Duas semanas de paragem, e já sentimos falta do nosso Académico em campo. O “até já” dos compromissos oficiais não podia ter corrido melhor, com o regresso aos triunfos frente ao SL Benfica B. Tal vitória, abriu-nos ainda mais o apetite de pisarmos novamente o relvado, prontos para conquistar pontos e mais pontos, que nos catapultem para uma nova, merecida e justa dimensão classificativa.
No Estádio Luís Filipe Menezes, Vila de Crestuma e concelho de Vila Nova de Gaia, defrontam-se o sexto e o 14º classificados da Liga Portugal SABSEG. Atualmente separados por 12 lugares, mas por apenas quatro pontos, FC Porto B e Académico de Viseu encontram-se na 11ª ronda da competição em fases diametralmente opostas. Os viriatos, após uma sequência negativa de resultados, regressaram aos triunfos na última jornada, após a vitória por 1-0 frente a outra equipa B, no caso o SL Benfica. Já os dragões, embalados por quatro jogos seguidos sem perder, saíram derrotados da visita a Penafiel na última ronda, por 3-2.
Dentro do grupo de comandados de António Folha, técnico azul e branco, há que guardar atenções redobradas ao ponta de lança de serviço: Wendel Silva. O avançado brasileiro partilha, a esta altura, o estatuto de melhor marcador da competição com Welthon, do SCU Torreense. Será, decerto, uma das mais perigosas referências à guarda da defensiva academista, que se encontra mais que preparada para estes e outros desafios.
Até à data, foram 19 o total de ocasiões em que viriatos e jovens dragões se defrontaram. A vantagem, essa, é da equipa B portista, que leva 10 vitórias contra seis triunfos academistas. A jogar na condição de visitante, o Académico de Viseu saiu vitorioso contra este adversário por duas vezes, a primeira em março de 2018 e a última no dia 30 de dezembro de 2020. Na última visita a Vila Nova de Gaia, na reta final da temporada transata, os beirões perderam por 3-1.
Nesta nova deslocação, precisamos mais que nunca de consolidarmos o nosso trajeto. A parte mais difícil, foi já garantida e superada. Agora, cabe-nos manter a mesma linha de produção, num sistema que só funciona se todas as peças envolvidas, das maiores às mais ínfimas, fizerem o que a elas lhes compete e se preocupem com o bem comum. Isto porque o todo será sempre, mas mesmo sempre, maior que a soma de todas as peças.