Equipa Profissional 2023-08-19

“Quem trabalha assim, será recompensado no futuro”

O Académico de Viseu arrecadou um pouco da deslocação a Tondela. Na segunda jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos empataram a duas bolas frente ao CD Tondela.

Na conferência de rescaldo ao primeiro encontro fora de portas deste campeonato, o técnico principal dos beirões, Vítor Martins, admitiu sair de Tondela com bons apontamentos acerca da exibição da equipa: “Foi um mal menor. Acho que as duas equipas trabalharam muito, nem sempre bem, mas trabalharam com muita vontade para conseguir essa vitória. Houve momentos de muita luta, de muita intensidade, mas nem sempre com a maior das clarividências. No entanto, tivemos muita vontade, é o que retiramos daqui. Queremos ter estes momentos durante mais tempo, desde o controlar o jogo, ter posse bola, conseguir chegar à baliza adversária e menos tempo de luta, como acabou por acontecer hoje. É melhor empatar do que perder, mas queríamos muito a vitória. Foi um dérbi muito leal, com muita intensidade. Temos de olhar já para o próximo sábado, para tentarmos uma vitória e aproveitarmos o que de bom sai daqui. Saio outra vez otimista e olhar para o futuro com bons olhos, porque acredito que estamos a criar bons alicerces para que esta equipa consiga o que quer atingir”.

O treinador dos viriatos reconheceu o bom trabalho que os seus jogadores têm feito, delineando as bases que levarão o conjunto beirão a alcançar os seus objetivos: “Quem trabalha assim, será recompensado no futuro. Os resultados são sempre justos, já o disse no último jogo. Aqui foi a vontade de ganhar que nos deu este empate, tanto de um lado como do outro. Saio daqui com uma mágoa, principalmente pelo que fizemos naquela primeira meia hora, onde controlámos e não permitimos oportunidades à equipa do Tondela. Podia ter caído para o nosso lado, mas as premissas são estas: fazer durante mais tempo aquilo em que nós acreditamos e aquilo em que nós trabalhamos. Estamos num bom caminho”.

Há praticamente dois meses no comando da equipa viseense, Vítor Martins diz sentir-se em casa, rodeado de um projeto fundamentado e virado para o futuro: “Senti desde a primeira hora que este é um projeto com muito potencial e com jogadores com muito talento. É um desafio muito bom para mim poder abraçá-lo, poder crescer dentro do mesmo e poder sentir que faço parte da evolução destes jovens talentos. Estes dois meses passaram muito rápido, é sinal de que estou a aproveitá-los. Sinto muita vontade de continuar a ter estas bases muito sólidas”.

Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora dois pontos na tabela classificada, ao fim de duas rondas do campeonato. Na próxima jornada, os beirões recebem o CD Feirense no Municipal do Fontelo, em partida agendada para sábado, dia 26 de setembro, às 11H.

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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