Não podemos parar. Há uma camisola, um clube, uma cidade e uma nação adepta para honrar.
No próximo domingo, o Académico de Viseu regressa ao palco mítico do Estádio Municipal do Fontelo, para entrar em cena na 31ª Jornada da Liga Portugal 2 SabSeg com uma receção ao FC Penafiel.
Os Viriatos, que se apresentam na quarta posição da tabela classificativa com 49 pontos, não vencem há três partidas, tendo agora a ocasião perfeita para, perante os seus adeptos, conseguirem dar uma resposta à altura das suas conhecidas capacidades. Só os três pontos passam pela cabeça dos comandados de Pedro Bessa. Do outro lado do campo estará uma equipa que, à imagem do Académico de Viseu, chega a esta ronda da competição vinda de duas derrotas consecutivas. É, por isso, um duelo entre dois conjuntos que tentarão regressar aos triunfos, mas em posições totalmente distintas da classificação. Os penafidelenses encontram-se no 14º lugar, com 35 pontos, e ainda correm risco de descida.
Com o símbolo beirão ao peito, saúdam-se os regressos por castigo de Famana Quizera, de Igor Millioransa, Arthur Chaves e de Ícaro Silva, que ficaram de fora da última ronda do campeonato, juntando-se ao resto do plantel que se encontra na máxima força.
Este será o 43º jogo da história entre viseenses e durienses, tendo o Académico levado a melhor por 16 vezes. Lembramos que na primeira volta da presente temporada, os beirões foram a Penafiel vencer por 1-2, com golos de Famana Quizera e André Clóvis.
Em Viseu mora uma equipa com o orgulho ferido, que entrará em campo determinada em conquistar a nona vitória em casa na segunda liga, numa comunhão perfeita com a presença em massa dos seus adeptos. Estão certamente criadas as condições perfeitas para que este Dia da Mãe termine com um final feliz para todos os viseenses.
A partida da 31ª jornada da Liga Portugal 2 SabSeg tem início às 14H do próximos domingo, e contará com arbitragem do juiz da Associação de Futebol do Porto, José Bessa.
A nação academista uniu-se mais que nunca para defender os seus guerreiros e os seus ídolos. Sabemos de que matéria somos feitos e que é nos momentos de derrota, que se constroem as bases para as grandes vitórias do futuro. A fome de voltar a ver a bola a rolar, para poder ter a oportunidade de demonstrar que os últimos resultados não passaram de um percalço, é maior que qualquer outra vontade.
Porque está na hora…de lavarmos a nossa cara.