Equipa Profissional 2023-05-31

André Clóvis eleito Melhor Jogador da Segunda Liga pelo CNID

Decorreu, na tarde de ontem, a cerimónia que junta, anualmente, as altas figuras do desporto e do jornalismo nacionais. A Gala CNID (Clube Nacional de Imprensa Desportiva) 2023 realizou-se no auditório do Forte de Santiago da Barra, na cidade que é Capital Europeia do Desporto no presente ano civil, Viana do Castelo.

O evento organizado pela Associação dos Jornalistas de Desporto premiou os atletas que se destacaram em 2022/2023, nas diferentes modalidades desportivas, além de também dar a conhecer os melhores jornalistas do ano.

Um dos primeiros prémios a ser entregue em mãos foi o de Melhor Jogador da Segunda Liga. Após sufrágio onde foram reunidos os votos dos profissionais do jornalismo pertencentes ao CNID, o ponta de lança do Académico de Viseu, André Clóvis, subiu ao palco para receber mais um prémio na presente temporada.

Na hora de falar ao público presente, o avançado brasileiro que marcou 31 golos em todas as competições aproveitou para agradecer à família e também ao clube onde chegou no início da época que agora termina: “Estou muito feliz, quero agradecer à minha família e, em especial, à minha mãe e ao meu irmão que sempre me apoiaram bastante. Também quero deixar uma palavra a toda a estrutura do Académico de Viseu, que me apoiou muito nesse novo projeto”.

André Clóvis aproveitou ainda para realçar a persistência com que encarou os insucessos antes de chegar a Viseu: “É muito complicado vencer prémios individuais, porque quando se está muito clube onde as coisas não correm bem, acabas por não render e consideram que não vales nada. No entanto, basta mudares para outro clube onde tudo corre bem e este é o resultado. Graças a Deus resisti, lutei e batalhei e estou mesmo muito feliz. Obrigado a todos os que votaram em mim, estou-vos muito grato por tudo”.  

Partilhar:
Equipa Profissional

Rostos incansáveis

Sob o calor de uma tarde da Primavera Beirã, onde o futebol é sempre mais do que um jogo, é  um espetáculo carregado de emoção e expectativa, o Académico de Viseu recebeu o CD Mafra, num confronto que prometia muita luta e rivalidade. No entanto, os Viriatos acabaram por sair derrotados por 0-1, num jogo onde a sorte não sorriu para estes lados. Desde o apito inicial, os Viriatos demonstraram vontade, pressionando o adversário e procurando impor o seu jogo. Messeguem, com um disparo à figura deixou logo nos minutos iniciais, bem marcada a intenção academista de abrir o marcador. Ainda assim, foi o CD Mafra que conseguiu capitalizar um lance de bola parada numa jogada fortuita, à passagem dos 15 minutos. Falé, aproveitando um remate de ressaca após um canto que deixou algumas dúvidas, desviou e fez de cabeça o único golo da partida, colocando os visitantes em vantagem. Apesar deste golpe inicial, que contrariava a boa entrada da turma de Viseu em campo, o Académico não baixou os braços e continuou a pressionar, especialmente pelo lado esquerdo do ataque, onde Gautier se destacava na progressão ofensiva. Com as entradas de Quizera e Jovani na segunda parte, os Viriatos intensificaram ainda mais o seu jogo, criando oportunidades claras de golo que, infelizmente, não se concretizaram. André Almeida esbarrou no poste, Gautier obrigou o guarda-redes do Mafra a uma defesa apertada, e Clóvis desperdiçou por pouco e ao lado. Os rostos das tentativas incansáveis do Académico mostraram a sua determinação, mas a bola teimou em não entrar. No final, apesar de uma exibição merecedora de pelo menos um empate, os viseenses saíram derrotados desta batalha, ocupando agora o 11º lugar na tabela, com 38 pontos. Uma derrota que pesa, mas que não apaga o esforço e a garra demonstrados em campo. O futuro reserva-nos novos desafios e oportunidades de redenção. Continuaremos a lutar com toda a nossa força.

2024-04-21

Equipa Profissional

Orgulhosamente Nós

O título desta crónica, inspirado na expressão mediatizada pela última alma despida de apreço pelos outros que este país governou, serve para descrever o estado emocional de um grupo de trabalho, que segue em frente com a mesma garra e força com que sempre encarou os seus afazeres. “Orgulhosamente Nós”, é um dos motes que nos dá alento para encarar estas últimas cinco jornadas, da forma mais respeitadora, profissional e unida possível. Ficaram o que de cá são. Não “os que de cá são” em termos geográficos, mas sim em termos de espírito, de querer e de garra. Ficamos (e assim seguiremos) com os que connosco sempre estiveram, os que nunca viraram a cara à luta, fosse qual fosse a situação. Fazemos uma respeitosa vénia a quem por cá ficou, com o Manto Negro aos ombros, envergando-o com o mesmo orgulho e vontade desde o primeiro dia. Vamos lá então falar do que ainda falta por jogar, dos caminhos que ainda queremos percorrer até o final. No vislumbre desta atípica semana, bem lá no final da mesma (próximo domingo) acena-nos a ronda 30 do campeonato. De verde e amarelo, o CD Mafra viaja desde a Área Metropolitana da Capital lusitana, percorrendo a última etapa do percurso até Viseu: o doloroso IP3. Este já é, por si só, um confronto pseudoclássico do futebol português, dado que será a 17ª vez que ambos se vão encontrar. E além dessa particularidade, há outra que “salga” a partida deste fim de semana, dando-lhe traços de interesse no que aos desempates diz respeito: nas outras 16 ocasiões, os resultados aperfeiçoam-se nas diferenças, isto porque contam-se quatro vitórias para cada lado, e precisamente oito empates. Tal quer dizer que, aliados à vontade de regressar aos triunfos, coisa que tem faltado a beirões e mafrenses nos últimos jogos, há também uma igualdade histórica por quebrar, onde Viriato quer gritar mais alto. Separados por um ponto, com vantagem para os forasteiros, Académico e Mafra encontram-se às 14H deste domingo, num precioso tesouro chamado Fontelo. Embalado pela natureza que o abraça numa dança perfeita, ele lá tem estado desde 1928, a acompanhar as sortes e os azares da referência desportiva que o ajudou a fundar-se. Ele é a testemunha viva desta difícil jornada que até aqui nos trouxe. Por muito que tenha custado, aprendemos a viver as adversidades com resiliência, com coragem e união. Essa aprendizagem, será de novo colocada em prática no que falta desta época, na qual ainda procuramos somar os 15 pontos que restam jogar. “Orgulhosamente Nós”, acompanhados por quem nos quer bem, por quem nos quer ver vencer e festejar connosco. Para quem ainda acredita em nós, e nem por um momento se deixou abater pelas derrotas, obrigado por fazerem parte desta mística que nos agarra ao nosso maior amor: o Académico.

2024-04-19

Patrocinadores Principais