Equipa Profissional 2023-04-01

“Espero voltar a Viseu com os três pontos”

O técnico principal da equipa sénior de futebol do Académico de Viseu, Jorge Costa, deu hoje a conferência de imprensa aos órgãos de comunicação social, no âmbito da antevisão à partida de amanhã, em casa do Leixões Sport Clube.

No lançamento da jornada 26 da segunda liga, o treinador academista fez uma análise às duas semanas de paragem no campeonato que, a seu ver, chegaram numa boa altura: “Esta paragem veio numa fase importante para nós, deu para descarregar as energias e pensar noutras coisas. Tivemos uma primeira semana mais descontraída, e felizmente sem surpresas, voltámos ao trabalho e esta segunda semana foi quase perfeita. Estamos, portanto, preparadíssimos para o jogo de amanhã”.

Jorge Costa lançou também as ideias sobre o adversário deste domingo. O técnico disse esperar um Leixões sem pressão, apontando baterias à conquista dos três pontos: “Espero do Leixões um bocadinho mais do mesmo. É uma equipa completamente tranquila na classificação e que tem uma cultura de jogo muito própria, vão estar totalmente desinibidos e sem qualquer tipo de pressão. Mas nós estamos também totalmente desinibidos e sem qualquer tipo de pressão. Honestamente, espero voltar a Viseu com os três pontos”.

Roberto Massimo é a principal novidade na lista de convocados. O avançado alemão ultrapassou uma longa paragem por lesão, e foi considerado pelo seu treinador como um excelente reforço para o que falta da temporada: “O Massimo está recuperado, hoje é dia 1 de abril, mas não vou mentir. É o reforço que tanto ansiávamos e precisávamos. Ele está bastante focado e com muita vontade, irá ajudar-nos muito nesta fase final”.

Ainda sobre as últimas nove jornadas da época, Jorge Costa admitiu que o objetivo passa por não absorver qualquer tipo de pressão, tática que levou a equipa a realizar a excelente época que está a fazer: “Vamos tentar manter aquilo que temos de bom, e melhorar se possível. Estamos a ser vítimas de vários tipos de pressão. Sabemos perfeitamente o que queremos fazer, e onde queremos chegar. É uma época de sonho em todas as competições, e sobre a pressão que possamos ter amanhã ou nos próximos jogos, eu irei dar o peito e não permitir que os meus jogadores a sofram. Não foi com pressão que conseguimos o que conseguimos até à data de hoje”.

Recorde-se de que o Académico de Viseu entra nesta jornada no quatro lugar da tabela classificativa, somando 42 pontos, encontrando-se a apenas três do terceiro lugar. Os viseenses deslocam-se a Matosinhos, para defrontar o Leixões, que segue na 13ª posição do campeonato, com 30 pontos. A partida tem início às 11H deste domingo, no Estádio do Mar.

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Rostos incansáveis

Sob o calor de uma tarde da Primavera Beirã, onde o futebol é sempre mais do que um jogo, é  um espetáculo carregado de emoção e expectativa, o Académico de Viseu recebeu o CD Mafra, num confronto que prometia muita luta e rivalidade. No entanto, os Viriatos acabaram por sair derrotados por 0-1, num jogo onde a sorte não sorriu para estes lados. Desde o apito inicial, os Viriatos demonstraram vontade, pressionando o adversário e procurando impor o seu jogo. Messeguem, com um disparo à figura deixou logo nos minutos iniciais, bem marcada a intenção academista de abrir o marcador. Ainda assim, foi o CD Mafra que conseguiu capitalizar um lance de bola parada numa jogada fortuita, à passagem dos 15 minutos. Falé, aproveitando um remate de ressaca após um canto que deixou algumas dúvidas, desviou e fez de cabeça o único golo da partida, colocando os visitantes em vantagem. Apesar deste golpe inicial, que contrariava a boa entrada da turma de Viseu em campo, o Académico não baixou os braços e continuou a pressionar, especialmente pelo lado esquerdo do ataque, onde Gautier se destacava na progressão ofensiva. Com as entradas de Quizera e Jovani na segunda parte, os Viriatos intensificaram ainda mais o seu jogo, criando oportunidades claras de golo que, infelizmente, não se concretizaram. André Almeida esbarrou no poste, Gautier obrigou o guarda-redes do Mafra a uma defesa apertada, e Clóvis desperdiçou por pouco e ao lado. Os rostos das tentativas incansáveis do Académico mostraram a sua determinação, mas a bola teimou em não entrar. No final, apesar de uma exibição merecedora de pelo menos um empate, os viseenses saíram derrotados desta batalha, ocupando agora o 11º lugar na tabela, com 38 pontos. Uma derrota que pesa, mas que não apaga o esforço e a garra demonstrados em campo. O futuro reserva-nos novos desafios e oportunidades de redenção. Continuaremos a lutar com toda a nossa força.

2024-04-21

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Orgulhosamente Nós

O título desta crónica, inspirado na expressão mediatizada pela última alma despida de apreço pelos outros que este país governou, serve para descrever o estado emocional de um grupo de trabalho, que segue em frente com a mesma garra e força com que sempre encarou os seus afazeres. “Orgulhosamente Nós”, é um dos motes que nos dá alento para encarar estas últimas cinco jornadas, da forma mais respeitadora, profissional e unida possível. Ficaram o que de cá são. Não “os que de cá são” em termos geográficos, mas sim em termos de espírito, de querer e de garra. Ficamos (e assim seguiremos) com os que connosco sempre estiveram, os que nunca viraram a cara à luta, fosse qual fosse a situação. Fazemos uma respeitosa vénia a quem por cá ficou, com o Manto Negro aos ombros, envergando-o com o mesmo orgulho e vontade desde o primeiro dia. Vamos lá então falar do que ainda falta por jogar, dos caminhos que ainda queremos percorrer até o final. No vislumbre desta atípica semana, bem lá no final da mesma (próximo domingo) acena-nos a ronda 30 do campeonato. De verde e amarelo, o CD Mafra viaja desde a Área Metropolitana da Capital lusitana, percorrendo a última etapa do percurso até Viseu: o doloroso IP3. Este já é, por si só, um confronto pseudoclássico do futebol português, dado que será a 17ª vez que ambos se vão encontrar. E além dessa particularidade, há outra que “salga” a partida deste fim de semana, dando-lhe traços de interesse no que aos desempates diz respeito: nas outras 16 ocasiões, os resultados aperfeiçoam-se nas diferenças, isto porque contam-se quatro vitórias para cada lado, e precisamente oito empates. Tal quer dizer que, aliados à vontade de regressar aos triunfos, coisa que tem faltado a beirões e mafrenses nos últimos jogos, há também uma igualdade histórica por quebrar, onde Viriato quer gritar mais alto. Separados por um ponto, com vantagem para os forasteiros, Académico e Mafra encontram-se às 14H deste domingo, num precioso tesouro chamado Fontelo. Embalado pela natureza que o abraça numa dança perfeita, ele lá tem estado desde 1928, a acompanhar as sortes e os azares da referência desportiva que o ajudou a fundar-se. Ele é a testemunha viva desta difícil jornada que até aqui nos trouxe. Por muito que tenha custado, aprendemos a viver as adversidades com resiliência, com coragem e união. Essa aprendizagem, será de novo colocada em prática no que falta desta época, na qual ainda procuramos somar os 15 pontos que restam jogar. “Orgulhosamente Nós”, acompanhados por quem nos quer bem, por quem nos quer ver vencer e festejar connosco. Para quem ainda acredita em nós, e nem por um momento se deixou abater pelas derrotas, obrigado por fazerem parte desta mística que nos agarra ao nosso maior amor: o Académico.

2024-04-19

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