Equipa Profissional 2024-01-30

“Foi uma luta dura”

O Académico de Viseu conquistou um ponto, na receção ao CD Tondela. No jogo-cartaz da 19ª jornada da Liga Portugal 2, os emblemas do Distrito de Viseu empataram a uma bola no Fontelo, com o golo academista a ser marcado por André Clóvis. 

Na conferência de rescaldo ao Dérbi Beirão, o técnico academista Jorge Simão apontou qual foi, no seu entender, o momento que ditou a partida, reconhecendo que o Académico poderia ter saído vitorioso: “Não faltou raça. Em termos de emoção, talvez tenha sido um jogo com poucas oportunidades claras de golo. A capacidade defensiva das equipas, foi superior que a ofensiva. Na primeira parte, conseguimos construir situações de bola em campo aberto, para poder acelerar o jogo. O que eu senti foi que nos faltaram movimentos de profundidade, para chegarmos ao último terço. Na segunda parte, conseguimos fazer um pouquinho mais, mas preocuparam-me as situações de aproximação com perigo da parte do Tondela. Nós acabamos por fazer um golo e, o momento chave, para mim, está naquele período imediatamente a seguir ao golo. São dois/três minutos em que o Tondela faz o empate, em nos quais se conseguíssemos aguentar e segurar o resultado, a partida iria acalmar e  muito perto de conseguir a vitória”.

No final do seu primeiro Dérbi Beirão, Jorge Simão foi o espelho da felicidade pela melhor casa da temporada, no Fontelo: “Foi uma luta dura, uma luta intensa. Agrada-nos muito ver o estádio como esteve hoje, é um sintoma de que os viseenses gostam de futebol, gostam do Académico e do Fontelo. Colocámos quase 5000 pessoas aqui, e isto tem de ser a referência para os próximos jogos em casa”.

O técnico dos viriatos aproveitou ainda para realçar a estreia de Martim Ferreira, em competições profissionais, evidenciando o bom trabalho de toda a estrutura de futebol: “Não queria deixar passar a oportunidade, de felicitar o Martim pela primeira aparição no futebol profissional. É um jogador que já vinha, há algum tempo, a ser destaque na equipa sub-23 e, enquanto treinador profissional deste clube, sinto-me contente por poder contribuir para o crescimento destes jogadores. O Marquinho já joga, o Kauã também está preparado e, para mim, isto é sinal de que as coisas estão a ser feitas como devem ser”.

Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora 27 pontos, ocupando a oitava posição da Liga Portugal 2. Na próxima jornada, os viseenses deslocam-se até ao terreno do CD Feirense, em jogo marcado para as 11H deste domingo.  

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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