dos adeptos Viriathus, numa celebração do futebol e da região para a qual se convida toda a comunidade. Num evento com o mote “Pelo amor ao Académico e a Viseu”, um dos pontos altos será a apresentação do novo hino do clube, interpretado pela fadista Mara Pedro. Em mais uma jornada de celebração e alegria para todos os adeptos 'Viriathus', o Adro da Sé de Viseu, uma das mais belas praças do país, volta a engalanar-se para receber, já esta sexta-feira, 2 de agosto, a apresentação oficial das equipas profissional e Sub-23 do Académico de Viseu Futebol Clube para a temporada 2024/2025. "Pelo amor ao Académico e a Viseu" é o mote para o Kick-off 2024/2025, que se inicia pelas 19h30, com uma arruada, do Rossio até à Sé, e o tradicional desfile e atuação dos Zés Pereiras. Logo depois, já no Adro da Sé, serão apresentados todos os elementos que integram os corpos técnicos e os grupos de trabalho das equipas profissional, que vai disputar a Liga 2, e Sub-23, que joga a Liga Revelação. Oportunidade única para todos os sócios e adeptos conhecerem e terem um primeiro contacto com os protagonistas que vão elevar o nome do Académico e da cidade de Viseu na nova época. Presentes, o novo treinador Rui Ferreira, bem como reforços já assegurados neste mercado, casos do costa-marfinense Mohamed Aidara (ex-Al Taraji) ou dos portugueses Paulinho (ex-Leixões) e Diogo Almeida (ex-Mafra). Em estreia, também, os novos jogos de equipamentos do Académico, desenhados e personalizados de raiz, que para além da tradicional camisola preta, englobam ainda o alternativo em branco, desenhado para honrar o passado e alinhar o futuro da história do clube, e uma terceira camisola de cor bordô, inspirada pela majestosa região de Viseu e pela valentia de Viriato e que simboliza a coragem e o espírito dos heróis do clube. Com passado, presente e futuro reunidos nos desígnios Viriathus, as atuações do grupo Street Gymn e a apresentação oficial, pela primeira vez em público, do novo hino oficial do Académico, entoado na voz suave e inconfundível da fadista Mara Pedro, também ela embaixadora da cidade de Viseu e de toda a região, completam o programa de celebração do arranque da nova época. Para o qual toda a comunidade está convidada a participar.

2024-07-30

Equipa Profissional

O "Manto Branco" para 2024-25

Com imenso orgulho, o Académico de Viseu FC apresenta a sua nova camisola secundária para a temporada 2024-25. Esta camisola vintage e clássica é uma homenagem ao passado glorioso do clube, quase uma réplica das icónicas camisolas que vestiram os nossos heróis em décadas passadas. A sua conceção é um tributo aos adeptos viseenses que vivem longe da sua terra natal, à saudade que os mesmos sentem pelo clube e que o clube também sente pelos seus fiéis academistas. Paleta de Cores A camisola apresenta uma paleta de duas cores: Branco: Dominante, a paixão e a nostalgia. É uma cor que enaltece a presença marcante do Académico de Viseu na memória dos seus adeptos, independentemente da distância. Preto: Utilizado em detalhes significativos, destaca-se na gola descaída, nas extremidades das mangas e nas inscrições, conferindo um contraste clássico e elegante. Design e Detalhes Gola Descaída e Detalhes Negros: A gola descaída, grande e carregada a preto, evoca os tempos áureos que o clube viveu no século XX. Este design clássico é complementado por detalhes negros nas extremidades das mangas, proporcionando uma sensação de autenticidade e respeito pelas tradições do clube. Inscrição "AVFC 1914": Toda a camisola é sublimada com a inscrição "AVFC 1914" repetida à sua volta, uma referência direta ao ano de fundação do clube, simbolizando o orgulho e a continuidade da sua história. Mensagem nas Costas: No pescoço, nas costas da camisola, surge a inscrição #SomosViseu, um dos lemas da temporada 2024-25. Esta mensagem reforça a ligação emocional e a identidade coletiva entre o clube e a cidade, bem como a união entre os adeptos, estejam onde estiverem. Homenagem aos Adeptos Distantes Esta camisola não é apenas um uniforme, mas um símbolo da ligação profunda entre o Académico de Viseu FC e os seus adeptos espalhados pelo país e pelo mundo. O design vintage e a paleta de cores foram escolhidos para despertar memórias e sentimentos de saudade, homenageando aqueles que, mesmo longe, continuam a apoiar o clube com fervor e dedicação. A presença dominante do branco, contrastado com detalhes negros, reflete a pureza e a solidez do vínculo emocional que une os viseenses à sua Senhora da Beira e ao seu Académico.

2024-07-29

Equipa Profissional

Está apresentado o terceiro equipamento da nova temporada desportiva

É com enorme orgulho que apresentamos o novo terceiro equipamento do Académico de Viseu FC para a temporada 2024-25. Esta camisola, cuidadosamente desenhada, é uma verdadeira homenagem à rica história e cultura da região da Beira-Alta, que reflete o espírito combativo e resiliente que caracteriza tanto o clube quanto a Cidade de Viseu. Paleta de Cores A camisola destaca-se por uma paleta de três cores que combina o branco, o dourado e o bordô, criando um visual elegante e distintivo: Branco: Representa a pureza, a integridade e a base sólida sobre a qual o clube foi fundado; Dourado: Símbolo de excelência, sucesso e prestígio que celebra os momentos gloriosos e as conquistas do Académico de Viseu FC, numa época que ainda se inicia dentro do ano em que o clube celebra os seus 110 anos; Bordô: Uma cor rica e profunda que tem um duplo significado cultural e histórico: Vinho do Dão: O bordô presta homenagem ao célebre vinho do Dão, uma das maiores bandeiras da região da Beira-Alta. Este vinho, conhecido pela sua qualidade e tradição, é um orgulho para os habitantes da região e um símbolo da sua identidade; Sangue das Tropas de Viriato: Além disso, o bordô evoca o sangue derramado pelas tropas de Viriato, o líder lusitano que corajosamente enfrentou a expansão romana na Península Ibérica no século II a.C. A coragem e o espírito de luta de Viriato são qualidades que inspiram o Académico de Viseu FC na sua missão de se afirmar no panorama do futebol português; Antigo Retábulo da Capela–mor da Sé de Viseu: As pinturas da autoria de Grão Vasco e de Francisco Henriques, expostas no Museu Nacional Grão Vasco e datadas entre 1501 e 1506, encaixam na perfeição naquelas que são as três cores dominantes desta nova camisola. Viriato: Um Símbolo de Liderança e União A ligação a Viriato é particularmente significativa. Tal como Viriato, cuja liderança entre os Lusitanos não era hereditária, mas sim conquistada pelos seus feitos notáveis, o Académico de Viseu FC destaca-se pelo mérito, dedicação e esforço contínuos. Viriato apelou à união dos povos ibéricos contra os invasores romanos, atitude que ressoa hoje no espírito academista de coesão e camaradagem que o clube promove entre os seus jogadores, adeptos e comunidade. Design e Detalhes O design da camisola incorpora detalhes que realçam esta herança. Os toques dourados realçam as mangas, o colarinho e as laterais do tronco adicionam um toque de classe e prestígio. O branco subtil serve como um pano de fundo puro e equilibrado, permitindo que o bordô se destaque de forma imponente. O escudo do clube é bordado a dourado com precisão, evidenciando a camisola com orgulho e tradição. Nas costas do pescoço, surge a inscrição #SomosViriathus, um dos três lemas da temporada 2024-2025. A nova terceira camisola do Académico de Viseu FC para a época 2024-25 não é apenas um uniforme desportivo, é sim uma celebração da história, cultura e valores da Beira-Alta. Cada vez que os jogadores entrarem em campo, estarão a carregar consigo não só as cores do clube, mas também o legado de uma região e a memória de um líder lendário.

2024-07-26

Equipa Profissional

Segunda vitória na despedida de Alicante

A equipa profissional do Académico de Viseu realizou, esta manhã, o segundo jogo da pré-época 2024-25. No embate amigável com os ingleses do Derby County FC, a turma beirã venceu por 3-1, com dois golos de Daniel Nussbaumer e um de Simão Silva. O Académico de Viseu voltou a vencer no segundo teste da pré-temporada 2024-25. No confronto diante do Derby County, equipa do segundo escalão do futebol inglês, os Viriatos até entraram a perder, mas deram a volta ao resultado no segundo tempo. Daniel Nussbaumer faturou por no golo do empate e no 2-1, antes do jovem Simão Silva carimbar o resultado final em 3-1. Estas foram as escolhas do técnico principal Rui Ferreira: 11 Inicial: Fede Gomes (GR), Aidara, João Pinto, Miguel Bandarra, Igor Milioransa, Tomás silva, Souffiane Messeguem , Yuri Araújo, Gautier Ott, Diogo Almeida e André Clóvis. Outros jogadores utilizados: Matheus Sampaio (GR), André Almeida, Arthur Chaves, Henrique Gomes, Paulinho, Sori Mané, Samba Koné, Marquinho, Famana Quizera, Daniel Nussbaumer e Simão Silva. Jogadores não utilizados: Bruno Ramos, Kauã , Domen Gril (GR), Francisco Machado, Daniel Ferrão e Cihan Kahraman. O Académico de Viseu termina assim o calendário de jogos no estágio de pré-época na cidade espanhola de Alicante. Os comandados de Rui Ferreira regressam à Beira-Alta no dia de amanhã, onde começarão a preparar o próximo embate amigável: o jogo de treino com o SL Benfica B está marcado para dia 20 de julho, em Viseu.

2024-07-16

Equipa Profissional

Adepto academista viveu experiência inédita com a equipa profissional em Alicante

Bernardo Marques, adepto academista com mais presenças nos jogos em casa da equipa profissional durante a temporada 2023-24, foi premiado com uma visita ao estágio de pré-época em Alicante. Baseando-se numa análise detalhada dos dados disponibilizados pela plataforma de bilhética do clube, o Académico de Viseu FC reconheceu Bernardo Marques como o adepto mais assíduo da época passada, com uma viagem à cidade espanhola de Alicante, para acompanhar o estágio de pré-temporada da equipa profissional durante dois dias. A viagem incluiu transporte aéreo até ao sudeste de Espanha, onde Bernardo teve a oportunidade de conhecer todos os jogadores, a equipa técnica e restante staff, e assistir ao jogo amigável contra o Oxford United, que terminou com a vitória do Académico de Viseu por 1-0. Durante a estadia, Bernardo Marques falou ao canais oficiais do emblema beirão, expressando a sua surpresa e gratidão quando soube do convite: "Fui recebido quase como um novo jogador tanto pelo plantel, como pela equipa técnica e restante staff. Quero agradecer ao Académico de Viseu, em nome do Presidente Mariano Lopez, pela oportunidade de estar presente no estágio do clube da minha Terra. Recebi a notícia com timidez, inicialmente até pensei que fosse uma brincadeira de amigos. Fiquei feliz por poder vivenciar como é que funciona um estágio, por ver de perto os treinos dentro do relvado, por poder conviver com todo plantel e mesmo com a administração do clube". Bernardo enfatizou a singularidade da iniciativa, destacando a sua importância e impacto: "Não é todos os dias que podemos estar a privar com o Presidente e com os diretores, que sempre me deixaram muito à vontade em todos os aspetos. Esta iniciativa foi surpreendente, não tenho conhecimento nem a nível nacional ou até internacional de um clube chamar um sócio para vir a um estágio viver o dia a dia de um jogador de futebol". O Académico de Viseu Futebol Clube orgulha-se de promover e reconhecer a dedicação dos seus adeptos, proporcionando-lhes momentos distintos. Este gesto simbólico reforça o compromisso do clube com a sua comunidade de adeptos e a importância do apoio incondicional que recebe jogo após jogo.

2024-07-12

Equipa Profissional

Rui Carvalho é o novo Team Manager da equipa profissional do Académico de Viseu

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD, anuncia a contratação de um novo Team Manager para a equipa profissional de futebol. Rui Carvalho, de 48 anos, assina contrato válido para a presente época desportiva. Nascido no Porto, Rui Carvalho chega ao Académico de Viseu FC, após passagens por outros três clubes de futebol profissional. No FC Porto, assumiu o cargo de Assessor de Imprensa nas épocas de 2005-06 e 2006-07, antes de abraçar o projeto da equipa B dos dragões, como Team Manager entre as temporadas 2011-12 e 2016-17. Entre 2019-20 e 2020-21, Rui Carvalho representou também o Portimonense SC, como Team Manager da equipa principal antes de, em 2021-22 assegurar o mesmo cargo no Vitória SC. Pela primeira vez na Beira-Alta, o novo Team Manager academista assumiu-se entusiasmado com este novo desafio: “É uma grande honra assumir este cargo. O Académico é um clube com uma grande história no futebol português e Viseu é uma cidade apaixonada pelo desporto, o que torna este desafio ainda mais especial”. Rui Carvalho abordou ainda as bases do projeto do clube, reconhecendo confiança quanto ao futuro: “O nosso projeto é ambicioso e visa não só alcançar os resultados dentro de campo, como também fortalecer os laços com a comunidade e construir um futuro sustentável e vitorioso. As pessoas do clube, desde os colaboradores à equipa técnica e aos adeptos, são o coração deste projeto. Juntos, vamos trabalhar incansavelmente para honrar esta camisola e levar o Académico de Viseu FC o mais longe possível. Estou confiante de que, com dedicação e união, alcançaremos muita coisa boa”. A Académico de Viseu FC, Futebol SAD aproveita a oportunidade para endereçar votos dos mais altos sucessos desportivos para Rui Carvalho, enquanto novo Team Manager da sua equipa de futebol profissional. Bem-vindo e boa sorte, Rui.

2024-07-02

Equipa Profissional

Sete Profissionais despedem-se do Académico de Viseu FC

Mouhaamed Mbaye, João Monteiro, Christophe Nduwarugira, Jovani ⁠⁠Welch, Steven ⁠⁠Petkov, Daniel Labila e Martim Ferreira terminam a sua ligação à Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD. A Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD informa que sete dos atletas da sua equipa profissional de futebol, terminam contrato no próximo dia 30 de junho. Mouhaamed Mbaye, guardião de 26 anos, chegou a Viseu na época 2021-22 proveniente do FC Porto. Ao serviço do Académico, o guarda-redes senegalês cumpriu um total de oito jogos. Já o jovem guarda-redes João Monteiro, de 23 anos, concluiu esta temporada a segunda época em terras de Viriato, participando em quatro jogos após a sua chegada da BSAD. Christophe Nduwarugira, médio natural do Burundi, também se despede do emblema beirão, após duas temporadas nas quais cumpriu 55 jogos onde apontou um golo e quatro assistências. Jovani Welch, médio panamense de 24 anos, termina o seu contrato de empréstimo de uma temporada e meia, regressando à Asociación Cívica Social y Deportiva Alianza, do Panamá. Em 17 jogos, o meio campista contabilizou um golo e uma assistência. Também o avançado Steven Petkvov está de saída do Académico de Viseu. Após a sua chegada no início da temporada, vindo do Moreirense FC, Petkov assinou um golo e uma assistência em 24 jogos. Martim Ferreira, que chegou em agosto passado a Viseu, iniciou a temporada na equipa Sub-23, onde apontou sete golos e uma assistência em 13 jogos, tendo também alinhado na equipa principal, onde completou nove jogos. Daniel Labila está também de saída do clube beirão, saída que coincide com o término da ligação por empréstimo dos alemães do TSG Hoffenheim. Em duas temporadas, o avançado francês alinhou em seis jogos pela equipa sub-23, e em outros 20 pela equipa principal onde marcou um golo e fez uma assistência. A Direção da Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD deseja os maiores sucessos desportivos e pessoais a estes Viriatos, aproveitando para agradecer o profissionalismo e garra com que sempre representaram o emblema Beirão.

2024-06-30

Equipa Profissional

Equipa profissional do Académico de Viseu FC arranca pré-época 2024-25

Com exames marcados para o primeiro dia do mês de julho, a equipa às ordens de Rui Ferreira tem já marcados sete jogos amigáveis. O Estágio de pré-temporada dos academistas decorrerá na Cidade espanhola de Alicante. A equipa de futebol profissional da Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD inicia, no próximo dia um de julho, a temporada 2024-25. Com vista a mais uma participação na Liga Portugal 2, os Viriatos ao serviço do mister Rui Ferreira têm exames médicos marcados para o primeiro dia do próximo mês. A sete de julho, a turma beirã viajará para o habitual estágio de pré-temporada, que este ano será realizado na cidade espanhola de Alicante, situada no sudeste do país vizinho. Em terras valencianas, são estas as datas dos jogos amigáveis já programados: 11/07/2024 – Jogo de treino vs Oxford United Football Club; 16/07/2024 – Jogo de treino vs Derby County Football Club. A equipa de Rui Ferreira regressa à Beira-Alta no dia 17 de julho, a menos de um mês do início da competição oficial. Em solo lusitano, os academistas têm já cinco jogos de treino agendados: 20/07/2024 – Jogo de treino vs SL Benfica B (Viseu); 24/07/2024 – Jogo de treino vs SC Covilhã (Viseu); 27/07/2024 – Jogo de treino vs Boavista FC (Porto); 31/07/2024 – Jogo de treino vs AVS FS (Vila das Aves); 03/08/2024 – Jogo de treino vs FC Arouca (Arouca). A Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD tem também já anunciada a habitual cerimónia de apresentação dos seus plantéis à Cidade de Viseu. No dia quatro de agosto, pelas 19H, a Sé de Viseu volta a ser o palco escolhido para o Kick Off 2024/2025, com o desfile dos jogadores e staff do plantel profissional e das três restantes equipas de formação: Sub-23, Sub-19 A e Sub-19 B. A Liga Portugal, organismo que tutela as competições profissionais em Portugal, anunciou já o calendário do arranque da nova época desportiva: 07/07/2024 – Kick Off da Liga Portugal e Sorteio do Calendário da 1ª e 2ª ligas; Fim de semana de 10 e 11 de agosto – Primeira jornada dos dois campeonatos profissionais; Fim de semana de 17 e 18 de maio de 2025 – Última jornada dos dois campeonatos profissionais.

2024-06-28

Equipa Profissional

Mohamed Aidara é Viriato até 2026

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia a contratação do defesa-central Mohamed Aidara para a equipa sénior de futebol profissional. O costa-marfinense de 27 anos assina contrato válido para as próximas duas épocas desportivas. Tendo representado os sauditas do Al-Taraji na última temporada, Aidara chegou à Europa vindo do seu país natal em 2017-18. Pela mão do FC Vizela, clube onde esteve seis anos consecutivos, o defesa percorreu um trajeto do antigo Campeonato de Portugal até à Primeira Divisão Nacional. Em reação exclusiva aos canais de informação da Académico de Viseu FC, Futebol SAD, o novo reforço da equipa sénior do emblema beirão afirmou sentir-se feliz por abraçar um novo desafio: “Senti-me muito bem com o projeto do Académico desde o início. Falei muito tempo com a direção, com o Diretor Desportivo e também com o meu agente. Este projeto é bom para mim, para a minha adaptação a Portugal e para a progressão da minha carreira. Interessei-me cedo pelo clube e decidi, de imediato, seguir em frente com ele. Estou feliz com a minha escolha”. O novo defesa-central dos Viriatos considera-se um atleta intenso dentro de campo, mostrando-se ansioso por se estrear pelo Académico de Viseu: “É preciso explicar que, como se diz na minha terra, sou um jogador “muito quente”. Antes de mais, quero ganhar porque é algo muito importante para mim. E claro que também quero agradar aos dirigentes e aos adeptos. Esta camisola do Académico já me fica bem, mal posso esperar para vesti-la e entrar em campo num jogo oficial”. Numa palavra endereçada aos sócios e adeptos viseenses, Aidara admitiu que o grupo está pronto para as adversidades, mas que todos juntos lutarão para manter feliz a “família academista”: “Devem ter fé em nós porque, durante a competição, vamos precisar deles. De tudo faremos para os deixar e manter sempre felizes. Não será fácil, mas precisamos deles para podermos ir todos juntos. A família academista é isso mesmo”. Com um total de 61 jogos nas competições profissionais portuguesas em toda a carreira, o costa-marfinense de 27 anos regressa agora a Portugal para representar o Académico de Viseu FC pelas próximas duas temporadas desportivas. Bem-vindo e boa sorte, Aidara.

2024-06-26

Equipa Profissional

Paulinho é Viriato até 2025

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia que o defesa Paulinho é reforço para época 2024/25. Paulinho era um jogador livre no mercado, após terminar o contrato que o ligava ao Leixões SC. O seu novo vínculo, que o une ao Académico de Viseu, terá a duração de uma temporada. “O que me atraiu foi o projeto e as pessoas que estão envolvidas com o Académico de Viseu. Mostraram que me queriam muito e aceitei este convite com todo o agrado e estou aqui com todo o gosto”, começou por sublinhar Paulinho aos meios de comunicação do clube viseense. O novo defesa academista abordou ainda quais são as suas principais características: “Sou um jogador de equipa, de grupo, alguém que dentro de campo dá tudo pelo clube que está a representar. Acho que essa é a minha imagem de marca. Sou muito profissional e a minha carreira fala por si, com muitos jogos na I Liga, competição na qual joguei quase sempre e isso é um motivo de orgulho. Agora é dar continuidade aqui no Académico”. O plantel do Académico é composto por muita juventude, e Paulinho vem agora trazer um aporte de bastante experiência: “Acredito que se aprende muito com os jovens. A idade é apenas um número e estamos sempre a aprender. Claro que também venho com o intuito de ajudar os meus colegas e ajudar o clube a atingir os seus objetivos”. Por fim, Paulinho deixou ainda uma palavra para os adeptos do Académico: “Peço aos adeptos que nos apoiem durante o ano, porque nós vamos fazer tudo dentro do campo para puxar a massa associativa para o nosso lado. Com o apoio de todos ficará mais fácil atingir os nossos objetivos”.   Perfil | Mais de 300 jogos concretizados Paulo Sérgio Mota – Paulinho – nascido no Porto há 32 anos, é um lateral-direito que fez toda a formação nas escolinhas do FC Porto. Nos últimos seis meses esteve ao serviço do Leixões SC, onde realizou 14 jogos e concretizou uma assistência. Chega livre de contrato e assina com o Académico de Viseu a custo zero. Paulinho apresenta uma carreira com mais de 300 jogos (318 no total) realizados em diversos emblemas e diversos patamares. Tem quase 200 jogos (197) no principal escalão da Liga portuguesa, ao serviço de Moreirense, União da Madeira, SC Braga, GD Chaves, Gil Vicente e Marítimo; 68 jogos na Liga II, representando emblemas como Moreirense e Leixões, onde esteve em mais do que uma ocasião. Conta ainda com uma passagem pela liga da Grécia, onde representou o AEK durante ano e meio, entre 2019/20 a 2010/21. Na Grécia participou em 38 jogos no total, sendo três deles na fase de qualificação da Liga Europa. Paulinho completou o último ano da sua formação já ao serviço do Leixões, deixando para trás as escolinhas do FC Porto, onde representou todos os escalões. No Leixões foi promovido à primeira equipa, que disputava, então, a Liga 2. Seguiu-se o Moreirense e a primeira experiência na I Liga. Em Moreira de Cónegos permaneceu três temporadas antes de se mudar para o União da Madeira. Ingressou, depois, no GD Chaves, onde esteve três épocas, com um empréstimo de seis meses ao SC Braga, em 2016/17, pelo meio. Finda a ligação com os flavienses, mudou-se, então, para o AEK da Grécia. O regresso a Portugal deu-se pela porta do Gil Vicente, onde esteve seis meses antes de voltar ao Moreirense, seguindo-se o Marítimo e, por fim, de novo o Leixões. Bem-vindo e boa sorte, Paulinho. 

2024-06-21

Equipa Profissional

Marquinho é Viriato até 2028

A Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD anuncia que chegou a acordo com o jogador Marquinho, para avançar para a contratação em definitivo do médio ofensivo, que termina o contrato de empréstimo no próximo dia 30 de junho.  O novo vínculo é válido até junho de 2028. Marquinho é agora, oficialmente, jogador do Académico de Viseu. A SAD do emblema beirão e o médio brasileiro acordaram a assinatura de um novo contrato profissional, que estende a ligação entre as duas partes por mais quatro temporadas desportivas. O jovem canarinho chegou a Viseu no verão passado, por empréstimo do Barra FC válido para a temporada 2023-24. No seu primeiro ano na Europa, Marquinho realizou dois jogos pela equipa sub-23 dos Viriatos, onde apontou um golo, tendo participado em outros 31 jogos na equipa principal, onde fez seis golos.  Aos canais de informação da Académico de Viseu FC, Futebol SAD, Marquinho mostrou-se realizado e com vontade de dar ainda mais alegrias aos adeptos viseenses: “Esta é a realização do meu sonho de poder jogar na Europa. Sou muito grato ao Académico pela oportunidade que me deu na última época e, agora, confirmando a minha contratação em definitivo, só tenho de continuar a dar sempre o meu melhor para continuar a ajudar a equipa e a dar alegrias aos academistas”. O canarinho reconheceu também que a adaptação foi célere, afirmando que ficou satisfeito com a sua primeira época em Portugal: “Tive uma adaptação muito rápida e fui muito bem recebido por todos. Isso gerou muita confiança e consegui apresentar o meu trabalho e ter um bom desempenho nos treinos, que resultaram em oportunidades nos jogos. Estou feliz em ter conseguido boas atuações, ficou o sentimento de que poderíamos ter alçado coisas maiores, porém creio que consegui deixar uma boa imagem na minha primeira época com a camisola do Académico”. Marquinho revelou ainda que viu com bons olhos a evolução do clube, garantido que ainda haverá margem para mais: “Quando cheguei ao Académico, encontrei ótimas condições, um clube muito bem estruturado. Ainda assim, ao longo do ano fui notando uma grande evolução, tenho certeza que o clube tem muita margem para crescer ainda mais”.

2024-06-19

Equipa Profissional

Diogo Almeida é Viriato até 2027

O avançado Diogo Almeida é reforço da equipa de futebol profissional da Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD. O jovem de 23 anos chega proveniente do CD Mafra, e rubrica um contrato até junho de 2027. Tendo iniciado a sua formação na Associação Desportiva “O Pinguinzinho”, Diogo Almeida vai vestir a camisola de um clube viseense pela quarta vez na carreira, depois de representar também o Lusitano de Vildemoinhos e o CD Tondela. Com passagens por Sporting Clube de Espinho, Empoli de Itália, FC Paços de Ferreira, SL Benfica B e Sporting Clube da Covilhã, o jovem avançado cumpriu as últimas três temporadas ao serviço do CD Mafra, participando em 37 jogos na Liga Portugal 2. O antigo internacional português sub-20, natural de Mortágua, Distrito de Viseu, falou em exclusivo aos canais de informação da Académico de Viseu FC, Futebol SAD, aos quais reconheceu a facilidade em transferir-se para a Beira-Alta: “Foi fácil de aceitar a proposta, não quis ouvir mais nenhuma quando soube que era o Académico. O projeto que me apresentaram é muito bom e fez com que não hesitasse”. De regresso às suas origens, o jovem avançado diz que a proximidade de casa é, sem dúvida, um ponto positivo e que está pronto para se estrear pelo emblema viseense: “É excelente, tenho a oportunidade de estar mais próximo da minha família e tudo se conjugou para vir para cá, mesmo até para o meu filho que tem apenas um ano. Estar mais perto de casa será importante para dar ainda mais dentro de campo. Eu sou muito tranquilo, mas é claro que sinto aquele nervosismo pela estreia. Felizmente, agora vou ter sempre a minha família e os meus amigos e colegas, que são todos da região, a ver os meus jogos. Será uma época muito boa”. Quanto à temporada que se aproxima, Diogo Almeida reconhece ainda as dificuldades inerentes ao campeonato, definindo como primordial o apoio dos academistas: “A segunda liga é sempre muito competitiva e contamos com o apoio dos adeptos do início ao fim. Não vai faltar empenho e determinação pelo Académico, estou pronto para dar tudo em campo e é isso que podem esperar de mim”. Bem-vindo e boa sorte, Diogo.

2024-06-16

Equipa Profissional

O Perfil de Rui Ferreira - O novo Técnico Academista

Rui Ferreira foi esta semana anunciado como o novo treinador da equipa principal do Académico de Viseu. Com um vasto percurso no futebol profissional português, o treinador nortenho é também antigo jogador, numa carreira que o fez pisar o relvado do Fontelo por três vezes, sempre como adversário do clube Beirão. Perfil | Mais de 100 jogos na Liga 2 Rui Vítor da Silva Ferreira, 51 anos, está entre os mais experientes treinadores da Liga Portugal 2, onde, ao serviço de Feirense (final da época 2020/21 e campanhas completas nas duas temporadas seguintes) e Torreense (até dezembro de 2023), contabiliza 102 jogos oficiais, com 135 pontos conquistados em 88 jogos para o campeonato (36V, 27E e 25D) e média de 1,53 pontos por jogo. O seu percurso evidencia versatilidade tática, com as equipas por si orientadas a caracterizarem-se pela capacidade de pressing, posse e circulação de bola. E sempre uma atitude muito à imagem do que foi o jogador Rui Ferreira, impondo disponibilidade física para assumir protagonismo nos lances divididos e nas disputas pela posse de bola. Natural de Espinho, Rui Ferreira formou-se como futebolista no mais emblemático clube da cidade, o Sporting de Espinho, de onde saltou para os juvenis do Benfica. Três épocas na Luz antecederam a primeira experiência como sénior, no Mirense. Seguiram-se a Oliveirense, o regresso ao Sporting de Espinho, Lusitânia de Lourosa, União de Lamas, Gil Vicente, Salgueiros, Vitória de Guimarães, Belenenses, Portimonense e Santa Clara, numa volta a Portugal futebolística concluída em 2009. Antigo médio defensivo com recursos técnicos e argumentos físicos, Rui Ferreira teve a primeira experiência como técnico no Boavista, em 2010, na então II Divisão. Passou ainda pelo banco do Nogueirense, na Divisão de Honra da AF Porto, antes de dedicar-se, a tempo inteiro, à Academia Marfoot, em Silvalde, Espinho. A passagem pelos sub-23 do Feirense, na Liga Revelação, em 2019/20, confirmou a vocação pelo treino e pelo jogo, que reforçou, depois, no Campeonato de Portugal ao serviço do Felgueiras, antecâmara do regresso a Santa Maria da Feira para abraçar o desafio do Feirense, na Liga 2. Com 75 jogos sob a liderança de Rui Ferreira, entre Feirense e Torreense, o extremo André Rodrigues é o jogador mais utilizado pelo técnico. João Pinto, curiosamente defesa-central que representa o Académico Viseu, e o brasileiro Washington, central/médio do Feirense, mereceram a confiança do treinador em 72 ocasiões.

2024-05-25

Equipa Profissional

Rui Ferreira é o treinador do Académico de Viseu para a época 2024/25

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia Rui Ferreira como treinador para época 2024/25. O contrato que liga as duas partes tem a duração de uma temporada. “É mais um passo para mim, no qual eu e a minha equipa técnica queremos trabalhar bem, acreditando que somos capazes e defendendo sempre os interesses do Académico. Queremos trabalhar todos em sintonia, para que possamos ter bons resultados. No trajeto de um treinador, o mais importante são os resultados e, nesse sentido, queremos abraçar este desafio pelo clube. Sentimos que as condições que nos ofereceram nos permitirão ganhar mais vezes, algo que seguramente vamos conseguir”, afirma o técnico Rui Ferreira. Questionado sobre os adeptos academistas, o novo treinador do emblema Beirão disse contar com todos na nova tempora: "Contamos com o apoio de todos. A minha equipa técnica tem sempre uma premissa: criar um jogo entusiasmante que estará, naturalmente, ligado a vitórias que irão convencer mais facilmente os adeptos. Queremos muito entrar na cultura do Académico e no espírito dos academistas, que serão fundamentais. Cheguei a jogar neste mesmo Estádio (do Fontelo) totalmente cheio, e gostaria de voltar a trazê-los aqui enquanto treinador. Queremos entusiasmá-los e que saibam que a sua força, o apoio e a presença são muito importantes. Temos a responsabilidade de os cativar e de os fazer sentir identificados com o que fizermos em campo, para que possamos estar aqui todos juntos neste estádio cheio e intimidatório para os visitantes”. “É com muita satisfação que anunciamos o nome de Rui Ferreira, um treinador de carácter Viriato, e cujo perfil e experiência enquanto técnico vai ao encontro da nossa ambição. Em nome da SAD e do clube, quero desejar-lhe as melhores felicidades e sucessos. Juntos queremos devolver a felicidade e o orgulho aos viseenses, e lutar pelos resultados jogo a jogo", afirma Mariano Lopez, presidente da SAD do Académico de Viseu.

2024-05-23

Equipa Profissional

As 34 badaladas

Num Estádio do Fontelo em regime de despedida, Académico de Viseu e CS Marítimo protagonizaram um dos duelos mais interessantes da temporada, à altura do adeus à época 2023-24. Com as bancadas repletas de fervorosos academistas que viram, pela primeira vez, a sua nova mascote Viri, o embate terminou com um empate a dois golos, deixando uma sensação agridoce entre os Viriatos que ansiavam por uma vitória. O jogo mal começara e já os viseenses estavam em êxtase. Aos quatro minutos, a insistência do avançado André Clóvis teve o seu merecido prémio. Após uma luta intensa pela bola, esta acabou nos pés de Marquinho, que, sem cerimónia, disparou de primeira, rasteiro, desde fora da área. O esférico deslizou pelo relvado, veloz e determinado, aninhando-se no fundo das redes, sem qualquer hipótese para o guarda-redes madeirense. O Estádio do Fontelo explodia de alegria e de esperanças renovadas. Apenas dois minutos depois, os nossos corações quase voltaram a saltar do peito. Gautier, num lance de pura genialidade, rasgou a defesa maritimista e ofereceu a bola novamente a Marquinho. Parecia um guião escrito para mais um momento de glória, mas o destino foi negado por Tomás Domingos, que se agigantou e evitou o segundo golo com um corte providencial. Aos 23 minutos, depois de um período de pressão crescente por parte do Marítimo, a balança do jogo equilibrou-se. Xadas, num momento de pura inspiração, puxou a bola para o seu pé preferido e, com um remate em arco desde uma distância quase impensável, assinou um belo golo. Com o jogo ao rubro, Marquinho, sempre ele, continuou a ser o foco das atenções. Aos 32 minutos, o endiabrado voltou a ameaçar, com um remate potente que passou perto do alvo. A primeira parte terminou com um resultado justo, mas que deixou patente a superioridade e a intensidade dos homens da casa. Na segunda metade, o equilíbrio foi a tónica dominante até que, aos 65 minutos, um infortúnio para os viriatos alterou o rumo do encontro. Num canto batido pelo Marítimo, a defesa viseense não conseguiu afastar a bola, que encontrou Henrique Gomes de forma infeliz. Numa fração de segundo, o azar materializou-se e a bola entrou na própria baliza, dando a vantagem aos visitantes. Quando tudo parecia encaminhar-se para uma festa maritimista, com o tempo a escassear, surgiu a estrela de André Clóvis. Aos 83 minutos, num canto cobrado por Gautier do lado direito, o iluminado paulista elevou-se, ou melhor, nem precisou saltar, e com um gesto técnico perfeito de cabeça, fez o empate. O Fontelo explodiu uma vez mais, os adeptos renasceram em esperança e o Académico de Viseu conseguiu segurar o resultado até ao apito final. Foi uma despedida honrosa para os viriatos, que, apesar de não alcançarem a vitória, proporcionaram um bom espetáculo aos seus fiéis seguidores, deixando no ar a promessa de que o futuro nos reserva grandes momentos. Obrigado por todo o apoio, academistas. Encontramo-nos em 2024-25

2024-05-19

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Despedir-nos de Cara Lavada

Por estas terras de Viriato, onde os ventos sopram histórias antigas e os campos guardam segredos de batalhas antigas, ergue-se o nosso mítico Fontelo entre a mata que o envolve. E é neste mesmo palco de glórias e desafios pintados a preto e branco, que o Académico de Viseu se prepara para um último embate, um derradeiro confronto que promete ser o capítulo final de uma temporada marcada por altos e baixos, por lutas e superações. É hora de "Despedir-nos de Cara Lavada". Os Viriatos, guerreiros incansáveis do futebol, mas não só, tecem os seus sonhos com os fios da paixão e da dedicação, honrando as cores que trazem no peito. E neste domingo, com o sol a banhar o relvado verdejante, preparam-se para uma despedida que se quer gloriosa, que se quer brilhante como os olhos dos seus adeptos que aguardam ansiosos nas bancadas. O adversário é de peso, não se pode negar. O CS Marítimo, vindo das ondas do Atlântico, traz consigo o ímpeto de quem ainda luta pelos seus objetivos, pelo sonho de subir mais alto. Mas os Viriatos não se acovardam diante da perspetiva de dificuldade. Sabem que a jornada será árdua, que cada lance será uma batalha travada com suor e coragem. Lembram-se do último encontro, daquele empate amargo nos Barreiros, onde a vitória esteve tão próxima, mas escapou como o vento que sopra nas serras. Agora, diante dos seus fiéis seguidores, anseiam quebrar o enguiço que paira sobre eles. Nunca na história o Académico venceu os maritimistas, mas este é o momento de virar essa página, de reescrever o destino com outro tipo de letras. Sob o olhar atento dos Deuses do futebol, desafiamos quem em nós não acredita, determinados a escrever o nosso próprio conto de vitória. Cada passe, cada drible e cada defesa são gestos de respeito à perseverança, uma declaração de amor a este clube e às suas gentes. Despedimo-nos também de uma temporada que nos deixa com um peso amargo, da memória do que podia ter sido. Ainda assim, de uma coisa podemos estar certos: a união, a força e a garra da Beira conseguimos manter intactas, de modo a juntar de novo as tropas para aquela que é a nova época na qual já todos pensamos. Obrigado, academistas.

2024-05-17

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Derrotados junto ao Castelo

Com a vontade de repetir os feitos do longínquo ano de 1978, escritos em relva verde e paixão inigualável, o nosso fado reservou-nos, esta noite, um capítulo de diferentes sensações, no último embate fora de casa na presente temporada, em casa da União Desportiva de Leiria. Desde os primeiros acordes deste duelo, os instrumentos sonoros da ambição fizeram ouvir apenas com cinco minutos de jogo. Clóvis, qual águia audaz, ousou desbravar os espaços da grande área adversária, mas as suas intenções foram resfriadas pela falha no passe final. E como tão bem sabemos nesta época, “quem não marca, sofre”. Apenas dois minutos depois, Bryan Rochez fez o primeiro golo da partida, aproveitando uma bola perdida dentro da grande-área beirã, que havia sido desviada ao embater no poste. O Académico, altivo e indómito, esforçou-se em reagir, mas a ferida aberta pelo golpe inicial foi profunda. Aos vinte minutos, num lance de hesitação, a defesa viu-se traspassada, e Bryan Rochez serviu Arsénio que fez o 2-0, batendo o estreante guardião academista, Gomes Gerth.   Na segunda metade, a batalha prosseguiu com ares de golo iminente para os Viriatos. Aos 52 minutos, uma arremetida fulgurante do lado viseense, com um cruzamento que beijou os ares como uma prece, levou o desvio tecnicista de Clóvis a embater na trave, guardiã dos nossos sonhos, impedindo o 2-1. Todavia, como a sorte brinca com os mortais, aos apenas três minutos volvidos, num revés contra a correnteza, Bryan Rochez voltou a marcar, erguendo o placar para um impiedoso 3-0. Até ao término da partida, Maiga ainda esteve por duas vezes perto de marcar, mas o resultado já não se alterara. Aguardamos, ansiosamente, pela próxima partida que fechará o campeonato, para termos uma nova e derradeira oportunidade de responder em campo.

2024-05-13

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Ordem de Trabalhos: Navegar no Lis e Conquistar o Castelo

Será nas margens do Rio Lis e sobre a noite que ilumina o imponente Castelo de Leiria, que os Viriatos se prepararão, esta segunda-feira, para realizar o seu último jogo da época longe de casa. No reduto desportivo que dá nome ao autarca leiriense que o mandou construir na década de 1960, antes das requalificações para o Euro 2004, Manuel Magalhães Pessoa,  o Académico prepara-se para se estrear no maior Estádio da Liga Portugal 2, com perspetivas de vitória. Sob o olhar atento das estrelas que pontilharão o céu noturno, chegarão eles vindos de terras longínquas, trazendo consigo o fogo sagrado da determinação. Após dois jogos seguidos a pontuar, estão sedentos por mais uma vitória, com a coragem a palpitar no peito e a esperança a guiar-lhes o passo. No 30º confronto oficial entre Académico e União de Leiria, estamos perante uma certeza: esta é uma rivalidade enraizada na história do futebol português. As memórias de duelos passados ecoam ainda nos corações dos adeptos, enquanto os jogadores se prepararam para acrescentar um novo capítulo à saga. Com 10 vitórias para os viseenses e 13 para os unionistas, o Dr. Magalhães Pessoa está reparado para uma batalha renhida, onde discutiremos cada lance com a dureza da nossa Muralha. Esta época será a terceira vez que se encontram, com registos de uma vitória para cada lado: na primeira, em outubro de 2023, os unionistas festejaram, no Fontelo, a passagem à quarta eliminatória da Taça de Portugal; já na segunda ocasião, em janeiro deste ano e também em nossa casa, o “iluminado” Messeguem faria o 0-1 do triunfo beirão. Recordamos ainda as glórias passadas, dos momentos de triunfo que fizeram vibrar as gentes de Viseu. Na única vitória em casa do adversário desta segunda-feira (na caminhada de 1977-78 que levaria a turma do timoneiro José Moniz a colocar, pela primeira vez de sempre, o Académico no mapa da Primeira Divisão), esta histórica equipa venceu em Leiria por 0-2, com um bis do maliano Cheick Keïta. As memórias desse feito histórico passam de boca em boca nos corredores do tempo, inspirando os jogadores a acreditarem que a história poderá voltar a repetir-se. Os Viriatos lutarão, novamente, com bravura e determinação, navegando pelas águas do Lis e desafiando as pedras que edificam o Castelo de Leiria com ousadia e coragem. Em frente, Académico.

2024-05-11

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Empate disfarçado de garra viseense

Sob a "chuva miudinha" que se fez abater esta tarde em Viseu, Académico e Leixões encontraram-se no grandioso e mágico Fontelo, num encontro sempre empolgante, que até os clássicos "chamamentos" dos Pavões da mata fez acordar. Em confronto na 32ª jornada da Liga Portugal 2, com contas resolvidas para os beirões, e muitas outras por resolver do lado nortenho, as duas equipas deram um início ao jogo, que se coadunava com o que se sentia no ar: frio. A contenda futebolística de hoje principiou com uma face de apatia, um prelúdio que não deixava entrever a emoção que se seguiria. Com poucas oportunidades, que mantiveram a bola bastante presa ao centro do terreno de jogo, a partida aquecia com lume baixo as hostes nas bancadas sentades. Por essa mesma razão, nada fazia prever o golo com que os matosinhenses saíram na frente. Aos oito minutos, após cruzamento de Simãozinho na lateral esquerda do ataque, Ricardo Valente apareceu dentro da grande-área para bater Matheus Sampaio, jovem guardião que voltou a assumir com destreza, a titularidade na baliza academista. Os viseenses enfrentavam, a partir daí, um bloqueio defensivo quase intransponível, um muro de adversidade que parecia insuperável. No entanto, o verdadeiro espírito de um Viriato não se deixa vencer pelas dificuldades. O primeiro a deixar um aviso foi, quem mais, o ponta de lança André Clóvis que, ainda dentro do primeiro tempo, recebeu e rodou já dentro da área, para rematar à figura de Stefanovic. Com recurso a um intervalo de introspeção e estratégia, o Académico emergiu com um novo fôlego na segunda parte, pronto para desafiar o marcador. E foi mesmo num momento de confusão, envolto na primeira oportunidade beirã na etapa complementar, que o tão desejado empate chegou. Aos 60 minutos, na sequência de um pontapé de canto, a bola sobrou ao segundo poste para André Clóvis, que cabeceou uma bola desviada ainda por André Simões antes de entrar na baliza do Leixões. O grito de alívio ecoou pelos corações dos viseenses, enquanto viam a igualdade a instalar-se de novo, confortavelmente, na partida. Sem outras grandes oportunidades de registo, para nenhuma das equipas até ao término do jogo, os minutos finais foram uma guerra de nervos, uma batalha de vontades onde cada lance de aproximação (ainda que sem muito perigo) poderia mudar o resultado. Os viseenses, impelidos pela esperança renovada, investiram com fúria, mas foram detidos pelo guardião Stefanovic. No final, apesar das vicissitudes e de não terem sido capazes de alcançar a vitória, os bravos Viriatos mantiveram viva a chama que alimenta o espírito de equipa, importantíssimo para o que resta das últimas duas jornadas do campeonato. Nesta época com altos e baixos, de uma coisa podemos ter a certeza: esta garra que nos une, ninguém consegue combater. Em frente, Beirões.

2024-05-04

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Primavera academista

Em vésperas do embate do próximo sábado, a cidade de Viseu desperta com uma expectativa palpável, uma tensão suave a pairar no ar que se confunde com o cheiro fresco da relva cortada. É dia de mais uma batalha futebolística, onde os Viriatos se preparam para receber os "Bebés do Mar". Após uma série de jogos que testaram a sua resiliência, o Académico de Viseu encontrou finalmente o caminho da vitória. No último encontro, longe dos seus alicerces, demonstraram uma determinação indomável, conquistando três preciosos pontos no Oeste português. Agora, de regresso ao Interior da sua Muralha, os academistas preparam-se para dar continuidade, entre portas, à conquista de vitórias. No seio dos Muros que revestem  Viriato, erguem-se os nossos jogadores como guerreiros prontos para a batalha, prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente. Do outro lado do campo, os Leixonenses chegam com sede de redenção. Num período difícil, procuram uma vitória que os possa catapultar para lugares mais seguros na tabela classificativa. Após seis jogos seguidos sem vencer, numa série onde apenas somaram vitórias em duas de 12 ocasiões, é de referir que ambas foram conquistadas em deslocações além Matosinhos. Já resolvido no que às suas contas diz respeito, o conjunto viseense quer ainda mais, e os lugares acima na tabela não estão longe. Já o Leixões, ainda com a calculadora na mão, está apenas cinco pontos distanciado da linha de playoff, tendo sido derrotado pelo último classificado na jornada transata, por 1-3. A jogar em casa, com objetivos de melhorar a sua posição na tabela final, o Académico quer reunir as suas tropas, os seus fiéis as suas gentes, em redor de uma equipa que clama por mais pontos. O confronto deste fim de semana é, mais uma vez, um histórico duelo do futebol português. Em 42 jogos, nos quais se contam 13 vitórias beirãs e 13 empates, há uma particularidade igualitária, que suspira por resolução: são, precisamente, 53 golos marcados para cada lado, números esses que bradam pela superioridade viseense. É isso que queremos, é isso que vamos procurar. O esforço e a dedicação diários, chamaram a si os merecidos frutos em formato de conquistas. Com mértio, estes nossos Viriatos conseguiram ver-se livres das amarras dos maus resultados, respirando agora fundo enquanto traçam o seu caminho de sucesso até ao final da temporada. É dentro das quatro linhas que se desenrolará o verdadeiro espetáculo. O Fontelo será, de novo, palco de paixão, de entrega, de uma luta travada com a bola nos pés. Para nós, cada partida é uma oportunidade de mostrar a sua força, a sua determinação, o seu espírito de luta. Com os olhos postos no futuro, sabemos que cada ponto conquistado nos aproxima um pouco mais dos objetivos. E assim, sob o sol da primavera, o palco centenário está montado para mais um capítulo da nossa temporada. Que o Fontelo volte a ser a casa de sempre na qual, juntos, voltaremos a vencer.

2024-05-02

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Pontos vindos do Oeste

Sol nem sempre é sinónimo de calor, tal como oportunidades no futebol nem sempre são sinónimo de golos. Esta é, talvez, a melhor definição daquele que foi o primeiro tempo da partida desta manhã, que levou o Académico a visitar o Oeste português, mais precisamente a casa do Torreense. Numa manhã de sol, mas de muito frio e vento (não estivéssemos nós em pleno microclima onde o sol se põe), os Viriatos entraram bem na partida, dispondo das principais oportunidades que abriram as hostilidades de um jogo entretido e, sobretudo, interessante. Com o jovem Matheus Sampaio em estreia no plantel viseense, foi no ataque que o Académico mais se esforçou para se destacar na primeira parte. Prova disso mesmo foi o golo madrugador que lançou a equipa na vantagem do marcador. Aos 11 minutos, após algumas aproximações com perigo, Famana Quizera (balanceado no lado direito) tocou para trás, oferecendo a Miguel Bandarra a oportunidade perfeita para cruzar. O lateral respondeu afirmativamente, enviando uma bola rasteira para a entrada do goleador com sotaque canarinho. Bem dentro da grande-área, e com um remate subtil e colocando perfeito, André Clóvis regressou aos golos e bateu o guardião da casa. O Torreense tentou responder, mas, após o golo o Académico foi capaz de manter o sinal mais na partida, apostando forte nas transições ofensivas e numa intensa reação à perda de bola no meio-campo. À passagem do minuto 27, Arthur Chaves subiu ao terceiro andar e esteve muito perto de marcar no encontro. Após canto da esquerda batido por Famana, o defesa brasileiro apareceu de cabeça no coração da área, num lance onde só não marcou porque a trave o impediu, estrondosamente. Pouco depois, aos 36 minutos, foi Gautier a ameaçar a ampliação do resultado para 0-2. Na cobrança de um livre frontal, cobrado mesmo à entrada da área, o extremo francês obrigou o guarda-redes contrário a uma excelente defesa para canto. E como já tanta vez falámos nas nossas crónicas, a velha máxima por todos nós conhecida de que “quem não marca, sofre”, é imperial quando aplicada. Contra a corrente do jogo, a equipa da casa chegaria ao empate a cinco minutos do intervalo, através de uma grande penalidade cobrada por Balanta Júnior.  Mas o descanso não chegaria sem antes Matheus Sampaio se destacar com uma enorme dupla intervenção, que salvou a igualdade em tempo de intervalo. O primeiro sinal de real perigo beirão na etapa complementar, chegou aos 68 minutos. Sempre atento, Clóvis aproveitou uma bola perdida nas costas da defensiva do Torreense, rematando por cima da baliza, mas muito perto de fazer o 1-2. E aos 82 minutos, perante um resto de segunda parte sem muita história, Arthur Chaves assumiu o aviso que tinha deixado no primeiro tempo, como que se de uma missão capital se tratasse. Após cruzamento de Igor Milioransa, na esquerda do ataque, o central carioca apareceu ao segundo poste para restabelecer a vantagem academista.  Estava feito o 1-2 com que terminaria o encontro. O Académico de Viseu consegue, desta forma, regressar às vitórias para o campeonato e ultrapassar União de Leira e Torreense. Os Viriatos ocupam agora a nona posição na tabela classificativa, com 41 pontos.

2024-04-28

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Microclima Beirão

No Oeste deste país, onde o vento sopra com uma intensidade única, estamos prestes a reencontrar um duelo de, no mínimo, proporções históricas entre duas realidades centenárias. O Estádio Manuel Marques, bem no centro de Torres Vedras, será o palco onde o Académico de Viseu enfrentará o SCU Torreense, num confronto carregado de significado e nostalgia. Ambas as equipas chegam a este embate em momentos de dificuldade, com séries de resultados desfavoráveis. Este encontro ganha assim uma importância redobrada, não apenas pelos pontos em discussão, como também pela oportunidade de quebrar o ciclo de resultados negativos. Contudo, o que torna esta partida verdadeiramente especial é o contexto histórico que a envolve. Académico de Viseu e Torreense têm uma longa história de confrontos, que remonta à época de 1949/50, na extinta 2ª divisão. Naquela temporada, os Viriatos prevaleceram sobre o Torreense com duas vitórias memoráveis (0-1 em Torres Vedras e 5-2 no Fontelo), alimentando os sonhos da possível primeira subida da história do clube. Infelizmente, os mesmos não se concretizaram, tornando-se realidade apenas a nove de julho de 1978, em Lordelo. Desde essa época, contabiliza-se um total de 58 jogos entre os dois, com 25 vitórias beirãs e 19 empates. Hoje, as equipas encontram-se em situações similares na tabela classificativa, sendo que a determinação é, igualmente, a mesma: regressar às vitórias. Para o Académico de Viseu, esta é uma oportunidade de ouro para criar o seu próprio "microclima" de triunfos, mesmo longe de casa, num local onde o estado do tempo é quem manda e quem fala mais alto. Uma vitória neste jogo não só igualará os pontos do Torreense, como também garantirá, matematicamente, a tranquilidade na temporada. Recordamos que, na primeira volta do atual campeonato, registou-se um tímido empate a zero, num jogo sem grande história. Esta é uma batalha não apenas pela posição na tabela. Procura-se a afirmação de uma grandeza histórica, que nem todos podem reclamar pela honra de um passado comum. Os adeptos academistas aguardam com expectativa este confronto entre dois dos históricos do futebol português. Assim, que o vento do Oeste traga consigo um novo fôlego para a Beira-Alta que se ergue, novamente, à procura da vitória. Que o Manuel Marques seja palco de um espetáculo favorável aos homens do Manto Negro aos ombros. Em frente, Académico!

2024-04-26

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Rostos incansáveis

Sob o calor de uma tarde da Primavera Beirã, onde o futebol é sempre mais do que um jogo, é  um espetáculo carregado de emoção e expectativa, o Académico de Viseu recebeu o CD Mafra, num confronto que prometia muita luta e rivalidade. No entanto, os Viriatos acabaram por sair derrotados por 0-1, num jogo onde a sorte não sorriu para estes lados. Desde o apito inicial, os Viriatos demonstraram vontade, pressionando o adversário e procurando impor o seu jogo. Messeguem, com um disparo à figura deixou logo nos minutos iniciais, bem marcada a intenção academista de abrir o marcador. Ainda assim, foi o CD Mafra que conseguiu capitalizar um lance de bola parada numa jogada fortuita, à passagem dos 15 minutos. Falé, aproveitando um remate de ressaca após um canto que deixou algumas dúvidas, desviou e fez de cabeça o único golo da partida, colocando os visitantes em vantagem. Apesar deste golpe inicial, que contrariava a boa entrada da turma de Viseu em campo, o Académico não baixou os braços e continuou a pressionar, especialmente pelo lado esquerdo do ataque, onde Gautier se destacava na progressão ofensiva. Com as entradas de Quizera e Jovani na segunda parte, os Viriatos intensificaram ainda mais o seu jogo, criando oportunidades claras de golo que, infelizmente, não se concretizaram. André Almeida esbarrou no poste, Gautier obrigou o guarda-redes do Mafra a uma defesa apertada, e Clóvis desperdiçou por pouco e ao lado. Os rostos das tentativas incansáveis do Académico mostraram a sua determinação, mas a bola teimou em não entrar. No final, apesar de uma exibição merecedora de pelo menos um empate, os viseenses saíram derrotados desta batalha, ocupando agora o 11º lugar na tabela, com 38 pontos. Uma derrota que pesa, mas que não apaga o esforço e a garra demonstrados em campo. O futuro reserva-nos novos desafios e oportunidades de redenção. Continuaremos a lutar com toda a nossa força.

2024-04-21

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Orgulhosamente Nós

O título desta crónica, inspirado na expressão mediatizada pela última alma despida de apreço pelos outros que este país governou, serve para descrever o estado emocional de um grupo de trabalho, que segue em frente com a mesma garra e força com que sempre encarou os seus afazeres. “Orgulhosamente Nós”, é um dos motes que nos dá alento para encarar estas últimas cinco jornadas, da forma mais respeitadora, profissional e unida possível. Ficaram o que de cá são. Não “os que de cá são” em termos geográficos, mas sim em termos de espírito, de querer e de garra. Ficamos (e assim seguiremos) com os que connosco sempre estiveram, os que nunca viraram a cara à luta, fosse qual fosse a situação. Fazemos uma respeitosa vénia a quem por cá ficou, com o Manto Negro aos ombros, envergando-o com o mesmo orgulho e vontade desde o primeiro dia. Vamos lá então falar do que ainda falta por jogar, dos caminhos que ainda queremos percorrer até o final. No vislumbre desta atípica semana, bem lá no final da mesma (próximo domingo) acena-nos a ronda 30 do campeonato. De verde e amarelo, o CD Mafra viaja desde a Área Metropolitana da Capital lusitana, percorrendo a última etapa do percurso até Viseu: o doloroso IP3. Este já é, por si só, um confronto pseudoclássico do futebol português, dado que será a 17ª vez que ambos se vão encontrar. E além dessa particularidade, há outra que “salga” a partida deste fim de semana, dando-lhe traços de interesse no que aos desempates diz respeito: nas outras 16 ocasiões, os resultados aperfeiçoam-se nas diferenças, isto porque contam-se quatro vitórias para cada lado, e precisamente oito empates. Tal quer dizer que, aliados à vontade de regressar aos triunfos, coisa que tem faltado a beirões e mafrenses nos últimos jogos, há também uma igualdade histórica por quebrar, onde Viriato quer gritar mais alto. Separados por um ponto, com vantagem para os forasteiros, Académico e Mafra encontram-se às 14H deste domingo, num precioso tesouro chamado Fontelo. Embalado pela natureza que o abraça numa dança perfeita, ele lá tem estado desde 1928, a acompanhar as sortes e os azares da referência desportiva que o ajudou a fundar-se. Ele é a testemunha viva desta difícil jornada que até aqui nos trouxe. Por muito que tenha custado, aprendemos a viver as adversidades com resiliência, com coragem e união. Essa aprendizagem, será de novo colocada em prática no que falta desta época, na qual ainda procuramos somar os 15 pontos que restam jogar. “Orgulhosamente Nós”, acompanhados por quem nos quer bem, por quem nos quer ver vencer e festejar connosco. Para quem ainda acredita em nós, e nem por um momento se deixou abater pelas derrotas, obrigado por fazerem parte desta mística que nos agarra ao nosso maior amor: o Académico.

2024-04-19

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Demasiado coração

Numa manhã calorenta, sobre a aura da Capital lisboeta, foi no mítico Estádio do Restelo que o Académico de Viseu enfrentou o CF "Os Belenenses", num confronto que se revelou crucial para ambas as equipas, mas que acabou por sorrir aos anfitriões. Com a urgência de conquistar pontos, para o mais rápido possível fazer face aos últimos resultados, os Viriatos discutiram uma primeira parte equilibrada, com oportunidades para ambos os lados. Desde os primeiros minutos, era evidente que as duas equipas estavam sedentas de vitória. Os Viriatos, embora adotando uma postura mais expectante, não deixaram de ir em busca de oportunidades para ferir o adversário. David Grilo e João Monteiro, este último substituindo Domen Grill nas opções de Jorge Simão, mostraram-se atentos e ágeis, evitando que o marcador se alterasse durante um primeiro tempo recheado de emoção, mas carente do sal do futebol (os golos). O intervalo trouxe consigo a esperança de mudança para quem ao jogo assistia, mas a toada do jogo manteve-se inalterada. A entrada em campo de Ricardo Matos, na equipa da casa, mostrou-se decisiva. Acabado de entrar, um passe preciso de Rúben Pina encontrou Ricardo Matos dentro da grande-área, e este, com uma dose bem generosa de sorte, finalizou com sucesso, desencadeando a procura academista, agora mais incessante, por uma resposta. A estreia de Francisco Machado, um dos diamantes da formação academista, foi talvez um dos pontos altos para a centena de viseenses presentes no Restelo, que acarinharam o jovem Viriato que fez o primeiro jogo ao serviço da equipa sénior. Até ao apito final, o Académico de Viseu lutou arduamente, mas não conseguiu encontrar as armas necessárias para reverter o resultado. Enquanto isso, os homens de Jorge Simão continuam a sua travessia na procura pela sorte e pelo engenho. Não foi desta, mas juntos iremos dar a volta e, de cabeças levantadas, voltaremos a gritar “Vitória”.

2024-04-13

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“Queremos honrar o respeito pelos nossos adeptos e pelas pessoas que gostam de nós”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, em casa do CF “Os Belenenses”. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu falou da má fase de resultados da equipa, assegurando que a abordagem ao jogo não é alterada segundo a mesma: “Independentemente, dos resultados que temos vindo a acumular, nada muda em relação à abordagem do próximo jogo. Às vezes, o maior inimigo de quem trabalha nesta vida do futebol profissional, acaba por ser a memória recente. Se fosse possível apagá-la, encarávamos cada jogo como uma nova oportunidade para conquistar os três pontos. Portanto, a abordagem a este jogo tem de ser feita da mesma forma, com que fizemos todas as outras dos momentos em que estávamos a ganhar. As condições que encontrarmos, são aquelas com as quais temos de lutar para ganhar o jogo”. Jorge Simão assumiu ainda que há muita coisa a fazer até ao fim da temporada, garantindo que não encara essas missões como uma obrigação, mas sim como algo natural da profissão: “Eu acho que há muita coisa para conquistar, e não nos queremos desleixar. Queremos honrar até ao fim do campeonato, o respeito pela instituição, pelos nossos adeptos e pelas pessoas que gostam de nós. E isto não é uma obrigação, é a nossa vida e a nossa profissão”. O Académico de Viseu joga no Estádio do Restelo, terreno do CF “Os Belenenses”, às 11H deste sábado. A partida referente à 29ª jornada da Liga Portugal 2, terá arbitragem do juiz Vítor Ferreira, da Associação de Futebol de Braga.

2024-04-12

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É Capital vencer em Lisboa

Os corações dos adeptos do Académico de Viseu estarão em Belém, ansiosos pelo confronto com o CF "Os Belenenses", um emblema também ele histórico no panorama do futebol português. Para o Académico, este jogo representa mais do que os mínimos olímpicos, que representam a conquista dos três pontos. É uma oportunidade para reafirmar o seu legado centenário, uma história de luta e devoção que transcende os relvados. A derrota sofrida na última jornada, diante do FC Porto B, ainda paira sobre as mentes dos viseenses. E é, precisamente, em momentos como este que a verdadeira essência do clube se revela. É hora de desafiar os Deuses do futebol, de enfrentar a adversidade que eles nos colocaram à frente, com coragem e determinação. O lema de Viriato ressoa entre jogadores e adeptos: é tempo de unir as tropas e ir à guerra, não apenas pelo orgulho do clube, como também pela cidade de Viseu, pela sua história e tradição. Do outro lado do campo estará um adversário sedento por pontos, lutando pela manutenção. Mas as tropas de Viseu não podem nem serão subestimadas, perseguem os seus próprios objetivos, os seus próprios sonhos no horizonte. O regresso à vitória é prioritário, um imperativo tão Capital quanto a própria Lisboa. Pisando o mítico relvado do Restelo, o Académico deseja fazer-se sentir. Queremos que o espírito Beirão invada cada canto do campo, cada mente dos jogadores. Esta é a oportunidade perfeita para voltar aos triunfos, para mostrar que a força e a determinação viseense não conhecem fronteiras, especialmente quando se trata de jogar fora de casa, principalmente após um desaire. Que o próximo sábado seja mais do que apenas um jogo de futebol. Que seja um tributo à história, à paixão e à perseverança que definem o Académico de Viseu. Que cada passe, cada remate, seja uma homenagem aos que vieram antes, aos que lutaram e se sacrificaram pelo amor ao clube. Em frente, Viriatos.

2024-04-11

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Um duro revés em casa

Regressava ao Estádio do Fontelo, na tarde solarengamente fria de Viseu, um Académico envolto na determinação de manter a sua invencibilidade em casa. Desde outubro, este recinto é uma fortaleza, com apenas uma derrota sofrida durante todo o campeonato. No entanto, o FC Porto B provou ser um adversário difícil de enfrentar. O jogo começou equilibrado, com ambas as equipas a disputarem cada bola com intensidade. Na primeira parte, as oportunidades de golo foram escassas, refletindo o equilíbrio em campo. O segundo tempo traria uma carta escondida na manga, impossível de vislumbrar por parte dos beirões. A balança começou a pender para o lado dos visitantes aos 60 minutos, quando o FC Porto B conseguiu uma vantagem crucial, convertendo uma grande penalidade através de Wendel Silva, após falta cometida por Marquinho. O Académico de Viseu tentou reagir, mas aos 76 minutos, num momento imediatamente após três substituições realizadas pelo treinador Jorge Simão, o FC Porto B marcou o segundo golo, silenciando as aspirações dos jogadores da casa. Apesar dos esforços finais, incluindo uma bola ao poste por parte de Marquinho e uma excelente intervenção do guarda-redes adversário, para negar um golo certo de Nduwarugira, o Académico não conseguiu alterar o resultado. A equipa viseense enfrenta agora um desafio à sua altura: o de manter a moral alta, sabendo que a resposta a esta derrota terá de ser dada no campo. O próximo compromisso é já no próximo sábado, contra o CF "Os Belenenses". Força Académico, a luta continua.

2024-04-08

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“Há ainda muita coisa para fazer até ao final da época”

O Académico de Viseu foi derrotado, esta tarde, por 0-2 frente ao FC Porto B. No regresso ao Fontelo, os viseenses somaram a segunda derrota em casa para o campeonato. Na conferência de rescaldo ao jogo desta segunda-feira, Jorge Simão sinalizou a boa primeira parte do Académico, num jogo onde as substituições não obtiveram frutos: “Tivemos uma primeira parte com qualidade, na linha do que nós temos vindo a fazer, mas que não resultou em golos. No início da segunda parte, sofremos o golo do penálti, e a partir daí não fiquei contente com as opções que tomei, porque não ajudaram a equipa nem fizeram com que passássemos a ser melhores. No momento imediatamente a seguir às mudanças, perdemos a bola e sofremos o segundo. Depois seguiu-se uma sequência de minutos até ao fim, onde não fomos avassaladores como eu esperava”. O técnico academista reconheceu o mau momento no que aos resultados diz respeito, assumindo que há falhas a analisar: “Se olharmos, unicamente, para os resultados, é um momento muito complicado para nós. Mas se olharmos para aquilo que tem sido o desempenho da equipa, principalmente nos últimos jogos e até na primeira parte de hoje, acho que temos um jogo com mais qualidade do que alguma vez tivemos. No entanto, não está a ser suficiente para garantir as vitórias. Temos de manter a motivação, independentemente do momento. Há ainda muita coisa para fazer até ao final da época, há uma responsabilidade muito grande porque isto ainda não acabou”. Com este resultado, o Académico de Viseu mantém os 38 pontos na tabela classificativa, ocupando o nono lugar da mesma. Na próxima jornada, os viseenses deslocam-se até ao terreno do CF “Os Belenenses”, em jogo marcado para as 11H do próximo sábado.

2024-04-08

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“É fundamental continuar a somar pontos”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida desta segunda-feira, na qual o Académico recebe o FC Porto B. Em antevisão ao jogo da 28ª jornada da Liga Portugal 2, o treinador principal do Académico de Viseu, Jorge Simão, assumiu que podem existir ligeiras mudanças na forma de jogar da equipa, deixando o desejo que a mesma repita a exibição da última jornada: “Não está na minha cabeça alterar os jogadores, em função de cada adversário. Na minha cabeça está a gestão dos jogadores, consoante o mérito que eles vão tendo no seu desempenho diário. Claro que isto não significa que não possamos alterar algumas nuances do nosso jogo, tendo em conta determinado adversário que vamos defrontar. Honestamente, gostava que, o nosso desempenho, fosse semelhante àquilo que fizemos no último jogo. Em termos de qualidade, fomos muito melhores do que os pontos que trouxemos. Se amanhã conseguirmos ter o mesmo nível de desempenho coletivo, acredito que estaremos mais perto de vencer”. Jorge Simão abordou ainda o número de empates que a equipa soma no campeonato, reconhecendo que é capital manter a soma sucessiva de pontos: “É importante perceber em que condições surgiram esses empates, não basta olhar para o número. Um somatório tão grande de empates, inviabiliza que nós consigamos somar muitos pontos, mas também nos diz que é muito difícil alguma equipa ganhar-nos, porque temos muito poucas derrotas no campeonato. Na verdade, estão-nos a faltar apenas alguns detalhes. É fundamental continuar a somar pontos e continuar a dar uma imagem competitiva”. O Académico de Viseu joga no Estádio do Fontelo, às 18H desta segunda-feira, em partida referente à 28ª jornada da Liga Portugal 2, que terá arbitragem do juiz Halim Shirzad, da Associação de Futebol de Santarém.

2024-04-07

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A memória traz garra

Nos confins de Viseu, onde os ventos da paixão pelo futebol ecoam entre as montanhas que testemunham o passado e moldam o futuro, o Fontelo, fortaleza inviolável desde o distante mês de outubro, prepara-se para voltar a abrir os braços aos seus fiéis adeptos. Lá, onde a história se inscreve em cada pedaço verde do bonito relvado, onde os gritos dos apaixonados academistas soam como hinos de guerra, onde a lealdade é tecida em cada bandeira desfraldada ao vento, o Académico de Viseu prepara-se para receber um novo desafio caseiro. Na iminência da jornada número 28 da Liga Portugal 2, um embate intenso avizinha-se. Às 18 horas da próxima segunda-feira, as cortinas deslizam pelo perímetro do Fontelo, desvendando a batalha entre o Académico de Viseu e o FC Porto B. Duas forças que se encontram num campo de batalha, cada qual com as suas armas, as suas estratégias e com os seus destinos entrelaçados num emaranhado de altos e baixos. Os Viriatos, guerreiros incansáveis, ocupam o oitavo posto na classificação, erguendo o estandarte dos 38 pontos com o orgulho de quem bem sabe o que passámos até aqui chegar. Empatados com o Mafra, mas não contentes com o meio-termo, anseiam por mais, por uma escalada rumo às alturas que só os verdadeiros heróis ousam alcançar. No entanto, diante deles, surge um desafio: o FC Porto B, um adversário conhecido que não conseguiu triunfar nas últimas três peregrinações a Viseu. Cravada na memória dos Viriatos, ecoa a derrota na primeira volta, uma sombra que se transforma em combustível para a fogueira, que faz arder os seus corações de desejo de vitória. Recordam, amargamente, o embate no Olival, onde sucumbiram por 3-0, uma ferida aberta que clama por cicatrizar. E não é de resignação que se alimentam estes guerreiros. Não, é de determinação, de garra, de uma chama interior que consome toda a dúvida e todo o medo. Jogadores e adeptos, unidos por uma paixão indomável, convergem para o Fontelo após quatro empates consecutivos a uma bola. Estes homens e mulheres, que constituem a Nação Viriathus, não satisfeitos com a mediocridade do empate, anseiam pela vitória, pelo triunfo que os elevará na tabela. Para os desejos alcançar, os bravos Viriatos treinam incansavelmente, aprimorando as suas habilidades, forjando uma unidade indissolúvel que os tornará mais fortes do que a soma de todas partes. Nos olhos dos jogadores, reluz a determinação de quem não se contenta com menos do que a vitória. Nos corações dos adeptos, pulsa a esperança de que este seja o dia em que a fortaleza do Fontelo se imponha uma vez mais. Que se ergam as cortinas, que soe o apito do árbitro, que comece a batalha. Nos campos de Viseu, onde os heróis se forjam e as lendas se inscrevem na eternidade, o Académico está pronto para continuar a mostrar ao mundo, o que é isto da Raça Beirã.

2024-04-05

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O teimoso mantém-se

No bem tratado relvado do Benfica Campus, assistimos esta tarde a um duelo intenso e cheio de ambições entre Académico de Viseu e Benfica B. A resiliência e o ímpeto dos Viriatos, tentavam erguer-se como um desafio intransponível para os encarnados. Desde o apito inaugural, ficou patente que os homens da Beira não viajaram à Capital apenas para competir, mas sim para deixar uma marca indelével, que os fizesse regressar aos triunfos. Apesar do arranque dominado pelos jovens encarnados, com Pedro Santos a roçar a trave, os comandados de Jorge Simão recusaram-se a ser meros espectadores desta partida, que levou mais de meia centena de academistas ao Seixal. Com uma progressiva ascensão, foram conquistando terreno, desafiando a integridade defensiva do adversário e criando oportunidades de fazer tremer os alicerces do Benfica Campus. Yuri Araújo esteve perto de capitalizar essas mesmas oportunidades aos 24 minutos, num deslize do guardião benfiquista. No entanto, o canarinho rematou à figura, não concretizando a abertura do marcador, mas alimentando as chamas de esperança que ardiam nos corações dos academistas. Contudo, foi na segunda metade que os rapazes, de Manto Negro encorpado, revelaram a sua verdadeira força. Mesmo após o Benfica B converter uma grande penalidade, num lance polémico que originou uma alegada mão na bola, os homens de Viseu não vacilaram. Apenas oito minutos após o “fatídico 49´”, a dupla de centrais foi lá à frente inscrever o seu nome na ficha de jogo. Na sequência de um lance confuso, o Capitão André Almeida subiu às alturas, encontrando a desmarcação de Arthur. De Chaves na mão, qual ponta-de-lança, o brasileiro venceu no primeiro ressalto, aplicando o pé esquerdo à saída do guardião encarnado. 57 é o minuto do engenho e da justiça, que juntos soltaram a festa no setor que abrigou as boas gentes de Viseu. Convictos de que não queriam trazer para o Fontelo o quarto empate seguido a uma bola, os beirões travaram uma batalha intensa pela bola, desdobrando-se em esforços e desafiando os seus limites. Steven Petkov, entrado no segundo tempo, ainda almejou a baliza contrária, mas o remate com selo de golo foi travado por André Gomes. A balança do destino não se inclinou para nenhum lado, e o empate persistiu como testemunha desta aguerrida discussão pelos três pontos. Também a discutir, seguimos lado a lado com os quatro empates “mínimos” a um golo, que em nada traduzem aquela que é, desde sempre, a nossa vontade de vencer. Como se costuma dizer em bom português: em caso de não se conseguir vencer, pois então que não se perca.

2024-04-02

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VIRIATHUS ON TOUR: Centro Social e Paroquial de Rio de Loba

Quatro elementos da equipa sénior do Académico de Viseu, Domen Gril, Henrique Gomes, Marquinho e André Clóvis, fizeram as maravilhas de cerca de meia centena de crianças, ao visitarem as instalações do Centro Social e Paroquial de Rio de Loba. O evento proporcionou, aos mais pequenos, a oportunidade de interagir com os jogadores, receber autógrafos e até participar numa emocionante "peladinha" interior. Em declarações exclusivas aos meios de comunicação do Académico de Viseu, Vanda Rodrigues, Educadora Social do Centro Social e Paroquial de Rio de Loba, expressou a importância dessas iniciativas, especialmente para as crianças. "A nossa primeira ideia foi fazê-los felizes. Eles são grandes admiradores do Académico, por ser a equipa da nossa cidade. Muitos deles estão envolvidos nas camadas jovens ou até mesmo na secção de natação, portanto, é extremamente significativo para eles conhecerem os jogadores. Como instituição, esta visita também representa uma oportunidade de estabelecer laços, promovendo um intercâmbio entre instituições. Isso fortalece os valores de associativismo e o gosto pelo desporto, que são princípios fundamentais que orientam o nosso centro social e paroquial", destacou Vanda Rodrigues. A visita dos jogadores não apenas proporcionou momentos de alegria e inspiração para as crianças, como também reforçou os vínculos entre o clube e a comunidade local. O Académico de Viseu reitera, assim, o seu compromisso em contribuir positivamente para a comunidade, promovendo valores que vão além das quatro linhas do campo de futebol.

2024-04-02

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“Preparámo-nos a fundo para defrontar uma equipa com muita juventude”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida desta segunda-feira, em casa do SL Benfica B. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu começou por reforçar que não é adepto das pausas na competição, assumindo que a equipa está preparada para o jogo desta jornada: “Se pudesse escolher, obviamente não havia semanas sem competição, porque é importante manter a regularidade. Se não for possível, devemos manter as nossas rotinas, insistindo nos comportamentos que queremos ver no jogo. E o nosso último jogo foi uma boa amostra desses comportamentos. Preparámo-nos a fundo para defrontar uma equipa com muita juventude, que tem uma forma de jogar talvez diferente, da maior parte das equipas da segunda liga. Tem bons jogadores a nível individual, que procura muito ligar o seu jogo entre setores, com poucas bolas longas. Acho que vamos jogar com bom clima, num bom terreno e, portanto, tem tudo para ser uma boa partida”. Já sobre o atual momento academista, Jorge Simão mostrou-se convicto de que, no que toca às exibições, esta é a melhor fase da temporada: “O bom ou mau momento de uma equipa, eu sinto-o por aquilo que vou me apercebendo ao nível comportamental, ou seja, segundo o que nós conseguimos fazer no jogo. Se olharmos só para o resultado, vamos estar eufóricos se estivermos numa sequência de vitórias, e deprimidos se sofrermos derrotas consecutivas. E essa não é uma boa base de análise. Continuamos a manter serenidade naquilo que são os resultados que estamos a alcançar. Acima de tudo, se olharmos para o nosso comportamento, estamos muito bem melhor do que alguma vez tivemos esta época.” Questionado acerca das mais recentes renovações de André Almeida e de Igor Milioransa, o técnico dos Viriatos destacou o bom trabalho de toda a estrutura: “Este clube tem dado passos, etapa após etapa, para construir e criar bases cada vez mais sólidas para um futuro melhor. Falo, concretamente, de uma equipa de juniores forte, que está neste momento a lutar para ser campeã nacional, e da equipa de sub-23 com jogadores com muita qualidade, que têm trabalhado bastante connosco. As renovações destes jogadores, com uma faixa etária diferente dos mais novos, é que fazem o “cimento” desta equipa, para que depois possa ser complementada com outros jogadores jovens que estão a emergir dos escalões jovens. Fechar jogadores maduros, com provas dadas e com muito para conquistar ao serviço do clube, são decisões que reforçam o bom trabalho que aqui a ser feito”. O Académico de Viseu joga no Benfica Campus, às 18H desta segunda-feira, terreno do SL Benfica B. A partida referente à 27ª jornada da Liga Portugal 2, terá arbitragem do juiz Miguel Fonseca, da Associação de Futebol de Porto.

2024-03-30

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Compasso Beirão

Desta feita, não teremos a habitual crónica de antevisão. Imbuídos do espírito de reinvenção e de evolução, propomos à Nação Viriathus a leitura desta "Crónica" de lançamento do jogo entre o Académico de Viseu e o SL Benfica B, da próxima segunda feira, escrita em poema.   Numa Santa tarde de Páscoa, no fervor da Capital Académico e Benfica B encaram-se, num duelo primordial. No Benfica Campus, em Lisboa, Viseu se ouvirá, Envolto em cânticos academistas disfarçados de “bruaá”.   Viajantes Viriatos chegam com fome de vitória, Após uma igualdade tripla, que deixou um gosto agridoce na memória. 1-1 foi o resultado repetido, que como nunca nos fez suspirar, Essa divisão de pontos madrasta, persistente, que nos impediu de “triunfo” cantar.   Cientes do que nos une, partimos em busca do nosso Fado, Em terra de fadistas, espalhamos este histórico legado. Frente às águias de encarnado queremos alto voar, E o Manto Negro que envergamos, desejamos orgulhar.   A ronda é a vinte e sete, quando faltam oito para jogar É só um ponto que os separa, com vantagem para o que da Beira vão viajar. Nós o oitavo, do outro lado está o nono, Vamos lá mostrar-lhes quem da glória quer ser dono.    Fácil não será, mas juntos continuaremos, Aliciados pelo desejo de fazer tudo o que podemos. Na Capital deste país, carregamos o Interior às costas, Envaidecidos pela guerra que fazemos às desigualdades impostas.   Nesta Visita Pascal, o beijo dá-se no símbolo Beirão, Com a fé com que cada um ajudou a fundar esta Nação. Somos gigantes, e disso bem sabemos, Vencer por vocês, é tudo aquilo pelo qual nos movemos.

2024-03-28

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Igor Milioransa renova por mais dois anos

O Académico de Viseu anuncia a todos os seus sócios, adeptos e simpatizantes, a renovação do contrato do jogador Igor Milioransa, por mais duas temporadas. A sua ligação anterior, que terminaria no final da próxima época desportiva, é assim estendida até 2027. Igor Milioransa chegou a Viseu no ano de 2021, por empréstimo do Grémio Anápolis, do Brasil. Na sua primeira temporada no futebol europeu, o defesa-lateral direito representou o emblema beirão por 27 vezes, antes do Académico formalizar a sua transferência em definitivo. Desde então, o defensor brasileiro nascido no Concelho de Itapema, no Estado de Santa Catarina, alinhou noutras 87 partidas com o símbolo viseense ao peito, nas quais apontou duas assistências.   Em declarações exclusivas aos canais de informação do Académico, o defesa confessou-se feliz em Viseu, admitindo que a renovação não foi um processo difícil de gerir: “É um sentimento de muita felicidade, é um clube que tem um carinho muito especial para mim e que me abriu as portas na Europa. Estou muito feliz aqui, e penso que isso é fruto de um trabalho muito bem feito da minha parte, e também do Académico. Foi fácil renovar, reconheceram o meu crescimento e deram-me condições para que tal acontecesse. Quando trabalhas num local onde as pessoas e os adeptos têm um carinho especial por ti, também facilita muito a decisão de continuar”. A renovação do contrato de Igor Milioransa, tornou-se imprescindível ao futuro sucesso desportivo da equipa sénior do Académico de Viseu, que ganha assim um novo “reforço” até 2027. A Direção desta Sociedade Anónima Desportiva, felicita-se pelo acordo realizado com o jogador de 27 anos, desejando, ao mesmo, os maiores sucessos desportivos ao serviço do Académico de Viseu.

2024-03-27

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O Capitão dos Viriatos continua a sua jornada no Académico

O Académico de Viseu anuncia a todos os seus sócios, adeptos e simpatizantes, a renovação do contrato do jogador André Almeida, por mais dois anos. A sua ligação anterior, que terminaria no final da presente temporada é assim estendida, garantindo a continuidade do Capitão academista em terras viseenses. André Almeida, formado no Real Massamá, trouxe consigo uma rica experiência quando se juntou ao Académico de Viseu, no início da época 2022-23. Com passagens pelo CF “Os Belenenses” e pelo Sporting Clube da Covilhã, o defesa-central teve ainda uma experiência no estrangeiro, onde representou o Stumbras, da Lituânia. O seu retorno à Beira-Alta foi marcado por mais de uma época e meia de sucesso e determinação, que o fizeram tornar-se numa peça fundamental na defesa e comando dos Viriatos. Desde que chegou ao Académico de Viseu, André Almeida participou em 67 jogos, nos quais apontou cinco golos e quatro assistências. A sua dedicação, profissionalismo e liderança em campo, tornaram-no não apenas um jogador valioso, como também um símbolo da força e garra beirãs. Na hora da assinatura do novo contrato, o defesa português assumiu que a decisão foi natural e fácil, mostrando-se agradado com o momento no qual a renovação foi proposta: “É um sentimento mesmo muito bom, porque desde o meu primeiro dia aqui que me sinto em casa. Foi muito fácil quando falámos de renovação, que era algo com que eu já contava, porque queria continuar aqui, vejo-me aqui durante muitos e muitos anos. O facto de me terem abordado tão cedo, ainda a faltarem seis meses para acabar o campeonato, demonstra também a vontade que têm em contar comigo. Isso também pesou muito na minha decisão”. A renovação do contrato de André Almeida, é um testemunho do compromisso contínuo desta estrutura em fortalecer a sua equipa, com o propósito de alcançar os respetivos objetivos desportivos. A continuidade do defesa em Viseu, por mais dois anos, é motivo de celebração para toda a Nação Viriathus. Ao jogador, a Direção da Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD, aproveita para desejar as maiores conquistas desportivas ao serviço do nosso emblema.

2024-03-18

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Dez Centímetros de Azar

Assistimos, esta tarde, a um embate de vontades entre o Académico de Viseu e o FC Paços de Ferreira, com as expectativas a elevarem-se no Estádio do Fontelo. Ambas as equipas, ansiosas por domar a bola e explorando os corredores laterais, deram ao início da partida um jogo cativante e equilibrado. No entanto, a disputa desenrolava-se longe das balizas, com dificuldades de penetração no último terço do campo. Já bem dentro do primeiro tempo, foi do Académico de Viseu que partiu a iniciativa de intensificar as linhas de pressão alta. Com agressividade imposta nas divididas, a equipa rentabilizou esse esforço, crescendo no jogo e assumindo, de forma ligeira, o controlo das operações num relvado que ia sendo acarinhado por mais de 1200 academistas. Com o controlo parcial do encontro a ficar nas mãos dos viseenses, o primeiro remate do encontro nasceu do “pequenino” Martim Ferreira, ele que fez, hoje, a estreia a titular no Fontelo, uma semana após ter sido titular pela primeira vez ao serviço da equipa sénior do Académico. O remate à figura de Marafona, precedeu um outro tiro de Marquinho, aos 20 minutos, que fez o esférico sair por cima e sem perigo.   O intervalo trouxe a promessa de uma segunda parte mais vibrante, onde os "castores" regressaram com mais perigo, personificando no seu jogo a boa primeira parte do Académico. Os homens da Capital do Móvel chegariam à vantagem ainda dentro dos primeiros cinco minutos do segundo período, com Welton a desmarcar Afonso Rodrigues, que cruzou para Uilton inaugurar o marcador. A turma beirã iria responder logo a seguir, tanto dentro de campo como através do banco. Foi, precisamente de lá, que Yuri e Quizera ainda viram André Clóvis a rematar por duas vezes, com a bola a sair ao lado. E aos 61 minutos, surgiria uma oportunidade crucial no jogo, que daria ainda mais ânimo ao Académico. Afonso Rodrigues, da marca dos 11 metros, falhou uma grande penalidade que faria o 0-2, mas que rapidamente se transformou em crença e motivação para os Viriatos, que tornaram a crescer e a pressionar o Paços. As oportunidades sucediam-se, com Marafona em destaque na baliza pacense. André Almeida, Gautier, Clóvis, Yuri eram as vozes inconformadas que “gritavam” em formato de remate, mas sem sucesso. No entanto, aos 88 minutos, o ex-Académico, Ícaro Silva, cometeu uma grande penalidade, e Clóvis não desperdiçou, empatando o jogo. Com o Fontelo em estado de ebulição, sentia-se no ar o doce aroma a reviravolta, e os seis minutos de compensação ajudavam a construir as esperanças viseenses. Não se contentando com o empate, Steven Petkov (entrado no segundo tempo) marcou aos 90+6 minutos, após assistência de Miguel Bandarra. Os festejos emocionados das boas gentes beirãs, do nada se tornaram em espectativa, após a bandeira subir em direção aos céus. O vídeo-árbitro demorou, e acabou por assinalar fora de jogo do avançado búlgaro pela simples distância de dez centímetros, que é o tamanho exato de algumas canetas, lápis, de uma caixa de fósforos ou de um cartão multibanco. O resultado final de 1-1 persistiu, mantendo os dois conjuntos colados na tabela classificativa, ambos com 37 pontos. Apenas dez centímetros…

2024-03-16

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“Merecíamos ganhar com um golo no último minuto”

O Académico de Viseu empatou a uma bola frente ao FC Paços de Ferreira, no regresso ao Estádio do Fontelo. O golo viseense foi marcado por André Clóvis, de grande penalidade, numa partida onde um golo anulado por fora de jogo, já para lá dos 90, travou a vitória da turma de Jorge Simão. Em reação ao 1-1, o técnico academista demonstrou o agrado com a exibição da equipa, admitindo que o empate sabe muito a pouco: “Desde que estou aqui, hoje terá sido o jogo em que senti a minha equipa mais unida e coesa. Aquilo que nós tínhamos para fazer durante o tempo de jogo, fizemos. Mantivemos a consistência neste tipo de comportamentos e, nesse seguimento, acho que o que levamos deste jogo é mesmo muito pouco”. Quanto ao lance anulado em cima do fim do encontro, por fora de jogo, Jorge Simão reconheceu que a equipa merecia mais: “Estes lances são muito difíceis de sinalizar. A meu ver, ainda não temos o desenvolvimento tecnológico, que nos permita ter uma decisão, convictamente, correta. Na minha opinião, e pelo que vou percebendo em lances destes, tudo depende do momento em que se coloca a linha. Foi um lance muito bem construído da nossa parte, num jogo em que merecíamos ganhar com um golo no último minuto. Os deuses do futebol não o quiseram”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 37 pontos. O emblema viseense ocupa agora o oitavo lugar da tabela, mesmo antes da pausa para as seleções. O próximo jogo dos Viriatos está agendado para o fim de semana de 30 e 31 de março, em casa do SL Benfica B, com hora e dia ainda a definir.

2024-03-16

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“Queremos ficar três pontos mais perto”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, na qual o Académico recebe o FC Paços de Ferreira. Em antevisão ao jogo da 25ª jornada da Liga Portugal 2, o treinador principal do Académico de Viseu abordou os últimos jogos, em que a equipa foi incapaz de segurar as vantagens no marcador: “Aquilo que nos deve guiar são os comportamentos que nós temos de fazer em campo. É o rigor dos nossos comportamentos, que acabaram por deixar fugir a vantagem que tínhamos no marcador, nos últimos dois jogos. Temos de olhar para nós, para aquilo que fazemos ou que deixamos por fazer no decurso do jogo. Não quero pensar naquilo que o adversário fez ”. Jorge Simão reforçou ainda que, em caso de conseguir manter um equilíbrio exibicional, o Académico estará, certamente, mais perto de alcançar vitórias: “Nós atacamos e defendemos todos juntos. No entanto, reconheço que há uma diferença de comportamento da equipa quando marcamos golos e estamos em vantagem. Acabamos por perder algum rigor e temos de ser capazes de mantermos a nossa capacidade, a mesma serenidade e a mesma organização coletiva. Se formos capazes de não sofrer alterações do nosso comportamento, consoante aquilo que o adversário também faz, acredito que marcando primeiro, podemos estar mais perto de fazer o segundo golo do que de sofrer. Queremos ficar três pontos mais perto, no fim desta jornada”. O Académico de Viseu joga no Estádio da Madeira, às 15H deste sábado, em partida referente à 26ª jornada da Liga Portugal 2, que terá arbitragem do juiz Flávio Duarte, da Associação de Futebol de Lisboa.

2024-03-15

Equipa Profissional

Confronto entre Capitais

Num sábado nublado, com o relvado verdejante do Estádio do Fontelo pronto para mais uma batalha, as cidades de Viseu e Paços de Ferreira preparam-se para ver os seus guerreiros a enfrentar-se em campo. De um lado, o Académico continua a crescer das terras da Muralha, na Capital da Beira-Alta, onde os Viriatos são mais que uma tradição, são uma essência gastronómica, tão enraizada quanto o orgulho que pulsa nas veias dos seus viseenses. Desde outubro, o Académico mantém a sua fortaleza inviolada, erguendo-se como uma muralha impenetrável diante de adversários ousados. Nem mesmo a derrota na Vila das Aves, que trouxe consigo a quebra na senda pontual, foi capaz de abalar as fundações desta equipa que, com garra e determinação enfrentou, recentemente, dois dos principais candidatos à subida, mantendo-se firme e determinada em não se amedrontar seja perante quem for. Do outro lado do relvado, encaramos o FC Paços de Ferreira, oriundo da Capital do Móvel, onde a arte de moldar a madeira é uma tradição, que se reflete até nos corações daqueles que lá vivem. Com os mesmos 36 pontos que o Académico, o Paços apresenta-se com vantagem na tabela classificativa, trazendo consigo o ímpeto de três vitórias consecutivas no campeonato. Na primeira volta, a turma de Jorge Simão sofreu uma derrota por 1-0, num jogo onde a sorte não sorriu a seu favor, mas onde a ambição foi inegável. Agora, diante da muralha viseense, estes Viriatos estão determinados a mostrar a força e a qualidade que os trouxeram até aqui, sabendo que, neste embate, tal como em todos os outros, não há espaço para erros. Será o 15º confronto entre os dois históricos do futebol português, numa história que se desenrola desde 1983. Numa época que acabaria em tristeza para as gentes de Viseu, que viam o seu Académico em queda livre para a terceira divisão, dois anos depois de ter estado no topo superior do futebol nacional, Viriatos e Castores empatariam a zero no Fontelo, sendo que os pacenses venceriam na segunda volta por 2-0. Seguiram-se 12 partidas, onde os academistas só venceram por uma vez. Está, por esse mesmo motivo, mais que na hora de quebrar tal enguiço As cidades de Viseu e Paços de Ferreira unem-se na esperança e na paixão pelo desporto. O Fontelo pulsa com a saudade em ver os seus academistas nas bancadas, enquanto os jogadores entram em campo. Força, Viriatos.

2024-03-14

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Duas partes, duas histórias

No embate entre o Académico de Viseu e o CD Nacional, que terminou empatado a uma bola, assistimos a duas metades distintas, cada uma com a sua própria narrativa. Na primeira metade do jogo, presenciamos um espetáculo vibrante, repleto de oportunidades de golo, bom futebol e intensidade. O Académico entrou em campo com garra, demonstrando um futebol envolvente, eficaz e pressionante que deixou, por várias vezes, a defesa insular em dificuldades. Foi aos 21 minutos que o marcador se movimentou a favor dos viseenses, num belo lance que teve início com uma recuperação de bola de Marquinho. Miguel Bandarra fez um cruzamento perfeito ao segundo poste, onde Gautier apareceu para servir Clóvis, que não desperdiçou a oportunidade e colocou o Académico em vantagem. Durante esta primeira parte, André Almeida, Miguel Bandarra e Clóvis voltaram a ameaçar a baliza adversária, mostrando a determinação da equipa em ampliar a vantagem. No entanto, mesmo em cima do intervalo, o Nacional conseguiu igualar o marcador. Witi desferiu um cruzamento certeiro para Gustavo da Silva, que apenas teve de encostar para fazer o golo do empate. Já na segunda metade do jogo, o ritmo e a qualidade do espetáculo diminuíram. Ambas as equipas adotaram uma postura mais cautelosa e tática, privilegiando a segurança defensiva. O meio-campo tornou-se num campo de batalha, com duelos intensos que demonstraram alguma perda do fulgor academista do primeiro tempo. De forma controversa, a turma de Jorge Simão viu-se reduzida a dez jogadores aos 86 minutos, com a expulsão de Arthur Chaves após o segundo cartão amarelo, numa falta que dividiu opiniões. No final, o resultado refletiu o equilíbrio e a intensidade do confronto. Duas partes, duas histórias, cada uma contribuindo para a riqueza do espetáculo desportivo que deixou os adeptos academistas, novamente, com água na boca.

2024-03-10

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“Vai ser, seguramente, uma luta dura”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, que leva o Académico de Viseu a deslocar-se à Ilha da Madeira, para defrontar o CD Nacional. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador principal do Académico de Viseu falou do adversário deste fim de semana, atendendo às características próprias do Estádio da “Choupana”: “Por aquilo que aquele clube tem feito no seu passado mais recente, acho que é sempre um clube que não pode estar longe da luta, pelos lugares de promoção à primeira liga. É uma equipa com a qual vamos jogar em circunstâncias diferentes, num estádio com algumas particularidades. O clima é uma delas e a outra é a relva, são dois dos fatores a ter em conta. À medida que as jornadas se vão aproximando do término do campeonato, são jogos aos quais acresce o grau de responsabilidade, quer para quem está na luta pela subida, quer para quem luta, desesperadamente, por somar três pontos, que é o nosso caso. Dito isto, vai ser, seguramente, uma luta dura”. Jorge Simão deixou, igualmente claro, que o tempo gasto na deslocação até ao Arquipélago da Madeira não será um entrave à preparação da equipa: “Uma coisa seria chegarmos à Madeira às 23H e jogarmos no outro dia, ao início da tarde. No entanto, nós vamos fazer a viagem hoje, e vamos ter o dia de amanhã para trabalhar, portanto, não há nenhuma interferência na logística que nos possa afetar”. O Académico de Viseu joga no Estádio da Madeira, às 15H deste sábado, em partida referente à 24ª jornada da Liga Portugal 2, que terá arbitragem do juiz Diogo Rosa, da Associação de Futebol de Beja.

2024-03-07

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Voamos pelos três pontos

Em pleno Estádio da Madeira, no próximo sábado, às 15H, o Académico enfrentará o CD Nacional, num dos confrontos que preenchem o cartaz da jornada número 25 da Liga Portugal 2. Esta partida, marca a terceira viagem dos academistas às Regiões Autónomas nesta temporada, e traz consigo o peso das experiências anteriores. A primeira incursão, com destino aos Açores, resultou numa derrota contra o CD  Santa Clara, seguida por um empate madeirense nos Barreiros, reduto do CS Marítimo. Apesar da vitória ter escapado, o Académico demonstrou resiliência e competitividade em ambos os jogos, deixando uma marca positiva mesmo perante adversários difíceis. Por estas razões, está na altura de fechar o ciclo atlântico com chave douro, vencendo na “Choupana”. No confronto com o Nacional, espera-se novo desafio de alto nível. O palco está pronto para receber o embate entre duas realidades distantes, geograficamente. De um lado, o Académico de Viseu, representante do interior do país, onde a paixão pelo futebol é tão intensa quanto as paisagens que adornam as terras serranas. Do outro, o Nacional traz consigo o encanto da Ilha da Madeira, onde as suas majestosas montanhas se confundem com o azul profundo do oceano Atlântico, que serve de pano de fundo. Os insulares são, a par dos Viriatos, reconhecidos como uma das equipas mais fortes deste campeonato, aspeto crucial que dá contornos de jogo grande ao embate deste sábado. E a última exibição do Académico, contra o líder da prova, mostrou um desempenho promissor, alimentado pela esperança semanal dos academistas, em regressarem aos triunfos. Olhando a fundo para o histórico entre os dois conjuntos, esta não é uma reedição de grandes memórias para os viseenses. Desde 1983, ano em que se encontraram pela primeira vez, o Académico apenas venceu o Nacional por duas vezes: em 1992, na antiga segunda divisão, Alain marcou no Fontelo aos quatro minutos de jogo, dando a vitória à turma de Carlos Alhinho pela margem mínima; já em 2022, com a corda ao pescoço, a equipa treinada, à data, por Pedro Ribeiro, venceu por 1-2 na “Choupana” com dois tentos de Famana Quizera, garantindo a manutenção na penúltima jornada do campeonato. Está lançado o repto à história, que esta equipa transporta no avião com destino à Madeira. A vontade de desafiar as modernas odds estatísticas, que oferecem a vitória mais provável aos da casa, corre-nos no sangue. O desejo de vitória, de pontos e de bom futebol, é o objetivo que perseguimos desde sempre, principalmente agora. Voamos, única e exclusivamente, pelos três pontos. Os adeptos academistas estão unidos no apoio à equipa, confiantes de que os jogadores darão o seu melhor em campo. Esta partida não é apenas mais um jogo, mas sim um desafio que exige concentração, dedicação e trabalho. Estamos prontos para enfrentá-lo, com a determinação e espírito de luta que nos caracterizam, na busca pelos tão desejados pontos que os aproximam dos nossos objetivos na Liga Portugal 2.

2024-03-06

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“O nosso sentimento é de alguma frustração”

O Académico de Viseu empatou a uma bola, na receção ao CD Santa Clara. Na 24ª jornada da Liga Portugal 2, o golo dos Viriatos foi apontado por Marquinho, que não chegou para garantir os três pontos no Fontelo.   Na conferência de rescaldo ao empate em casa, o técnico Jorge Simão assumiu que a equipa esteve coesa na retaguarda, e que poderia ter chegado ao 2-1: “Defensivamente, nunca me senti muito desconfortável no jogo, porque o que aconteceu, na verdade, foram muitos cruzamentos para dentro da nossa área. Isto não quer dizer que não tenham existido oportunidades claras de golo, mas nós conseguimos aguentar o jogo com até aos 83 minutos. Também criámos claríssimas oportunidades, e corrigindo algumas situações momentâneas, em que os nossos centrais tinham de proteger as costas dos laterais quando saltavam na pressão, senti que o Santa Clara apenas cruzou. Depois do empate, ainda conseguimos ter oportunidades de golo para o 2-1. O nosso sentimento, e aquilo que eu sinto da parte dos jogadores, é de alguma frustração, porque obviamente íamos com 1-0 até aos 83 minutos, e na parte final sofremos o empate”. O técnico academista reiterou a frustração da equipa, num jogo onde até se adianto contra a tendência do jogo: “Se calhar nós marcámos contra a tendência do jogo. Era importante na segunda parte, continuamos a ser muito rigorosos com as nossas tarefas táticas, à procura de bola para chegarmos ao último terço e conseguir criar situações para poder fazer o segundo golo. E é desse aspeto que advém a frustração, porque o tempo aproximou-se do fim, e quando estávamos minimamente confortáveis, sofremos de canto”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 35 pontos. Ao fim de 24 jornadas, o emblema viseense mantém o sétimo lugar da tabela classificativa.

2024-03-04

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Talvez dois pontos perdidos

Onde o coração da Beira soa mais forte, onde os ventos sussurram histórias de glória e bravura, o Fontelo preencheu-se como palco de um duelo entre os Viriatos do Académico de Viseu e os insulares do Santa Clara. Estava em jogo mais do que um simples embate desportivo: era uma batalha pela redenção, pela afirmação de honra em campo. Academistas inatos, determinados a reagir após o revés da jornada anterior, receberam os líderes da Liga Portugal 2 com uma mistura de garra e esperança dentro do peito. No compasso frenético da primeira parte, ambos os lados desferiram golpes e contragolpes, como guerreiros numa dança de destemor. Os açorianos, com Ricardinho e Safira como aves de rapina, rondaram a área viseense, pintando o ar com tons perigosos de vermelho. Atiçado pelas investidas contrárias foi, no entanto, “Marquinho O Poeta da Bola”, que ergueu a bandeira da fé aos 28 minutos, convertendo a sua esperança em golo. Um passe de abertura total de Samba Koné, encontrou o pé certeiro do médio canarinho que, entre linhas, rematou fora da grande-área, estremecendo o Fontelo com o rugido das redes balançadas. O grito de jubilo ecoou pelas ruas da Capital desta Beira, carregando consigo o orgulho dos viseenses com sotaque sul-americano. Ainda assim, a batalha estava longe de findar. Os insulares não tardaram em retaliar, com Safira a desferir um golpe certeiro ao poste de Gril, recordando aos Viriatos que a luta estava ainda viva. Os segundos 45 minutos desvelaram-se como um novo capítulo nesta tarde/noite onde o Fontelo foi anfitrião, com os academistas a manterem-se firmes em campo. No entanto, num ato de resiliência, os açorianos arrancaram o empate, com Sidney Lima a elevar-se mais alto que todos, após um canto da forma como defendia o Académico. Com Domen batido, bastou um instante para gelar os corações viseenses. O grito de guerra dos insulares soou alto, mas os Viriatos não abaixaram as armas. Clóvis e Marquinho, senhores incansáveis na busca pela glória, cumprimentaram o segundo golo, mas destino já havia traçado a nossa sentença. Ao soar do apito final, o Fontelo tornou-se palco de emoções contraditórias. O empate, sabor agridoce para os academistas, deixou um rasto de questões aos Deuses do futebol. Enquanto um ponto não sabe mal, outros dois estiveram ali tão perto, à “mão de semear”…Contudo, no coração da Beira Alta, onde os sonhos são tecidos com fios de determinação, os Viriatos mantêm-se unidos e prontos para os embates que se avizinham. Obrigado, academistas.

2024-03-04

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“Os jogadores estão com vontade de jogar novamente, para poder lutar pelos três pontos”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida desta segunda-feira, frente ao CD Santa Clara. Em resposta aos órgãos de comunicação social presentes, o treinador principal dos academistas, Jorge Simão, falou sobre o término de um longo ciclo sem perder, assumindo que a equipa já só pensa em conquistar os três pontos nesta nova jornada: “É extremamente difícil, e basta olhar para o registo das equipas no campeonato, ficar 11 jogos consecutivos sem perder. Algum dia iria acabar por acontecer. O importante é seguir com o que tínhamos vindo a fazer, e não ficar a pensar obcecadamente no resultado. Temos de perceber o que temos de melhorar, para conseguir já uma vitória. Os jogadores estão tranquilos e com vontade de jogar novamente, para poder lutar pelos três pontos”. Jorge Simão abordou o equilíbrio mental que deve reinar na equipa, que deve manter sempre o foco naquilo que é feito no terreno de jogo: “O nosso foco é cumprir com rigor as nossas missões dentro de campo. E temos de nos agarrar a isso, senão ficamos eufóricos quando ganhamos, e deprimidos quando perdemos. E não pode ser assim. O resultado é a consequência do que fazemos em campo. Temos de perceber o que nos levou a atingir aquele resultado em específico, trabalhando e treinando para que, no jogo a seguir, sejamos melhores”. O Académico de Viseu joga às 18H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente ao CD Santa Clara. A partida da jornada número 24 da Liga Portugal 2, terá arbitragem do juiz David Rafael Silva, da Associação de Futebol do Porto. 

2024-03-03

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Hora de Reagir

O relógio marca 18H do quarto dia de março. O sol está a cerca de 20 minutos de se despedir, timidamente, no horizonte. Numa substituição milenar, a lua toma o seu lugar e encarregar-se-á de acompanhar, vigilantemente, o relvado do Fontelo, no decorrer de mais uma partida do mítico Académico. “Hora de reagir”, são as palavras de ordem que ecoam nos cânticos dos adeptos apaixonados pelo seu Académico, numa melodia de esperança e determinação. Após o último desafio árduo, onde o destino não sorriu favoravelmente, é chegada a vez de erguer-nos novamente, como um falcão que renasce das brasas. Orgulho ferido, é o que sentimos. No entanto, a lembrança dos golos adversários não apoquenta mais a alma viseense, que não se verga perante a adversidade. Sabemos das nossas qualidades, do nosso espírito guerreiro, e é com esse fogo interior que iremos incendiar o relvado, num espetáculo de paixão e entrega. Nas vielas de Viseu e nas marés açorianas, palpita o coração do futebol, onde cada jogo é uma epopeia, uma odisseia de emoções. Unidos pela vontade de vencer, Viriatos e Açorianos enfrentam-se, não como inimigos, mas como adversários dignos, num duelo de honra e respeito mútuo. Após o tropeção na Vila das Aves, é o CD Santa Clara quem surge para pagar as despesas da nossa redenção. Por esse mesmo motivo, temos nós de estar preparados para apresentar a conta. Com sede de glória, com a fome insaciável de golos, marchamos para o confronto, determinados a escrever o nosso próprio destino. Lembrando os anteriores 11 confrontos, são seis vitórias contra quatro derrotas, onde só existe um empate. Podemos, portanto, concluir que neste duelo há, por norma, sempre um vencedor e um vencido. No mítico Fontelo, onde a mata envolvente conta histórias de glória e de sacrifício, declamadas pelas suas árvores centenárias,  é hora de voltar a vencer. Sob o olhar atento das estrelas, chefiadas pela lua, sob o suspiro dos troncos que nos abraçam, erguemos os pergaminhos da esperança, da fé, da convicção. Olhamos sobriamente para a tabela, com a garra e valentia que nos definem. Porque somos mais do que um clube, somos uma família, somos uma cidade, somos o Académico. Porque hoje e sempre, é o Académico que nos une, que nos emociona, que nos faz sonhar. Força Viriatos, rumo à glória!

2024-03-02

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Dois tropeções em três minutos

Num duelo intenso, onde os corações academistas batiam em uníssono, o palco avense estava armado com ratoeiras, prontas a colocar à prova a resistência beirã. Frente ao AVS, os Viriatos procuravam o brilho da vitória, como quem busca a luz no fim do túnel. Mas a noite da Vila das Aves, onde até a lua brilhava com cores quentes do vermelho da casa, não fez valer a nossa arte. Em cada toque, em cada corrida, o Académico foi a personificação do esforço e da entrega. No entanto, diante da força adversária, até mesmo o mais poderoso coletivo poderá acabar vergado. Primeiro pelo jovem John Mercado (63´) e, depois, pelo experiente Nené (66´), o AVS escreveu a sua história no encontro em apenas três minutos, destronando a nossa invencibilidade na etapa complementar do encontro. Ainda assim, o coração do Académico nunca se rendeu. Apesar de abanados pela rajada que trouxe uma dura desvantagem, lutaram os corajosos beirões, com a bravura de quem carrega séculos de história nos ombros, com a dignidade de quem porta o escudo da academia. Bem na gestão do 2-0, a turma da Vila das Aves leu os nossos pensamentos, dificultando-nos a árdua tarefa de reagir perante o resultado. Nesta noite, a vitória dançava ao som dos cantares nortenhos. E assim, entre passes e dribles, entre defesas e ataques, o jogo viseense nunca conseguiu atingir com grande perigo e lucidez a baliza de Trigueira. No final, foi o Académico que, com o coração pesado, terminou derrotado. No nosso peito, pulsa a certeza de que em cada derrota, há uma lição, e em cada desafio, uma oportunidade de renascer. Levantamos a cabeça e o semblante para cima, mirando olhos nos olhos os açorianos que se seguem. Segunda encontramo-nos no Fontelo, juntos.

2024-02-27

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Erguendo o nosso estandarte de glória

A sentir o rufar dos corações, é assim que vamos passando os dias que antecedem o próximo jogo do nosso Académico de Viseu.  Às 20:15H de terça-feira, a Vila das Aves será o campo de batalha, onde a história centenária do Académico se cruza com a juventude do AVS Futebol SAD. Dois mundos colidem: de um lado, a tradição imortalizada em cada pedra do Fontelo, onde ecoam os feitos de lendas que moldaram a identidade de um clube histórico; do outro, a frescura de um emblema que ainda não festejou aniversários. Num duelo que transcende os 90 minutos, o Académico carrega consigo o peso dos seus pergaminhos, a herança de uma muralha que resistiu ao teste do tempo. Uma história que se entrelaça com os alicerces do futebol nacional, onde cada vitória é um capítulo gravado a ferro e fogo na alma dos seus adeptos. Num único encontro anterior, o Académico conheceu o amargo da derrota, 1-2 no Fontelo, perante a investida do AVS. Mas essa é uma página que clama por ser virada, uma lição que os Viriatos guardam no cofre das memórias, prontos para escrever uma nova narrativa, sedenta de triunfo. Apesar do seu estatuto de recém-chegado, o AVS não será subestimado. Pois, no futebol, os feitos não se medem pelo calendário nem pela idade, mas sim pela bravura dos guerreiros em campo. O Académico não teme o desafio, pois sabe que a sua jornada é marcada pela determinação, pela busca incessante pela glória. No término de uma dupla jornada longe de casa, os Viriatos carregam às costas o orgulho da sua camisola, a chama que arde desde os primórdios do futebol nacional. Em cada cidade, em cada aldeia, em cada vila, queremos que se respire o espírito Beirão, que ecoe o hino dos que lutam até ao último suspiro. O Fontelo, sagrado santuário, tem sido a fortaleza inviolável do Académico. No entanto, não só de pontos conquistados em casa se tem construído a caminhada viseense nesta temporada. Fora de portas, o emblema da Capital da Beira já não cede desde novembro, somando apenas três desaires longe de casa. São já seis as partidas seguidas como visitante, embrulhadas na melhor série de resultados dos últimos anos, na segunda liga. Na Vila das Aves, essa aura de invencibilidade é o escudo que os Viriatos erguem contra as investidas do adversário. Esperamos que o tempo sopre a favor dos que o ousam desafiar, que os Deuses do futebol sorriam aos que labutam em nome da glória. Que na próxima terça-feira, o AVS testemunhe o poder imortal da raça Beirã.

2024-02-25

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“Não foi um jogo fácil”

O Académico de Viseu arrecadou três pontos da deslocação a Santa Maria da Feira. Em jogo atrasado da 20ª jornada da Liga Portugal 2, os viriatos bateram o CD Feirense por 0-3, com bis de Marquinho e um golo de André Clóvis. Na conferência de rescaldo, o treinador principal do Académico, Jorge Simão, reconheceu a dificuldade que o resultado pode não traduzir, assumindo a importância que o período de intervalo teve na exibição da equipa: “Não foi um jogo fácil. Foi uma primeira parte difícil, tivemos mais dificuldades no nosso jogo ofensivo que no defensivo, contrariamente àquilo que pareceu. Estávamos a atacar mal, ou seja, quando estávamos em posse, não conseguíamos retirar a bola limpa da zona de pressão e, consecutivamente, perdemos várias bolas que deram aproximações de perigo do Feirense. Ao intervalo sentámo-nos friamente, calmamente, e pusemos os pontos nos “is”. Logo após o apito inicial, senti a equipa com outra garra, e os golos acabam por ser resultado disso mesmo. À medida que o resultado foi aumentando, senti também mais conforto e mais confiança dos nossos jogadores em campo. Foi uma boa vitória”. Com este resultado, o Académico de Viseu acerta as contas no campeonato, somando agora 22 jogos na competição. À entrada para a jornada 23, os Viriatos ocupam o sexto lugar da tabela, com os mesmos 34 pontos que o CD Tondela. Na próxima ronda, os beirões visitam o terreno do AVS, segundo classificado, em partida agendada para a próxima terça-feira, dia 27 de fevereiro, às 20H15.

2024-02-21

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Uma bomba na monotonia

Em partida adiada da 20ª jornada da Liga Portugal 2, os Viriatos viajaram de novo até Santa Maria da Feira, enfrentando em campo os fogaceiros da casa, num duelo que prometia ser uma verdadeira prova de fogo para ambas as equipas. Alertados dos perigos desta tarde/noite no Marcolino de Castro, os comandados de Jorge Simão não tremeram, dando mais uma vez provas do potencial desta equipa. O primeiro tempo revelou-se uma travessia por águas mornas, com ambas os conjuntos a discutir a posse de bola numa dança cautelosa pelo meio-campo. Apesar da maior iniciativa do Feirense e das tentativas de invasão à baliza, foram os Viriatos que lançaram os dois primeiros alertas, aos 12 e 14 minutos, com Gautier e Famana a acenderem as luzes encarnadas à guarda de Calai. Determinados e bem organizados, os homens de Viseu mostraram-se inabaláveis perante os esforços dos fogaceiros, terminando os primeiros 45 minutos por cima da partida. E se o primeiro tempo transcorreu num ritmo pouco entusiasmante, ao retornar dos balneários, a equipa de Jorge Simão manteve-se determinada em transformar o perigo em golos. E foi com sotaque brasileiro que a noite de glória começou. Na transformação de um canto, à passagem dos 62 minutos, a defensiva da casa tirou para fora da grande-área. Oportuno, "Marquinho Canarinho" recebeu e encheu o pé esquerdo ainda de longe, aplicando uma autêntica bomba na monotonia que se sentia, e que "estourou" nas mãos de Diego Calai. O guardião ainda lhe tocou, mas não evitou que a redondinha entrasse dentro da baliza, fazendo o 1-0. (Spoiler Alert - O médio não vai ficar por aqui). E se muitas vezes uma equipa relaxa após marcar, dando espaço ao adversário, foi precisamente o oposto que fez o Académico. Aos 69 minutos, ouviu-se novamente o grito de Viriato em Santa Maria da Feira. Após uma recuperação de bola em terreno atacante, Marquinho orquestrou um cruzamento para Famana Quizera, que vinha em velocidade-cruzeiro, e cujo remate falhado acabou por oferecer a André Clóvis o segundo golo da noite. A vibração dos cerca de cinquenta adeptos academistas presentes na Feira ecoou pelo estádio, reconhecendo-lhes o apoio incansável. Antes de confirmar a vitória, o Académico teve ainda outras duas grandes oportunidades, através de Clóvis e Igor Milioransa, que poderiam ter ampliado ainda mais o resultado. No entanto, foi aos 88 minutos que Gautier, com uma jogada brilhante de quem parecia ter entrado há segundos em jogo, ultrapassou meia defesa fogaceira pelo lado esquerdo do ataque. Após o cruzamento ser cortado, Messeguem chegou parecia uma mota, encostando para Marquinho que aguardava ansiosamente o seu bis. Poeticamente, o brasileiro rematou devagar (devagarinho) uma bola que ainda embateu no poste antes de entrar. A atuação de destaque de jovem médio, que marcou presença nos três golos viseenses, valeu-lhe o título de Homem do Jogo. Uma noite de festa e orgulho para os adeptos do Académico, que viram a sua equipa brilhar no relvado do Marcolino de Castro. Com as contas do calendário ajustadas, o caminho para o topo continua a ser perseguido pelos Viriatos, que agora olham ainda mais determinados para o horizonte. Ainda falta tanto, meus amigos.

2024-02-21

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“Temos de continuar a trabalhar naquilo que temos feito”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida desta quarta-feira, que leva o Académico de Viseu a deslocar-se a Santa Maria da Feira, onde irá defrontar o CD Feirense. Perspetivando o adversário de amanhã, Jorge Simão encarou a última vitória do Feirense, garantindo que este é um bom desafio para os beirões: “Não é pelo Feirense ter ganhado o último jogo, contra o Nacional da Madeira, que nós vamos ficar mais ou menos em estado de alerta. A nossa preocupação é analisar o adversário, não em função dos resultados que tem tido, mas sim em função dos comportamentos que faz o que procura fazer no campo. O Feirense é uma equipa diferente da maioria das equipas da segunda liga, que procura levar o jogo para uma tendência que é diferente da maior parte das restantes. Procura ligar muito o jogo entre os setores e fazer jogo posicional. Como treinador, acho que é um desafio importante também para nós, que vamos enfrentar uma equipa que vai procurar fazer coisas no jogo, distintas das que por norma encontramos pela frente”. Face ao crescimento da equipa, o técnico principal dos viseenses garantiu que o trabalho é para manter: “Temos de continuar a trabalhar naquilo que temos feito, para construirmos uma identidade clara. Para que quem nos veja a jogar, consiga perceber qual a nossa forma de estar em campo. Temos dado sinais claros nesse sentido”. O Académico de Viseu joga no Estádio Marcolino de Castro, às 18H de amanhã, em partida em atraso da 20ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, que terá arbitragem do juiz Vítor Ferreira, da Associação de Futebol de Braga.

2024-02-20

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As Sete Torres vs O Castelo da Feira (Será Desta?)

Na tarde da próxima quarta-feira, em pleno tapete sagrado onde repousa o futebol, os nossos Viriatos deslocam-se ao Estádio Marcolino de Castro (outra vez). Em embate direto, as Sete Torres da Muralha viseense elevam-se, frente a frente, com o medieval Castelo de Santa Maria da Feira. São Francisco, a Senhora das Angústias, os Cavaleiros, São Sebastião, São Miguel, o Senhor Crucificado e São José, preparam-se para defender a nação beirã num lugar imponente, histórico e que desde a Idade Média é símbolo da nacionalidade lusitana.  Palco de ilustres batalhas defensivas, que preservaram a independência portuguesa ao longo dos séculos, Santa Maria da Feira é, hoje em dia, também por si só uma referência futebolística. Nessa mesma onda, às 18H de quarta-feira, fogaceiros e viriatos entrarão mais uma vez em campo para lutarem pelos três pontos, em alturas bastante distintas para cada lado. Do lado da casa, os azuis e brancos trazem consigo o aroma inconfundível das fogaças. Além disso, são acompanhados também pela união entre jogadores e adeptos, que procuram dar contornos diferentes aos últimos resultados da sua equipa. Apesar da vitória no último fim de semana, frente ao candidato CD Nacional, o CD Feirense somou apenas uma vitória nas últimas cinco jornadas. Será, esse mesmo, o principal fator a ter em conta quanto a este adversário, que de tudo fará para voltar a somar pontos em casa, afastando-se da cauda da tabela. Já do lado de Viseu, a alma Viriata que aumentou para 10 a série de jogos seguidos a pontuar, eleva-se sobre tradições e raízes que se entrelaçam com o pulsar do coração futebolístico. Academistas de gema, com o seu símbolo centenário ao peito, continuam a olhar para cima. Podem ser 11 as partidas seguidas sem conhecer o sabor da derrota, sequência essa que vai cimentando cada vez mais, a força, garra e determinação desta Equipa (com “E” maiúsculo). A cada ronda do campeonato, uma nova oportunidade de subir na tabela, de continuar a sonhar com uma nova realidade. As doces fogaças de Santa Maria da Feira, encontram um paralelo inusitado nos ainda mais saborosos Viriatos de Viseu, símbolos não só gastronómicos, mas também de resistência e determinação das duas regiões. Recordemos os duelos épicos, as reviravoltas emocionantes e os momentos de glória que moldaram o confronto entre estas duas equipas: são ao todo 55 jogos oficiais entre Académico e Feirense, que se reeditam desde 1966, entre as várias divisões do futebol nacional. Saindo por 12 vezes vitoriosos, os academistas venceram os dois últimos confrontos (na segunda volta da época passada (2-1 no Fontelo; e na primeira volta da presente temporada (2-0 novamente em Viseu). O Marcolino de Castro, espera-se inundado por cânticos apaixonados pelo nosso Académico, e por cores vibrantes que representam os corações viseenses. Da capital da Beira, viaja uma nação determinada em “saquear” (finalmente) um triunfo do Castelo. O palco está montado, as equipas preparadas, e até as forças de segurança farão o “jeitinho” de comparecerem. Está tudo pronto. Vamos por mais, Académico.

2024-02-19

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“Não estou satisfeito. Estou muito satisfeito”

O Académico de Viseu empatou 2-2, na receção à UD Oliveirense. Na 22ª jornada da Liga Portugal SABSEG, os Viriatos marcaram duas vezes por André Clóvis, garantindo um precioso ponto após jogaram mais de 45 minutos com menos um homem. Na conferência de rescaldo ao empate caseiro, o técnico Jorge Simão assumiu a satisfação com a exibição da equipa: “Não estou satisfeito, estou muito satisfeito. Este ponto foi conquistado em condições muito adversas, e à custa de coisas que eu ainda não tinha visto nesta equipa, que foi o exemplo do que é ser um conjunto com alma. Para mim é motivo de grande orgulho, que aquilo que nós conseguimos fazer hoje foi muito importante. Entrámos bem no jogo, mas até ao final da primeira parte fugir um bocadinho o controlo. A ideia era que na segunda parte voltássemos a estar como estivemos na primeira meia hora, mas a expulsão e o golo logo a seguir travaram as nossas intenções. Foi a equipa que resolveu o jogo e encontrou o empate, saiu das trevas. Foi a equipa que conseguiu construir aqueles dois golos. Não acabámos a defender, acabámos a construir oportunidades e situações de perigo”. O técnico academista desvalorizou o único ponto conquistado, apontando ao espírito que os jogadores tiveram em campo: “Para mim não foi um ponto, foram três. Isto significa que a exibição foi muito mais importante que o que conquistámos pontualmente. Hoje sou um treinador contente”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 31 pontos. Ao fim de 22 jornadas, o emblema viseense mantém o sétimo lugar da tabela classificativa, mas com um jogo em atraso.

2024-02-18

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A raça beirã que nos uniu

No coração de Viseu, onde os ventos da paixão pelo futebol sopram fortes, o Estádio do Fontelo foi palco de um emocionante jogo, no qual Académico de Viseu e UD Oliveirense escreveram versos de luta, num duelo que desafiou os limites do tempo e da bravura. Perante mais de 1200 fiéis academistas, os Viriatos ergueram a sua muralha, pressionando desde o primeiro instante, como guerreiros decididos a conquistar território. Miguel Bandarra, com um livre magistral aos 22 minutos, desafiou os céus com um grito de golo, apenas detido pelas mãos do guardião Arthur Augusto. 10 minutos depois, André Almeida esteve por duas vezes seguidas muito perto de inaugurar o marcador. Primeiro o poste direito da baliza aveirense, e depois Guilherme Soares, evitaram que de novo livre surgisse o primeiro tento da manhã. Terminavam os primeiros 45 minutos, onde faltaram os golos para fazer jus ao que se jogava em campo. Como sabemos, a sina do herói é marcada por momentos de glória e de adversidade. No iníco da etapa complementar, André Almeida, numa dança infeliz com o destino, recebeu o vermelho aos 48 minutos, após um lance infeliz onde entrou tarde sobre o jogador forasteiro. Contudo, os verdadeiros guerreiros não se dobram perante o infortúnio. O eco dos aplausos acompanhou-o na sua retirada, como uma homenagem ao sacrifício pelo bem maior. O golpe imediato da UD Oliveirense, foi como um raio que cortou o céu límpido. Kelechi, na sequência desse livre, desafiou a ordem estabelecida durante a primeira parte, marcando o primeiro tento. Cientes da missão em mãos, os beirões não viraram costas à luta, e responderam como só um Viriato sabe fazer: rápida e impetuosamente, como um trovão que ecoa nos vales da memória. Nem um minuto volvido, Gautier, o arquiteto do renascimento, encontrou Clóvis, o poeta da grande área, que com um toque divino de primeira, apareceu ao segundo poste e devolveu a esperança aos corações viseenses. Longe da batalha cessar, os desafios tornavam-se ainda maiores, com a desvantagem numérica a pesar como uma corrente de ferro. Schürrle, o intruso, aproveitou uma brecha à entrada da área academista e, num remate de ressaca, desferiu um duro golpe que gelou os ânimos nas bancadas. O relógio contava 66 minutos. Entretanto, as substituições trouxeram novas forças para os 11 Viriatos em campo. Arthur Chaves, Samba Koné, Steven Petkov e Martim Ferreira foram como reforços frescos, prontos para desafiar esta manhã que não nada queria connosco. E foi então que André Clóvis, o herói provável, emergiu das sombras para desenhar a sua obra-prima. Em cima dos 90, recebendo a bola como um presente dos deuses, lançou-se entre os defensores, rodopiando como uma estrela cadente antes de fulminar a baliza. O bis do canarinho ressuscitou o Fontelo, que via sete minutos de compensação serem mais que suficientes. Num pressing final, o Académico não foi capaz de marcar novamente. Num êxtase de emoção, o estádio tremeu com a esperança dos três pontos. O tempo, implacável, marchou inexorável até ao apito final. Fica na cabeça que, se mais uns minutos houvesse, teríamos chegado à reviravolta. Mesmo com um guerreiro a menos, este emblema ergueu-se como um colosso, garantindo um ponto na luta que é o futebol. Seguimos juntos.

2024-02-18

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“O nosso foco é ganhar”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, em que o Académico de Viseu recebe o conjunto da UD Oliveirense, em jogo a contar para a jornada número 22 da Liga Portugal 2. Perante a presença dos jornalistas, o treinador principal do Académico de Viseu, Jorge Simão, abordou os últimos resultados de ambas as equipas, reconhecendo que não vê tais dados terem impacto no jogo de amanhã: “Não gosto de pensar que isso possa ter qualquer tipo de influência no jogo. Cada jogo e é uma oportunidade para conquistar os três pontos e, segundo esta linha de raciocínio, não faz sentido achar que o histórico recente possa ter algum tipo de influência. O meu foco é preparar, diariamente, os jogadores para que consigamos atingir o resultado que queremos, obviamente a vitória”. Quanto ao adversário, o técnico dos viriatos reiterou o foco nos três pontos, afirmando que a equipa tem de estar preparada para tudo: “Pela experiência que eu já vou tendo nesta segunda liga, nem as equipas que estão nos primeiros lugares conseguem esmagar territorialmente os adversários. Há diferenças entre as equipas, há umas melhores do que outras, mas essa superioridade não é assim tão evidente em jogo. Não consigo dizer qual será a tendência do jogo, mas consigo dizer qual será a tendência que eu gostava que o jogo tivesse. No entanto, se essa tendência não acontecer, temos que estar preparados para ter outro tipo de comportamentos, para que no fim do jogo consigamos os três pontos”. O Académico de Viseu joga no Estádio Do Fontelo, às 11H de amanhã, em partida referente à 22ª jornada da Liga Portugal 2, que terá arbitragem do juiz Anzhony Rodrigues, da Associação de Futebol da Madeira.

2024-02-17

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Este Viriato que vos fala

Este Viriato que vos fala, entre memórias de pedra e de história que se entrelaçam, vislumbra o horizonte tingido de preto e branco. Num domingo matinal, quando o sol desperta sobre o Fontelo, eleva-se a alma do Académico de Viseu para mais uma batalha na Liga Portugal 2. Do outro lado do campo, espera-nos a UD Oliveirense, pronta para desafiar o ímpeto viseense. Nas vielas de Viseu e nas ruelas de Oliveira, a paixão pelo futebol corre nas veias dos seus filhos. Do Fontelo ao Carlos Osório, das margens do Dão ao Cértima que serpenteia, estas duas cidades escrevem linhas de fervor e tradição nos relvados que as unem. No embate da última semana, diante do Penafiel, o Fontelo viu-se banhado em glória, reverberando os cânticos dos fiéis. Agora, já de olhos postos na turma de Azeméis, a serenidade do passado não pode toldar a vontade de vencer. E certo é que a batalha será árdua. A Oliveirense não se apresentará como adversária fácil, mas é na luta que encontramos a nossa força. Há quatro jogos sem vencer, e com uma vitória nos últimos 12 encontros, a equipa do Distrito de Aveiro quer sair desta onda negativa, vendo no Fontelo uma oportunidade para voltar a pontuar e afastar-se da linha de água. Mas aqui, mandamos nós. Nós mesmos que estamos a um jogo, de completar uma dezena seguida a somar pontos, naquela que é a melhor série da temporada. Aliás, em casa já não conhecemos nenhum dissabor desde outubro, e assim lutaremos por continuar. Não nos iludamos com utopias distantes, mas deixemos que a ambição seja a chama que nos guia. Este Viriato que vos fala, não vos mente. Não vos mente, mas acompanha-vos nos vossos sonhos. Mantemos os pés firmes no chão, no entanto erguemos o olhar para as estrelas, conscientes do potencial que reside nesta equipa aguerrida. Unidos, tecemos o futuro com os fios da esperança, da valentia e da determinação. O Fontelo quer voltar a ser testemunha da nossa entrega, e os Deuses do futebol desejam sorria novamente perante os nossos esforços. Que este Viriato que vos fala seja apenas uma voz entre muitas, ecoando o orgulho de vestir as cores do nosso Académico. Porque aqui, neste Fontelo que é tão nosso, somos mais do que onze em campo. Somos uma família, somos uma cidade, somos uma paixão que não se esmorece. Que domingo seja dia de festa, de vitória, de celebração. Porque hoje e sempre, é o Académico que nos une, que nos emociona, que nos faz sonhar. Força Viriatos, rumo à vitória!

2024-02-14

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“Capitão! Meu Capitão!”

No confronto entre Académico de Viseu e Penafiel, o Estádio do Fontelo testemunhou um embate de vontades e estratégias. E na manhã fria e chuvosa que se abateu na Beira Alta, e que tem vindo a fazer jus às condições climatéricas dos últimos dias, foi preciso subir mais alto, de braçadeira investida, para arrancar mais três importantes pontos. O Académico, em sua casa, procurava dar sequência aos oito jogos seguidos a pontuar para o campeonato, entre vitórias e empates. No entanto, à sua frente, surgia um Penafiel ainda longe de estar tranquilo, a precisar de pontos para se afastar ainda mais dos lugares perigosos da tabela. Os primeiros 45 minutos, reconheça-se, marcaram pela escassez visível de oportunidades, com ambas as equipas bastantes encaixadas e coesas. As investidas do ataque academista resultaram, ainda assim, num canto “cantado”, onde João Pinto quase inaugurava o marcador. O defesa beirão desviou ao primeiro poste, esbarrando com estrondo na trave, que o impediu de inaugurar o marcador. Num parágrafo apenas, consegue escrever-se o grosso do que se passou no primeiro tempo. Perante os quase 500 academistas nas bancadas, o sol ia aparecendo, timidamente, no meio de tanta nuvem negra. E foi envolto nesse mesmo espírito que o nosso Capitão, tantas vezes exemplo, tantas vezes decisivo, decidiu tentar tocá-lo numa das poucas vezes em que o mesmo apareceu. Com os olhos focados na bola, mas num salto digno de olimpíadas, André Almeida entrou de rompante na segunda parte, cabeceando com tanta força em direção ao golo, que nem o guardião Pedro Silva foi capaz de o evitar. Apenas dois minutos após o início da etapa complementar, o Fontelo saltava de alegria, de braços abertos aos três pontos. Com o objetivo de ir atrás do segundo, mas também focados em consolidar o jogo, os bravos viriatos mantiveram-se coesos, admitindo até alguma posse de bola ao adversário. E para cumprir a missão, muito tiveram de contar com outra das peças-chave do plantel academista: Domen Gril. Aos 61 e aos 75 minutos, Domen “O Seguríssimo Entre os Postes” Gril, disse “não” a Robinho e a Reko, mantendo imaculada a baliza do Académico. E desta forma, “levados ao colo” pelo nosso Capitão, conquistamos mais uma vitória, somando agora nove jogos seguidos sem perder. Esta muralha, que como já tínhamos dito está em reconstrução, terá nova batalha dentro do seu recinto, já no próximo domingo. No fim desta dupla jornada caseira, esperamos continuar a gritar vitória, que nos permita também manter a cabeça a olhar lá para cima. Porque no meio de tanta nuvem, a nação Viriathus fez com que o sol brilhasse mais uma vez. Assim lutaremos, hoje e sempre.

2024-02-10

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“Estou muito contente pelos jogadores”

O Académico de Viseu recebeu e venceu a equipa do Futebol Clube de Penafiel. À 21ª jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos voltaram aos triunfos em casa, derrotando os nortenhos pela margem mínima, com golo do capitão André Almeida. Desta forma, a turma viseense aumenta para nove, o número de jogos seguidos sem perder. Na conferência de rescaldo a mais uma vitória beirã, o técnico academista, Jorge Simão, assumiu a felicidade pela vitória, num jogo em que foi preciso sofrer para conquistar os três pontos: “Fizemos uma boa primeira parte, com uma superioridade evidente. Aqui ou ali faltaram-nos alguns movimentos de rotura no último terço, podíamos ter sido mais acutilantes. Faltava-nos o golo, que aparece na sequência de um livre lateral. Após isso, acho que o jogo mudou a sua tendência, e a mesma não tinha de ser tão evidente após ficarmos em vantagem, temos de trabalhar sobre isso. Ainda assim, e mesmo com uma ou outra bola de perigo do Penafiel, onde o Domen foi decisivo, podíamos ter feito o segundo golo. Dito isto, estou muito contente pelos jogadores, adoro vê-los felizes pelas vitórias”. Questionado sobre a boa série de jogos consecutivos a pontuar, Jorge Simão colocou os “pés na terra” e relembrou que o foco da equipa está jogo a jogo: “É uma pergunta com toda a lógica, e a minha resposta também vai ser: Não faço ideia. O que é importante é conseguirmos estar mentalmente fresquinhos, para abordar cada jogo, para somar mais pontos. A minha meta temporal é o próximo jogo, não consigo sequer pensar no jogo a seguir a esse”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 30 pontos. Ao fim de 21 jornadas, o emblema viseense sobe ao sétimo lugar da tabela classificativa, com 30 pontos, mas com um jogo em atraso.

2024-02-10

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“Temos de ser absolutamente competitivos em todos os momentos”

O mister Jorge Simão deu, ao início da tarde de hoje, a já habitual conferência de imprensa, de lançamento ao jogo deste sábado, frente ao FC Penafiel. Face às questões dos órgãos de comunicação social presentes, o técnico principal dos viriatos falou sobre as condições atmosféricas adversas, mostrando-se confiante quanto ao estado do relvado do Fontelo: “Tem chovido intensamente nos últimos dias, mas o nosso campo tem aguentado de uma forma, que até a mim me tem surpreendido. Está em excelentes condições e acredito que, se a chuva abrandar durante o dia de hoje, estará num estado muito bom para que a bola role rápido no chão”. Questionado sobre o possível favoritismo perante os penafidelenses, Jorge Simão descartou tal posição, reafirmando a competitividade da segunda liga: “A questão do favoritismo num campeonato como a segunda liga, esbate-se completamente quando vemos as equipas do fundo da tabela, a tirarem pontos aos da frente. Quanto à nossa motivação, há aqui um ponto importante, relacionado com o facto de não termos jogado na última semana. Tentámos ao máximo reproduzir as condicionantes que iríamos ter nesse jogo, replicar aquilo que iríamos enfrentar mas, de resto, estes jogadores têm de estar no limite das suas capacidades, não só físicas como técnico-táticas. Temos de ser absolutamente competitivos em todos os momentos, seja no jogo, seja no treino”. O Académico de Viseu joga às 11H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente ao FC Penafiel. A partida da jornada número 21 da Liga Portugal 2, terá arbitragem do árbitro Miguel Fonseca, da Associação de Futebol do Porto.

2024-02-09

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Aviso: Muralha em Reconstrução

No coração da Beira, na Cidade que desta Região é Capital, sopram ventos fortes que espalham, pelo quotidiano dos academistas, a vontade insaciável de jogar, de pisar o relvado e de ver a redondinha em movimento. E essa vontade, perguntam vós, a que se deve? Deve-se, por sinal, ao facto de termos ficado impedidos de a saciar no fim de semana passado. Razões que a nós são alheias, atrasaram uma deslocação fora de casa, adiando o reencontro entre equipa e adeptos. Para nosso bem, a espera pouco mais irá durar. No próximo sábado, por volta das 11H, histórias de bravura e paixão voltarão a ser contadas entre os Viriatos nas bancadas, enquanto os guerreiros em campo se prepararão para voltar a defender o nosso emblema.   Ao soar dos sinos da Igreja do Sameiro, em Penafiel, ecoam os murmúrios dos adeptos, ansiosos pelo embate que se avizinha. Do outro lado, a Muralha de Viseu, imponente e inabalável, aguarda para ser posta à prova, como guardiã dos sonhos e aspirações da cidade beirã. Neste conto de rivalidade e devoção, as duas cidades encontram-se em campo, não apenas como representantes desportivos, mas como guardiãs de uma história que se escreve há décadas a fio. O Académico de Viseu, com a sua tradição de luta e entrega, carrega nos seus passos os ecos do passado, os ecos dos heróis que outrora envergaram o seu manto. O regresso ao Fontelo, onde o espírito beirão se manifesta em cada brado de apoio, é o cenário perfeito para manter viva a chama da vitória. O Académico não perde em casa desde o último outubro, quando a UD Leiria quebrou, temporariamente, a nossa fortaleza. Desde então, seis jogos se passaram, seis batalhas em que a Muralha de Viseu se ergueu com firmeza, protegendo os interesses do seu povo. E agora, mais do que nunca, é hora de continuar a defender a nossa casa, de erguer a voz em uníssono e mostrar ao país a nossa determinação. Pois o Académico de Viseu não é apenas um clube de futebol…é um símbolo de resistência, de identidade, de tudo o que torna esta região única e especial, que não necessita de estar no Litoral geográfico para ser uma referência, que marca pela diferença. Nos últimos nove encontros entre os dois escudos, o Penafiel venceu apenas por uma vez, num histórico de confrontos que se iniciou na longínqua época de 1966/1967. Puxando a fita à frente, a presente edição da Liga Portugal 2 já nos trouxe um nulo entre Académico e Penafiel, sendo que, a esta altura, são dois os pontos que os separam, com vantagem para os viseenses. Na oitava posição, com 27 pontos conquistados (mas com menos um jogo), a turma beirã continua a olhar para cima, numa ambição nada descabida de tentar aproximar-se da carruagem da frente.    Que no próximo sábado, sob o olhar atento da Muralha de Viseu, os guerreiros do Académico entrem em campo com a garra dos seus antepassados. Que cada jogador, cada adepto, seja uma pedra da muralha, que desde outubro passado temos vindo a reedificar.  Pois neste jogo intenso, onde as emoções estão à flor da pele, é o espírito de união que nos guiará rumo ao triunfo.

2024-02-08

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“Do nosso lado, nós vamos à luta”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, que leva o Académico de Viseu a deslocar-se a Santa Maria da Feira, onde irá defrontar o CD Feirense. Perante a presença dos jornalistas, o treinador principal do Académico de Viseu, Jorge Simão, alertou para as características distintas do Marcolino de Castro, assumindo o desejo de ver um bom número de academistas na Feira: “Vamos jogar num campo onde as dimensões não são medidas standard, e isso é uma condicionante porque, não só é mais estreito, como também menos cumprido. No entanto, temos de nos adaptar, apoiados pelo facto de jogarmos domingo à tarde, que é uma boa data para jogar. Espero que os nossos adeptos tenham disponibilidade para marcar presença num número bastante significativo. Quanto ao adversário, o técnico dos beirões falou sobre uma equipa com bons processos táticos, frisando que o Académico parte para esta jornada com o pensamento nos três pontos: “O Feirense é uma equipa que, apesar de estar no fundo da tabela, tem bons jogadores que jogam bem. Procuram uma ligação constante entre os setores, e ao facto de se encontrarem nessa situação na tabela, acresce as dificuldades de ganharem pontos. Do nosso lado, nós vamos à luta”. O Académico de Viseu joga no Estádio Marcolino de Castro, às 15:30H de amanhã, em partida referente à 20ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, que terá arbitragem do juiz Vítor Ferreira, da Associação de Futebol de Braga.

2024-02-03

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As Sete Torres vs O Castelo da Feira

Na tarde do próximo domingo, em pleno tapete sagrado onde repousa o futebol, os nossos Viriatos deslocam-se ao Estádio Marcolino de Castro. Em embate direto, as Sete Torres da Muralha viseense elevam-se, frente a frente, com o medieval Castelo de Santa Maria da Feira. São Francisco, a Senhora das Angústias, os Cavaleiros, São Sebastião, São Miguel, o Senhor Crucificado e São José, preparam-se para defender a nação beirã num lugar imponente, histórico e que desde a Idade Média é símbolo da nacionalidade lusitana.  Palco de ilustres batalhas defensivas, que preservaram a independência portuguesa ao longo dos séculos, Santa Maria da Feira é, hoje em dia, também por si só uma referência futebolística. Nessa mesma onda, às 15H30 do próximo domingo, fogaceiros e viriatos entrarão em campo para lutarem pelos três pontos, em alturas bastante distintas para cada lado. Do lado da casa, os azuis e brancos trazem consigo o aroma inconfundível das fogaças. Além disso, são acompanhados também pela união entre jogadores e adeptos, que procuram dar contornos diferentes aos últimos resultados da sua equipa. Sem vencer há três jogos, o CD Feirense somou apenas uma vitória nas últimas sete jornadas. Será, esse mesmo, o principal fator a ter em conta quanto a este adversário, que de tudo fará para voltar a somar pontos em casa, afastando-se da cauda da tabela. Já do lado de Viseu, a alma Viriata ainda a viver os resquícios das emoções do Dérbi Beirão, eleva-se sobre tradições e raízes que se entrelaçam com o pulsar do coração futebolístico. Academistas de gema, com o seu símbolo centenário ao peito, continuam a olhar para cima. São já oito as partidas seguidas sem conhecer o sabor da derrota, sequência essa que vai cimentando cada vez mais, a força, garra e determinação desta Equipa (com “E” maiúsculo). A cada ronda do campeonato, uma nova oportunidade de subir na tabela, de continuar a sonhar com uma nova As doces fogaças de Santa Maria da Feira, encontram um paralelo inusitado nos ainda mais saborosos Viriatos de Viseu, símbolos não só gastronómicos, mas também de resistência e determinação das duas regiões. Recordemos os duelos épicos, as reviravoltas emocionantes e os momentos de glória que moldaram o confronto entre estas duas equipas: são ao todo 55 jogos oficiais entre Académico e Feirense, que se reeditam desde 1966, entre as várias divisões do futebol nacional. Saindo por 12 vezes vitoriosos, os academistas venceram os dois últimos confrontos (na segunda volta da época passada (2-1 no Fontelo; e na primeira volta da presente temporada (2-0 novamente em Viseu). O Marcolino de Castro, espera-se inundado por cânticos apaixonados pelo nosso Académico, e por cores vibrantes que representam os corações viseenses. Da capital da Beira, viaja uma nação determinada em “saquear” um triunfo do Castelo. O palco está montado, as equipas preparadas, e a história aguarda para ser escrita pelos talentos de chuteiras calçadas. Vamos por mais, Académico.

2024-02-02

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Tramados pelos postes

O Estádio do Fontelo foi palco de um emocionante Dérbi Beirão, entre o Académico de Viseu e o CD Tondela, que terminou com um empate a uma bola. A primeira parte do jogo, deixou os quase 5000 espetadores presentes entusiasmados, mesmo que ambas as equipas tenham enfrentado dificuldades para criar oportunidades no último terço contrário. Aos 18 minutos, o Académico mostrou ao que vinha e, através de um canto batido por Gautier à esquerda do ataque, Samba Koné rematou de cabeça, dando a sensação de que teria sido com o pé, dada a força com que o esférico embateu na trave da baliza defendida por Ricardo Silva. O médio subiu ao terceiro andar, faltando-lhe uns meros centímetros para inaugurar o marcador, um cenário que acabou por não se verificar em nenhuma ocasião dos primeiros 45 minutos. Ainda assim, estava dado o primeiro sinal de perigo dos comandados de Jorge Simão. O Académico demonstrou ambição, mas o marcador permaneceu inalterado ao longo da primeira metade. Já o segundo tempo foi uma reviravolta em termos de intensidade, com ambos os conjuntos a adotarem um ritmo mais rápido e mostrando mais iniciativa no ataque. As defesas estiveram em destaque, frustrando as investidas dos setores ofensivos. Os primeiros minutos trouxeram mudanças táticas na procura pelo golo. Logo aos 52 minutos, Clóvis, “O canarinho” lançava um prenúncio do golo a chegar, rematando acrobaticamente para defesa apertada do guardião tondelense. Nessa busca incessante, foi o Académico de Viseu a quebrar o impasse, trazendo alguma justiça àquilo que havia sido o desenrolar do encontro. Aos 64 minutos, André Clóvis ganhou e cobrou uma grande penalidade, que não surtiu qualquer outra interpretação a quem viu bem o lance. Nas colunas do Fontelo ouvia-se “Live is Life”, nas comemorações do tento academista, numa comunhão perfeita com aquilo que os nossos adeptos sentiam nas bancadas: “Viver (este espírito viriato) é Vida”.   Contudo, apenas quatro minutos volvidos, Rui Gomes restabeleceu a igualdade. O CD Tondela beneficiou de um ressalto favorável dentro da grande área, confirmando a rasteira que o azar pregou ao Académico, que havia sido claramente mais perigoso na partida. A turma viseense iria responder aos 82 minutos, num objetivo pressing final, altura em que Marquinho encontrou (de novo) a falta de sorte na noite serrada da Mata do Fontelo. O remate do jovem médio assertou em cheio no poste direito de Ricardo Silva, ultrapassando depois a linha final. Olhavam os academistas para o céu, questionando os deuses sobre o que estavam eles a ditar. O empate a uma bola refletiu a igualdade de forças no emocionante Dérbi Beirão, mas não espelhou a superioridade academista quanto às grandes oportunidades do encontro. A vencer alguém, não há dúvidas que o Académico chegaria em primeiro à pole position. Apesar das tentativas dos viriatos, o marcador permaneceu inalterado até ao apito final, deixando os adeptos com a sensação de que assistiram a um confronto equilibrado,  mas injusto no seu resultado final. Ainda assim, são já oito os jogos seguidos a pontuar, tanto dentro como fora de campo. Foi um autêntico espetáculo da bola, aquele que os viseenses ofereceram ao Estádio do Fontelo. Obrigado, Viriatos.

2024-01-30

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“Foi uma luta dura”

O Académico de Viseu conquistou um ponto, na receção ao CD Tondela. No jogo-cartaz da 19ª jornada da Liga Portugal 2, os emblemas do Distrito de Viseu empataram a uma bola no Fontelo, com o golo academista a ser marcado por André Clóvis.  Na conferência de rescaldo ao Dérbi Beirão, o técnico academista Jorge Simão apontou qual foi, no seu entender, o momento que ditou a partida, reconhecendo que o Académico poderia ter saído vitorioso: “Não faltou raça. Em termos de emoção, talvez tenha sido um jogo com poucas oportunidades claras de golo. A capacidade defensiva das equipas, foi superior que a ofensiva. Na primeira parte, conseguimos construir situações de bola em campo aberto, para poder acelerar o jogo. O que eu senti foi que nos faltaram movimentos de profundidade, para chegarmos ao último terço. Na segunda parte, conseguimos fazer um pouquinho mais, mas preocuparam-me as situações de aproximação com perigo da parte do Tondela. Nós acabamos por fazer um golo e, o momento chave, para mim, está naquele período imediatamente a seguir ao golo. São dois/três minutos em que o Tondela faz o empate, em nos quais se conseguíssemos aguentar e segurar o resultado, a partida iria acalmar e  muito perto de conseguir a vitória”. No final do seu primeiro Dérbi Beirão, Jorge Simão foi o espelho da felicidade pela melhor casa da temporada, no Fontelo: “Foi uma luta dura, uma luta intensa. Agrada-nos muito ver o estádio como esteve hoje, é um sintoma de que os viseenses gostam de futebol, gostam do Académico e do Fontelo. Colocámos quase 5000 pessoas aqui, e isto tem de ser a referência para os próximos jogos em casa”. O técnico dos viriatos aproveitou ainda para realçar a estreia de Martim Ferreira, em competições profissionais, evidenciando o bom trabalho de toda a estrutura de futebol: “Não queria deixar passar a oportunidade, de felicitar o Martim pela primeira aparição no futebol profissional. É um jogador que já vinha, há algum tempo, a ser destaque na equipa sub-23 e, enquanto treinador profissional deste clube, sinto-me contente por poder contribuir para o crescimento destes jogadores. O Marquinho já joga, o Kauã também está preparado e, para mim, isto é sinal de que as coisas estão a ser feitas como devem ser”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 27 pontos, ocupando a oitava posição da Liga Portugal 2. Na próxima jornada, os viseenses deslocam-se até ao terreno do CD Feirense, em jogo marcado para as 11H deste domingo.  

2024-01-30

Equipa Profissional

“O segredo está em fazer neste jogo, aquilo que fazemos em todos os outros”

O mister Jorge Simão deu, ao início da tarde de hoje, a já habitual conferência de imprensa, de lançamento ao dérbi desta terça-feira, frente ao CD Tondela. Face às questões dos órgãos de comunicação social presentes, o técnico principal dos viriatos valorizou a rivalidade entre os dois emblemas, garantindo que a equipa entrará como se de um jogo normal se tratasse: “O segredo está em fazer neste jogo, aquilo que nós fazemos sempre em todos os jogos. Acresce o facto de existir uma carga emocional mais pesada, por ser um jogo com uma rivalidade enorme entre duas equipas muito próximas. Faz falta ter este tipo de confrontos mais vezes, porque quando há uma rivalidade tão grande como esta, mobilizam-se mais pessoas. Vamos enfrentá-los da mesma forma como abordamos todos os outros jogos”. Jorge Simão abordou ainda o horário da partida, assegurando que os jogadores têm de se adaptar a qualquer data e hora: “Eu preferia sempre jogar ao domingo à tarde, é o melhor dia e hora para se jogar. Compreendo as razões pelas quais os jogos são distribuídos ao longo dos dias, e dei a minha opinião que, como digo, conta pouco. As coisas são como são, e só temos de fazer o melhor que conseguimos adaptar-nos o melhor possível. Os horários têm que ser absolutamente indiferentes”. Já sobre o CD Tondela, o técnico dos viriatos reconheceu que a segunda liga é um campeonato muito equilibrado, reiterando a vontade de vencer em todos os jogos: “É uma boa equipa, com bons jogadores que já têm alguns anos de casa, e um ponta-de-lança muito maduro. Na segunda liga é tão difícil ganhar ao último classificado, como ao primeiro. O equilíbrio competitivo entre as equipas, é muito mais nivelado do que na primeira liga na primeira liga. O nosso foco vai ser igual a todos os jogos, só assim conseguiremos vencer”. O Académico de Viseu joga às 20H15 de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente ao CD Tondela. A partida da jornada número 19 da Liga Portugal 2, terá arbitragem do árbitro Márcio Torres, da Associação de Futebol Viana do Castelo.

2024-01-29

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É Muito Mais que futebol

Ouse alguém dizer ou pensar o contrário. Se o fizer, pois então que leia esta crónica, com a atenção desmesurada de quem procura significado, encontrando-o onde nunca o viu. Por outro lado, se concordar com o seu título, disfrute desta exegese sobre o jogo em questão, como se de um apaixonado pelo desporto se tratasse. Porque isto, meus amigos, é mais do que um jogo, mais do que uma jornada, e muito mais que três pontos. Preparamo-nos para dar asas a um espetáculo de paixões ardentes e rivalidades antigas. Na próxima terça-feira, às 20H15, o palco sagrado do nosso Académico, receberá um confronto que transcende o simples jogo de futebol, para se tornar num novíssimo capítulo na história do Distrito de Viseu. Antes mesmo de a bola rolar, as sombras do passado emergem das páginas poeirentas dos anais desportivos. Remontemos a 1914: os ecos da Primeira Guerra Mundial reverberavam pelo mundo. No entanto, em terras beirãs, já nesse tempo esquecidas pelo poder do litoral, nascia um duelo distinto que concentrava a luta dos seus “soldados”, unicamente dentro das quatro linhas. Foi nesse ano que o Académico de Viseu disputou o seu primeiro jogo de sempre, dias após a fundação de tão ilustre instituição, datada de sete de junho. E não foi contra um mero adversário, mas sim frente a um grupo de jogadores, precisamente da região de Tondela. Realizado no antigo Campo da Ribeira onde, atualmente, ganha vida a Feira de São Mateus, e onde se perpetua a figura de Viriato, os academistas golearam os seus adversários (ainda que o resultado final seja desconhecido), dando início a um confronto no qual, até hoje, nunca sentiram o sabor da derrota. As sementes da rivalidade foram lançadas naquele momento inaugural, num jogo anunciado pela Comissão de Festas daquele ano, em honra a Santo António, criando as raízes profundas que prosperariam até os dias de hoje. O CD Tondela, antagonista por excelência, levantar-se-ia apenas em 1933, como o principal rival do Académico. Entre estes dois colossos, nasceu uma rivalidade que vai além dos pontos na tabela classificativa, rivalidade essa que conheceu, nos últimos anos, novos contornos de emoção e paixão pelo jogo, alavancados pelos caminhos de sucesso no futebol profissional, que ambos os emblemas trilharam. Passou a ser uma guerra de orgulho, uma batalha que transcende a métrica fria dos números. Este dérbi é a expressão máxima de uma intensidade que se alastra desde o pitoresco Fontelo, até às aldeias mais remotas do distrito. E na próxima terça-feira, quando as luzes do “Mini-Jamor” - como muitos lhe chamam - iluminarem os rostos fervorosos dos adeptos, o coração do Académico baterá mais forte. Nas bancadas, a emoção dos fiéis academistas será palpável. Cada grito e cada cântico, ressoarão como uma ode à história que une esta equipa a este povo. Os jogadores, herdeiros de um legado centenário, entrarão em campo não apenas como atletas, mas como guardiões de uma tradição. As chuteiras tocarão a relva com a reverência de quem sabe que está a escrever mais uma página, no épico livro da rivalidade viseense. Essa mesma que apenas pelo nome, dá a entender quem nela tem sido o protagonista de sempre. Neste palco de emoções, o Académico não joga apenas por três pontos na tabela. Joga pela honra, pelo orgulho que é ser parte da história mais antiga e que mais envaidece a Beira e o Interior. É mais do que um jogo, isto é um capítulo vivo de uma narrativa que se desenrola há décadas. Na terça-feira não interessa o registo atual das equipas, não interessam os últimos resultados nem o número de pontos ou a posição na tabela. Não interessa a divisão, não interessam as direções, interessa sim a história e esta rivalidade irracional que nos faz querer a vitória, como que se dela precisássemos para respirar. Que a bola role, que as emoções transbordem e que vença o Maior da Beira, o Maior do Interior…porque esse, todos nós já sabemos quem é.

2024-01-28

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Lição bem estudada dá nota 2(-)0

Em terra de estudantes, como já havíamos referido na passada crónica de antevisão, o Académico de Viseu tinha de chegar com o estudo em dia, sem atrasos ou faltas de “material”. Isto, porque a equipa que se colocava no horizonte, fazia-nos frente com um trunfo importante: três vitórias seguidas no Estádio Cidade de Coimbra, a sua casa emprestada. Por isso mesmo, e avisados dos perigos de um conjunto a precisar de pontos, os viriatos entraram em campo em estado de alerta e, acima de tudo, com a confiança em alta (não fossem os seis jogos consecutivos sem derrotas). Nas mentes academistas, brilhava um outro objetivo imediato, que se distanciava a apenas uma vitória: caso conquistassem os três pontos, os viseenses assumiam de forma isolada, o sétimo lugar da classificação, ultrapassando o FC Paços de Ferreira e pressionando a carruagem da frente. Vamos então ao jogo. No silêncio ensurdecedor do Cidade de Coimbra, que entre os presentes fez recordar os tempos da pandemia de Covid-19, a partida entre Académico e Länk iniciou-se com um ritmo moderado e, consideravelmente, equilibrado. Ainda assim, a diferença qualitativa entre os dois oponentes foi, desde cedo, bastante evidente, mesmo que o conjunto de Jorge Simão não tenha sido capaz de, logo no início, demonstrar tal facto. Com alguma dificuldade em impor-se, o Académico conseguiu conter o ímpeto adversário dos primeiros 20 minutos, passando a partir daí, a controlar as hostes do encontro. À passagem do minuto 41, surgiu o primeiro grito de guerra da armada viriata na cidade estudantil. Com recurso aos resumos que fizeram de cada treino passado, os “homens da bola” de Viseu ao peito, desenharam uma jogada que combinou engenho e alguma sorte. Gautier cobrou um canto curto à direita do ataque, para o canarinho em ascensão Iuri Araújo gritar em alto e bom som: “Marquinho”. Como um aluno empenhado em entregar o trabalho a tempo, o jovem brasileiro recebeu do compatriota, e à entrada da grande-área rematou de primeira (com o corpo em posição exemplar), sendo feliz no desvio que levou a redondinha a entrar na baliza. Festejava assim a quase centena de adeptos beirões que se deslocaram até Coimbra. Sem nunca permitir ao Länk uma verdadeira chance de golo, a turma viseense manteve a toada de superioridade, chegando ao segundo com apenas 10 minutos da etapa complementar. Foi com sotaque brasileiro que se reescreveu, novamente, o balançar das redes da baliza minhota. André Clóvis bombeou para a entrada da grande-área, onde Gautier viu a chegada de Marquinho. O extremo francês amorteceu de cabeça e o jovem médio aplicou o pé esquerdo, para de primeira bisar e soltar a festa na bancada destinada aos academistas. Estava feito o resultado final, e escrito mais um capítulo bonito para guardar nos futuros livros do Académico: com esta vitória, o clube beirão completa um total de 600 jogos na segunda liga, assinalando a incrível marca de 200 vitórias, dentro delas 50 fora de casa. Não é para todos... Quanto ao presente, são agora sete os jogos consecutivos a pontuar, numa sequência que nos eleva até ao sétimo posto da classificação. Este começo positivo da segunda volta do campeonato, aguça o apetite para a jornada já por si saborosa que aí vem: a receção ao eterno rival, o CD Tondela, com quem mantemos até hoje 100 de invencibilidade. O caminho é longo, mas iremos fazê-lo juntos. #SomosViriathus

2024-01-19

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“Espero que consigamos arrastar alguns academistas até Coimbra”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida desta sexta-feira, que leva o Académico de Viseu a deslocar-se a Coimbra, para defrontar o Länk Vilaverdense. Na abordagem à jornada que marca o arranque da segunda volta do campeonato, o técnico principal da turma beirã falou de um recinto “estranho” às duas equipas, mostrando-se confiante em ver uma boa massa adepta vinda de Viseu: “Acaba por ser um estádio que não é de uma, nem de outra equipa, mas é um facto que já não vai ser a primeira vez que eles vão lá jogar. Seguramente que se vão sentir mais confortáveis ao contrário de nós, que vamos lá jogar pela primeira vez este ano. Sobre a mobilidade dos adeptos, ganhamos na distância, mesmo que a hora do jogo e o dia da semana não sejam muito propícios para as pessoas conseguirem ir até Coimbra. Ainda assim, espero que consigamos arrastar alguns academistas até Coimbra”. O treinador do Académico de Viseu alertou para os perigos de se facilitar, perante uma equipa em lugares de descida: “Seria um erro gravíssimo olharmos para o Länk como uma equipa nos lugares de descida. Nós olhamos para o adversário como uma equipa que ganhou os últimos três jogos em casa, e é isso que tem de estar na nossa cabeça, na abordagem mental para um jogo como este. É algo que faz toda a diferença, na forma como nos podemos posicionar para o jogo. Como é óbvio, será uma luta grande”. Questionado sobre as prestações das equipas de juniores e de sub-23, Jorge Simão admitiu que alguns dos jovens academistas têm sido chamados aos trabalhos do plantel principal, reforçando a ideia de que irão existir futuras subidas ao mesmo: “Tenho acompanhado a equipa sub-23 e a de juniores. Pontualmente, temos trazido alguns jogadores da equipa sub-23 aos treinos, e tenho na minha cabeça muita vontade de poder fazer subir mais um ou dois jogadores. Já sei perfeitamente os momentos e os nomes para tal, mas não será no imediato”. O Académico de Viseu joga no Estádio Cidade de Coimbra, casa emprestada do Länk Vilaverdense, às 18h de amanhã, em partida referente à 18ª jornada da Liga Portugal 2. que terá arbitragem do juiz Gonçalo Neves, da Associação de Futebol de Lisboa.

2024-01-18

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À Conquista de "Coimbra"

Na ilustre e boémia Coimbra, as expectativas viseenses percorrem as margens do majestoso Rio Mondego, prontas para desaguar no estádio ao qual a cidade dá nome. É sexta-feira, são 18 horas, e a “Magia do Académico” prepara-se para se desdobrar na jornada número 18 da Liga Portugal 2. Os protagonistas desta narrativa desportiva são o Académico de Viseu FC e o Länk Vilaverdense, duas equipas destinadas a transformar o relvado do Cidade de Coimbra, num campo de discussão de pontos. No epicentro desta antecipação, destaca-se o Académico de Viseu, cujo percurso recente é uma sinfonia de triunfos e resiliência. Uma série invencível estende-se por seis jogos consecutivos, erguendo-se como um escudo impenetrável. Cada vitória e cada ponto não é apenas uma conquista; é a celebração do espírito indomável, da força coletiva que une jogadores e adeptos, numa simbiose academista vibrante. Nos últimos oito encontros, fomos apenas batidos num deles, condição que comprova a crescente melhoria de rendimento, prestações e resultados. Ao entrar na segunda volta deste campeonato apaixonante, o Académico de Viseu não é apenas um participante; é um artífice do destino desportivo. O seu desempenho não é apenas estatístico; é uma narrativa em construção, um capítulo que se desdobra perante os olhos atentos de uma cidade que pulsa com paixão pelo futebol. Coimbra, capital dos estudantes, torna-se o epicentro deste confronto. O Estádio Cidade de Coimbra, testemunha silenciosa de históricas batalhas futebolísticas, prepara-se para acolher o duelo entre dois emblemas que na cidade não têm raízes. As ruas estreitas e os edifícios históricos, permeados pela tradição da Associação Académica de Coimbra, tornam-se o pano de fundo onde os sonhos desportivos das competições profissionais ganham vida. De um lado, a manutenção; do outro, os olhos postos lá em cima. Beirões e Minhotos voltam a encontrar-se na cambalhota do calendário, num duelo que é apenas editado pela segunda vez na história. Na primeira, de memória azeda para os Viriatos, Académico e Länk empataram a uma bola no Fontelo, naquele que foi um arranque de campeonato aos tropeções. Cinco meses volvidos, a turma minhota apresenta-se novamente em “casa” (emprestada), após importante triunfo na última jornada do campeonato, frente ao CD Feirense. Quando em confronto direto com algum dos participantes na luta dos aflitos, onde todos os pontos interessam, os perigos e desafios adensam-se, comandados pelo desespero adversário de tirar a corda do pescoço. Para quem já lá andou em temporadas passadas, poucas são as memórias positivas e vivas são as recordações da vontade irracional de pontuar. Com respeito, entendemos a posição de quem nos enfrenta, mas seguimos focados num único desejo: vencer. Que o Académico de Viseu, impulsionado pela recente série invicta, encontre na atmosfera única de Coimbra, ainda que despida do seu verdadeiro significado, a testemunha vitoriosa deste duelo.

2024-01-16

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“Poderíamos ter ganhado este jogo”

O Académico de Viseu empatou a uma bola frente ao Marítimo, na primeira de duas deslocações desta época ao Arquipélago da Madeira. Em reação ao 1-1 da 17ª jornada da Liga Portugal 2, o técnico principal dos beirões, Jorge Simão, elogiou a primeira metade da equipa, assumindo que no segundo tempo o Académico deveria ter sido melhor: “Na verdade foi uma primeira parte com muita qualidade da nossa equipa, totalmente personalizada. Já a segunda não teve muitas semelhanças com a primeira. Não nos podemos esquecer que estamos a jogar na casa do Marítimo, que está passar uma fase difícil nos seus resultados mais recentes. Da minha boca nunca saíram palavras de “agora vamos defender o resultado, antes pelo contrário. Aquilo que eu disse aos jogadores ao intervalo foi que precisávamos de marcar um golo para ganhar este jogo. O que acaba por explicar a segunda parte, talvez seja uma reação natural da equipa do Marítimo, associada ao facto de nos ter faltado bola para organizarmos o nosso ataque, para respirarmos. A tendência da segunda parte passou a ser defendermos, o que confesso que me desagrada”. Jorge Simão reconheceu ainda que os viriatos poderiam ter vencido a partida e que, mesmo a jogar com menos um jogador, poderiam ter regressado à dianteira do marcador: “Considero que poderíamos ter ganhado este jogo, e os jogadores também têm este sentimento. Não houve manifestações de regozijo no balneário no fim do jogo, pelo contrário estavam cabisbaixos pelo resultado. É algo que me agrada, porque aquilo que eu quero incutir na mentalidade destes rapazes é: ganhar. Se for preciso defender, pois que assim seja e que consigamos segurar a nossa vantagem. Queria dizer outra coisa: depois do lance expulsão e do golo, mesmo com 10 foi o nosso melhor período da segunda parte. Isto traduz a vontade que os jogadores tinham de ganhar, tivemos aproximações com muito perigo”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 23 pontos. Com o término da primeira volta do campeonato, o emblema viseense mantém o nono lugar com que entrou nesta jornada. Na próxima ronda, os academistas deslocam-se até Coimbra, para defrontar o Länk Vilaverdense.

2024-01-14

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Um ponto na Madeira em regime “Mea Culpa”

Foi nesta tarde solarenga do janeiro madeirense, que o Académico de Viseu empatou a uma bola em casa do CS Marítimo. Cientes do momento de invencibilidade que conseguiram aumentar, os Viriatos saíram da ilha com um sabor agridoce quanto à divisão de pontos. Perante uma equipa bem organizada, o Académico assumiu o primeiro lote de despesas no encontro, posicionando-se no seu meio-campo ofensivo nos primeiros dez minutos de jogo, criando alta pressão sobre a defensiva contrária e o portador da bola. Aos 11 minutos, após excelente recuperação alta, Yuri Araújo (de regresso à titularidade) recebeu uma bola pré-simulada com classe por Clóvis, para se isolar perante o guardião maritimista. No entanto, o brasileiro tocou para o lado, preterindo o passe ao remate, perdendo a primeira grande oportunidade nos Barreiros. Apenas quatro minutos depois, a dupla canarinha voltou a mostrar as armas do exército viriato, quando Clóvis descobriu Yuri nas costas da defesa, bombeando o esférico para a entrada direita da grande-área. O extremo chutou de primeira, para defesa a dois tempos de Abedz. Nunca permitindo muita posse de bola ao Marítimo, a turma de Jorge Simão chegou à primeira meia hora por cima, com mais ascendente atacante e muito mais forte nos duelos. Aos 39 minutos, o primeiro grito academista soou na Ilha onde se fala “à madeirense”, mas com sotaque brasileiro. Igor Milioransa arremessou longo um lançamento na projeção da grande área insular, onde o capitão André Almeida penteou a redondinha nas alturas, para Clóvis fazer de cabeça o 0-1. Os primeiros 45 minutos chegariam ao fim pouco depois, com uma clara justiça no marcador. No arranque da segunda parte, com ascendente natural do conjunto da casa, os academistas mantiveram-se coesos, privilegiando a posse de bola atrás e as triangulações quase sempre certeiras no miolo do terreno. Aos 52 minutos, Samba Koné foi incisivo ao entrar na metade atacante, rematando forte à entrada da grande área, mas ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza. À entrada para a última meia-hora, os madeirenses conquistaram duas boas ocasiões de perigo junto às redes de Grill, que ainda assim não teve grande trabalho fora dos postes. Já sem Samba Koné em campo, expulso por duplo amarelo, o Marítimo chegou ao empate aos 78 minutos, através de um livre direto marcado por Lucas. Mesmo com apenas 10 unidades, o Académico foi capaz de aproximar-se diversas vezes da baliza do Marítimo, numa fase terminal do jogo, totalmente partida entre os ataques de ambas as equipas. Mal batido no golo do empate, Domen Grill redimiu-se aos 89 e aos 90 minutos, ao fazer duas enormíssimas defesas, que mantiveram o empate a uma bola. Fica, como dissemos no início, um sabor agridoce quanto ao resultado. Ainda que reconhecendo o valor e as oportunidades do adversário, ficam na retina vários momentos, nos quais a turma beirã poderia ter colocado, ainda mais em evidência, a superioridade que conseguiu atingir. O domínio do meio-campo, as excelentes transições e a coesão defensiva, perante uma das melhores equipas do campeonato, foram notórios. Ainda assim, são agora seis os jogos consecutivos a pontuar, e esse mérito já ninguém nos tira. Avante, Académico. Sexta-feira há mais.

2024-01-14

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“Cada jogo é uma nova oportunidade para procurarmos fazer o melhor e ganhar”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, que leva o Académico de Viseu a deslocar-se à Ilha da Madeira, para defrontar o CS Marítimo. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador principal do Académico de Viseu abordou os momentos distintos das duas equipas, assumindo que os mesmos não terão, a seu ver, qualquer impacto no decorrer do jogo: “Independentemente daquilo que são os resultados recentes quer de uma, quer de outra equipa, acho que são coisas que não trazem nenhuma tendência para o jogo. Cada jogo escreve uma história nova, e cada jogo é uma nova oportunidade para procurarmos fazer o melhor e ganhar. Apesar de nós virmos num ciclo positivo, e apesar do Marítimo vir de uma derrota na Taça de Portugal, nenhum destes factos influenciará o que se passará amanhã. Para mim, o que falta da próxima época é só até amanhã, é o jogo com o Marítimo. Não consigo pensar para além deste jogo”. Jorge Simão explanou ainda quanto à abertura do mercado de transferências, admitindo que está contente com o plantel, mas assegurando que nenhuma boa oportunidade será descorada: “Eu estou satisfeito com os jogadores que tenho à minha disposição. No entanto, nenhum treinador do mundo poderá dizer que, quando o mercado está aberto, não espera que possa acontecer alguma coisa. Apesar de estar satisfeito com os jogadores, o mercado é sempre uma janela de oportunidade, mesmo que não estejamos à procura de nenhum jogador ou de uma posição em específico. Estamos atentos àquilo que se passa no mercado e, até ao dia 31 de janeiro, estamos atentos àquilo que possa surgir”. O Académico de Viseu joga no Estádio do CS Marítimo, às 15:30H de amanhã, em partida referente à 17ª jornada da Liga Portugal 2, que terá arbitragem do juiz Bruno Pires Costa, da Associação de Futebol de Viana do Castelo.

2024-01-13

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Há sempre uma primeira vez para tudo

Num rincão onde o Oceano Atlântico acaricia a terra com ternura, onde o balancear das ondas sussurra segredos de uma ilha abençoada, o Académico de Viseu prepara-se para aterrar num avião que transporta uma maré de vitória, confiança e união. É neste cenário idílico, que o próximo domingo reserva um espetáculo futebolístico que coloca em confronto o Académico de Viseu FC e o CS Marítimo, num duelo que transcende o relvado, tecendo uma história única na Jornada 17 da Liga Portugal 2. O Académico, qual poema declamado entre as Serras do Distrito que o rodeiam, chega a este confronto com a determinação de quem carrega nos ombros o orgulho de uma região. Viseu, cidade de história rica, onde os estudantes tecem sonhos entre livros e tradições, reflete agora a força de um clube que procura o triunfo, como quem parte numa demanda incessante por conhecimento. Na bagagem, os valentes Viriatos trazem uma série de cinco rondas consecutivas a somar pontos, onde venceram por três ocasiões e empataram em duas outras. É nesta sequência vitoriosa que os beirões basearam o seu salto na tabela classificativa, onde ocupam a nona posição, lugar que lhes permite abrir o alçapão onde espreitam, sorrateiramente, os postos da dianteira. Assim, quase de mansinho, traçam a caminhada que os Deuses do futebol os ajudarão a cumprir. As árvores dos jardins do Fontelo, testemunhas silenciosas de tempos passados, agitam-se agora ao ritmo das esperanças dos nossos adeptos, à medida que a equipa se prepara para esta dura jornada insular. Neste fim de semana, o mítico Fontelo ficará silencioso, sossegado e tranquilo, enquanto os rapazes que dele fazem Rei viajam, longinquamente, em busca de um regresso que lhes permita presentear a sua casa com pontos. O caminho será inóspito e capaz de testar ao máximo todas as energias que levamos. Na memória, ficam os oito confrontos passados, nos quais o Marítimo quase sempre levou a melhor. São cinco derrotas e três empates, num histórico de encontros que não é reeditado desde 1989, ou seja, que não conhece de forma alguma, a realidade atual destes dois emblemas, diametralmente oposta à dessa geração. Além disso, e como diz o velho ditado: “Há sempre uma primeira vez para tudo”. No presente, os madeirenses levam uma série de três jogos sem vencer, mas também uma vantagem pontual e classificativa perante o Académico, ocupando o quarto lugar do campeonato, com 27 pontos.   A Ilha da Madeira, pérola do Atlântico, é mais do que um mero palco para este confronto. É o canto das sereias que ecoa nos ouvidos dos nossos jogadores, desafiando-os a conquistar a vitória, sob o olhar atento do verde exuberante das serras e do azul profundo do oceano. Na cabeça, o pensamento é um só: Queremos Vencer. Força, Viriatos.

2024-01-12

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"A História dos Três Reis Magos". Por: Académico de Viseu

Os Três Reis Magos: O ouro A camisola, O incenso O golo e A mirra A vitória Reza a lenda que Baltasar, Gaspar e Belchior acorreram rapidamente a Jerusalém, vindos do Oriente, assim que souberam do nascimento de Cristo, “Rei dos Judeus”. Pois foi numa demanda idêntica e apressada, que os academistas se deslocaram nesta tarde/noite ao Fontelo, assim que souberam do regresso da sua equipa a casa. Naquele que foi o primeiro jogo no ano civil de 2024, as expectativas para dar continuação à conquista dos três pontos em Matosinhos, levaram ao Mítico Fontelo quase 1300 pessoas. Empolgados, os viseenses foram surpreendidos por uma “Estrela” até agora desconhecida, que os guiou até ao seu sagrado Estádio: em ano de comemoração do 110º aniversário do clube, foi estreada a nova camisola principal do seu Académico. Preenchido pelo negro que caracteriza a bravura e raça beirãs, o novo manto dos viriatos carrega consigo o “oiro” da história academista, marcada pelos áureos sucessos, mas também pelas cicatrizes fundas que fazem deste, o maior representante não só do centro, como de todo o interior do país. O lançamento da nova camisola, que substitui aquela que nos levou às fases decisivas de duas taças, e que nos acompanhou no sonho pela subida até aqui, não desfraldou os olhos de quem a contemplava, vidrando-os nos seus detalhes singulares repletos de requinte, charme e classe. É esta a pele que iremos passar a vestir, que nos encaminhará ao sucesso e que nunca nos deixará sozinhos. Dentro de campo, a bola foi renhida. Duas equipas já conhecidas das andanças desta época, procuravam dois objetivos diferentes: o Académico chegar ao quinto jogo sem perder; a União terminar com o ciclo sem vitórias. Tirando o cenário de divisão de pontos, apenas uma chegaria a alcançar os seus desejos em pleno Dia de Reis. Desperdiçando algumas oportunidades em ambas as metades, os bravos viriatos em campo fizeram os roedores de unhas presentes nas bancadas, aguardar pelos 81 minutos para se levantarem da cadeira, indultando o aroma do “incenso” que o Rei Soufiane trazia no seu pé esquerdo. Perfumando o Fontelo de alegria e festa, não foi sozinho que Messeguem criou a jogada do encontro: comecemos pelo ponta de lança André Clóvis, que rápido e ágil, trabalhando arduamente na pressão da equipa, obrigou Pawel Kieszek a despachar a bola para lá da linha lateral. O defesa Igor Milioransa pegou rapidamente no esférico, lançando-o para a torre do meio-campo, Samba Koné, que tocou na frente para o titular Marquinho: o brasileiro viu o buraco na marcação, dando no corredor central para o distribuidor alemão. Foram precisos apenas quatro toques na bola: um para receber, outros dois para ajeitar e tirar o adversário do caminho, e um quarto que guardava atrás de si um senhor canhão . Na bitola dos 25 metros, encheu-se de fé e não negou a mensagem que recebeu dos céus, para enviar a redondinha direta ao ângulo superior da baliza leiriense. Golo da jornada? Golo do mês? Não interessa, foi um autêntico “Großartiges Tor” ou, em bom português: um golaço.  

2024-01-07

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“Trabalhamos para ser o orgulho dos viseenses”

O mister Jorge Simão deu, ao início da tarde de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente à UD Leiria. Em resposta às perguntas dos órgãos de comunicação social, presentes na sala de conferências de imprensa do Estádio do Fontelo, o técnico principal do Académico começou por abordar o segundo encontro entre as duas equipas, na presente temporada, relembrando que já muito se jogou desde a partida da Taça de Portugal: “Nós vimos o jogo da Taça, para estudarmos o adversário, mas se o conhecimento fosse linear e se traduzisse em vitórias, ganhava sempre quem estuda melhor e quem conhece melhor a outra equipa.  Já defrontei ex-equipas minhas imediatamente a seguir, e isso não significa que se possa traduzir em vitória. Esse jogo é passado, há muita água que correu desde então, e há muita coisa que mudou. Obviamente, amanhã espero que a história seja diferente”. Jorge Simão analisou ainda o momento de ambos os conjuntos, reforçando que não acredita que tal tenha grande influência no decorrer do encontro: “Tal como não acredito que o conhecimento se pode traduzir em vitória, a forma de ambas as equipas também não. Claro que se pode traduzir numa melhor preparação, numa melhor perceção daquilo que vai acontecer no jogo. Tenho ouvido alguns treinadores desta divisão, a dizer várias vezes que esta é uma liga onde qualquer equipa pode perder com qualquer outra, isto sem grande surpresa. E eu digo “ainda bem que é assim”, porque acho que um campeonato, no qual o nível competitivo entre as equipas é mais próximo, torna-se muito mais aliciante não só para quem joga, mas também para quem vê”. Tomando como ponto de partida uma das missivas presentes no balneário, o técnico academista lançou as bases para trazer cada vez mais viseenses ao Fontelo: “Eu dedico-me completamente a este clube e aos jogadores que com quem trabalho, para que consigamos estar perto das vitórias, que é aquilo que nós queremos. Eu recordo uma frase que está escrita aqui numa da parede do nosso balneário: “Trabalhamos para ser o orgulho dos viseenses”. Eu acho que esta é uma expressão muito curiosa, porque se nós conseguirmos devolver o orgulho as pessoas que gostam de nós, o orgulho de vir aos jogos e de se sentirem representados naquilo que nós fazemos dentro do campo, eu acho que é algo sublime”. O Académico de Viseu joga às 18H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente à UD Leiria. A partida da jornada número 16 da Liga Portugal 2, terá arbitragem do árbitro Miguel Nogueira, da Associação de Futebol de Lisboa.

2024-01-05

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Ano Novo, as mesmas vontades

No crepúsculo do último ano, quando as doze badaladas ecoaram como um sussurro de esperança, a nação academista abraçou a promessa de um novo ciclo. Com o despontar do sol do primeiro sábado do ano, a cidade de Viseu respira a energia renovada de 2024. As árvores nuas, testemunhas silenciosas do inverno, parecem sussurrar ao vento os segredos que o novo ano traz consigo. Eis que se ergue, envolto das mesmas, o Estádio do Fontelo, templo de emoções futebolísticas, pronto para receber o duelo entre o Académico de Viseu FC e a UD Leiria. Às 18H, enquanto o sol se prepara para abandonar o palco, dando lugar à sua irmã Diana, a capital da Beira-Alta vestirá as cores das suas paixões, e o Fontelo será o palco onde se iniciará o percurso dos Viriatos no ano do seu 110º aniversário. O Académico, qual fénix renascida, busca no novo ano a resiliência para superar desafios, e erguer-se na tabela classificativa, balanceada pela vitória forasteira no último jogo de 2023. A esperança dos academistas, como estandartes flamejantes, paira no ar, enchendo os corações de fervor e fé na reviravolta. Do outro lado, a UD Leiria, com olhos postos no horizonte, já disse a todos nós que em Viseu quer pontuar, após já ter saído do Fontelo vitoriosa, no jogo da Taça de Portugal, em outubro passado. Essa foi, curiosamente, apenas a terceira vez na história, que os unionistas venceram em Viseu, num duelo que se repete desde 1970. Em 28 jogos, os beirões somam nove vitórias, frente a 13 derrotas e seis empates, sendo que nos últimos sete encontros em casa, apenas foram derrotados por uma vez (a tal da presente temporada, a contar para a prova rainha). Um outro ponto positivo deste embate, prende-se com o facto de ambas as equipas chegarem à 16ª jornada em momentos distintos: os Viriatos não são derrotados há quatro jogos, sendo que só perderam uma das últimas seis partidas; já de Leiria, chega um coletivo que não vence há três rondas seguidas, numa série de apenas uma vitória nos últimos cinco jogos. A teoria vale o que vale, e o futebol já tão bem nos ensinou que o passado pouca influência tem, quando a bola começa a rolar. A cabeça dos jogadores fica limpa, e o acontece dentro das quatro lindas, só aos Deuses do futebol pertence, eles mesmos que escrevem uma nova história a cada novo apito inicial do árbitro. A multidão retém a respiração, e o Fontelo transforma-se no epicentro de emoções contidas. Cada passe é um suspiro de possibilidade, cada defesa um ato heroico. Ansiosos por um recomeço que os faça continuar a vibrar por Viseu, os academistas acorrem em massa ao cerne da sua nação, onde se reúnem com os companheiros, de cachecol ao pescoço e de voz recomposta para gritarem pelo seu Académico. Isto porque o ano até pode ser novo, mas a nossa união é centenária.

2024-01-03

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Maresia de três pontos

Sabendo da presença do Oceano Atlântico, na primeira fila do seu jogo desta manhã, a equipa principal do Académico de Viseu entrou no Estádio do Mar, casa do Leixões, com o pensamento focado numa só missão: terminar 2023 em beleza, com a conquista da primeira vitória forasteira do campeonato. E com uma boa entrada na partida, tentando impor o seu jogo num dos recintos mais hostis da Liga Portugal 2, os comandados de Jorge Simão partiram na frente do marcador, com direito a obra de arte. Gautier, ainda bastante longe da baliza leixonense, bateu um livre direto às redes do guardião Ricardo, que ainda se esticou, mas não conseguiu impedir o primeiro golo viseense na partida. Decorria o minuto nº 23 dos primeiros 45 minutos, e a quase centena de adeptos academistas em Matosinhos, saltava como uma mola para festejar o início do triunfo desta manhã. Entregando as despesas do encontro ao adversário, a turma beirã teve ainda várias ocasiões para dilatar a vantagem, uma delas pelo interveniente do primeiro golo: Gautier, ainda dentro da primeira metade, rematou cruzado ao poste esquerdo de Ricardo, numa bola que ainda sobrou para Samba Koné, que surpreendido não conseguiu finalizar o lance. Já na segunda parte do jogo, à passagem dos 58 minutos, Adriano Amorim (inspirado por Gautier) fez também um golo de belo efeito, reestabelecendo a vantagem algo injusta no marcador. Cientes da sua missão, e impulsionados pela boa exibição até então realizada, os bravos Viriatos não deitaram a toalha ao chão, e juntaram-se para não concederem a reviravolta ao Leixões. Saindo das transições, aproveitando a velocidade nos corredores, o Académico fecharia o resultado perto da entrada no último quarto de hora. Aos 74, aquele que viria a ser considerado o homem do jogo (Gautier, quem mais?) assistiria, com uma bola rasteira que percorreu toda a grande área matosinhense, para Marquinho (entrado no decorrer da partida) fazer, a meias com o defesa Rafa Vieira, o 1-2 final. Com a primeira vitória conquistada fora de portas, nesta edição da Liga Portugal 2, os academistas celebraram o término dos compromissos em 2023, partindo revigorados e confiantes para o que 2024 terá para nos oferecer. À nação viseense que se deslocou ao norte do país, deixamos uma palavra especial: obrigado pelo vosso apoio, reencontramo-nos em 2024, juntos como sempre. Bom ano, e Viv’O Académico de Viseu.

2023-12-30

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“É um jogo para ir à luta e conquistar os 3 pontos”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente ao Leixões SC. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu começou por projetar um jogo em que quer vencer, mas que não considera de fácil exigência: ”Está para nascer o primeiro treinador, que dirá que vai ter um jogo fácil e que não quer pontuar. Preparámo-nos para ganhar, com grande foco naquilo que são os nossos comportamentos, naquilo que nós queremos que aconteça dentro do campo. É um jogo para ir à luta e conquistar os 3 pontos”. O treinador academista abordou também a chamada de alguns viriatos, às seleções nacionais, considerando que é algo natural, e que irá oferecer oportunidades a quem não tem jogado tanto tempo: “Na verdade, esse é um problema que se coloca a seguir a este jogo. Não há nenhum clube que fique descontente quando tem jogadores seus, a representarem as respetivas seleções. É uma coisa boa, as coisas são como são e assim valorizamos os nossos jogadores, por terem a possibilidade de representar as seleções nacionais. Vão decerto abrir-se espaços para outros jogadores aparecerem, porque vamos continuar a jogar com 11.  O plantel não só os 11 que jogam, mas sim os 24 jogadores de campo mais os guarda-redes, que treinam diariamente. O Académico de Viseu joga no Estádio do Mar, às 11H deste sábado, terreno do Leixões SC. A partida referente à 15ª jornada da Liga Portugal 2, terá arbitragem do juiz Cláudio Pereira, da Associação de Futebol de Aveiro.

2023-12-29

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Mar à vista

No cenário pitoresco e fervoroso do Estádio do Mar, onde o sal do oceano dança com o aroma da relva, Académico de Viseu e Leixões comprometem-se a desenrolar um espetáculo de futebol, que promete envolver corações e manter viva a história competitiva que os unem. No próximo sábado, às 11 horas, os dois emblemáticos clubes dão entrada na 15ª jornada da Liga Portugal 2, a última do ano civil de 2023. O Estádio do Mar, como um anfiteatro à beira-mar plantado, aguarda o confronto com uma mistura de ansiedade e excitação. As ondas quebram suavemente nas cercanias, como uma sinfonia que prenuncia a chegada de dois colossos prestes a batalhar. Os viseenses, fiéis na jornada do seu clube, preparam-se para viajar pela última vez num ano cheio de emoções fortes, no qual foram muitos os quilómetros que percorreram atrás do seu Académico. Do nosso lado, a estratégia é como a arte da navegação em águas desconhecidas, através da qual tantas vezes colhemos frutos longe de casa, longe do Fontelo. Afastados dos cheiros da Capital da Beira, os Viriatos, como tripulantes destemidos, seguem as orientações do seu timoneiro Jorge Simão, em busca do caminho para o sucesso. O desafio no Estádio do Mar, é uma oportunidade de mostrar a perícia e alcançar um lugar de destaque na tabela, que não só dignifique mais o emblema que trazemos ao peito, como também nos faça entrar no novo ano renovados e com ambições de manter a senda de pontuar. Naquele que é o antepenúltimo encontro da primeira volta do campeonato, há nova viagem à casa duma das instituições, com a qual temos um dos confrontos mais reeditados da nossa história. São já 41, o número total de jogos em que Académico e Leixões se defrontaram, desde 1953. Marcado pelo equilíbrio, este duelo resultou em 12 vitórias beirãs, contra 16 derrotas e 13 empates. Aliás, prova disso mesmo são os últimos seis jogos entre os dois emblemas, nos quais os resultados falam por si só: dois empates e duas vitórias para cada lado. A rede academista está lançada ao Mar, em busca de novos espécimes que sejam capazes de alimentar a nossa fome de vencer. Para Matosinhos, parte uma comitiva de bravos navegadores, que tentam repetir o feito alcançado nas últimas duas ocasiões em que navegaram estas águas: ganhar. E assim lutando, todos queremos que a Nau viseense, erguida pelas velas que carregam o emblema academista, regresse ao porto do Fontelo carregada de esperanças, vitória e otimismo. Em frente, Viriatos.

2023-12-28

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Deserto de oportunidades no último jogo do ano em casa

No arranque da jornada 14 da Liga Portugal 2, Académico de Viseu e Torreense empataram no Fontelo, numa partida que não foi de todo pródiga em oportunidades. O desfecho com um nulo no resultado, reflete de maneira precisa o que se desenrolou esta manhã, num confronto marcado por poucas oportunidades, no qual ambos os guardiões serviram mais de espectadores que de intervenientes. Nos primeiros 45 minutos, a escassez geral de aproximações às balizas, foi reflexo de um ritmo bastante reduzido, com inúmeras perdas de bola de parte a parte, nas quais a redondinha acabou por ser excessivamente “mastigada” a meio-campo. O equilíbrio dominou as hostes do encontro, que ainda assim chegou para Pipe Gómez ameaçar por duas vezes a baliza de Domen Gril. A grande oportunidade viseense, chegou aos 26 minutos, quando Daniel Labila apareceu à entrada da pequena área (assistido por Gautier), onde por pouco não fez o primeiro. O defesa Joãozinho “tirou o pão da boca” do avançado academista, desviando para canto. Já na etapa complementar, o regresso dos balneários trouxe algumas melhorias, no que às transições defensivas diz respeito. Académico e Torrense tentaram focar-se mais no contra-ataque, no entanto as duas linhas mais recuadas trataram de todos os lances que procuravam chegar perto das balizas.  trouxe algum vigor à partida, com ambas as equipes demonstrando alguma vontade de marcar. O marcador do Fontelo acabaria por não mexer pela primeira vez na presente temporada, assinalando o terceiro jogo seguido sem perder para a turma beirã. Aos mais de 1600 adeptos presentes nas bancadas, agradecemos por tornarem o nosso Académico de Viseu em algo tão especial. Que este Natal traga a todos nós muita alegria. Agradecemos-te por todo o apoio que sempre nos continuam a dar incessantemente. Feliz Natal e viv’ó Académico.

2023-12-16

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“Foi um jogo equilibrado em termos de domínios territoriais”

O treinador-adjunto da equipa profissional de futebol do Académico de Viseu, João Correia, fez o rescaldo à partida frente ao Torrense, na qual os viriatos empataram a zero bolas. No final do jogo, o técnico academista realçou o equilíbrio entre as equipas, admitindo que a entrada da equipa poderia ter sido mais consistente: “Foi um jogo equilibrado em termos de domínios territoriais, julgo que a diferença esteve em que o Torrense foi mais agressivo no último terço, e nós não conseguimos sê-lo. As coisas no início não começaram a sair-nos bem, com passes errados e com falta de clarividência, algo que acabou por retrair a equipa”. João Correia reforçou a falta de agressividade nas transições ofensivas, diagnosticando alguns ajustes a fazer em breve: “Defensivamente, estivemos muito coesos, e é de ressalvar o facto de conseguimos manter a baliza a zero. Ofensivamente, reforço que fomos pouco agressivos no último terço, julgo que foi isso que faltou. É um processo que demora o seu tempo, e estamos convictos que iremos corrigir, visto que são apenas precisas pequenas afinações. Não é nada de extraordinário, os jogadores têm de perceber os momentos nos quais podem vir buscar a bola no apoio, ou quando têm de procurar a bola na profundidade”. O treinador-adjunto dos viriatos alertou ainda para a dificuldade de pontuar na segunda liga, valorizando o ponto conquistado frente ao Torreense: “Seria extraordinário ganhar sempre, mas não ganhando, temos de pontuar. Este é um campeonato muito competitivo, as equipas são muito equilibradas e estes pontos podem, no final, colocar-nos num patamar diferente na tabela”. Com este empate, o Académico de Viseu soma mais um ponto da classificação da Liga Portugal SABSEG. Os viriatos ocupam, provisoriamente, o 12º lugar da tabela, e têm novo desafio no próximo dia 30 de dezembro, no qual se deslocam ao Estádio do Mar, para defrontar o Leixões SC.

2023-12-16

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"Estamos focados no que nós podemos fazer”

O mister Jorge Simão deu, ao início da tarde de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente ao SCU Torreense. Em resposta às perguntas dos órgãos de comunicação social, presentes na sala de conferências de imprensa do Estádio do Fontelo, o técnico principal dos viriatos abordou a recente mudança de treinador do adversário, afirmando que o grupo de trabalho está concentrado no seu próprio desempenho: “Quando um treinador entra no decurso da época, tenho mais ou menos a ideia daquilo que que se deve fazer, ou que se pode fazer, na preparação em dois ou três dias para um jogo. E isso facilita-nos a vida, porque não sabemos aquilo que vai acontecer e passamos a focar-nos, completamente, naquilo que queremos fazer, naquilo que são as nossas missões táticas, e naquilo que nós queremos que aconteça. O foco durante esta semana passou a ser completamente esse, porque não gosto de tentar adivinhar o que pode ou não acontecer do outro lado. Estamos focados no que nós podemos fazer”. Jorge Simão reforçou ainda a vontade de presenciar as força dos adeptos viseenses, e disse acreditar que os bons resultados voltarão a encher o Fontelo: “Eu estou cá há pouco tempo, mas já começo a sentir que esta é uma cidade que gosta muito de futebol. Se nós, clube, conseguirmos aliciar as pessoas, elas mobilizam-se para nos apoiarem. E nós só conseguimos mobilizar essas pessoas se ganharmos jogos. No passado, com aquela sequência de jogos onde tivemos muitas vitórias seguidas, a média de assistências subiu muito, o que significa que há aqui potencial humano que quer apoiar o Académico. Nós temos de puxar por isso, clube, jogadores e equipa de trabalho, entusiasmando as pessoas e ganhando jogos, ou pelo menos fazendo as pessoas sentirem-se orgulhosas do que fazemos em campo. É desta forma que vamos construir a nossa “fortaleza” O Académico de Viseu joga às 11H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente ao SCU Torreense. A partida da jornada número 14 da Liga Portugal 2, terá arbitragem do árbitro Carlos Macedo, da Associação de Futebol de Braga.

2023-12-15

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O último jogo do Fontelo em 2023

Na cidade de Viriato, onde a história sussurra pelas antigas calçadas e as pedras testemunham o passar dos séculos, um clube que é mais do que futebol (é legado e tradição), reforça os trabalhos de projeção para a sua próxima partida. À medida que o sol derrama os seus raios sobre o Estádio do Fontelo, a atmosfera ganha vida, antecipando o espetáculo que está prestes a desenrolar-se no tapete verde, diante do único representante do Oeste continental nas competições profissionais. O velhinho, histórico e por todos agraciado Fontelo, viverá na manhã do próximo sábado, o último folgo academista de 2023. A alma beirã que dele nunca sai, só voltará a fazer-se ouvir no primeiro compromisso oficial de janeiro, com a certeza de que a nossa casa lá estará para nos receber de braços abertos, como sempre. A brisa gelada do dezembro invernal que atravessa o Dão, carrega consigo o murmúrio das árvores que rodeiam o mítico Fontelo, e o eco dos cânticos fervorosos dos academistas, que, como fiéis guardiões, se preparam para apoiar os seus guerreiros vestidos de preto e branco. O Académico de Viseu, com a sua alma impregnada de paixão, encara a jornada número 14 da Liga Portugal 2 com a determinação de quem defende não apenas um clube, mas uma identidade e uma herança que se desenrola a cada jogo. No lado oposto do campo, surge o SCU Torreense, um desafio a ser enfrentado, um adversário que traz consigo a qualidade e mérito da sua própria trajetória futebolística. Estudando a história, analisamos um dos duelos com mais passado nesta competição. Decorria o ano de 1950, quando a 19 de fevereiro os beirões de deslocaram a Torres Vedras, onde venceram por 0-1, em jogo referente à Zona B da segunda fase da segunda divisão nacional. Foi o primeiro de 57 encontros entre os dois emblemas, nos quais os viseenses levam clara vantagem: são 25 vitórias, frente a 19 derrotas e 13 empates. Neste universo de jogos, regista-se apenas um empate a zero bolas, o que perspetiva uma partida de novo emocionante, onde os golos farão parte das linhas que a mesma irá traçar. Em fases similares da temporada, com alguma dificuldade em manter a consistência de vitórias no campeonato, Torreense e Académico estão, a esta altura, separados por cinco pontos, com vantagem para a União. Posicionados no décimo terceiro lugar, os academistas recebem o sexto classificado da tabela, na casa onde não perdem há três jogos. Por outro lado, o Torreense perdeu na última deslocação, por 1-0 em casa da União de Leiria. No final do espetáculo, o que permanecerá é a certeza desta paixão a que chamamos “futebol” e deste amor que apelidamos de “Académico”. Força Viriathus.

2023-12-14

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“Foi um jogo equilibrado, mas que poderia ter caído para o lado do Académico”

O Académico de Viseu empatou a uma bola, na visita ao terreno do CD Mafra. Em jogo a contar para a jornada número 13 da Liga Portugal 2, os viriatos dividiram pontos com a turma mafrense. Na conferência de rescaldo à partida, o técnico academista, Jorge Simão, disse ter apreciado em especial a segunda parte da equipa, num jogo onde o resultado poderia ter sido favorável para os beirões: “Gostei particularmente da segunda parte. Na primeira, apesar de termos construído claras oportunidades de golo e boas chegadas ao último terço, também permitimos que o Mafra construísse algumas. No entanto, na segunda parte isso já não aconteceu, portanto eu diria que me sinto resignado. Marcámos um golo que não contou, é a questão das linhas dos “frames”. Fizemos uma segunda parte de domínio territorial, parece-me que de bom nível e acabou com um empate. Estatisticamente foi um jogo equilibrado, mas que poderia ter caído para o lado do Académico”. Questionado sobre até onde poderá levar a equipa, o técnico academista foi direto, ao explicar que o foco está sempre no jogo que se avizinha: “O horizonte temporal que temos de idealizar é sempre o próximo jogo. Estou aqui há seis jogos, sinto-me confortável porque vejo que há melhorias em alguns parâmetros onde estamos a incidir nos treinos. Os jogadores têm correspondido nisso, sinto que eles também estão mais confortáveis. Neste momento podemos chegar até ao próximo jogo, sexta-feira com o Torreense”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora quinze pontos. Ao fim de treze jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa o 13º lugar da tabela classificativa. Na próxima sexta-feira, os viseenses regressam ao Fontelo, para receber o SCU Torrense, em partida agendada para as 18H.

2023-12-10

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Faltou materializar as oportunidades

Num emocionante confronto realizado esta manhã, o Estádio Municipal de Mafra foi palco de um duelo intenso entre o CD Mafra e o Académico de Viseu, que terminou empatado a uma bola 1-1. O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio entre ambas as equipas, mas por uma entrada mais forte da turma viseense. No entanto, foi do conjunto de Mafra que surgiu a primeira grande oportunidade do jogo, aos 12 minutos, quando Domen Grill evitou o golo de Andreas Hansen com uma grande intervenção. Aos 27 surgiria a inauguração do marcador, com o guardião academista a brilhar perante o remate de Texel, mesmo antes de não se entender com o capitão André Almeida, possibilitando a Diogo Almeida fazer o primeiro golo na recarga. A resposta dos viriatos não tardava em chegar, com André Clóvis a cabecear ao poste esquerdo da baliza mafrense, após cruzamento da direita de João Pinto. Seria mesmo de cabeça, e também com sotaque brasileiro que se escreveria o empate no Municipal de Mafra. Já dentro do período de descontos, com recurso a um canto batido à maneira curta, Famana Quizera encontrou Arthur Chaves no centro da grande área, para o defesa central encontrar o melhor caminho em direção aos balneários. E foi de rompante que o Académico entrou na segunda parte, ao voltar a marcar aos 49 minutos. De novo de bola parada, Arthur Chaves apareceu após desvio de André Almeida, para enviar o esférico rumo à reviravolta. No entanto, o VAR anulou o 1-2, por fora de jogo do jovem brasileiro. O segundo tempo trouxe consigo um aumento da intensidade, com os comandados de Jorge Simão a imporem muito mais o seu ritmo, quase não permitindo oportunidades ao ataque contrário. A melhor do lado beirão foi mesmo aos 62 minutos, quando o suspeito do costume André Clóvis não conseguiu, por pouco, trazer justiça ao resultado. Apesar das oportunidades criadas, o resultado permaneceu inalterado até ao apito final do árbitro. Na próxima sexta-feira voltamos ao campeonato, cientes de que cada vez mais e melhor, progredimos juntos no crescimento desta equipa. Obrigado academistas, voltamos a encontrar-nos no Fontelo.

2023-12-10

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“Queremos nós próprios fazer uma nova história”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, frente ao CD Mafra. Em resposta às perguntas dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu abordou o encontro em Mafra como uma nova história a ser escrita: ”Espero os registos estatísticos até este momento, não tenham interferência no jogo, ou seja, que não fiquemos dependentes daquilo que já aconteceu antes. Queremos nós próprios fazer uma nova história, a partir do jogo de amanhã”. O técnico dos beirões falou ainda do empenho que sente na equipa, numa semana mais agradável após a última vitória: “Sinto neste grupo de jogadores um empenho diário para conseguir alcançar aquilo que nós, equipa técnica, definimos como pontos que temos a melhorar. Nisso estes jogadores têm estado extremamente focados, em ouvir, interpretar e entender aquilo que se pretende. Enquanto treinador tenho gostado de estar aqui, tenho gostado de trabalhar com estes jogadores, tenho gostado do clube, tenho gostado da cidade. E claro que quando ganhamos jogos, obviamente que tudo fica muito mais ligeiro, mais agradável”. Sobre possíveis mudanças no 11 inicial, foi de forma concisa e direta que Jorge Simão afirmou que tudo pode acontecer: ”Eu não sou muito dessa linha do “equipa que ganha não se mexe”. É preciso perceber o que é que nos levou a conseguir essa vitória, e é preciso perceber, caso a caso, os jogadores que nos levaram a tal e aqueles que, por alguma razão ficaram de fora, mas que podem vir a ser opção. Muitas vezes ganhamos, mas nem tudo esteve bem, nem todos os desempenhos individuais foram maravilhosos. Às vezes jogadores que não estão a jogar no 11, podem ter a sua oportunidade porque a conquistaram no decurso dos treinos”  . A equipa sénior do Académico de Viseu joga no Estádio Municipal de Mafra, às 11H deste domingo, frente ao CD Mafra. A partida referente à 13ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, terá arbitragem do juiz Sérgio Guelho, da Associação de Futebol da Guarda.

2023-12-09

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Oceano de Emoções: Duelo em Mafra na procura de novo triunfo

Num palco colado à longa extensão lusitana do Oceânico Atlântico, onde o verde do relvado dás as mãos ao azul do mar, o Académico de Viseu prepara-se para nova deslocação na Liga Portugal 2, numa dança futebolística que ecoará entre as muralhas históricas da bonita cidade de Mafra. É domingo, dia “da bola”, e o Estádio Municipal de Mafra aguarda com a solenidade de quem recebe dois amantes apaixonados: o desporto e a poesia. À beira-mar plantada, Mafra veste-se de amarelo e verde para receber os bravos Viriatos. O viajante beirão destemido, desembarca na arena mafrense com a herança de uma cidade que é testemunha de séculos. O Dão cruza-se com o Atlântico, num duelo que se desenha não apenas nos pés dos jogadores, mas nos versos que se formam a cada lance. Os adeptos academistas, em coro, trazem consigo a força de uma tradição que se ergue em forma de espírito do nosso clube, da nossa cidade, da nossa região. Assim, o domingo da bola constrói-se sobre uma base de “Magia do futebol”, onde o CD Mafra e o Académico de Viseu se tornam protagonistas de um verdadeiro espetáculo. O equilíbrio histórico que define os embates entre estes dois emblemas, é o pretexto perfeito para lançar esta partida da jornada 13 da segunda liga. Os números falam por si, quanto à estatística proporcional de vitórias e empates entre as duas respeitadas instituições desportivas. Em 15 jogos nos quais se defrontaram, registaram-se sete empates e precisamente quatro vitórias para cada lado, praticamente sempre intercaladas. Na temporada 2022/2023, o equilíbrio voltou a imperar até no resultado, e o fator “visitado” decidiu os seis pontos em jogo (no Fontelo, o Académico venceu por 2-0; na segunda volta, a turma lisboeta ganhou pelos mesmos números). Há, portanto, um empate técnico por quebrar, que todos desejamos que se transforme numa vantagem pintada a preto e branco. Impulsionados pelo regresso aos triunfos da última jornada, na vitória mais convincente da época, frente ao Belenenses, os comandados de Jorge Simão partem para a antepenúltima jornada do ano, vindos de uma sequência de dois triunfos em três jogos. Do outro lado, o Mafra vem de duas derrotas seguidas (Estoril Praia, para a Taça da Liga; e Feirense para o campeonato), numa série onde ganhou apenas um dos últimos seis encontros.   Nas quatro linhas, a bola é a caneta que escreve a história, e o desfecho desse poema de paixão será selado sob o olhar atento do Atlântico, que guarda segredos tão antigos quanto o nosso amor pelo desporto rei. Que role a bola, e que no fim os três pontos regressem para Viseu.

2023-12-07

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“Foi seguramente a melhor exibição desde que cheguei”

O Académico de Viseu recebeu e venceu a equipa do CF “Os Belenenses”. À décima-segunda jornada da Liga Portugal 2, os viriatos somaram novo triunfo no Fontelo, derrotando os azuis do Restelo por 3-1. Na conferência de imprensa de desfecho à segunda vitória seguida em casa, o técnico academista, Jorge Simão, abordou uma boa exibição, que pecou apenas pelo tento consentido já perto do fim: “Um ciclo positivo de vitórias começa sempre com uma, e nós precisávamos da primeira. Já tínhamos tido uma, quebrada pela derrota do último jogo, e precisávamos de voltar outra vez às vitórias. Foi uma boa exibição, uma boa performance e um bom resultado pincelados por algum brilhantismo em jogadas bem construídas. Lamento apenas o golo sofrido nos últimos minutos, porque poderia e deveria ter sido evitado. Deixo publicamente uma palavra de apreço para os jogadores, porque é uma vitória deles”. O treinador principal dos Viriatos não tem dúvidas de que este, foi o melhor jogo desde que chegou a Viseu, declarando o mérito do resultado para os jogadores: “Foi seguramente a melhor exibição desde que cheguei. Na fase do jogo em que estávamos, o adversário quase não conseguia chegar sequer perto da nossa baliza. Era pouco expectável que houvesse um golo, menos expectável seria um golo adversário. Quando digo que a vitória é dos jogadores, não é porque fico bem na fotografia, mas sim porque é verdade. Se são eles que jogam, por muito que eu pense no jogo, o que conta é o que eles fazem com sucesso”.   Em resposta aos jornalistas, Jorge Simão afirmou ainda a seriedade e rigor com que os jogadores pisaram o relvado, lançando as bases para o próximo compromisso no campeonato: “Fomos muito rigorosos, mesmo com um jogo já com 3-0 e contra uma equipa com 10 jogadores. Se excluirmos do filme do jogo o lance do golo sofrido, fomos muito rigorosos no decurso do tempo. Fico satisfeito porque hoje vi uma equipa consistente nos comportamentos, e consistente ao longo do tempo. Temos de conseguir fazê-lo no próximo jogo também”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 14 pontos. Ao fim de doze jornadas no campeonato, o emblema viseense sobe ao décimo segundo lugar da tabela classificativa, com mais um jogo.

2023-12-01

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A preto e branco se escreveu um bonito terceto

Ora, se “A Poesia do Futebol Estava em Jogo”, tal e qual como fizemos referência no título da última crónica de antevisão, é caso para dizer que neste final de tarde/início de noite no Fontelo, se escreveram três estrofes com três tercetos, recheados com conteúdo futebolístico-poético de alta qualidade, carregados de emoção e alegria. Encarnando os seus heterónimos dentro de campo, os Viriatos de emblema beirão ao peito, entraram na 12ª jornada da Liga Portugal 2 com forças e energias no máximo, prontos para conquistar o segundo triunfo seguido em casa.   Pautando a sua postura em campo pela superioridade, desde o primeiro minuto da partida, o Académico de Viseu cedo quis encontrar o caminho da baliza do Belenenses, histórico lisboeta que se fez acompanhar por uma moldura humana numerosa, que ainda antes da entrada nas bancadas, convivia pacificamente com os academistas. Assim dá gosto ir à bola. Voltando à partida, foi logo aos cinco minutos que os viriatos se adiantaram no resultado. Após recuperação de bola de Famana Quizera em meio-campo ofensivo, o número 10 soltou rapidamente o contra-ataque, tocando a bola na seta francesa que saiu disparada no flanco esquerdo, Gautier. O extremo cruzou junto à linha para a entrada de rompante de André Clóvis, que de primeira rematou à figura do guardião do Restelo, antes de Tiago Manso colocar o esférico dentro da própria baliza. Estava feito o 1-0 e estava solto no ar o primeiro grito de alegria dos viseenses. Sem tempo a perder, foi nove minutos depois que a turma de Jorge Simão fez o segundo. Desta feita pelo lado direito do processo ofensivo, Messeguem recebeu com a peitaça e de costas para o ataque, antes de fazer a chamada “cuequinha de calcanhar” que isolou o jovem Labila no flanco. Na grande-área à vista de todos, mas impossível de alcançar, já irrompia André Clóvis, para finalizar uma jogada que parecia desenhada pelos Deuses do futebol. Na passada, o ponta de lança brasileiro fez com o pé esquerdo, aquilo que o cruzamento de Labila e os já de braços levantados academistas pediam: o 2-0. E fez, festejando com toda a equipa, enquanto nas bancadas se entoava o seu nome. Ainda no primeiro tempo, houve espaço para um lance, no mínimo, curioso. Messeguem isolou Gautier no corredor central, com apenas o guarda-redes lisboeta pelo caminho. No entanto, na altura no passe o médio alemão é abalroado pelo já amarelado Rui Correia. O juiz da partida, Ricardo Baixinho, olvidou a regra do benefício do infrator, travando um golo cantado para expulsar o defesa do Belenenses.

2023-12-01

Equipa Profissional

“Temos de ser mais consistentes e mais rigorosos nos comportamentos”

O mister Jorge Simão deu, ao início da tarde de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida desta sexta-feira, frente ao CF “Os Belenenses”. No reencontro com os órgãos de comunicação social, o técnico principal dos viriatos reforçou a importância de marcar primeiro, desvalorizando a posição de ambas as equipas na prova: “Nos jogos que fiz ao serviço do Académico, acho que a importância do primeiro golo marcado tem sido fundamental. Sempre que a outra equipa marca primeiro, consegue segurar a vantagem no jogo. Sobre a tabela classificativa, penso que é algo secundário. A nossa função é preparar-nos da melhor forma, não só para este adversário, mas como eu tenho vindo a dizer constantemente, para melhorarmos alguns parâmetros do nosso jogo. Temos de ser mais consistentes e mais rigorosos nos comportamentos, e é nisso que me foco em trabalhar com os jogadores, para conseguirmos demonstrar essa consistência comportamental”. Questionado sobre se a equipa acredita em subir na tabela na segunda liga, Jorge Simão disse acreditar convictamente nessa possibilidade: “Por aquilo que são as reações e os comportamentos que eles vão tendo, obviamente que sim. Este grupo de jogadores tem perfeitas condições, para conseguir fazer uma sequência de jogos com resultados positivos, que nos permitam sair da posição desconfortável onde estamos. É para isso que nós trabalhamos, acho perfeitamente possível esse cenário. No último jogo, independentemente daquilo que foi o nosso desempenho, o resultado foi 3-0 para o adversário. Obviamente que com um resultado destes, eu tenho de procurar soluções que nos permitam estar mais perto da vitória, com isto estou a dizer que há espaço para que existam estas alterações”. O Académico de Viseu joga às 18H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente ao CF “Os Belenenses”. A partida da jornada número 12 da Liga Portugal SABSEG, terá arbitragem do juiz Ricardo Baixinho, da Associação de Futebol de Lisboa.     

2023-11-30

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A Poesia do futebol está em jogo

No centro deste Portugal continental, ergue-se a cidade de Viseu, guardiã de histórias entrelaçadas com o fio do destino. É cá, no coração do nosso país, que o Académico de Viseu se prepara para tecer mais um capítulo da sua temporada. O Sol, cúmplice das paixões que habitam os campos de jogo, pintará de tons dourados o relvado do Estádio do Fontelo, palco de emoções que se desdobram como páginas de um livro ainda por escrever. Os viseenses, fiéis depositários das tradições e fervorosas chamas do amor academista, agitar-se-ão nas bancadas, ansiosos pelo espetáculo que está prestes a desenrolar-se diante de seus olhos. Do outro lado do tabuleiro, como peças de um xadrez imprevisível, estarão os azuis do CF "Os Belenenses". O clube lisboeta, enraizado na capital que respira fado e poesia, trará consigo o eco de muitas batalhas travadas nos relvados nacionais. Em 13 ocasiões anteriores, nas quais estiveram frente a frente estes históricos emblemas desportivos, “O Belém” levou a melhor em nove ocasiões, contra duas vitórias do Académico e dois empates. Tal história, não conhece qualquer reedição oficial desde a temporada 2014-15, altura em que no Restelo ambos se defrontaram para a Taça da Liga. É esta a promessa de um duelo onde cada lance é uma estrofe, e cada golo é um verso rimado pela destreza e pela arte. O apito do árbitro Ricardo Baixinho da AF de Lisboa, como o início de uma sinfonia, dará o mote para a dança das equipas. Os jogadores, atletas por natureza e poetas por vocação, deslizarão pelo campo como versos livres, procurando a métrica perfeita que os conduza à baliza adversária. O esférico, mensageiro de sonhos e desafios, circulará entre pés ágeis e mentes estrategicamente afiadas. No banco de suplentes, Jorge Simão, estratega de um poema tático, estará na primeira fila a observar o desenrolar da narrativa. A multidão, fervilhante como um poema recitado em uníssono, cantará e gritará, eufórica com o nosso Académico, impulsionando esta equipa que de carinho e apoio necessita. E assim, no crepúsculo que se avizinha, a partida entre o Académico de Viseu e o CF "Os Belenenses", marca o regresso dos nossos viriatos à cidade que é capital do interior. Focados na recuperação, atrás do tempo perdido, erguem-se da derrota antecessora, cientes das capacidades do seu jogo, da sua força coletiva e capacitados de novas táticas, que os façam sair vitoriosos perante os azuis de Belém. Marcamos encontro para o Estádio do Fontelo, nesta sexta-feira às 18H. Esperamos por si.

2023-11-29

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“Não pensamos no adversário como uma equipa B”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente ao FC Porto B. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu começou por projetar a segunda partida seguida frente a equipas B, algo que não difere a preparação do jogo: ”Fazemos referência às equipas B como se fossem uma coisa à parte do nosso campeonato, no entanto é uma equipa como outra qualquer. Ou seja, não é o facto de ser uma equipa B que passa a ter um significado diferente, é uma equipa do nosso campeonato, com a qual nós temos de jogar e de nos preparar de forma exatamente igual às outras. Não pensamos no adversário como uma equipa B, preparámo-nos para defrontar o FC Porto B consoante aquilo que analisámos e, sobretudo, tendo em conta a nossa identidade”. Sobre o facto de este ser um jogo em atraso, e dos adversários mais próximos da equipa já terem jogado, Jorge Simão assumiu que tal facto não é uma preocupação: “É completamente indiferente. Podem não acreditar em mim, mas não faço ideia da posição em que estamos na tabela. Tenho uma ideia e sei que não é muito agradável, mas não sei porque o mais importante é conseguirmos melhorar aspetos do nosso jogo, conseguirmos, por inerência disso, ser mais competitivos e estarmos mais perto de ganhar os três pontos jogo após jogo. É esse o pensamento que nos guia”.  O Académico de Viseu joga no Estádio Luís Filipe Menezes, às 11H deste sábado, terreno do FC Porto B. A partida referente à 11ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, terá arbitragem do juiz Flávio Duarte, da Associação de Futebol de Lisboa.

2023-11-24

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Na procura de mais três pontos

Duas semanas de paragem, e já sentimos falta do nosso Académico em campo. O “até já” dos compromissos oficiais não podia ter corrido melhor, com o regresso aos triunfos frente ao SL Benfica B. Tal vitória, abriu-nos ainda mais o apetite de pisarmos novamente o relvado, prontos para conquistar pontos e mais pontos, que nos catapultem para uma nova, merecida e justa dimensão classificativa. No Estádio Luís Filipe Menezes, Vila de Crestuma e concelho de Vila Nova de Gaia, defrontam-se o sexto e o 14º classificados da Liga Portugal SABSEG. Atualmente separados por 12 lugares, mas por apenas quatro pontos, FC Porto B e Académico de Viseu encontram-se na 11ª ronda da competição em fases diametralmente opostas. Os viriatos, após uma sequência negativa de resultados, regressaram aos triunfos na última jornada, após a vitória por 1-0 frente a outra equipa B, no caso o SL Benfica. Já os dragões, embalados por quatro jogos seguidos sem perder, saíram derrotados da visita a Penafiel na última ronda, por 3-2. Dentro do grupo de comandados de António Folha, técnico azul e branco, há que guardar atenções redobradas ao ponta de lança de serviço: Wendel Silva. O avançado brasileiro partilha, a esta altura, o estatuto de melhor marcador da competição com Welthon, do SCU Torreense. Será, decerto, uma das mais perigosas referências à guarda da defensiva academista, que se encontra mais que preparada para estes e outros desafios. Até à data, foram 19 o total de ocasiões em que viriatos e jovens dragões se defrontaram. A vantagem, essa, é da equipa B portista, que leva 10 vitórias contra seis triunfos academistas. A jogar na condição de visitante, o Académico de Viseu saiu vitorioso contra este adversário por duas vezes, a primeira em março de 2018 e a última no dia 30 de dezembro de 2020. Na última visita a Vila Nova de Gaia, na reta final da temporada transata, os beirões perderam por 3-1. Nesta nova deslocação, precisamos mais que nunca de consolidarmos o nosso trajeto. A parte mais difícil, foi já garantida e superada. Agora, cabe-nos manter a mesma linha de produção, num sistema que só funciona se todas as peças envolvidas, das maiores às mais ínfimas, fizerem o que a elas lhes compete e se preocupem com o bem comum. Isto porque o todo será sempre, mas mesmo sempre, maior que a soma de todas as peças.

2023-11-23

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Bom ambiente da nação academista, marca 1ª sessão de autógrafos da temporada

Na tarde desta terça-feira, a Loja do Académico de Viseu, situada no Palácio do Gelo Shopping, testemunhou um cenário festivo, durante a sessão de autógrafos de três jogadores do plantel principal dos viriatos. Cerca de uma centena de adeptos disseram “sim” ao convite lançado nas redes sociais, ansiosos por uma recordação dos atletas, evidenciando o clima positivo que permeia a nação academista. Uma das caras desta ação foi o capitão de equipa, André Almeida, que em declarações aos órgãos de comunicação social, atribuiu esse otimismo ao "crescimento" dos beirões sob a orientação de Jorge Simão, destacando a recente vitória sobre o Benfica B como catalisador desse momento promissor. "A equipa tem reagido muito bem às novas ideias e prova disso são as últimas exibições. Estamos em crescendo, tanto a nível exibicional como motivacional, o que torna mais fácil assimilar as ideias do mister". Também Yuri Araújo fez as vontades aos adeptos viseenses, e a cumprir o seu sétimo ano no clube, admitiu sentir-se "em casa", agradecendo ao clube e aos adeptos pelo apoio constante: "Conforme os anos passaram, ganhei mais confiança e comecei a ficar mais próximo dos fãs. Sinto-me muito à vontade no clube e espero continuar aqui por muitos mais anos", disse o extremo, revelando um vínculo emocional com a cidade. O terceiro elemento a marcar presença nesta sessão de autógrafos, Samba Koné, recém-chegado esta temporada, destacou a generosidade dos adeptos e a receção calorosa que recebeu: "Fui bem recebido pelos adeptos, o que facilitou a minha integração. É um sentimento caseiro. Não posso esquecer a generosidade e ajuda da direção e dos meus colegas, que foram importantes para mim. Agradeço muito à população de Viseu".

2023-11-21

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Juntaram-se as tropas e venceu-se a batalha

Esta já ninguém nos tira. Tão bem que soube, tão merecida e justa que foi. Os nossos Viriatos bateram, no final de tarde de ontem a equipa B do SL Benfica, colocando termo a uma série de jogos sem vencer no campeonato. O triunfo por 1-0, o primeiro de Jorge Simão no comando técnico beirão, consolidou o trabalho de uma equipa e de um conjunto de jogadores, que de tudo vinham a fazer para conquistar pontos. Hoje, com o espírito de sacrifício, união, garra e querer esta vitória é, definitivamente, deles. Com uma entrada forte no encontro, ao estilo do que tem vindo a acontecer desde a chegada de Jorge Simão, o Académico de Viseu colocou-se em vantagem aos seis minutos da primeira parte. O tão merecido golo, que há tanto se ansiava ver, chegou atrasado ao Fontelo, pediu desculpas, mas ofereceu-nos uma preciosa vitória como moeda de troca. Escusado será dizer que todo o academista aceitou as desculpas, e perdoou a hora tardia a que apareceu. Vamos então pintar o quadro do tento vitorioso do nosso goleador, André Clóvis. Chris Nduwarugira bombeou o esférico para a desmarcação na esquerda de Daniel Labila. No entanto a defensiva benfiquista cortou a bola de cabeça, tendo a mesma sido recuperada em terreno ofensivo pelo ponta de lança brasileiro, que deu início à jogada que lhe daria o primeiro golo no campeonato. Tabelando curtinho no número sete, Yuri Araújo, André Clóvis recebeu à entrada da área, curvando o corpo que levaria a bola ao canto inferior esquerdo do guardião adversário. Porém, os “Deuses do Futebol” tinham outras ideias em mente, e fizeram com que o remate ainda ressaltasse no corpo do capitão encarnado, traindo Kokubo e abrindo o marcador no Fontelo. Perante as bancadas que ajudavam o speaker a gritar seu o nome, toda a equipa viseense se abraçou em torno do avançado canarinho, que abriu finalmente o frasco de ketchup. Estava feito o 1-0. Cerca de 10 minutos volvidos, apanhando a defesa do Benfica B em contrapé (depois de uma recuperação de Labila), foi por muito pouco que os viriatos não fizeram o segundo. Costuma dizer-se que os jovens se entendem uns aos outros de forma perfeita, e pela conversa que “ouvimos” nesta jogada, teremos de dar razão a essa ideia. Juvenilmente, o extremo de 20 anos cruzou da esquerda para o médio Famana Quizera, de 21, que apareceu no centro da pequena área, rematando de primeira uma bola de golo. Estirou-se o guarda-redes Kokubo, que fez uma das defesas da tarde/noite para evitar o 2-0. Não ficariam por aqui as oportunidades eminentes do lado academista, visto que quatro minutos depois (aos 20) Famana Quizera teve de novo o golo nos pés. O remate foi intercetado por um corte flagrante de Adrian Bajrami, que repetiu o feito aos 23 minutos, mas perante um potente chuto de Samba Koné. Numa segunda parte onde o Benfica B não conseguiu agitar, verdadeiramente, o decurso de jogo, tendo ainda assim criado oportunidades nas quais poderia ter faturado, o Académico entregou as despesas do encontro e organizou-se defensivamente, procurando atacar nas transições. Dignas de registo, destacam-se duas oportunidades perigosas das jovens águias: aos 53 minutos, Pedro Santos fez abanar o poste direito de Grill, que estava já batido; aos 58, Gilson Benchimol rematou acrobaticamente dentro da área viseense, para uma defesa segura do guardião esloveno. O jogo terminaria com algum sofrimento nos corações dos academistas, ansiosos por uma vitória. Em tempos de dificuldade, todas as montanhas parecem mais difíceis de escalar. De forma poética, entramos em mais uma pausa FIFA com a moral mais elevada, mais cientes das nossas capacidades e com a certeza cada vez maior, de que também a nós a sorte nos pode sorrir. Ainda falta muito.

2023-11-13

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“É importante enaltecer os jogadores, aquilo que eles fizeram deu-nos o resultado”

O Académico de Viseu recebeu e venceu a equipa B do Sport Lisboa e Benfica. À décima jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos voltaram aos triunfos em casa, derrotando as águias por 1-0. Na conferência de rescaldo aos primeiros três pontos alcançados pela equipa beirã, o técnico academista, Jorge Simão, assumiu a felicidade pela vitória, num jogo em que foi preciso sofrer para conquistar os três pontos: “Entrámos bem, e após fazermos o golo continuámos personalizados, tendo estado seguros e confortáveis na primeira parte. No segundo tempo, começámos com algumas situações de grande perigo, onde podíamos ter feito o segundo golo. Na minha cabeça estava: se nós não marcamos o segundo golo, vai ser uma vitória daquelas arrancadas, como se diz em bom português, a ferros. Penso que foi isso que aconteceu, e acho que é importante enaltecer os jogadores, aquilo que eles fizeram deu-nos o resultado. Conseguimos segurar a vantagem, em condições que não eram muito favoráveis”. Em resposta às questões dos jornalistas, o técnico Jorge Simão disse : “O resultado é melhor que exibição, como é óbvio. Esta equipa tem capacidade para jogar um jogo mais dominante, com mais qualidade. Posso dizer que hoje o fundamental era ganhar, e ganhar fazendo aquilo que fosse necessário fazer para tal. Por isso, volto a enaltecer a bravura dos jogadores. Defensivamente estivemos a um bom nível, e este é um bom ponto de partida para podermos trabalhar nos próximos jogos”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 11 pontos. Ao fim de dez jornadas no campeonato, o emblema viseense sobe ao décimo terceiro lugar da tabela classificativa.

2023-11-12

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“Todos os jogos são um momento perfeito para ganhar”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, frente ao SL Benfica B. Em resposta aos órgãos de comunicação social presentes, o treinador dos viriatos falou do crescente rendimento da equipa, ao qual admite que apenas falta consistência e golos: “Em termos comportamentais, daquilo que eu espero que os jogadores façam dentro de campo, nós crescemos do primeiro para o segundo jogo, apesar do resultado não traduzir esse facto. No que toca à performance, fizemos coisas mais ricas no segundo jogo, mesmo que isso não se tenha traduzido em situações claras de golo. O que está a faltar é, realmente, marcar o primeiro golo, porque em ambos os jogos estivemos em situação de desvantagem, e sermos mais consistentes na melhoria que tivemos”. Jorge Simão analisou ainda o adversário deste fim de semana, afirmando que as academistas estudaram bem a equipa B das águias: “Se pensarmos na média de idades, tal pode significar irreverência, imprevisibilidade, mas não incerteza nos comportamentos dos jogadores. Nós fizemos o nosso trabalho de casa, analisámos o desempenho dos últimos jogos da equipa B do Benfica, e conseguimos olhar para o padrão comportamental do seu jogo. Portanto, para nós não há grande imprevisibilidade ou grande incerteza, em relação àquilo que o Benfica procura fazer no seu jogo””. Questionado sobre a paragem para as seleções que se avizinha, o técnico beirão admitiu só trabalhar sobre o próximo compromisso no calendário: “Todos os jogos são um momento perfeito para ganhar. O que vem a seguir eu não sei, porque a minha cabeça funciona só por ciclos de jogos: qual é o jogo seguinte? Então é este para o qual nos vamos preparar, como se não houvesse amanhã depois do jogo. É um pensamento muito simplista”. O Académico de Viseu joga às 18H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente ao SL Benfica B. A partida da jornada número 10 da Liga Portugal SABSEG, terá arbitragem do juiz Vítor Ferreira, da Associação de Futebol de Braga. 

2023-11-11

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Tempo de juntar as tropas

Alinhem-se as fileiras, preparem-se os escudos, lancem-se os ataques à defensiva contrária e una-se toda a nação na luta pela nossa honra. A batalha aproxima-se. Com hora marcada para as 18H do próximo domingo, o Académico de Viseu tem um novo desafio a enfrentar, na longa caminhada a que chamamos Liga Portugal SABSEG. Pela frente, surge um adversário que viaja da capital portuguesa para a capital do interior, com vontade de levar pontos no regresso a Lisboa. No entanto, em Viseu mora uma armada de Viriatos que com o orgulho ferido, mas com a moral e união em altas, querem provar o seu valor e a sua prontidão na conquista de objetivos. Os nossos rapazes, que tantas vezes já provaram ter capacidade para voos mais altos, partem para nova batalha na qual lutarão em campo pelos três pontos. Vestidos com a armadura beirã, no relvado do Fontelo, serão eles a figura do general lusitano que também defendeu as terras viseenses, frente ao Império Romano em Expansão. Este será o 21º primeiro encontro da história entre os Viriatos e a equipa B das águias. Em 20 partidas nas quais se encontraram, o emblema viseense leva vantagem, com nove vitórias face a sete derrotas e quatro empates. Outro ponto que favorece os beirões é o facto de que, nos últimos 13 jogos, os mesmos apenas somaram duas derrotas, tendo sido vencidos pelo Benfica B em duas ocasiões no Fontelo (a primeira em 2017 e a última já em 2021, sempre pela margem mínima). De resto, nos encontros em casa da turma academista, os jogos entre os dois conjuntos têm mantido uma forte toada de equilíbrio, com empates a poucos (ou nenhuns) golos ou vitórias, na sua maioria, pela margem mínima. Separados por três pontos na tabela (com desvantagem para o Académico), o 15º e 11º classificados da Liga Portugal SABSEG encontram-se na 11ª jornada do campeonato, sem tempo para desperdiçarem mais pontos. Em fases opostas na temporada (os Viriatos não ganham há cinco jogos, enquanto os benfiquistas vêm de três seguidos sem perder), ambas as equipas procuram nesta partida objetivos tanto ou quanto opostos: os visitados anseiam interromper, com a ajuda das suas gentes, a senda de maus resultados das últimas jornadas; já os lisboetas querem dar seguimento à vitória caseira da última ronda, frente ao Penafiel. Estão, assim, colocadas todas as cartas em cima da mesa. As estratégias estão definidas, os lances estão estudados e a vontade de entrar em campo é maior que nunca. “Que vença o melhor, e que o melhor seja o Académico”.

2023-11-10

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Um Viriato nunca se verga

Seja qual for o contexto, a situação ou o resultado. Não iremos ao chão. Em Paços de Ferreira, a noite fria acabou mesmo por congelar os corações academistas, bafejados por mais uma onda de azar. Não será ele o culpado de tudo, mas sem dúvida que não tem facilitado nada… Será clichê dizer que o jogo não teve história? Talvez. No entanto, não fujamos à verdade. Numa partida decidida num lance relativamente madrugador, onde Djaló aproveitou o espaço nas costas da defensiva viseense, para sozinho fazer o golo da vitória, foi até o Académico de Viseu a entrar melhor e a dispor da primeira oportunidade para marcar. Após uma falta ganha por Yuri Araújo (que seguia disparado para a baliza, travado apenas pelo amarelado Luiz Carlos), as excelentes intenções de Famana Quizera esbarraram com estrondo na trave da baliza de Marafona, após o jovem médio ter batido o livre em posição frontal, mesmo à entrada da grande-área dos visitados. Perante um duro revés ainda cedo na partida, os Viriatos colocaram mãos à obra e avançaram à procura do empate. Ingloriamente, debateram-se no resto do jogo contra uma equipa expectante e bem organizada defensivamente, que aproveitava as saídas na transição para tentar causar alvoroço à turma beirã. Ainda no primeiro tempo, à passagem do minuto 24, Domen Gril brilhou e respondeu afirmativamente a um cabeceamento perigoso que nasceu de um canto. Chegávamos ao intervalo com o 1-0 com o qual terminaria o encontro. Ainda assim, acutilantes na pressão, os comandados de Jorge Simão realizaram um bom segundo tempo, dispondo das melhores ocasiões para fazer golo. Na primeira (e mais perigosa), onde a pressão resultou num roubo de bola em zona subida, Gautier colocou à prova o guardião pacense que teve se esmerar para impedir o golo do francês, aos 51 minutos. Depois deste lance, reconheçamos que foram poucos aqueles que colocaram a defesa nortenha em alerta. Ainda que com todas as substituições à sua disposição efetuadas, o conjunto viseense teve dificuldades e acabou mesmo por sair derrotado da Mata Real. A atitude, essa, não é de novo colocada em causa. Todos os que viram a partida, reconhecem nestes nossos jogadores uma alma e um querer, dos quais poderão colher frutos em breve. Tal como diz o provérbio latino, “fortis fortuna adiuvat”, ou em bom português: “A sorte favorece os audazes”. Deste lado, continuaremos a trabalhar audaciosa e arduamente, para que também ela nos possa sorrir mais uma vez.  

2023-11-07

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“Temos de encarar os factos e preparar-nos da melhor forma ganhar o jogo”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida desta segunda-feira, frente ao FC Paços de Ferreira. No lançamento de mais uma deslocação para o campeonato, o técnico academista perspetivou um regresso a uma casa que bem conhece, mas na qual quer ser feliz como visitante: “À medida que vamos somando anos nesta profissão, vamos conhecendo cada vez mais casas, mais pessoas, mais terras e vamos deixando também boas recordações dos sítios onde vamos passando. Neste momento estou em Viseu, quero aqui criar também essas ligações, quero aqui ter momentos de grande felicidade que perdurem na memória. Portanto, e isso para que isso aconteça, precisamos de ganhar jogos, precisamos de vitórias. Isso é o que me importa”. Na projeção da segunda partida ao serviço do Académico de Viseu, Jorge Simão reconheceu a qualidade do adversário, afirmando que os viriatos têm apenas o pensamento na vitória: “É perfeitamente natural que uma equipa que acaba de descer de divisão, se consiga organizar de forma a atacar a subida no ano seguinte. O Paços teve um início difícil, com resultados se calhar abaixo das expectativas, mas progressivamente, está a entrar outra vez num bom caminho. Vem de uma sequência boa de resultados, que acaba por se aproximar da normalidade, portanto é neste contexto que os vamos apanhar. Temos de encarar os factos e preparar-nos da melhor forma ganhar o jogo”. Há pouco mais de uma semana a trabalhar a sua nova equipa, o técnico beirão disse sentir-se cada vez mais confiante, projetando um futuro que só poderá ser risonho, se for acompanhado por triunfos: “Com o tempo que vamos tendo de treino, vamos conhecendo melhor os jogadores. Tendo maior conhecimento, aumenta a nossa sensação de confiança, de segurança e a nossa perceção em relação àquilo que esperamos que vá acontecer. Devo dizer que estou confiante, mas acho que só as vitórias nos podem dar aquilo que procuramos, que é a estabilidade. Quando vencemos, as individualidades dos próprios jogadores conseguem expressar-se de outra forma, conseguem mostrar coisas que, quando a sequência dos resultados não é boa, ficam escondidas. As vitórias dão isso a qualquer jogador, a qualquer equipa, dão a possibilidade de todos os jogadores mostrarem todo o talento que têm. Quando os resultados não acontecem, as coisas tornam-se mais difíceis. Com o tempo, é fundamental que todos eles perceberem que os comportamentos têm de ter consistência, têm de perdurar” O Académico de Viseu joga às 18H de amanhã, no Estádio Capital do Móvel, casa do FC Paços de Ferreira. A partida da jornada número nove da Liga Portugal SABSEG, terá arbitragem do juiz Carlos Teixeira, da Associação de Futebol de Vila Real. 

2023-11-05

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Arthur Chaves conquista o ouro pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos 2023

O defesa-central do Académico de Viseu conquistou a medalha de ouro ao serviço a seleção Pré-Olímpica do Brasil, que venceu o Chile na final dos Jogos Pan-Americanos 2023. Chaves foi titular e contribuiu com uma assistência no golo que garantiu o empate no tempo regulamentar. O defesa-central do Académico Viseu FC, Arthur Chaves, vai regressar a Portugal com a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos ao peito, conquistada na madrugada deste domingo. A seleção do Brasil empatou a uma bola com a seleção chilena, anfitriã do torneio, no tempo regulamentar. Após a persistência da igualdade no prolongamento, a grande final foi mesmo decidida nas grandes penalidades, onde os canarinhos levaram a melhor, num total de 4-2. O jovem academista de 22 anos foi titular e totalista nesta final, como foi seu apanágio em todo o restante torneio. O central do Académico Viseu revelou-se, desta forma, um dos destaques da seleção Pré-Olímpica, tendo sido mesmo determinante para o Brasil: na sequência de um canto aos 83 minutos de jogo, Arthur Chaves assistiu Ronald de cabeça, para aquele que seria o golo do empate. O Chile tinha marcado a poucos instantes do fim da primeira parte, por Guerrero, aos 43 minutos. Em declarações exclusivas aos canais de informação do Académico de Viseu, o central brasileiro assumiu a felicidade em conquistar os Jogos Pan-Americanos, 36 anos após a última medalha de ouro do Brasil na prova: “Estou muito feliz e com o sentimento de dever realizado após o Pan-Americano. O Brasil não ganhava a medalha de ouro há muito tempo, quebrar esse ‘tabu’ foi muito especial”. Apesar da conquista pela seleção, a jovem promessa academista já olha para o futuro regresso a Portugal e, naturalmente, para o trabalho ao serviço do emblema beirão: “Tenho acompanhando o Académico. Vejo todos os jogos e falo, diariamente, com os meus companheiros da equipa. Estamos todos muito otimistas e com vontade para colocar o Académico onde merece estar.” Em cinco jogos, a seleção brasileira onde Arthur Chaves se estreou, sofreu apenas um golo. O central, que viaja nos próximos dias para Portugal, contabiliza um total de 38 jogos e um golo apontado em todas as provas ao serviço do Académico de Viseu. Parabéns, Arthur Chaves.

2023-11-05

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Na Antiga Mata Real, que Vença o que da Beira é Capital

“Novembro tem outro encanto, quando se joga de preto e branco”. Para os mais atentos, o penúltimo mês dos últimos anos civis, têm sido de boa memória para o nosso Académico. Em 11 jogos realizados nos períodos homólogos do 2020, 2021 e 2022, os Viriatos somaram apenas duas derrotas, tendo saído vitoriosos da esmagadora maioria dos jogos que discutiram nesta fase do ano. Ora, no novo mês de novembro, estão as baterias recarregadas para os três importantes encontros que se avizinham, determinantes para a escalada que os academistas querem operar na tabela classificativa. O primeiro deles, joga-se já na próxima segunda-feira, em casa de um dos outros grandes nomes da segunda liga. Falamos do Paços de Ferreira. A turma da casa, com apenas mais dois pontos que os viseenses, segue em décimo lugar depois de um mau arranque de campeonato. Os castores recuperaram a forma e chegam a esta ronda com 10 pontos, vindos de duas vitórias seguidas (Länk e Torreense). Já o Académico de Viseu ocupa a 15ª posição, tendo empatado na última jornada frente ao Nacional da Madeira, no Fontelo. São dois clubes com muita tradição no futebol português, aqueles que se irão defrontar na próxima segunda-feira. Nas 13 ocasiões anteriores, não há que fugir ao facto de os pacenses terem clara vantagem. São sete vitórias contra apenas uma dos academistas, que nunca ganharam em Paços de Ferreira. É, por isso, uma ótima ocasião para quebrar um enguiço que já leva várias décadas de existência, “quebra” essa que chegaria na melhor altura possível. Após a partida de estreia de Jorge Simão ao comando do barco viseense, na qual foram inúmeros os sinais de clara melhoria dados pela equipa, a nação academista parte para nova jornada, com esperanças renovadas quanto a uma possível vitória. Aquela que já nos escapa há um tempo, e pela qual continuamos incessantemente à procura. E como “quem espera, sempre alcança”, tal triunfo nos irá cair aos pés, mais cedo ou mais tarde. Importante é mantermos a união, a garra e a força deste povo beirão, que não se verga perante os obstáculos. O jogo que fecha a jornada número nove da Liga Portugal SABSEG, tem início marcado para as 18H da próxima segunda-feira. Castores e Viriatos defrontam-se no Estádio Capital do Móvel, com arbitragem do juiz Carlos Ferreira, da Associação de Futebol de Vila Real.

2023-11-04

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Arthur Chaves no assalto brasileiro à final dos Jogos Pan-Americanos 2023

O defesa-central do Académico de Viseu foi totalista nos quatro jogos da seleção Pré-Olímpica do Brasil e joga este sábado a final dos Jogos Pan-Americanos contra o Chile. Canarinhos estão a rubricar a melhor campanha de sempre na prova, em busca de um título que lhes escapa há 36 anos. Arthur Chaves, 22 anos, defesa-central do Académico Viseu FC, tem sido um dos destaques da seleção Pré-Olímpica do Brasil que disputa, no Chile, os Jogos Pan-Americanos 2023, cuja final se realiza este sábado a partir das 23 horas. O Brasil irá tentar conquistar a sua quinta medalha de ouro nesta competição em jogo contra a anfitriã, o Chile. Há 36 anos que o Brasil não vence esta prova. A última vez aconteceu em 1987 e o Chile foi também o adversário da final. A seleção brasileira tem realizado até agora a melhor campanha de sempre em jogos Pan-Americanos: 100 por cento de aproveitamento, sete golos marcados e nenhum golo sofrido, tendo vencido as congéneres dos Estados Unidos da América, Colômbia, Honduras e México. Arthur Chaves, jogador do Académico de Viseu desde o verão de 2022, adquirido ao Avaí, é totalista (360 minutos) nesta que representa a sua estreia na seleção Pré-Olímpica. Chaves é um dos quatro selecionados pelo técnico Ramón Menezes que jogam fora do Brasil e tem sido reconhecido pela Imprensa canarinha como um dos destaques entre os 18 convocados. “Tem sido uma experiência fantástica. Sinto-me muito feliz e honrado em fazer parte deste grupo. Sempre foi um sonho jogar pela seleção e espero que seja só o início de uma história com a amarelinha. Tem sido uma sensação única entrar em campo pela seleção, ouvir o hino nacional, realmente algo diferente”, sublinhou Arthur Chaves, que espera agora poder regressar a Viseu com a medalha de ouro ao peito: “Estou muito feliz em poder participar na final dos Jogos Pan-Americanos, ainda mais com a oportunidade de conquistar o ouro, algo que há mais de 30 anos que o Brasil não vence. Acredito que a seleção tem crescido a cada jogo. Prova disso é que ainda não sofremos golos. Seguramente vai ser um jogo muito difícil contra o Chile, seleção que joga em casa, mas é um jogo que todo o mundo quer jogar, uma grande final”, completou o internacional brasileiro. Ao serviço do Académico de Viseu, o defesa-central brasileiro contabiliza um total de 38 jogos, entre Liga 2, Taça de Portugal e Taça da Liga, e tem um golo apontado.  Chaves é mais um dos exemplos da aposta da Académico de Viseu FC, Futebol SAD em jovens talentos. Desde o outro lado do Atlântico viajaram também para Viseu mais quatro promessas, os defesas Kauã Vinícius e Bruno Ramos, dupla que se tem destacado nos sub-23, o médio Marquinho, que começou pelos sub-23 mas já chegou à equipa principal, e ainda o avançado Bruno Branco, a jogar nos sub-19. Quatro jogadores que chegaram ao nosso emblema provenientes do Barra FC. O Académico de Viseu dá os parabéns a Arthur Chaves pela chegada à grande final, desejando-lhe as maiores felicidades ao serviço da sua seleção. O jogo do título, este sábado, tem início às 23h00 de Portugal Continental, no Estádio Sausalito, em Viña Del Mar, no Chile.

2023-11-03

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Com o Natal a chegar, ainda nos falta a estrelinha

Só faltou mesmo isso…aquela estrelinha que nos poderia guiar aos três pontos, acabou por não aparecer no meio da manhã nublada de hoje. A receção ao CD Nacional tinha dois toppings especiais a cobrir o Estádio do Fontelo: o primeiro prendia-se com regresso a casa, em jogos do campeonato; o segundo, talvez o mais importante, preparava a estreia do novo timoneiro beirão: Jorge Simão (técnico apresentado na última sexta-feira) fazia o seu primeiro jogo ao serviço do Maior do Interior, com direito a prato caseiro. Posto isto, estavam reunidos os ingredientes necessários, para que este fosse um apetecível reencontro dos viriatos com as gentes de Viseu. Com algumas alterações no onze inicial, onde já se notou a “mão” do novo treinador academista, o conjunto viseense iniciou a partida algo nervoso, possibilitando ao adversário algumas situações de perigo nos primeiros 30 minutos. Foi, de resto, o único período de jogo em que os insulares estiveram por cima, e nos quais conseguiram chegar à vantagem. Aos 13 minutos, Gustavo Silva trabalhou bem na alta direita, cruzando para a entrada da pequena área. Com tempo e espaço, Ramirez recebeu e rematou com o pé direito, batendo o guardião Domen Gril que ainda se esticou para tentar evitar uma bola de golo que não viu a partir. Estava em vantagem o Nacional. E foi precisamente a partir deste momento, que os bravos viriatos arregaçaram as mangas, colocaram mãos à obra, e partiram para uma das melhores (se não a melhor) exibições da presente temporada. Ainda que o ascendente madeirense se tenha prolongado até à primeira meia hora, o conjunto às ordens de Jorge Simão começou a encarrilhar, dando o primeiro sinal de perigo aos 33 minutos, quando o suspeito Famana Quizera tentou um remate de trivela, cortado para canto. Estava dado o aviso, que se materializaria em golo apenas cinco minutos volvidos. Através de um livre lateral no flanco esquerdo, o luso-guineense entrou em modo espetáculo, cruzou uma bola que não encontrou ninguém (felizmente), e enganou tudo e todos ao fazer o esférico entrar no canto superior esquerdo da baliza adversária. Estava reestabelecida a igualdade no marcador, mesmo antes do intervalo. A cereja no topo da exibição do jovem médio academista, poderia ter surgido ainda antes da ida para os balneários, mas o guarda-redes Lucas França segurou um outro remate de Quizera, tirado ainda fora da grande-área.

2023-10-29

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"Fiquei satisfeito com a equipa"

O treinador principal da equipa de futebol sénior do Académico de Viseu, Jorge Simão, fez o rescaldo à partida frente ao CD Nacional, na qual os viriatos empataram a uma bola. No final do jogo, o técnico português em estreia no comando da formação viseense, afirmou a sua satisfação com o desempenho coletivo da equipa, mostrando-se descontente com a expulsão nos minutos finais: “Fiquei satisfeito com a equipa. Acho que temos de aceitar o resultado, devido às circunstâncias do jogo. Talvez aqueles minutos finais, em que ficámos a jogar com 10, poderiam ter sido minutos onde o jogo poder-nos-ia ter dado mais uma oportunidade para decidir o resultado. Tivemos várias oportunidades, mas ficou claro que houve duas fases. Nos primeiros 15 minutos o Nacional esteve melhor do que nós, mas a partir do golo acho que nós dominamos até ao fim. Criámos muitas situações claras de golo, muitos remates enquadrados (julgo saber que foram 10 remates) que em condições normais davam para fazermos mais do que um golo. Fico um pouco dececionado com o facto de termos perdido, para o próximo jogo, o melhor jogador em campo hoje. Não foi mal expulso, mas é uma pena porque o Samba estava a ser o melhor jogador”. Questionado sobre os objetivos traçados para o resto da temporada, Jorge Simão não hesitou em reconhecer a vontade de levar os beirões mais alto na tabela classificativa: “Pediram-nos para fazer um bom trabalho, tirando o Académico da posição em que se encontra e encostar aos lugares cimeiros. É isto que pretendemos. Acaba por ser natural para um clube como este, no momento em que se encontra, tirá-lo desta posição e encostá-lo aos lugares de cima. É para isso que vamos lutar”. Com este empate, o Académico de Viseu soma mais um ponto da classificação da Liga Portugal SABSEG. Os viriatos têm novo desafio no dia seis de novembro, dia em que se deslocam ao terreno do FC Paços de Ferreira.

2023-10-29

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Novos tempos, o foco de sempre

Muitos dizem que no regresso ao campeonato, após pausa para os compromissos nas taças, o chip tem de mudar. Ora, não só não tem de mudar, como terá mesmo de se manter. E falamos, claro, do chip da vitória, do pensamento no triunfo, no esforço diário para alcançar os três pontos no próximo jogo. É com este mesmo chip com que temos de entrar no domingo, na receção ao CD Nacional, da Madeira. Aliados à chegada do novo mister, os bravos viriatos partem para mais uma jornada da Liga SABSEG, com um único desejo: conquistar três pontos, alavancando uma equipa que já há muito merece descolar na tabela classificativa. Jorge Simão traz a este barco: experiência, sabedoria e, acima de tudo, pulso firme. Uma postura flexível, mas ao mesmo tempo convicta e feroz, que traça objetivos sérios e concisos sobre a longa caminhada que ainda falta fazer em 2023-24. Este não tem sido um duelo historicamente fácil para os viriatos, que venceram por apenas duas vezes, num total de 18 jogos com os insulares. Ainda assim, o Nacional regista uma só vitória no Estádio do Fontelo, nos últimos 26 anos. Para além do facto revelado no parágrafo anterior, o adversário do próximo domingo tem apresentado uma forma de resultados consideravelmente positiva. Após duas derrotas no arranque do campeonato, o Nacional venceu sete dos últimos oito jogos que discutiu. Pelo meio, uma derrota com o primodivisionário Casa Pia, a contar para a ALLIANZ Cup, abriu “alas” para uma sequência de três goleadas consecutivas (1-4, 5-0 e 6-1). Ainda assim, estes não são números que assustam os academistas, que estão focados e confiantes no regresso às vitórias, após dois desaires seguidos no campeonato. A estreia de Jorge Simão ao comando da nau viseense, não podia ter sido marcada para local melhor: a fortaleza à qual chamamos Casa, ou seja, o imperiral e mítico Fontelo. Espera-se uma receção onde o técnico beirão (sim, porque também ele tem raízes na Beira do território nacional) seja acarinhado e saudado pelos academistas que, pelas boas perspetivas, acorrerão em peso ao jogo frente aos madeirenses. O entusiasmo dos adeptos torna a aumentar, após alguns resultados menos positivos que, quer queiramos quer não, fazem parte da vida de um clube de futebol. Mais que nunca, necessitamos da ajuda, do apoio e do fervor desta nação academista que está esfomeada por bons resultados, por golos e por vitórias. Porque isto não é como começa, mas sim como acaba. 

2023-10-28

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Bem-vindo, Jorge Simão

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD tem o prazer de anunciar a contratação de Jorge Simão. O técnico de 47 anos assinou hoje contrato até ao final da presente temporada e assume de imediato o comando da equipa, orientando já esta tarde o seu primeiro treino. Declaração de Mariano Lopez, presidente da Académico de Viseu FC, Futebol SAD: “A contratação de Jorge Simão, um treinador com percurso e experiência ao mais alto nível no futebol português, representa a dimensão e a exigência do projeto Académico de Viseu. Queremos desejar as maiores felicidades ao Jorge, estando seguros de que a sua capacidade de trabalho e visão para o futebol estão alinhados com os valores do nosso clube e da nossa região”. Declaração de Jorge Simão, treinador da equipa principal do Académico de Viseu: “Quero sobretudo agradecer a confiança e dar conta do orgulho pelo desafio que assumimos, com grande entusiasmo, ambição e sentido de responsabilidade. Este é um projeto único, com identidade e potencial muito especiais. Vamos dar o nosso melhor pelo Académico de Viseu, pelos seus adeptos e pela região”. Perfil de Jorge Simão Jorge Simão conquistou uma carreira a pulso, desde os escalões amadores até ao futebol profissional. Com duas subidas de divisão no currículo, assume-se como um técnico batalhador e ambicioso que não vira a cara à luta, por mais exigentes que os desafios se apresentem. António Jorge Rocha Simão é natural de Pampilhosa da Serra. Tem 47 anos (12/08/1976) e a licença de treinador UEFA Pro. Abraçou a carreira de treinador quando tinha apenas 26 anos, então como treinador-adjunto do Atlético Cacém, na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Passou depois por Sacavenense, Odivelas, Olivais e Moscavide e Estrela da Amadora, sempre como adjunto de treinadores como Rui Gregório, Lázaro Oliveira, Lito Vidigal ou Marco Paulo. Em 2012/13, ainda como adjunto de Mitchell van der Gaag, ajudou o Belenenses a conquistar o título de campeão da Liga 2 e consequente promoção à I Liga. Em fevereiro de 2014 assumiu pela primeira vez o cargo de treinador principal, aceitando o desafio de liderar o Atlético na Liga 2. Na época seguinte, em 2014/15, muda-se para o Mafra e aí conduz a equipa à conquista do Campeonato de Portugal. Não esteve na festa do título porque, entretanto, surgiu o convite para dirigir pela primeira vez uma equipa da I Liga, o Belenenses, que assumiu em março de 2014 após a saída de Lito Vidigal. Seis meses depois seguiu para novo projeto, desta vez em Paços de Ferreira, onde esteve na temporada 2015/16. Seguiu-se o Chaves, em 2016/17, numa altura em que já era um dos treinadores mais requisitados a nível nacional. Em dezembro de 2016, Jorge Simão é desafiado para ingressar no SC Braga. Passou, depois, pelo Boavista, antes de duas passagens pelo futebol internacional, primeiro na Arábia Saudita, onde orientou o Al-Fayha, em 2019/20, e depois na Bélgica, em 2020/21, onde dirigiu o Mouscron. Voltou a Portugal para liderar a equipa técnica do Paços de Ferreira, antes de chegar ao Santa Clara, em 2022/23. No total soma 261 jogos, a maioria deles na I Liga (140). A vida de Jorge Simão está intimamente ligada ao futebol. Jogou como médio, tendo-se formado nas escolinhas do Estrela da Amadora, onde passou por todos os escalões. Seguiu posteriormente para o Real SC, Atlético Cacém, Fanhões e terminou no Carregado, em 2002/03. A Académico de Viseu FC, Futebol SAD dá as boas-vindas e deseja os maiores sucessos a Jorge Simão.

2023-10-27

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“A jogar em casa, só temos que ser favoritos”

O mister Vítor Martins e o defesa academista, André Almeida deram, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente à UD Leira. No lançamento do jogo no Estádio do Fontelo, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, o técnico academista abordou um jogo referente a uma competição distinta, mas onde o foco é o mesmo: “Os contornos são iguais, passam por ganhar, fazer um bom jogo e seguir em frente. Queremos muito fazê-lo e preparámos-mos no sentido de ser competitivos, de conhecer bem o adversário e de saber aquilo que podemos fazer bem estrategicamente. É esse o objetivo e é só isso que está dentro de nós, desde o momento em que o sorteio nos ditou o Leiria”. Em resposta aos órgãos de comunicação social, Vítor Martins falou ainda da vontade diária em ganhar jogos, transversal a toda a equipa: “Todos sabemos a exigência que é representar este projeto do Académico de Viseu, portanto temos de seguir em frente. Nunca podemos facilitar, em todos os jogos queremos seguir em frente, somar mais uma vitória. Mesmo sendo uma competição diferente, havendo a possibilidade até de mais de 30 minutos, temos sempre a perspetiva de fazermos o melhor possível e o melhor possível é ganhar. Nunca vamos olhar de outra perspetiva, nunca vamos para os jogos de outra forma”. Também um dos capitães do plantel, André Almeida, fez a projeção da partida deste sábado. O defesa-central assumiu o favoritismo, apelando ao apoio de toda a nação academista: “Claramente somos favoritos, a jogar em casa só temos é que ser favoritos, só temos de fazer o nosso trabalho e passar esta fase. Além de ganhar, queremos trazer a energia positiva à nossa volta. Precisamos dela animicamente, e precisamos de toda a gente a remar para o mesmo lado”. O Académico de Viseu joga em casa, às 20H deste sábado, frente à UD Leiria, em partida referente à terceira eliminatória da Taça de Portugal.

2023-10-20

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É da Taça que o Povo gosta

15 anos passaram desde a última vez em que Académico de Viseu e União de Leira se defrontaram. Os dois históricos do futebol português, estão separados de qualquer confronto oficial desde o dia um de março de 1998. Na altura, lutavam por pontos na segunda divisão de honra, sendo que os leirienses saíram do Fontelo com uma magra vitória por 0-1. Essa foi, inclusivamente, uma época de sortes bem distintas para os dois emblemas. O Académico acabaria por descer de divisão no final da temporada, enquanto a União Desportiva tornar-se-ia campeã, ascendendo à primeira liga. Mais de década e meia volvida, muito mudou na história destas duas míticas instituições desportivas . Competições europeias, distritais, divisões secundárias e o regresso ao futebol profissional. Foi por estes momentos que passaram viriatos e unionistas nos últimos anos, encontrando-se neste momento a competir na mesma divisão. No Fontelo, ultimam-se os preparativos para um dia de festa academista, envolta no espírito da Taça de Portugal. Para o viseense, está a ser criada uma Fan Zone a partir das 14H, com vista ao jogo da equipa sub-19 dos viriatos, que entra em campo às 15H no Estádio 1º de maio, frente ao Sporting CP. Estão criadas as condições perfeitas para uma grande reunião da família beirã, que se compromete a unir forças em torno dos dois grandes jogos da tarde/noite. Historicamente, a equipa do lis leva uma pequena vantagem. Em 27 jogos, o Académico de Viseu foi vitorioso por nove vezes, tendo empatado por seis, e perdido por 12. Ainda assim, esta será apenas a segunda ocasião em que os dois clubes se encontram na Prova Rainha. A anterior, curiosamente no primeiro jogo em que se defrontaram na história, os leirienses venceram por 3-0 na edição de 1970-71 da Taça. Já na atual temporada, os dois conjuntos têm tido percursos idênticos. Ambos afastados da Taça da Liga, Académico e Leiria estão separados por apenas um ponto na tabela da Liga Portugal SABSEG. Além disso, antes da paragem para as seleções, o último jogo que realizaram no campeonato foi de má memória: os viseenses saíram derrotados dos Açores, tal como os leirienses regressaram da visita a Mafra. No entanto, na Taça algum deles terá de, invariavelmente, sair vitorioso (seja nos 90´, 120´ou nos penáltis). E, por terras de viriato, convence-se um coletivo de jogadores, staff, dirigentes e adeptos, de que está na altura de arrancar prego a fundo, de demonstrar o nosso talento, ambição e garra, seja dentro ou fora de campo. Isto porque, em Viseu, mandamos nós.

2023-10-19

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Um desaire açoriano

Foi com uma tarde de chuva copiosa, que a Ilha de São Miguel recebeu o encontro inaugural da jornada sete da Liga Portugal SABSEG. Ao contrário de todo o país, onde impera o sol e o calor, a partida desta sexta-feira, entre Santa Clara e Académico de Viseu, foi “benzida” pelas nuvens do Arquipélago Regional. Com um início equilibrado, e por algumas vezes mal jogado, o encontro entre açorianos e viseenses começou morno. Registando-se um ligeiro ascendente dos da casa, os lances de aproximação às duas balizas foram surgindo de forma natural. Numa abordagem infeliz, pouco depois dos primeiros 10 minutos, Miguel Bandarra tocou inadvertidamente com a mão na bola, gerando a grande penalidade com que a equipa da casa saiu na frente do marcador. Bruno Almeida rematou forte, não dando quaisquer hipóteses a Domen Gril. A partir do 1-0, a partida ficou ao encargo beirão, que começou a dominar a posse de bola, mas sem encontrar a chave das oportunidades de golo. Confortável em campo, e perante a pressão alta dos academistas, a turma visitada foi impedindo, com maior ou menor facilidade, que o Académico se aproximasse com perigo da baliza açoriana. A exceção dos primeiros 45 minutos, surgiu já dentro do período de descontos. Num bom movimento do meio para a linha, Miguel Bandarra apareceu na projeção da grande área, cruzando para André Clóvis. O ponta de lança brasileiro, pressionado, conseguiu um remate que ainda tirou tinta ao poste da baliza, à guarda de Gabriel Batista. A segunda metade começou com duas mexidas, que operaram as entradas de Daniel Labila e de Steven Petkov. A equipa viseense entrou melhor, tentando chegar ao empate com bastante intensidade. Ainda assim, passados oito minutos dos 45 (53 no cronómetro), o Santa Clara ampliou a vantagem, através de um livre direto. Novamente Bruno Almeida, contou com um desvio na barreira e com a escorregadela do guardião academista, para fazer o 2-0. Este seria um duro golpe nas pretensões beirãs. Unidos pela vontade de alterar o rumo dos acontecimentos, os viriatos partiram para cima do adversário, dominando de novo a posse de bola, mas sem conseguir ligar o jogo com a rapidez necessária, capaz de levar a equipa à baliza dos insulares. Assumindo a iniciativa, pela frente surgiu uma defesa bem posicionada, que não se deixou incomodar pelo ímpeto viseense. Após duas boas oportunidades (uma de Maiga, aos 72 e outra de Arthur Chaves, em cima dos 90 minutos), o Académico não foi mais capaz de contrariar a superioridade caseira, somando assim a segunda derrota no campeonato. Nas próximas duas semanas, há nova paragem interna, estando o próximo compromisso oficial, marcado apenas para dia 21 de outubro. Será, portanto, uma excelente oportunidade para parar, refletir e corrigir os erros. A cabeça terá de continuar levantada para cima, porque no meio de uma maratona, os momentos difíceis são propícios de acontecer.

2023-10-07

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“Sofremos dois golos nos piores momentos possíveis”

O Académico de Viseu saiu derrotado da deslocação aos Açores. Na sétima jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos perderam no terreno do CD Santa Clara, por 2-0. Na conferência de rescaldo ao encontro, o técnico principal dos beirões, Vítor Martins, falou da vantagem academista no plano estatístico, que ainda assim não se traduziu em pontos: “Temos tido boas estatísticas, mas sem impacto nos resultados. A posse de bola foi, também, algo consentida pelo Santa Clara, a partir do momento em que se apanhou a ganhar. Fomos tentando aproveitar, mas esta é uma equipa muito difícil de desmontar. Entrámos tímidos, inseguros e receosos, com uma circulação algo lenta. As oportunidades, talvez com uma estrelinha diferente, podiam ter acabado em golo. Custa, mas há que continuar e basear-nos nas coisas que fizemos bem. Acabámos por fazer duas faltas desnecessárias, que resultaram nos dois lances de golo”. Em resposta aos órgãos de comunicação social, o treinador dos viriatos reconheceu que os dois golos, chegaram nas duas piores alturas da partida: “Nunca nenhuma altura é boa para sofrer, mas hoje sofremos dois golos nos piores momentos possíveis. Sabíamos que não ia ser um jogo com muitas oportunidades de parte a parte, portanto era importante manter o jogo do nosso lado. Sofrendo um golo, as coisas tiveram de ser alteradas, e esperámos pelo intervalo. Foram dois golos que nos condicionaram muito o jogo”. Com este resultado, o Académico de Viseu mantém os sete pontos, com os quais entrou nesta jornada. Ao fim de sete rondas no campeonato, o emblema viseense ocupa, provisoriamente, o 11º lugar da tabela classificativa da Liga Portugal SABSEG.

2023-10-06

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“Será um jogo que se vai decidir nos detalhes”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida desta sexta-feira, em casa do CD Santa Clara. No lançamento do jogo em Ponta Delgada, o técnico academista previu uma partida equilibrada, para a qual a equipa parte com o pensamento somente nos três pontos: “Será um jogo de equilíbrio, que se vai decidir nos detalhes. É um jogo que queremos muito ganhar, portanto temos de trabalhar muito para que assim seja. Vamos chegar otimistas por aquilo que fizemos no último jogo, é factual perceber que fizemos realmente um último bom jogo. Portanto vamos tentar corrigir aqueles detalhes, que não nos permitiram a vitória. Corrigindo esses detalhes, e tendo foco em todos os lances, acredito que vamos discutir o resultado, e acredito muito numa vitória para o Académico de Viseu”. Em resposta aos órgãos de comunicação social, o treinador Vítor Martins afirmou que sentes os jogadores motivados, reiterando a vontade de vencer: “Sinto os jogadores sempre a darem o máximo, a tentarem serem melhores. A leveza vem com resultados, mas não há nenhuma pressão associada, até porque não há nenhum motivo para isso. O motivo que nós temos sempre é vir ao treino, numa perspetiva de melhorarmos, de sermos mais competitivos. Quando assim é, os ingredientes estão montados para uma vitória nos Açores”. O Académico de Viseu joga no Estádio de São Miguel, às 18H desta sexta sexta-feira, no terreno do CD Santa Clara. A partida referente à sétima jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, terá arbitragem do juiz Rui Lima, da Associação de Futebol de Viana do Castelo.    

2023-10-05

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Confiantes e unidos

“Bem-vindos ao Boeing 1914, com destino à Ilha de São Miguel, nos Açores. Iniciamos agora a nossa rota de descolagem, em direção ao regresso aos triunfos”. Este é o ponto de partida perfeito, para aquela que será a deslocação mais longínqua, que iremos fazer na presente temporada. O Clube Desportivo Santa Clara, único representante açoriano nos campeonatos profissionais, espera pela comitiva beirã, que voa para a sétima jornada do campeonato, com o pensamento focado nos três pontos. Não vale a pena desesperar. Se bem conhecermos a segunda divisão portuguesa, sabemos perfeitamente que a competitividade, os resultados renhidos e inesperados e a divisão de pontos são, talvez, a sua propriedade característica mais recorrente. E como isto não é como começa, mas sim como acaba, viremos atenções para uma nova oportunidade de responder, com convicção, ao desaire do fim de semana anterior.  Analisando a história, o Académico de Viseu torna-se o teórico favorito, num embate frente a um adversário com o qual não perde desde 2015. Em 10 jogos entre os dois emblemas, a turma viseense levou a melhor em seis ocasiões, tendo sofrido derrotas em apenas três delas, a última precisamente nos Açores, em abril de 2015. Apesar do terreno tradicionalmente difícil, os viriatos apenas perderam por uma vez nos últimos 10 anos, dados que aumentam (à priori) as probabilidades de sucesso. No entanto é preciso transformar, na prática, a vantagem teórica de que vos falamos. Para tal, é necessário encher as malas de viagem com confiança e união, ingredientes capitais para que a equipa volte ao rumo das vitórias. Sem estas duas premissas, nenhum conjunto de trabalho conseguirá atingir objetivos, sejam eles quais forem. Já diagnosticando o atual momento dos dois conjuntos, os açorianos ainda não foram derrotados na presente temporada, somando 12 pontos no campeonato, no qual ocupam o terceiro lugar. São, por isso e a par do AVS, as duas únicas equipas da segunda liga ainda sem derrotas. Desse restrito grupo, saiu precisamente o Académico de Viseu, que até à última ronda da competição, não tinha qualquer deslize na prova interna. Após a derrota caseira, frente ao líder, torna-se então imperativo dar uma boa resposta na visita aos Açores. Muitos poderão pensar que esta é uma “conversa da treta”, até porque o fervoroso adepto viseense vive de resultados, é esfomeado pelo golo e pelo triunfo. Ainda assim, a nossa missão passa por manter o ADN VIRIATHUS acima de tudo, génese essa que nos une e fortalece, nas alturas de maior dúvida ou dificuldade. “Confiantes e unidos”, é desta forma que teremos de estar, mais que nunca.

2023-10-04

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Superioridade ≠ Vitória

Num campeonato tão competitivo, as derrotas ou desaires, fazem parte do processo normal de crescimento e amadurecimento de uma equipa. Hoje, jogámos frente ao líder da prova, terminando a partida com o sentimento de que a superioridade não voltou, de novo, a refletir-se no resultado. Com mais posse de bola, ocasiões de perigo e remates, a derrota acabou por surgir frente a uma equipa que será, de forma justa, considerada mais experiente. O primeiro tempo do encontro desta manhã foi subjugado ao equilíbrio, tendo pertencido ao Académico as duas principais ocasiões para marcar. A primeira delas, aos 37 minutos, surgiu quando, após um canto batido à maneira curta no flanco direito do ataque, Famana Quizera cruzou uma bola redondinha para a cabeça de Arthur Chaves. O defesa central brasileiro, conquistou o espaço à entrada da pequena área, saltando sozinho e cabeceando pouquíssimo por cima da baliza de Pedro Trigueira. Ainda antes do apito para os balneários, com dois minutos para lá dos 45, o número 10 dos viriatos voltou a estar em destaque. Depois de uma bola guerreiramente segurada por André Clóvis, de costas para o ataque, Quizera foi assistido à entrada da grande área. Após trocar os olhos à defensiva contrária, o luso-guineense disparou colocado para uma boa intervenção do guarda-redes dos nortenhos, que manteve o nulo para a segunda parte. Nela mesma iriam surgir todos os golos, que ditaram a marcha do marcador no final do encontro. Entrando com tudo no regresso ao relvado, foi numa jogada de insistência (onde Gautier podia ter marcado) que o Fontelo assistiu a um dos momentos da manhã. Jovani Welch, de regresso ao onze titular, recebeu de Messeguem antes de aplicar o pé direito para um golaço. Pouco para lá da metade do meio-campo adversário, o panamiano encontrou as redes do AVS, fazendo o 1-0 que trazia justiça ao marcador.

2023-10-01

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“O resultado deve-se à eficácia”

O Académico de Viseu saiu derrotado da receção ao AVS. Na sexta jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos perderam em casa por 1-2. Na conferência de rescaldo ao encontro, o técnico principal dos beirões, Vítor Martins, abordou um jogo que, a seu ver, ficou marcado pela alta eficácia do adversário: “O resultado deve-se à eficácia que o AVS conseguiu ter. Sentíamos que era muito importante marcar primeiro e, olhando para trás, tudo aquilo que nós perspetivámos, acabou por acontecer. Fomos uma equipa com personalidade, que assumiu os riscos da construção curta, para aproveitar o espaço nas costas. Na segunda parte, entrámos com essa ambição, chegámos ao golo e senti a equipa liberta, como ainda não tinha sentido até aqui. Quando estávamos na frente, num lance de transição em que estamos equilibrados, a tal eficácia apareceu e eles conseguiram, através desse remate, fazer o primeiro golo. Antes do 1-2, termos a bola na trave, mas o que é certo é que eles fizeram dois golos e nós não conseguimos fazer. A parte final foi um bocadinho mais com o coração, do que com outra coisa”. Questionado sobre a atual posição na tabela classificativa, Vítor Martins foi imperativo no momento de afirmar, que acredita que a equipa conquistará muitos mais pontos: “Pelos constituintes do nosso plantel, por alguns sinais que vamos dando ao longo dos jogos, não tenho dúvida nenhuma que vamos alcançar os lugares cimeiros. Tenho de ver este jogo com calma, porque acredito que fizemos dos melhores jogos até agora. Com isto, eu não estou a retirar a responsabilidade de cima de mim. Enquanto treinador e líder desta equipa, nós temos de conseguir ter mais pontos. Quem tem as condições que nós temos, a qualidade do plantel que nós temos, tem de ter mais pontos. Senti sempre que o caminho é este, é um caminho de continuidade, portanto eu tenho de acreditar, independentemente, de tudo o que possa acontecer no futuro, que a equipa do Académico de Viseu, terá todas as condições para acabar nos lugares cimeiros”. Com este resultado, o Académico de Viseu mantém os sete pontos, com os quais entrou nesta jornada. Ao fim de seis rondas no campeonato, o emblema viseense ocupa, provisoriamente, o nono lugar da tabela classificativa. Na próxima sexta-feira, os viriatos deslocam-se ao terreno do Santa Clara, em jogo que abre a jornada número oito da Liga Portugal SABSEG.    

2023-10-01

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“Tem tudo para ser um grande jogo”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente à AVS. No lançamento da partida que marca o regresso ao Fontelo, o técnico academista abordou aquele que considera ser o jogo da jornada do campeonato: “São jogos de segunda liga, difíceis e contra adversários que nos vão tentar dificultar a vida ao máximo. Do nosso lado está exatamente a mesma ideia, vamos tentar impor aquilo que é o nosso jogo, tentar controlar ao máximo as coisas, sabendo que do outro lado está um adversário que também funciona como equipa, e que também vai procurar os três pontos. Adivinho um grande jogo, o jogo cartaz da jornada com duas equipas que vão querer muito a vitória, e que já deram provas de que, independentemente de quem seja o treinador, naquilo que se passa dentro das quatro linhas, não há grandes segredos. Gostava de me colocar no lugar de adepto, porque acho que tem tudo para ser um grande jogo”. Em antevisão à partida da jornada número seis do campeonato, Vítor Martins assumiu ainda que está feliz por regressar aos jogos em casa, afirmando que a equipa tentará aproveitar a energia dos academistas para vencer: “É muito bom voltar. Temos andado um bocadinho fora de casa, o calendário assim o ditou. Nesta parte inicial, de todos os jogos oficiais só fizemos dois em casa, ambos de sentido único e em que nos sentimos muito por cima. Portanto, sentimos que o Fontelo pode dar-nos essa vantagem, que teremos de saber aproveitar. Temos o direito e o dever de puxar os adeptos para nós, para que eles também consigam entusiasmar-se com as nossas exibições”. O Académico de Viseu joga às 11H de amanhã, no Estádio do Fontelo. A partida referente à sexta jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, coloca na rota do conjunto beirão os nortenhos da Vila das Aves.    

2023-09-30

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Hora de colocar os pontos nos Is

O relógio marca 11H do primeiro dia do mês de outubro de 2023. No Estádio do Fontelo, sob uma manhã de céu azul e de calor, o juiz da Associação de Futebol do Porto, João Gonçalves, apita para o início da partida entre o Académico de Viseu e a AVS, ouvindo-se um “Força Académico” nas colunas do recinto viseense. Com os adeptos academistas em peso, a turma ao comando de Vítor Martins (o viriato que está de regresso ao banco de suplentes, pronto para nova batalha) arranca para a próxima vitória caseira, a segunda no campeonato. Com mais ou menos nuances, este será o quadro que um artista poderá ilustrar, sobre o início do próximo encontro do Académico de Viseu. A cidade entusiasma-se com um regresso há muito esperado: desde 26 de agosto, data que marcou o primeiro triunfo da época (por 2-0, frente ao Feirense), o conjunto beirão não mais jogou em casa para qualquer competição. Seguiram-se três jogos fora de portas, mas perto de casa: empates nos terrenos de Penafiel e Oliveirense, para o campeonato, e a vitória frente ao Lourosa, a contar para a Taça de Portugal. Ainda que os academistas tenham respondido afirmativamente, no apoio aos seus jogadores nas deslocações da equipa, jogar em casa tem outra magia. O público do Fontelo tem sido preponderante nos nossos sucessos, pelo carinho, garra e força que tem o condão de transmitir para o relvado. Em casa, tem sido fácil vencer e, além disso, vencer bem. Preparamo-nos para uma nova enchente, alavancada pelas duas principais iniciativas levadas a cabo nesta partida: aos sócios cativos, é oferecido um bilhete extra, e aos adeptos com mais de 65 anos (no âmbito das comemorações do Dia Internacional do Idoso), é oferecida a entrada gratuita. Estão, portanto, reunidas as condições perfeitas para a receção ao atual líder do campeonato e é, por isso, “hora de colocar os pontos nos is”. Se, até esta altura, as exibições têm sido mais positivas que os resultados, é tempo de traduzir a superioridade, as oportunidades e o ataque perigoso, em golos que tragam os três pontos. Algo que temos repetido nas crónicas de antevisão, é mesmo o facto de ser este, o único fator que por vezes tem falhado presencialmente nos nossos jogos: o triunfo. Nesse seguimento, a nação Viriathus acredita numa descolagem da tripulação viseense, rumo à constelação onde se encontram as estrelas do pódio. A invencibilidade manteve-se intacta após a visita a Lourosa, aumentando o número de jogos que fazem desta, uma equipa a que ainda ninguém venceu desde o começo do campeonato. Pela frente, um outro conjunto que não perdeu para a Liga SABSEG, mas que vem do primeiro desaire da temporada, na passada terça-feira, frente ao Arouca em compromisso referente à ALLIANZ Cup. Desta feita, não abordaremos o histórico de confrontos, visto ser esta a primeira vez em que Académico de Viseu e AVS se defrontam. O clube recém-criado, que conta com a maioria dos jogadores e estrutura da antiga UD Vilafranquense, segue em primeiro lugar da tabela, com 13 pontos. Na teoria, esta é uma batalha com características únicas, capazes de criar as melhores condições possíveis, para a tal “descolagem” onde já todos merecemos entrar. Segurem-se bem e coloquem os cintos, estamos prestes a iniciar a contagem decrescente para a nossa trajetória de subida.

2023-09-29

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Arthur Chaves chamado à seleção olímpica brasileira

O defesa central do Académico de Viseu, Arthur Chaves, foi chamado pela seleção do Brasil Olímpica, para os compromissos nos jogos Pan-Americanos. A competição que vai ser jogada entre 20 de outubro e cinco de novembro, vai levar a seleção canarinha (inserida no grupo B) a jogar frente aos Estados Unidos, Honduras e Colômbia.   Em declarações exclusivas aos canais de comunicação do clube viseense, o jovem central reconheceu a felicidade pela convocatória, deixando um especial agradecimento: “Sinto-me muito feliz por ter atingido esse objetivo. Chegar à seleção é um sonho realizado. Agradeço sempre o apoio da minha família e dos meus companheiros de equipa”.   Arthur Chaves, uma das referências da defensiva beirã, abordou ainda a sua evolução desde que chegou a Viseu: “Sou muito grato ao Académico, por me ter aberto as portas de Portugal e da Europa. Desde que cheguei aqui, sinto-me muito mais preparado e maduro, para os desafios que o futebol me apresenta”. Na antecâmara da primeira ida à seleção nacional do Brasil, o defesa academista decidiu ainda reconhecer o apoio dos adeptos viseenses, que na sua opinião ajudam-no a si e a toda a equipa, a atingir os objetivos coletivos e individuais: “Eu agradeço aos adeptos que sempre me apoiaram a mim e à equipa. Sinto que somos muito bem acolhidos pela cidade, e esse apoio faz toda a diferença”.   A Académico de Viseu FC, Futebol SAD, endereça os mais sinceros votos de sucesso a Arthur Chaves e à seleção brasileira que estará presente nos jogos Pan-Americanos, entre 20 de outubro e cinco de novembro.

2023-09-26

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Resiliência beirã coroada na prova rainha

“Nunca se atira a toalha ao chão”. Este será, decerto, um dos princípios mais vezes ensinados, explicados e passados de geração em geração, no mundo do futebol. A capacidade de não desistir, mesmo quando confrontada com adversidades, é uma das primordiais características que deve suportar uma equipa, que quer atingir os seus objetivos. Se dúvidas ainda houvesse quanto ao Académico de Viseu, o conjunto beirão tratou de as dissipar na deslocação desta tarde, a casa da desafiante Lusitânia de Lourosa. Como falado na crónica de antevisão a esta partida, muitos eram os fatores de risco no compromisso da Taça de Portugal: a qualidade do adversário; as especificidades dos adeptos da casa e do estádio; e, claro está, a própria competição, pródiga em surpresas e em tomba gigantes. Os sinais de alerta estavam lançados, nunca descorando a noção da qualidade desta nossa equipa, que com mais ou menos dificuldade, sempre nos dá garantias de sucesso (recordamos que se mantém a vaga de invencibilidade, desde o início do campeonato). Com algumas mexidas no onze inicial (titularidades dadas ao guardião Mbaye, a Jeppe Simonsen e a Arthur Chaves na defesa, aos médios Christophe Nduwarugira e Jovani Welch e ao avançado Rodrigo Pereira), o encontro iniciou-se com um ritmo frenético e, sobretudo, com a prática de um futebol positivo de ambos os lados. Sem medo de atacar, as duas equipas foram criando as suas oportunidades durante a primeira parte, marcada pelo ascendente viseense. A primeira grande ocasião surgiu no ataque visitante, quando Nduwarugira viu a desmarcação de Yuri nas costas da defensiva contrária, antes do brasileiro cruzar para o centro da pequena área. Com um toque subtil, foi por muito pouco que o jovem Rodrigo Pereira não inaugurou o marcador aos oito minutos. Aos 18, foi a vez de Nuninho, avançado do Lourosa, responder com um potente remate à trave de Mbaye. André Clóvis, Yuri e Gautier foram os homens-perigo do lado academista, com várias chegadas à baliza dos leões. Inclusivamente, foi antes da primeira meia hora de jogo, que o ponta de lança brasileiro viu anulado, aquele que seria o seu primeiro golo da temporada. E como “quem não marca, sofre”, os lusitanistas chegaram à vantagem mesmo em cima do intervalo. Com uma boa jogada de envolvimento, Nuninho (que já tinha ameaçado por duas vezes) entrou pelo lado direito da grande área, desfeiteando um forte remate que não deu hipóteses de defesa a Momo Mbaye.

2023-09-24

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“Temos a responsabilidade de fazer tudo para passar”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, frente ao Lusitânia de Lourosa, a contar para a segunda eliminatória da Taça de Portugal. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu começou por projetar uma partida que se adivinha complicada, perante um adversário de uma divisão inferior, mas que já provou na presente temporada que tem qualidade acima da média: “Será um jogo difícil, com um adversário de Liga 3 mas que tem pouco de Liga 3. Pelas condições que o Lourosa oferece aos seus profissionais, pelo plantel que tem, pela própria equipa técnica que, mais cedo ou mais tarde, também estará nas ligas profissionais, olhamos para este adversário não como uma equipa da Liga 3, mas sim da Taça de Portugal. Sentimos que o Lourosa irá vender o jogo muito caro, vão fazer das tripas coração para passar a ser eliminatória, tal e qual como nós. Preparámo-nos ao máximo para passar a eliminatória e para tornar este jogo difícil, num jogo que nos possa garantir a qualificação à próxima fase, sabendo de antemão toda essa dificuldade que é jogar em Lourosa, principalmente quando a equipa ultrapassa um bom momento. Achamos que temos um plano capaz de contrariar o adversário, aliado à nossa responsabilidade de querer e de fazer tudo para passar”. Também o ponta de lança academista, Rodrigo Pereira, respondeu às perguntas dos jornalistas, no lançamento da estreia viseense na prova rainha. O jovem avançado afirmou que o pensamento está, somente, na vitória, e que a equipa entrará em Lourosa para vencer: “Claramente que para quem joga no Académico, o pensamento na vitória tem de estar sempre presente. Foi-nos transmitido durante a semana, que será um jogo difícil, ainda por cima na casa do Lourosa. No entanto, vamos encarar a partida com a Máxima seriedade, tal e qual como o mister disse, como se fosse um jogo do campeonato. Entraremos em campo para ganhar“. O Académico de Viseu joga no Estádio do Lusitânia de Lourosa Futebol Clube, às 14H deste domingo. A partida referente à segunda eliminatória da Taça de Portugal, terá arbitragem do juiz Márcio Torres, da Associação de Futebol de Viana do Castelo.    

2023-09-23

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Na prova rainha, sê burguês

Numa sociedade dominada pelo capitalismo, a burguesia será o setor que, na gíria, faz circular o “esférico” da riqueza, controlando a “posse de bola” das diversas parcelas da indústria. Trocado por miúdos, os burgueses são conhecidos por serem os “Donos Disto Tudo”, os líderes da “tabela classificativa” social, que trabalham arduamente para conquistar o seu lugar. E é exatamente com essa mentalidade (que nunca deve descorar a humildade), com a qual o Académico de Viseu terá de entrar em campo, na casa do Lusitânia de Lourosa Futebol Clube. À espera dos corajosos viriatos, que se estreiam este domingo na prova rainha do futebol português, estará uma equipa, um estádio e uma massa adepta, que prometem dificultar ao máximo a tarefa viseense em Lourosa. Na verdade, no nosso caminho está uma equipa de um escalão inferior (Liga 3), mas tendo em conta a competitividade e ritmo a que se joga esse patamar, aliados à qualidade do adversário e às características presentes nos genes da Taça de Portugal, este é um encontro de “alto risco”. Quem de Viseu olhar para o Lusitânia, pensando em “favas contadas”, saiba desde já que está inteiramente enganado. Taça que é taça, é pródiga em surpresas, principalmente quando se entra em campo de “pés no céu”. Há também que saber fazer a distinção entre ser confiante, e agir sem humildade, dado o facto de que a linha que separa estes dois estados emotivos, é muito ténue. O que se pretende é entrar com o rosto levantado, tendo a noção da responsabilidade que acarreta ser favorito, sem medo de envergar esse “fardo” às costas. Não há que negar essa posição, mas sim prová-la dentro de campo. Historicamente há um fator motivacional, que promove ainda mais a vontade de vencer esta eliminatória: analisando os confrontos diretos, o Académico de Viseu nunca venceu o Lusitânia de Lourosa. Se este é um fator importante para a partida, também é verdade que as únicas seis ocasiões em que se defrontaram, datam todas entre as épocas 1964-65 e 1971-72. Portanto, este é um confronto histórico, mas que não conhece um “remake” há várias décadas. São, em absoluto, quatro empates e duas vitórias nortenhas. Para quem desconhece, o estádio dos lusitanistas é uma referência no que toca ao seu fervoroso ambiente, proporcionado pelos adeptos aguerridos. Ainda assim, da capital da Beira Alta, parte um conjunto de jogadores e de adeptos, mais que capazes de fazerem face às difíceis condicionantes que se apresentam no horizonte. Quebrar o enguiço é, portanto, a mensagem de ordem na estreia academista na Taça de Portugal. Esta é uma prova na qual o Académico de Viseu tem um importante legado a defender, principalmente num passado recente. Será a 62ª presença da turma beirã na prova rainha, competição onde chegou, por cinco vezes aos oitavos de final, por duas ocasiões aos quatros de final, e por uma vez (em 2019-20) às meias-finais. Nos últimos quatro anos, só por uma vez os academistas não chegaram aos oitavos de final, dado que eleva naturalmente as expectativas. No próximo domingo, o futebol tem um cheirinho diferente. A bola, os intervenientes, as regras e os espectadores são os mesmos, mas o sabor da Taça traz às nossas pupilas gustativas um novo sabor, totalmente diferenciado de qualquer outro. O bota-fora desta competição é um aliciante, tal e qual como o embate entre equipas de diferentes escalões. A oportunidade de uns serem tomba-gigantes, é a mesma para outros evidenciarem, na prática, a sua superioridade teórica. Que comece a verdadeira festa do futebol português.

2023-09-22

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Um vendaval de igualdades

O sabor agridoce mantém-se, apesar deste ser um empate bem diferente daquele da deslocação a Penafiel. Uma nova igualdade surgiu no centro das muitas nuvens, da muita chuva e, principalmente, do fortíssimo vento que se fez sentir no Dr. Carlos Osório, casa da UD Oliveirense. Separados por três pontos, à entrada para ronda número cinco do campeonato, academistas e unionistas promoveram em campo um bom duelo, que colocou frente a frente duas equipas a privilegiar um futebol positivo, procurando constantemente a baliza contrária. Numa partida equilibrada, até foi a turma da casa a dispor da primeira oportunidade de golo, quando Anthony Carter (ex- Académico de Viseu) introduziu a bola dentro da baliza de Grill, mas em posição irregular. A resposta dos viriatos não podia ter sido mais eficaz: Sori Mané (qual arquiteto), em estreia no onze inicial do Académico de Viseu, desceu no terreno, recebeu o esférico dos pés do central João Pinto e, a partir daí, foi tudo uma questão de arte. Com régua e esquadro, o médio defensivo dos beirões traçou, bem antes da linha de meio-campo, um passe magistral para a desmarcação diagonal feita por Yuri Araújo, que aproveitou a saída em falso do guardião adversário, para receber com a peitaça e rematar com o pé esquerdo, para dentro da baliza aveirense. Os festejos deste minuto 19, em conjunto com os cerca de 100 adeptos viseenses que se deslocaram a Oliveira de Azeméis, refletiram o sentimento de uma nação sedenta por vitórias.

2023-09-17

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“Se nos dá tanto trabalho a fazer um golo, não podemos oferecer dois”

O Académico de Viseu empatou na quinta jornada do campeonato. No regresso à Liga Portugal SABSEG, os viriatos deslocaram-se ao terreno da UD Oliveirense, empatando a dois golos. Na conferência de rescaldo à partida realizada no Estádio Dr. Carlos Osório, o técnico academista, Vítor Martins, lamentou os dois golos sofridos: “Temos sempre de aceitar o empate, mas a nossa grande tarefa é perceber como é que o resultado acontece. Permitimos à Oliveirense fazer dois golos e pôr-se em vantagem, essa é a mágoa que eu levo daqui. Trabalhámos, mas não conseguimos controlar o jogo, na altura mais fácil de o controlar. Depois de uma primeira parte a sofrer contra o vento, onde conseguimos chegar à vantagem, entrámos na segunda parte com a ideia de aumentar o marcador, de não nos fecharmos e irmos em busca do segundo golo. Terminamos empatados, porque desligámos em dois momentos, nos quais não podíamos desligar. É algo que não pode acontecer, nunca mais”. O treinador academista afirmou ainda que a equipa leva, desta partida, mais uma lição para o futuro: “O que eu não posso aceitar, e a responsabilidade é minha, é termos oferecido dois golos à Oliveirense. Não lhes retirando mérito, o que é certo é que eles conseguiram apanhar-se a vencer por demérito nosso. Temos de levar a lição de que, se nos dá tanto trabalho a fazer um golo, não podemos oferecer dois” Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora sete pontos. Ao fim de cinco jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa agora o oitavo lugar da tabela classificativa. Na próximas semana, os viriatos deslocam-se ao terreno do Lusitânia de Lourosa, naquela que será a estreia viseense na presente edição da Taça de Portugal.  

2023-09-17

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“Temos de estar preparados”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, frente à UD Oliveirense. No lançamento do encontro, o técnico academista perspetivou uma partida num terreno historicamente complicado, comparando a deslocação à casa da Oliveirense, não só com o passado jogo com o Penafiel, como também com a partida da Taça de Portugal, no terreno do Lusitânia de Lourosa: “Temos de estar preparados, independentemente das condições dos relvados. São três jogos com adversários muito semelhantes, que em casa têm autênticas fortalezas, e que baseiam a maioria da sua pontuação, nos jogos em casa. São equipas muito guerreiras, com uma capacidade de lutar em casa um bocadinho acima da média. Portanto, nós temos de nos preparar para isso, e preparamo-nos sempre para ganhar. É com esse espírito e objetivo que nos vamos deslocar a Oliveira de Azeméis. Queremos mais uma vitória, que dará consequência àquilo que temos vindo. Temos tudo para sermos os vencedores”. Já sobre a paragem para os compromissos internacionais, o treinador dos viriatos apontou a evolução dos processos dentro de campo, abrindo sempre espaço a novas melhorias: “Foi um período para treinar, fizemos dois jogos de preparação com notas muito positivas. Sentimo-nos mais aptos, mais preparados e que isto tudo é um processo também do nosso treino. Acreditamos no nosso modelo de treino e de jogo, e sentimos que o mesmo está cada vez melhor. Vamos tentar sempre aperfeiçoarmo-nos e ser cada vez melhores” O Académico de Viseu joga às 11H de amanhã, no Estádio Dr. Carlos Osório, casa da UD Oliveirense. A partida da jornada cinco da Liga Portugal SABSEG terá arbitragem do juiz David Rafael Silva, da Associação de Futebol do Porto.     

2023-09-15

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Hora de preparar novo triunfo

Duas semanas? Mais pareceu uma eternidade. 15 dias certos, sem tirar nem pôr, sem ver o Académico em ação, custam bastante a passar. Os jogos amigáveis serviram apenas de uma pequena e leve entrada, numa refeição que só nos deixa satisfeitos com partidas oficiais. O “chef” Vítor Martins, de jaleca preta e branca, esteve a preparar a ementa principal do próximo domingo, deixando-a em “repouso” por duas semanas, com tempo para apurar todo o gosto que queremos apresentar aos academistas que viajem até Oliveira de Azeméis. Recuperaram-se os índices físicos da equipa, integraram-se os reforços que chegaram no final de mercado, e afinaram-se as abordagens táticas de um grupo que está programado para vencer. No vislumbre beirão, apresenta-se à vista um terreno historicamente difícil, onde joga uma equipa frente à qual o equilíbrio tem marcado os embates entre os dois emblemas. Se analisarmos a história, das 58 ocasiões em que se encontraram Académico de Viseu e União Oliveirense, são 21 as vitórias academistas e 13 os empates. No entanto, há um enguiço por quebrar: o Académico não vence os aveirenses desde 2018, tendo empatado a uma bola na última deslocação que fez ao Carlos Osório, na temporada 2022-23. Estes factos, reforçam ainda mais a missão viseense de sair do distrito de Aveiro com os três pontos, objetivo que já não era novo, mas que se rejuvenesce à medida que se aproxima o próximo compromisso oficial. Vindos de uma sequência imaculada (0 derrotas nos primeiros quatro jogos), os viriatos têm ainda mais um excelente registo para juntar ao cartão de visita: duas partidas seguidas sem sofrer golos, sendo uma das quartas melhores defesas de todo o campeonato da segunda liga. Ainda assim, o momento é de alerta, não tivesse este adversário iniciado o campeonato de forma rompante, tendo apenas deslizado na última jornada antes da paragem para as seleções: recordamos que a UD Oliveirense arrancou a época com três vitórias seguidas (sobre Feirense, Länk e Penafiel), sofrendo uma derrota na quarta ronda, em casa do Torreense. Com nove pontos, os unionistas entram na jornada cinco no terceiro lugar, com mais três que os academistas, que seguem em sétimo. Este será, desta forma, quase que um jogo de múltiplas vantagens dado que, em caso de vitória, será pontualmente alcançado mais um adversário que se encontra posicionado nos lugares que todos querem alcançar. Nesta maratona a que chamam “Liga Portugal SABSEG”, todas as oportunidades são de ouro. A partida entre Académico de Viseu e União Desportiva Oliveirense, tem início marcado para as 11H do próximo domingo, no Estádio Dr. Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis. O jogo estará a cargo do juiz David Rafael Silva, da Associação de Futebol do Porto. 

2023-09-15

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Academistas brilham ao serviço das seleções

Está fechada a jornada internacional, no calendário do futebol mundial. Os quatro academistas que foram chamados às respetivas seleções (Famana Quizera, Christophe Nduwarugira, Jovani Welch e Jeppe Simonsen), somaram bastantes minutos nos compromissos internacionais. Os primeiros a entrar em ação foram Jeppe Simonense e Jovani Welch. O médio do Panamá esteve presente na vitória da sua seleção, frente a Martinica, por 3-0. Na partida referente à fase de grupos da Liga da Nações da CONCACAF, Jovani Welch entrou aos 56 minutos. Três dias depois, o jovem de 23 anos voltou a representar o país natal, entrando aos 72 minutos no empate frente à Guatemala, em jogo a contar para a mesma competição. Jeppe Simonsen cumpriu também a dupla jornada internacional. O defesa foi titular nas duas igualdades que o Haiti registou na fase de grupos da Liga da Nações da CONCACAF (0-0 frente a Cuba e 2-2 em casa da Jamaica). Também Famana Quizera e Nduwarugira estiveram ao serviço das respetivas seleções nacionais. O jovem médio ofensivo foi titular, na vitória da Guiné-Bissau frente à Serra Leoa, por 2-1, tendo estado em destaque ao fazer a assistência para o golo da reviravolta. Recorde-se que a seleção guineense, tinha já garantido a sua qualificação, para a próxima edição da CAN (Taça das Nações Africanas). Na mesma competição, Christophe Nduwarugira foi titular na derrota do Burundi em casa dos Camarões, por 3-0. Desta forma, a seleção do médio academista falhou, para já, o apuramento para a fase final da CAN, sobrando ainda dois jogos para o término da fase de grupos.  

2023-09-13

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Faltou uma “pitada de sal”

Os clássicos empates a zero…são uma mistura estranha ao sentimento do genuíno adepto de futebol. Por um lado, procuram-se e retiram-se ilações positivas pela “não derrota”, mas a frustração do marcador não ter piscado, nem para um lado nem para o outro, é um potente catalisador de sensações agridoces no final dos 90 minutos. É, talvez, das ocasiões no mundo futebolístico, onde melhor se compreende o lado do adversário, dado o facto de nos envolvermos dentro do mesmo ânimo. Esta tarde, em Penafiel, o jogo prometeu tudo aquilo que de bom tem o futebol: golos. Para mal dos pecados dos academistas, o mesmíssimo jogo perdeu-se no endereço, e não foi capaz de nos entregar tudo aquilo que de bom tem o futebol: golos. A primeira parte decorreu a um ritmo acelerado, com vastas e excelentes aproximações às duas grandes-áreas. A esmagadora maioria merecia golo, com os dois ataques balanceados no processo ofensivo, como que se de uma coreografia conjunta se tratasse. A bola dançava, animada, de um lado para o outro, rodeando as malhas de ambas as balizas do Municipal 25 de abril, quase num cínico gesto de aproximação, que não surtia em qualquer toque nas mesmas. Aos sete minutos, Soufiane Messeguem encarou, pela primeira vez, o guardião Pedro Silva, que teve de evitar com uma grande intervenção, um forte remate do médio alemão que levava selo de golo. Já aos 24´, o capitão academista quase fez o primeiro tento na partida. Após canto cobrado da direita, André Almeida ganhou no primeiro poste, cabeceando uma bola que, novamente, iria para as redes. No entanto, Maga (qual bombeiro) chegou a tempo de evitar, em cima da linha, o 1-0 para o Académico. Aos 39 minutos, chegou a última grande chance viseense antes do intervalo. Depois de uma recuperação do lateral Igor Milioransa, no centro do terreno, André Clóvis lançou Gautier no flanco esquerdo. O francês aguardou que o ponta de lança chegasse à pequena área, para cruzar uma bola que só por “um bocadinho assim”, não conheceu a chuteira número 33, que decerto inauguraria o marcador.

2023-09-02

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“Foi um jogo com muita parra e pouca uva”

O Académico de Viseu empatou pela terceira vez no campeonato. Em jogo da quarta jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos deslocaram-se ao terreno do FC Penafiel, empatando sem golos. Na conferência de rescaldo à partida realizada no Estádio Municipal 25 de abril, o técnico academista, Vítor Martins, realçou a vontade das duas equipas em marcar, reconhecendo que o conjunto beirão ainda tem muito para crescer: “Foi um jogo com intensidade, muita luta e muitos duelos. As duas equipas quiseram ganhar a bola o mais rápido possível, andaram sempre com o pé no acelerador no que toca a procurar a baliza do adversário. Foi um jogo com “muita parra e pouca uva”, tanto de um lado como do outro. O que retiramos daqui é a boa intensidade e o espírito que tivemos, na tentativa de ganhar toda e qualquer bola. No entanto, vamos ter de, obrigatoriamente, fazer crescer o lado tático que nos ajude a ter um discernimento diferente, para que as finalizações se tornem fáceis.  Saímos daqui com um ponto justo, mas com a certeza de que temos de crescer muito nos momentos com bola”. Vítor Martins assumiu também que, no seu entender, faltou alguma calma aos academistas: “Na segunda liga vamos esbarrar muitas vezes com este tipo de equipas, com uma boa estratégia para nos anular. Faltou-nos aquela paciência, portanto vamos ter de conseguir crescer, porque a realidade é que vamos encontrar mais equipas como o Penafiel. Não queremos ficar agarrados ao empate, desperdiçámos algumas tentativas de jogo interior e não criámos grandes oportunidades. Teremos de ser mais fortes com bola”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora seis pontos. Ao fim de quatro jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa, provisoriamente, o sexto lugar da tabela classificativa. Nas próximas duas semanas, as competições oficiais estão interrompidas, para os compromissos das seleções nacionais.

2023-09-02

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“Estamos obcecados pela vitória”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã de hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente ao FC Penafiel. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu começou por projetar uma partida que prevê difícil, afirmando a obsessão da equipa com a conquista dos três pontos: “Qualquer deslocação ao terreno do Penafiel é, tradicionalmente, difícil. E isto é independente do histórico recente ou da forma da equipa da casa. É um estádio carismático, e estamos a contar com um Penafiel forte e extremamente competitivo, tal como foi nos outros três jogos. A única vitória que tiveram, foi categórica e sem qualquer tipo de contestação, mas temos todo o conhecimento de uma equipa que estará preparada, para nos dificultar a vida ao máximo. Temos de nivelar toda a motivação do adversário. Estamos preparados a todos os níveis, dentro das possibilidades que teremos de vencer. Foi mais uma semana em que a equipa trabalhou dentro dos limites, e que continua a dar mais sinais de crescimento dentro do próprio treino. Estamos em alerta, mas entusiasmados por lutar pelos três pontos e obcecados pela vitória”. Vítor Martins abordou ainda um grupo de trabalho cada vez mais competitivo, que leva para Penafiel muita convicção no triunfo: “Vamos competitivos. Levamos uma ideia de jogo, que nos garante uma vitória. Levamos 20 convocados, todos eles com a capacidade máxima de fazer a diferença e acrescentar valores individuais a um coletivo muito forte. Teremos de chegar a Penafiel com muita vontade de vencer, e sentimo-nos mais que preparados para o fazer”.  O Académico de Viseu joga no Estádio Municipal 25 de abril, às 15H30 deste sábado, terreno do FC Penafiel. A partida referente à quarta jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, terá arbitragem do juiz João Pedro Afonso, da Associação de Futebol de Bragança.

2023-09-01

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Antes de uma pausa, recomendam-se os três pontos

“Se pausar, não se esqueça dos três pontos”. Esta será a melhor adaptação possível, aos clássicos avisos de segurança rodoviária. E calha mesmo bem, visto que esta equipa segue o seu caminho, em velocidade de cruzeiro, mesmo antes da interrupção para os compromissos internacionais. O triunfo da última semana, veio trazer a este grupo de trabalho a única coisa que lhe faltava nesta temporada: uma vitória. Tudo o resto já tinha sido feito, já tínhamos provado em campo que os empates não eram o reflexo do futebol produzido. Além disso, o fecho do mercado de transferências veranista traz calma, tranquilidade e sossego as todos os envolvidos. Contamos com quem necessitávamos, confiantes de que este é o conjunto certo, para levar a cabo a procura dos objetivos traçados. A solidez, qualidade e talento desta equipa, são as melhores garantias de que o caminho é este. No histórico de confrontos, o FC Penafiel leva vantagem. Em 43 jogos entre as duas equipas, contabilizam-se 16 vitórias academistas e seis empates, num total de 37 golos marcados e 54 sofridos. Na última temporada, os viseenses foram vencer à cidade nortenha por 1-2, ainda em dezembro, tendo empatado a zero bolas no Fontelo, já na derradeira fase da anterior edição. Ainda numa etapa muito embrionária da competição oficial, defrontam-se no Municipal 25 de abril, o 14º e o quinto classificados da Liga Portugal SABSEG. Os homens da casa iniciaram bem o campeonato, com uma vitória caseira e convincente sobre o Leixões SC, por 3-0. No entanto, nas duas rondas seguintes, onde cumpriu uma dupla jornada como visitante, a equipa penafidelense foi derrotada em casa dos dois conjuntos da AF de Aveiro (2-0 contra o CD Feirense e 3-1 em casa da líder, UD Oliveirense). De regresso a Penafiel, a turma a cargo do treinador Hélder Cristóvão, quererá decerto regressar aos bons resultados, principalmente frente às suas gentes. E esta vontade com que o adversário parte para o próximo jogo, será um dos principais pontos de atenção e cuidado, com o qual o Académico de Viseu ter-se-á de preocupar. Do seu lado, os viriatos entraram na competição com dois empates, frente ao Länk FCV (1-1) e ao CD Tondela (2-2). Na última jornada, após dois jogos em que merecia muito mais, a equipa beirã dominou e venceu o CD Feirense por 2-0, naquele que também foi o primeiro jogo oficial da temporada sem golos sofridos. Perante este cenário e, perspetivando a pausa que se avizinha, é imperial terminar a primeira “volta à pista” com o pé direito. Será, dessa forma, muito mais fácil dar espaço a que no “pit stop” das próximas duas semanas, sejam feitas as afinações necessárias na engrenagem academista, para que no regresso ao “asfalto”, tudo corra sobre rodas. Porque queremos ser, definitivamente, os primeiros a receber a bandeira axadrezada.

2023-08-31

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Nós bem dissemos: À terceira, foi mesmo de vez

E não é que foi mesmo? Que merecida vitória, aquela a que o público do Fontelo assistiu no final de manhã/ início de tarde deste sábado. No ar de uma manhã de estranha frescura em Viseu (não estivéssemos nós em pleno Verão, no centro do país), pairava a suspeita de que seria hoje. Não existiam grandes dúvidas, o cheiro a “dia de bola” academista fazia querer toda uma nação beirã, que já só pensava no doce sabor do primeiro triunfo da temporada. A equipa, essa, estava mais que preparada e na sua máxima força, pela primeira vez desde que começou o campeonato. As palavras do timoneiro Vítor Martins ainda ecoavam na cabeça dos viseenses…” Temos de pensar na vitória”, dizia o técnico no lançamento da partida…vitória essa que nos tinha fugido nas passadas duas semanas, por entre as mãos e de forma tão incongruente. No Fontelo, praticamente dois mil viriatos começavam a reunir-se, ao som de uma nova versão do Hino da Cidade, “Senhora da Beira”. Novos tempos, mas a mesma melodia, um pouco alterada, na verdade, mas seguindo o seu histórico registo que enaltece e faz elevar a honra de qualquer viseense. Em campo, o jogo começou a uma temperatura já mais elevada. Aproveitando algum nervosismo do adversário, o Académico de Viseu iniciou o encontro por cima, conquistando por diversas vezes a posse de bola em terreno alto. O sinal de perigo que abriu as ostes no Fontelo, nasceu da cabeça do capitão academista. Depois de um grande cruzamento de Miguel Bandarra, da direita, André Almeida apareceu nas costas de toda a defesa contrária, cabeceando com perigo, mas ao lado da baliza fogaceira. Três minutos depois, com os beirões totalmente balanceados no ataque, foi de um ressalto ganho por Quizera (ele que viria a ser uma das figuras do jogo), que Gautier Ott puxou a perna direita atrás, rematando à malha lateral da baliza do Feirense. Nas bancadas, ainda se gritou “golo”, mas a verdadeira explosão de alegria estava guardada para mais tarde. Quão mais tarde? Não muito, sensivelmente 14 minutos. Aos 37´ Bandarra estendeu a Quizera, uma autoestrada (do tamanho dos troços da A1 e da A25, que ligam Viseu a Santa Maria da Feira) no lado direito do ataque, onde o número 10 teve tempo de receber com o pé esquerdo e adiantar com o direito, o mesmo com que fez a assistência para Gautier. Com o 11 nas costas, o francês ainda trocou os olhos ao adversário, antes de rematar ao canto inferior esquerdo de Pedro Mateus. “C'est simple comme bonjour”, ou como se diz em português, na expressão equivalente: “Sem espinhas”. Estava à solta a festa academista.

2023-08-26

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“Foi uma vitória que nos obrigou a ser pacientes”

O Académico de Viseu venceu pela primeira vez na nova temporada. À terceira jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos receberam o CD Feirense, triunfando por 2-0 sobre os fogaceiros. Na conferência de rescaldo aos primeiros três pontos alcançados pela equipa beirã, o técnico academista, Vítor Martins, assumiu a felicidade pela vitória construída se forma sólida: “Temos de perceber o porquê deste resultado. Foi muito nesse sentido que hoje fizemos o jogo que fizemos, porque sentimos durante a semana a forma como fomos trabalhando, como fomos evoluindo. Sabíamos que nos dois empates que tivemos, a vitória esteve sempre muito próxima e que ia aparecer com muita naturalidade. Também sabemos sempre que, agora, não podemos ficar à sombra disto, temos de continuar a evoluir e a aperfeiçoar-nos. Foi uma vitória que nos obrigou a ser pacientes, a defender, a ter um jogo posicional com mobilidade com bola, portanto é uma vitória bem construída. Além disso, este jogo trouxe-nos algo que nós queremos muito, que é ser uma equipa preparada para tudo, que sabe o que fazer com e sem bola, que ataca quando tem espaço e que se sabe posicionar. O único reparo que faço ao nosso jogo, é o de que a partir do 2-0, quando houve mais espaço, nós abdicámos um bocadinho de jogar. Seria talvez mais simples chegar à baliza do adversário”. Em resposta às questões dos jornalistas, o técnico Vítor Martins disse não sentir qualquer pressão no grupo de trabalho, apontado baterias para a preparação do próximo jogo no calendário: “Não sentimos pressão absolutamente nenhuma. Chegámos a este jogo com muita naturalidade, a saber o que temos de fazer para conseguir as vitórias. É certo que temos de melhorar, é certo que o que fizemos hoje não vai chegar para Penafiel e vai ser sempre uma constante melhoria. Sentimos que estamos a ficar cada vez melhores e, quando assim é, o resultado é muito natural e sem pressão nenhuma à mistura. Pressão é no trabalho e no treino, está em chegar aqui na segunda-feira e ter muita vontade e motivação para trabalhar”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora cinco pontos. Ao fim de três jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa, provisoriamente, o terceiro lugar da tabela classificativa.

2023-08-26

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“Temos de pensar na vitória”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente ao CD Feirense. No lançamento de mais uma partida em casa, o técnico academista abordou a forma física em que se encontra a equipa: “Mais do que ganhar, queremos demonstrar aquilo que temos evoluído, em todos os sentidos no processo de treino e no processo de jogo. Nota-se uma evolução na forma física, na qualidade técnica e tática. Queremos procurar essa evolução no resultado, depois de dois empates temos trabalhado muito no sentido de conseguir a vitória. Em nenhum dos empates procurámos esse resultado, mas sim o triunfo. Sabemos que não precisamos só de palavras, mas sim de ações, por isso temos de fazer melhor que o adversário”. Em antevisão à partida da jornada número três do campeonato, Vítor Martins assumiu a existência de alguns pontos a melhorar, afirmando que o essencial é a conquista da primeira vitória da temporada: “Os dois primeiros jogos que fizemos, foram sob um imenso calor e acredito que amanhã possa ser outra vez uma das condicionantes. O que nós sentimos, claramente, é que temos cada vez mais opções e em melhor forma. Individualmente, cada um consegue destacar-se de uma forma diferente, isso depois acrescenta qualidade ao coletivo. Sentimos que estamos cada vez melhores, cada vez mais preparados e queremos demonstrar isso mesmo no resultado. Independentemente de quem joga e das nuances táticas, estou muito seguro de que temos boas soluções para alcançar um bom resultado. Há sempre coisas a melhorar e a aperfeiçoar. Tivemos uma semana de trabalho muito boa, em que as ideias estão mais claras para todos. É nesse sentido que temos estado a trabalhar, porque mais do que mudar e aperfeiçoar, mais do que estar a fazer grandes alterações, o que interessa é o resultado. Independentemente dos dois resultados anteriores, temos de pensar na vitória”. O Académico de Viseu joga às 11H de amanhã, no Estádio do Fontelo. A partida referente à terceira jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, coloca na rota do conjunto beirão os fogaceiros de Santa Maria da Feira. A arbitragem estará a cargo do juiz Nuno Almeida, da Associação de Futebol do Algarve.      

2023-08-25

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À terceira, vai ser de vez

Vai ter de ser. A cabeça já não pensa em mais nada e o coração acelera a pulsação, à medida que o apito inicial se aproxima. A fome de vitórias vai-se adensando e os dois empates que ficaram para trás das costas, aumentaram a necessidade de mostrar, de uma vez por todas, que foram quatro os pontos perdidos, em vez de terem sido dois ganhos. É pelo menos este o sentimento com que partimos para a terceira jornada, o de que tudo o que podíamos controlar para vencer, foi feito. Mas faltou o golo. A superioridade ficou mais que espelhada em ambos os encontros, mas não foi traduzida em vitórias no final dos 90 minutos. Por isso mesmo, reside nesta nação academista, o sentimento de que desta tem de ser, der por onde der. O Fontelo vai receber a segunda enchente preta e branca da época, criando as condições perfeitas para carregar a equipa, em busca do primeiro triunfo oficial da temporada. A comunhão dos adeptos com os nossos rapazes em campo, mostrou mais uma vez, desta feita em Tondela, a sua vivacidade e a sua força. É caso para dizer que apoio nunca faltou, muito menos agora. E é com esse princípio que entramos em mais uma batalha de início de época, com a certeza de que o nosso Fontelo se irá vestir novamente de gala, para receber os nossos rapazes e impulsionar os mesmos rumo ao primeiro triunfo caseiro da época. Pela frente surge um sempre desafiante CD Feirense. Os fogaceiros, conhecidos por construírem de época para época, equipas competentes e bastante determinadas, chegam ao Fontelo moralizados pela vitória conquistada na segunda ronda do campeonato. Após um arranque em falso (derrota por 3-1 em casa da UD Oliveirense), os azuis da Feira receberam a bateram o Penafiel por 2-0, antes da jornada na qual se deslocam a Viseu. Se analisarmos a história, repleta de jogos entre os dois emblemas, os visitantes levam vantagem. Num total de 56 encontros, foram 11 as vitórias viseenses e 16 os empates registados. Na temporada passada, um empate no Marcolino de Castro e uma vitória academista no Fontelo, ditaram os confrontos entre viseenses e fogaceiros, que terminaram o campeonato separados por sete pontos (com vantagem beirã). A partida entre o Académico de Viseu e o Feirense tem início marcado para as 11H do próximo sábado. O jogo da terceira jornada da Liga Portugal SABSEG terá arbitragem de Nuno Almeida, da Associação de Futebol do Algarve.

2023-08-24

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Académico de Viseu realiza jogo de solidariedade com o CD Cinfães

Encontro de carácter particular surge como uma iniciativa de apoio financeiro e desportivo ao clube que ficou fora do sorteio da Taça de Portugal. Partida joga-se precisamente a 9 de Setembro, em dia de primeira eliminatória da Taça.   A Académico de Viseu vai realizar um encontro de carácter particular, e de apoio financeiro e desportivo, com o CD Cinfães, no próximo dia 9 de Setembro, pelas 16h00, no Estádio Municipal do Cinfães. Esta partida, que potencia a preparação desportiva das duas equipas e cuja receita reverte na totalidade para a equipa da casa, surge na sequência do afastamento do CD Cinfães do sorteio e da primeira eliminatória da Taça de Portugal. O jogo tem lugar, precisamente, no fim-de-semana em que arranca a Taça de Portugal para as equipas não profissionais. “É da mais elementar obrigação apoiar um clube da região, um clube amigo e da mesma Associação de Futebol de Viseu, que também nos ajuda e que perdeu recentemente a oportunidade de disputar a Taça de Portugal”, afirma Mariano Lopez, presidente da SAD e do clube Académico de Viseu. “Não apenas podemos tentar gerar alguma receita, como será um jogo interessante para a preparação das duas equipas. Daí o nosso apelo aos adeptos dos dois clubes, para que possam estar presentes”, continua. Do lado do CD Cinfães, o presidente Vítor Pereira afirma que “o CD Cinfães agradece profundamente ao Académico de Viseu toda a solidariedade manifestada bem como a disponibilidade na realização deste jogo”, continuando: “É de facto indescritível todo este sentimento de tristeza e desilusão que nos assiste desde o passado dia 7 de agosto, quando percebemos que o Cinfães não integrava as equipas levadas a sorteio da primeira Eliminatória da Taça de Portugal, quando possuía todo o direito de lá estar e nada fez para que tamanho erro tivesse acontecido. O jogo com o Académico de Viseu foi uma forma encontrada para minimizar as perdas financeiras e desportivas que, inevitavelmente, tivemos que suportar. Deixamos o apelo a todos os nossos sócios, adeptos e simpatizantes que se desloquem ao estádio no dia 9 de setembro”, termina.

2023-08-21

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“Quem trabalha assim, será recompensado no futuro”

O Académico de Viseu arrecadou um pouco da deslocação a Tondela. Na segunda jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos empataram a duas bolas frente ao CD Tondela. Na conferência de rescaldo ao primeiro encontro fora de portas deste campeonato, o técnico principal dos beirões, Vítor Martins, admitiu sair de Tondela com bons apontamentos acerca da exibição da equipa: “Foi um mal menor. Acho que as duas equipas trabalharam muito, nem sempre bem, mas trabalharam com muita vontade para conseguir essa vitória. Houve momentos de muita luta, de muita intensidade, mas nem sempre com a maior das clarividências. No entanto, tivemos muita vontade, é o que retiramos daqui. Queremos ter estes momentos durante mais tempo, desde o controlar o jogo, ter posse bola, conseguir chegar à baliza adversária e menos tempo de luta, como acabou por acontecer hoje. É melhor empatar do que perder, mas queríamos muito a vitória. Foi um dérbi muito leal, com muita intensidade. Temos de olhar já para o próximo sábado, para tentarmos uma vitória e aproveitarmos o que de bom sai daqui. Saio outra vez otimista e olhar para o futuro com bons olhos, porque acredito que estamos a criar bons alicerces para que esta equipa consiga o que quer atingir”. O treinador dos viriatos reconheceu o bom trabalho que os seus jogadores têm feito, delineando as bases que levarão o conjunto beirão a alcançar os seus objetivos: “Quem trabalha assim, será recompensado no futuro. Os resultados são sempre justos, já o disse no último jogo. Aqui foi a vontade de ganhar que nos deu este empate, tanto de um lado como do outro. Saio daqui com uma mágoa, principalmente pelo que fizemos naquela primeira meia hora, onde controlámos e não permitimos oportunidades à equipa do Tondela. Podia ter caído para o nosso lado, mas as premissas são estas: fazer durante mais tempo aquilo em que nós acreditamos e aquilo em que nós trabalhamos. Estamos num bom caminho”. Há praticamente dois meses no comando da equipa viseense, Vítor Martins diz sentir-se em casa, rodeado de um projeto fundamentado e virado para o futuro: “Senti desde a primeira hora que este é um projeto com muito potencial e com jogadores com muito talento. É um desafio muito bom para mim poder abraçá-lo, poder crescer dentro do mesmo e poder sentir que faço parte da evolução destes jovens talentos. Estes dois meses passaram muito rápido, é sinal de que estou a aproveitá-los. Sinto muita vontade de continuar a ter estas bases muito sólidas”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora dois pontos na tabela classificada, ao fim de duas rondas do campeonato. Na próxima jornada, os beirões recebem o CD Feirense no Municipal do Fontelo, em partida agendada para sábado, dia 26 de setembro, às 11H.

2023-08-19

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Está de Parabéns este dérbi beirão

Que jogo. A partida cabeça de cartaz da segunda jornada da Liga Portugal SABSEG, trouxe emoção, bons golos, uma rivalidade histórica envolta em fair play mas, acima de tudo, uma divisão de pontos que sabe a muito pouco para os lados viseenses. Vamos então a esta crónica de resumo, com vista à ilustração perfeita de tudo aquilo que se jogou no Estádio João Cardoso, em Tondela. Se não fosse o mister Vítor Martins a avisar na conferência de antevisão, talvez tivessem ficado os adeptos algo surpreendidos, com o clima de “encaixe” que o jogo viveu na sua fase primordial. Duas equipas com vontade, mas totalmente entrelaçadas no meio-campo, ainda que com um ligeiro sinal mais dos viriatos. Poder-se-á dizer que entre os 10 minutos e os 40, a partida vestiu-se de bordô (cor com que entrou o Académico de Viseu em Tondela), dada a superioridade que os viseenses conseguiram impor a pulso, no ritmo com que seguia o dérbi da Beira. O primeiro sinal de perigo surgiu dos pés de Gautier que, numa excelente jogada de insistência na esquerda do ataque, quase mexeu o marcador com um remate que acabou por sair ao lado. Com o caudal ofensivo dos viriatos a aumentar, a derradeira oportunidade de abrir o livro de histórias viseenses chegou aos 23 minutos. É caso para dizer que o trabalho em equipa é tudo, senão leia: Miguel Bandarra (em estreia a titular) entrou no meio campo ofensivo no lado direito da defesa, projetando o esférico para Rodrigo Pereira; o jovem ponta de lança recebeu de costas para o ataque, mesmo perante a pressão contrária, devolvendo ao lateral academista que, com um passe desconcertante e a rasgar totalmente a defesa tondelense, isolou Famana Quizera; o mágico número 10 olhou para a baliza e não tremeu, fazendo o seu primeiro golo na temporada e soltando a festa das centenas de adeptos do Académico presentes no estádio. Estava feito o 0-1. Não se pode negar que o carimbo do equilíbrio, foi aquele que marcou com mais força este jogo, mas até ao minuto 40 (como dissemos há pouco), foram praticamente nulas as aproximações à baliza de Domen Grill. Após Gautier ter mais dois remates perigosos que ameaçaram o 0-2, do outro lado Costinha desatou o ótimo nó que os viriatos faziam até então ao ataque da casa. Com um potente remate de fora da área, o número 11 do Tondela restabeleceu o empate no encontro, sem que a turma visitada tenha feito muito para tal. Mas isto é futebol, e ao futebol pertencem os grandes golos, os autogolos, os foras de jogo e até as decisões que nos possam causar as maiores dúvidas do mundo. Para o que interessa do espetáculo, todas estas situações estavam ainda por acontecer no João Cardoso.

2023-08-19

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“Desejamos sair de Tondela com uma vitória”

O mister Vítor Martins deu, no final da manhã hoje, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente ao CD Tondela. No lançamento do dérbi beirão, o técnico academista perspetivou uma partida equilibrada, que poderá ser decidida apenas nos detalhes: “Irá existir muito equilíbrio. Um dérbi, independentemente de ser jogado na segunda jornada, no mês de agosto, em dezembro ou no final do campeonato, e independentemente da tabela classificativa, é um jogo no qual as duas equipas vão fazer tudo para vencer. É um jogo com cariz especial, basta passear um pouco pela cidade e nota-se um entusiasmo diferente e maior. A equipa que conseguir trabalhar melhor, que fizer a diferença nos pormenores, que estiver mais concentrada do início ao fim, vai ser a equipa que sairá vencedora. A perspetiva é mesmo de um jogo de equilíbrio, que nos entusiasmará muito, que é um prazer jogar e fazer parte dele. No final, e olhando para nós (que é o que importa), desejamos conseguir sair de lá com uma vitória e com mais uma boa exibição”. Vítor Martins afirmou ainda que prevê que as duas equipas encaixem uma na outra, reforçando que os viriatos partem para Tondela com o pensamento apenas nos três pontos: “Acima de tudo, para além de ser um dérbi entre duas equipas da região com bons executantes, acho que vai ser um jogo onde os dois conjuntos vão encaixar muito bem. Os grandes beneficiados vão ser os adeptos e quem conseguir viver este jogo. Claro que para nós um grande jogo termina com um grande resultado, portanto vamos procurá-lo”. Pela primeira vez a viver o espírito do confronto entre academistas e tondelenses, o treinador principal do Académico assegurou a sua vontade de fazer parte do dérbi beirão: “Sinto-me entusiasmado. É algo que tem sido gerado porque as pessoas fazem por mostrar a importância do jogo, contando histórias antigas, por exemplo.  Já senti este dérbi no ano passado, longe de imaginar vivê-lo por dentro. Vi os dois jogos, percebi os mesmos e estou muito entusiasmado também por fazer parte e ser um dos protagonistas. Vamos ao jogo”. O Académico de Viseu joga às 15H30 deste sábado, no Estádio João Cardoso, casa do CD Tondela. A partida referente à segunda jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, é o jogo cartaz desta ronda, que coloca frente a frente os dois representantes do distrito de Viseu no futebol profissional. A arbitragem estará a cargo do juiz Flávio Azevedo Duarte, da Associação de Futebol de Lisboa.

2023-08-18

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Dia de Dérbi, é Dia Sagrado

Alguns dos momentos mais altos de qualquer temporada desportiva, são os jogos que provocam um aumento diferenciado de batimentos cardíacos em todos os apaixonados adeptos de qualquer clube. E um dérbi, meus amigos, é sempre um dérbi. A paixão futebolística separada por apenas alguns quilómetros, que concilia a rivalidade histórica entre duas instituições e o respeito mútuo que ambas sentem uma pela outra. São sensivelmente 26 os quilómetros que separam o Fontelo do João Cardoso. A distância é relativamente pequena, mas o caminho que se faz até ao palco onde se defrontarão CD Tondela e Académico de Viseu FC, é repleto de uma história que tem já várias décadas de idade. São anos consecutivos de confrontos, vitórias e derrotas, partilha de pontos e de convivências que enaltecem o fair play envolto em rivalidade. Os dois primeiros encontros de sempre entre academistas e auriverdes datam da época de 1935-36, na Divisão de Honra do Distrito. Os tondelenses levariam a melhor na primeira volta, vencendo em casa por 2-1, antes dos viriatos responderem na segunda metade do campeonato, triunfando por 4-2 no mítico Fontelo. Seguiu-se uma sequência de 40 jogos, onde a vantagem é claramente viseense. Entre 1936 e 2023, foram 24 as vitórias academistas, contra apenas cinco derrotas e 11 empates somados. Na temporada passada, foram três as ocasiões em que os dois emblemas se encontraram. Ainda no verão de 2022, um empate a duas bolas em casa da formação academista, com um golo de Gautier mesmo a terminar o jogo, ditou o resultado da jornada quatro do campeonato. Já em dezembro, em partida a contar para a fase de grupos da ALLIANZ CUP, o Académico de Viseu (na sua caminhada histórica até à Final Four da competição) recebeu e derrotou os tondelenses por 4-1, antes de visitar o João Cardoso (já em fevereiro de 2023) onde empatou a uma bola. No arranque da nova edição da Liga Portugal SABSEG, os representantes da Beira Interior estrearam-se com um empate nos respetivos jogos. O Académico empatou 1-1 com o Länk Vilaverdense, o mesmo resultado que o CD Tondela amealhou na visita ao terreno do FC Porto B. Desta feita, com início marcado para as 15H30 do próximo sábado, o jogo cartaz da segunda jornada da Liga Portugal SABSEG, entre CD Tondela e Académico de Viseu, estará a cargo do juiz Flávio Azevedo Duarte, da Associação de Futebol de Lisboa. A rivalidade é histórica, o momento também. Dérbi que é dérbi envolve emoções, paixões singulares, fervorosos apoios e ocasiões especiais. É nosso desejo que a rivalidade seja imbuída de fair play, mas que nunca perca a sua essência. Que seja respeitado o adversário, porque todos sabemos que, sem ele, nada disto terá a mesma piada. No entanto, e acima de tudo, que se faça sentir a força do Maior Clube da Beira.

2023-08-17

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Jornada I: “Ainda à procura do tempo útil de jogo”

O Académico de Viseu estreou-se, esta manhã, na nova edição da Liga Portugal SABSEG 2023-24. Os viriatos apadrinharam o primeiro jogo da história do Länk Vilaverdense nas competições profissionais. Na primeira metade, a equipa beirã entrou a querer mandar no jogo, pautando o ritmo do mesmo com assertividade nos passes e rapidez nas laterais ofensivas. Foram algumas as oportunidades de golo na primeira parte, que contou ainda com um lance que teve análise de VAR (também ele em estreia no Fontelo). Em causa estava um toque na bola com o braço, dentro da grande-área do Länk, mas o juiz Diogo Rosa viu as imagens e mandou seguir. Talvez a falta de engenho na finalização, terá sido a principal razão pela qual os viriatos não se adiantaram no marcador antes dos 45 minutos. Ainda na primeira parte, o número 10 dos minhotos  foi expulso, por empurrar o defesa academista, João Pinto, mas acabou por ficar em campo, após Diogo Rosa reverter nova decisão, admoestando a André Soares apenas o cartão amarelo. Num encontro marcado por diversas pausas para assistência aos jogadores do Länk Vilaverdense (prova disso mesmo são os 18 minutos de compensação que adicionalmente se jogaram), o empate ao intervalo não fazia jus à ambição que a turma viseense demonstrou dentro das quatro linhas. Com as mexidas efetuadas pelos dois treinadores, já dentro da segunda metade de jogo, o Académico de Viseu acercou-se ainda mais da baliza do guardião Ivo Gonçalves, contabilizando uma atrás da outra as oportunidades que teimavam em não deixar os comandados de Vítor Martins inaugurarem o marcador. Não fosse um dia mau para a finalização beirã, este podia ter sido um jogo de relativa tranquilidade para os viriatos. E se há lei que define na perfeição aquilo que é o futebol, é a frase clássica de que “Quem não marca, sofre”. Foi exatamente isto que aconteceu à equipa academista já dentro do período de compensação, quando num contra-ataque exímio dos nortenhos, Caiado rematou na passada e fez o 0-1, gelando as até aí quentinhas bancadas do Fontelo.

2023-08-13

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“Saio daqui muito otimista e a olhar o futuro com bons olhos”

O treinador principal da equipa de futebol sénior do Académico de Viseu, Vítor Martins, fez no início desta tarde o rescaldo à partida frente ao Länk Vilaverdense, na qual os viriatos empataram a uma bola. No final do jogo o técnico da turma beirã falou sobre pequenas afinações que há a fazer, admitindo sair com boas expectativas quanto à entrega dos jogadores: “Não há como fugir ao resultado, mas é certo que se viu um Académico a tentar ganhar desde o primeiro momento, a tentar assumir o jogo e a tentar procurar os três pontos, mas nem sempre com um ritmo de circulação de bola que permitisse desposicionar a equipa do Länk. São pequenos pormenores que temos de corrigir e que temos de continuar a evoluir. No entanto, e apesar do empate, estou muito satisfeito e saio daqui muito otimista e a olhar o futuro com bons olhos, porque realmente a atitude a forma como nos entregámos ao trabalho acho que pode dar boas bases” Quanto ao tempo útil do jogo (apenas foram jogados 45.99% dos minutos de jogo), Vítor Martins assume a estranheza perante a estratégia do adversário em pausar a partida, mas alerta que é preciso saber contrariar estes momentos: “Temos que que saber contrariar isso. Confesso que não esperava que assim acontecesse, visto que estamos numa fase tão inicial da época. Isto é normal quando precisamos mesmo de um ponto, o que é certo é que aconteceu e temos de projetar que outros adversários possam fazer o mesmo. Temos de tentar ter este espírito que tivemos no último minuto se calhar um bocadinho mais cedo, para conseguir derrubar estas barreiras que acontecem. Honestamente custa-me, e sei que a liga tem feito um esforço pelo tempo útil, só que isso também não dá contratos. Isto já aconteceu, vai continuar a acontecer e é preciso aprendermos com isto e tentar da melhor forma conseguir contrariar”. Já sobre o a falta de eficácia nos momentos decisivos do encontro, o técnico academista retratou um processo ofensivo ao qual só faltou mais um golo: “Não tivemos aquelas oportunidades que ficam no resumo jogo, mas tivemos muitas jogadas que acabámos por não conseguir finalizar. Se calhar exagerámos nos corredores exteriores sem conseguir rematar fora da área, por isso podíamos ter feito mais um. Faltou só mais uma finalização acabar lá dentro e as coisas teriam sido diferentes”. Com este empate, o Académico de Viseu abre assim a sua participação em jogos da Liga Portugal SABSEG 2023-24. Os viriatos têm novo desafio no próximo sábado, na deslocação ao terreno do CD Tondela.

2023-08-13

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“Estamos prontos”

O mister Vítor Martins deu, no final desta manhã, a conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, frente ao Länk Vilaverdense. Perante as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu começou por projetar uma partida que se adivinha complicada, mas para a qual os jogadores partem com a máxima concentração e foco no seu próprio trabalho: “O Länk é uma equipa que se montou na grande base do ano passado, o onze titular mantém-se. Temos de tentar perspetivar como se vão apresentar, quais são os pontos fortes e tentar contrariá-los e perceber o que temos de explorar. A ideia é muito mais focada naquilo que podemos fazer do que naquilo que o Länk faz. O Académico de Viseu irá fazer pela vida e chegar o mais rapidamente possível ao entendimento do jogo. Estamos prontos e queremos mandar na partida”. Ainda sobre o embate frente ao conjunto que viaja desde Vilaverde, Vítor Martins admitiu estar à espera de uma partida equilibrada, na qual o Académico procurará a chave da vitória: “A ideia é sempre melhorar. Considerando que fizemos uma boa pré-época, queremos sempre fazer melhor. O adversário de amanhã vai criar-nos dificuldades, para as quais temos de estar preparados, fazendo com que um jogo que tem tudo para ser equilibrado, se desequilibre para o nosso lado. Começar com uma vitória é sempre importante, tal como acabar e conquistar mais no decorrer do campeonato. Queremos amealhar o máximo de pontos possível. Será um jogo difícil, mas queremos muito ganhá-lo principalmente em casa perante os nossos adeptos”. O Académico de Viseu recebe, às 11H deste domingo, a equipa do Länk Vilaverdense. A partida referente à primeira jornada da Liga Portugal 2 SabSeg marca o embate inédito entre dois clubes que nunca se defrontaram. A arbitragem estará a cargo do árbitro Diogo Rosa, da Associação de Futebol de Beja.

2023-08-12

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Antevisão: Académico de Viseu e Länk Vilaverdense abrem a temporada na segunda liga

A ansiedade está no ar à medida que a Liga Portugal SABSEG 2023-24 se prepara para iniciar a sua nova edição. Na primeira jornada, Académico de Viseu e Länk Vilaverdense enfrentam-se num inédito duelo entre os dois clubes. Agendado para o dia 13 de agosto, às 11H, no Estádio Municipal do Fontelo, este confronto promete marcar o início de uma temporada repleta de ação e competitividade a que esta competição nos foi habituando nos últimos anos. O Académico de Viseu faz a sua estreia em jogos oficiais em casa, após uma pré-temporada em que não sofreu qualquer derrota. Em cinco jogos particulares, a turma beirã não registou desaires: empate a uma bola frente ao DJK Vilzing; vitórias por 2-0 frente aos sub-23 do clube e à Académica de Coimbra; um triunfo por 3-1 perante o FC Oliveira do Hospital; para além da goleada de 4-1 na apresentação aos adeptos, frente à UD Oliveirense. Regista-se apenas uma derrota na primeira eliminatória da ALLIANZ CUP, por 3-0 em casa do Rio Ave FC, naquele que foi o primeiro jogo oficial do ano desportivo. A equipa da casa contará com o apoio apaixonado dos adeptos viseenses, que demonstraram um forte apoio à equipa no último fim de semana. A apresentação do passado sábado serviu de montra para mostrar aos academistas o compromisso, dedicação e qualidade com que a equipa técnica de Vítor Martins e os seus jogadores realizaram todo o trabalho de preparação do campeonato. E os resultados ficaram à vista, com uma sólida exibição marcada pela superioridade em campo frente a um adversário exigente que também estará presente na Liga Portugal SABSEG. Digamos que foi o pontapé de saída perfeito, para aquela que será a próxima participação do Académico de Viseu na segunda liga. Do outro lado, o estreante Länk Vilaverdense chega a este confronto depois de uma temporada em que alcançou pela primeira vez na sua história, a subida aos campeonatos profissionais. Motivados pela conquista inédita, os homens ao comando do treinador António Barbosa, quererão dar continuidade ao bom momento, tentando entrar com o pé direito na sua estreia na segunda liga. Mas no Fontelo, mora uma equipa recheada de talento, que manteve a sua espinha dorsal do ano anterior, permitindo a entrada de reforços que chegaram para aumentar o número de opções e de qualidade de jogo.  À medida que o momento se aproxima, os batimentos dos corações academistas começam a acelerar em antecipação ao que promete ser um emocionante início da Liga Portugal SABSEG 2023-24. Com a contagem regressiva para o pontapé inicial já em andamento, os viseenses estão ansiosos para o retorno da ação competitiva no seu Fontelo. Objetivo? Fazer ainda melhor que no passado, ultrapassar fantasmas e entrar com o pé direito ao guardar aqueles que serão os primeiros três pontos em discussão. Porque aqui é Viseu e em casa mandamos nós.

2023-08-11

Equipa Profissional

Um dia à Viriato

Foi uma celebração inigualável, aquela que Viseu recebeu no passado sábado. Durante a manhã, o Académico brilhou ao receber e derrotar a UD Oliveirense com um placar de 4-1, em dia de apresentação aos sócios e adeptos academistas. Este triunfo marcou o encerramento da pré-temporada, com uma notável sequência de quatro vitórias e apenas um empate concedido. Ao cair da noite, a equipa presenteou a cidade com uma exibição especial. Mas vamos primeiro ao jogo. Sob um caloroso sol de agosto, o Estádio do Fontelo vestiu-se elegantemente e realizou um dos principais objetivos do dia mesmo antes do apito inicial: a partida foi em prol de uma causa solidária, com a receita dos 1.000 bilhetes vendidos a 1 euro a reverter para a "Turma do Funil", uma associação que se dedica a apoiar crianças desfavorecidas na região. A formação comandada por Vítor Martins não perdeu tempo e dominou desde o início, abrindo o placar aos 6 minutos com um golo de Rafael Bandeira, após um cruzamento de Yuri Araújo. Com uma entrada forte em jogo, a comandar o ritmo da partida, o Académico de Viseu rapidamente podia ter ampliado o resultado, algo que não conseguiu efetuar antes do empate ter chegado. Num lançamento para a área viseense, Rafael Bandeira cometeu uma falta ao tocar na bola com a mão, resultando daí um penálti que Zé Pedro converteu, igualando o marcador. Os viriatos, determinados, mantiveram o controlo do jogo e Yuri Araújo desfez a igualdade ainda na primeira parte, aproveitando um ressalto da defesa do guarda-redes Artur Silva após um remate de Famana Quizera. Na segunda metade do jogo, com várias alterações em ambos os lados, a partida assumiu um tom mais desequilibrado. O terceiro golo dos viseenses veio dos pés de Gautier, que bateu um livre para o qual Nuno Macedo não teve mãos. Já aos 54 minutos, André Clóvis encontrou-se numa situação de um contra um e selou a contagem, capitalizando o quarto tento da equipa da casa, num lance oferecido pela defesa visitante. Mais tarde, nos primeiros momentos da noite, o elenco profissional reuniu-se com os plantéis sub-19 e sub-23 no Rossio, antes de serem “escoltados” pela TunaDão 1998, que os acompanhou até ao Adro da Sé de Viseu. Nesse lugar histórico da cidade de Viseu, os três conjuntos beirões e as respetivas equipas técnicas, foram apresentados a mais de um milhar de pessoas, num evento emocionante em total sintonia com os fervorosos adeptos academistas. Com as atuação do Grupo de Dança Movimenta e do DJ Jony Beat, este foi sem dúvida um momento de extrema união e que serviu de mote perfeito para a abertura oficial da época 2023-24 do Académico de Viseu Futebol Clube.

2023-08-07

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Estreia em falso dita afastamento da Taça da Liga

O Académico de Viseu foi derrotado, na manhã deste sábado, na abertura das competições oficiais da época 2023/2024. Em jogo a contar para a primeira eliminatória da Taça da Liga, os viriatos perderam por 3-0 em casa do primodivisionário Rio Ave, no arranque na nova edição da prova. Na estreia do técnico Vítor Martins no banco do emblema beirão, acompanhada por outras duas novidades no onze inicial viseense (os reforços João Pinto e Samba Koné foram titulares), a primeira parte do encontro foi equilibrada e marcada por um ambiente morno, propício ao aparecimento fugaz de algumas aproximações à baliza em ambos os lados do terreno. Aos 20 minutos, surgiu a primeira oportunidade para o Académico. Gautier irrompeu pela asa esquerda do ataque e só parou com um remate forte para uma defesa apertada do guardião rioavista, para canto. Na sequência, Rodrigo Pereira introduziu a bola na baliza, mas o lance estava anulado depois do esférico ter ultrapassado primeiro a linha final. Já aos 41 minutos, após uma boa jogada de Rafael Bandeira no lado direito, Famana Quizera ganhou no centro da grande área e fez novo golo academista, mas que também seria anulado. O avançado luso-guineense foi apanhado a ajeitar a bola com o braço, o que negou novamente a vantagem academista.   Apenas um minuto volvido e aparecia a primeira grande contrariedade na partida. Depois de falta cometida sobre Amine Oudrhiri, o médio Christophe Nduwarugira foi admoestado com o segundo cartão amarelo, deixando o Académico com apenas 10 unidades em campo. E nem a velha máxima do futebol de que “quem não marca, sofre”, serve para explicar o facto do Rio Ave ter chegado, mesmo à beira do intervalo, ao primeiro golo. Hernâni cruzou e Costinha, mais alto que os homens de Viseu, fez o 1-0.

2023-07-22

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Finalmente, estamos de volta

Guardar percurso – Menu – Reiniciar História – Nova Época Se tudo isto fosse um videojogo, provavelmente seria esta a maneira acertada de darmos início a uma nova temporada. O sentimento é novo e a época que há pouco menos de dois meses terminou, parece já tão longínqua, fruto de todo o nosso pensamento estar 100% focado na que se avizinha. Os festejos, o nervosismo, a amargura e até a euforia deram, entretanto, lugar a sentimentos imbuídos de esperança, vontade de ver a bola a rolar e desejo para que este seja um ano desportivamente proveitoso. A fome de ir ao estádio e de ver os Viriatos em campo, a lutar pela vitória, não foi saciada desde o jogo na Madeira, e os nossos adeptos academistas estão mais “esfomeados” de bola que nunca. Por isso mesmo, voltamos com as crónicas de antevisão aos jogos da equipa sénior de futebol do nosso Académico de Viseu FC, que servem como entrada principal para abrir o apetite antes da primeira partida oficial da temporada 2023/2024. O sorteio da Allianz CUP ditou que o arranque das competições oficiais academistas, se iniciassem em Vila do Conde, no Estádio dos Arcos. A partida frente ao Rio Ave FC, a contar para a primeira pré-eliminatória da competição, está marcada para as 11H do próximo sábado, dia 22 de julho de 2023. O conjunto ao comando do mister Vítor Martins e restante equipa técnica, realizou grande parte da pré-época em solo germânico, numa clara demonstração da aposta que o clube pretende fazer nos seus jogadores. Os índices físicos estão em alta e os Viriatos que entrarão em campo no próximo sábado, irão dar tudo para que o começo seja feito com o pé direito. Com a espinha dorsal da temporada passada a ficar em Viseu, as novas caras do plantel estão já totalmente entrosadas nas dinâmicas do mesmo e prontas para dar o seu contributo na primeira partida de 23/24. À sua espera nesta primeira batalha, encontra-se um primodivisionário que impõe respeito, principalmente a jogar em casa. Foram 11 as vezes em que Rio Ave e Académico de Viseu se defrontaram, sendo que os vilacondenses levaram a melhor na maioria das ocasiões, em seis para sermos precisos. Por duas delas, o Académico venceu o conjunto nortenho, como foi o caso da última vez em que se deslocou ao Estádio dos Arcos, na edição 21/22 da segunda liga. Daniel Nussbaumer saiu do banco e fez, em apenas 10 minutos, uma importante reviravolta no marcador. Desta feita, as equipas e a realidade dos clubes são diferentes, não estivéssemos nós a falar da primeira partida oficial da temporada. Ainda muito está por ajustar e por definir, mas essa é a verdadeira magia das pré-épocas. São um período singular do ano desportivo, no qual a ânsia dos adeptos, jogadores e estruturas atinge níveis distintos de tudo o resto. E porquê? Porque está de volta o Futebol e, sobretudo, também o nosso Académico.

2023-07-21