Equipa Profissional 2024-05-08

ROAD TO LEIRIA - Bilhetes

Na próxima segunda-feira, dia 13 de maio, o Académico de Viseu FC desloca-se à cidade de Leiria, para jogar no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, frente à União Desportiva de Leiria, às 20H15.

Podes adquirir o teu bilhete até às 20h do próximo domingo, através dos seguintes métodos:

  • Na loja do Académico de Viseu no Palácio do Gelo, que se situa no Piso 1, junto ao Calçado Guimarães, no horário entre as 12h e as 22h;
  • No formulário de inscrição, onde deve introduzir os seus dados, presente no seguinte link: https://forms.office.com/e/QQyUUmEe7K

O bilhete tem um custo de 5€ para sócios, e de 7.50€ para não sócios, que dizem respeito ao preço do autocarro e do ingresso para o jogo. É também obrigatório realizar o pagamento na loja do Académico de Viseu, no Palácio do Gelo.

Confirma já a tua presença em Leiria, e vem apoiar o nosso Académico em mais uma partida importantíssima. Contamos contigo.

Horários do Autocarro:

Concentração: 17H45

Saída: 18H

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As 34 badaladas

Num Estádio do Fontelo em regime de despedida, Académico de Viseu e CS Marítimo protagonizaram um dos duelos mais interessantes da temporada, à altura do adeus à época 2023-24. Com as bancadas repletas de fervorosos academistas que viram, pela primeira vez, a sua nova mascote Viri, o embate terminou com um empate a dois golos, deixando uma sensação agridoce entre os Viriatos que ansiavam por uma vitória. O jogo mal começara e já os viseenses estavam em êxtase. Aos quatro minutos, a insistência do avançado André Clóvis teve o seu merecido prémio. Após uma luta intensa pela bola, esta acabou nos pés de Marquinho, que, sem cerimónia, disparou de primeira, rasteiro, desde fora da área. O esférico deslizou pelo relvado, veloz e determinado, aninhando-se no fundo das redes, sem qualquer hipótese para o guarda-redes madeirense. O Estádio do Fontelo explodia de alegria e de esperanças renovadas. Apenas dois minutos depois, os nossos corações quase voltaram a saltar do peito. Gautier, num lance de pura genialidade, rasgou a defesa maritimista e ofereceu a bola novamente a Marquinho. Parecia um guião escrito para mais um momento de glória, mas o destino foi negado por Tomás Domingos, que se agigantou e evitou o segundo golo com um corte providencial. Aos 23 minutos, depois de um período de pressão crescente por parte do Marítimo, a balança do jogo equilibrou-se. Xadas, num momento de pura inspiração, puxou a bola para o seu pé preferido e, com um remate em arco desde uma distância quase impensável, assinou um belo golo. Com o jogo ao rubro, Marquinho, sempre ele, continuou a ser o foco das atenções. Aos 32 minutos, o endiabrado voltou a ameaçar, com um remate potente que passou perto do alvo. A primeira parte terminou com um resultado justo, mas que deixou patente a superioridade e a intensidade dos homens da casa. Na segunda metade, o equilíbrio foi a tónica dominante até que, aos 65 minutos, um infortúnio para os viriatos alterou o rumo do encontro. Num canto batido pelo Marítimo, a defesa viseense não conseguiu afastar a bola, que encontrou Henrique Gomes de forma infeliz. Numa fração de segundo, o azar materializou-se e a bola entrou na própria baliza, dando a vantagem aos visitantes. Quando tudo parecia encaminhar-se para uma festa maritimista, com o tempo a escassear, surgiu a estrela de André Clóvis. Aos 83 minutos, num canto cobrado por Gautier do lado direito, o iluminado paulista elevou-se, ou melhor, nem precisou saltar, e com um gesto técnico perfeito de cabeça, fez o empate. O Fontelo explodiu uma vez mais, os adeptos renasceram em esperança e o Académico de Viseu conseguiu segurar o resultado até ao apito final. Foi uma despedida honrosa para os viriatos, que, apesar de não alcançarem a vitória, proporcionaram um bom espetáculo aos seus fiéis seguidores, deixando no ar a promessa de que o futuro nos reserva grandes momentos. Obrigado por todo o apoio, academistas. Encontramo-nos em 2024-25

2024-05-19

Equipa Profissional

Despedir-nos de Cara Lavada

Por estas terras de Viriato, onde os ventos sopram histórias antigas e os campos guardam segredos de batalhas antigas, ergue-se o nosso mítico Fontelo entre a mata que o envolve. E é neste mesmo palco de glórias e desafios pintados a preto e branco, que o Académico de Viseu se prepara para um último embate, um derradeiro confronto que promete ser o capítulo final de uma temporada marcada por altos e baixos, por lutas e superações. É hora de "Despedir-nos de Cara Lavada". Os Viriatos, guerreiros incansáveis do futebol, mas não só, tecem os seus sonhos com os fios da paixão e da dedicação, honrando as cores que trazem no peito. E neste domingo, com o sol a banhar o relvado verdejante, preparam-se para uma despedida que se quer gloriosa, que se quer brilhante como os olhos dos seus adeptos que aguardam ansiosos nas bancadas. O adversário é de peso, não se pode negar. O CS Marítimo, vindo das ondas do Atlântico, traz consigo o ímpeto de quem ainda luta pelos seus objetivos, pelo sonho de subir mais alto. Mas os Viriatos não se acovardam diante da perspetiva de dificuldade. Sabem que a jornada será árdua, que cada lance será uma batalha travada com suor e coragem. Lembram-se do último encontro, daquele empate amargo nos Barreiros, onde a vitória esteve tão próxima, mas escapou como o vento que sopra nas serras. Agora, diante dos seus fiéis seguidores, anseiam quebrar o enguiço que paira sobre eles. Nunca na história o Académico venceu os maritimistas, mas este é o momento de virar essa página, de reescrever o destino com outro tipo de letras. Sob o olhar atento dos Deuses do futebol, desafiamos quem em nós não acredita, determinados a escrever o nosso próprio conto de vitória. Cada passe, cada drible e cada defesa são gestos de respeito à perseverança, uma declaração de amor a este clube e às suas gentes. Despedimo-nos também de uma temporada que nos deixa com um peso amargo, da memória do que podia ter sido. Ainda assim, de uma coisa podemos estar certos: a união, a força e a garra da Beira conseguimos manter intactas, de modo a juntar de novo as tropas para aquela que é a nova época na qual já todos pensamos. Obrigado, academistas.

2024-05-17

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