Equipa Profissional 2024-04-02

O teimoso mantém-se

No bem tratado relvado do Benfica Campus, assistimos esta tarde a um duelo intenso e cheio de ambições entre Académico de Viseu e Benfica B. A resiliência e o ímpeto dos Viriatos, tentavam erguer-se como um desafio intransponível para os encarnados. Desde o apito inaugural, ficou patente que os homens da Beira não viajaram à Capital apenas para competir, mas sim para deixar uma marca indelével, que os fizesse regressar aos triunfos.

Apesar do arranque dominado pelos jovens encarnados, com Pedro Santos a roçar a trave, os comandados de Jorge Simão recusaram-se a ser meros espectadores desta partida, que levou mais de meia centena de academistas ao Seixal. Com uma progressiva ascensão, foram conquistando terreno, desafiando a integridade defensiva do adversário e criando oportunidades de fazer tremer os alicerces do Benfica Campus. Yuri Araújo esteve perto de capitalizar essas mesmas oportunidades aos 24 minutos, num deslize do guardião benfiquista. No entanto, o canarinho rematou à figura, não concretizando a abertura do marcador, mas alimentando as chamas de esperança que ardiam nos corações dos academistas.

Contudo, foi na segunda metade que os rapazes, de Manto Negro encorpado, revelaram a sua verdadeira força. Mesmo após o Benfica B converter uma grande penalidade, num lance polémico que originou uma alegada mão na bola, os homens de Viseu não vacilaram. Apenas oito minutos após o “fatídico 49´”, a dupla de centrais foi lá à frente inscrever o seu nome na ficha de jogo. Na sequência de um lance confuso, o Capitão André Almeida subiu às alturas, encontrando a desmarcação de Arthur. De Chaves na mão, qual ponta-de-lança, o brasileiro venceu no primeiro ressalto, aplicando o pé esquerdo à saída do guardião encarnado. 57 é o minuto do engenho e da justiça, que juntos soltaram a festa no setor que abrigou as boas gentes de Viseu.

Convictos de que não queriam trazer para o Fontelo o quarto empate seguido a uma bola, os beirões travaram uma batalha intensa pela bola, desdobrando-se em esforços e desafiando os seus limites. Steven Petkov, entrado no segundo tempo, ainda almejou a baliza contrária, mas o remate com selo de golo foi travado por André Gomes. A balança do destino não se inclinou para nenhum lado, e o empate persistiu como testemunha desta aguerrida discussão pelos três pontos.

Também a discutir, seguimos lado a lado com os quatro empates “mínimos” a um golo, que em nada traduzem aquela que é, desde sempre, a nossa vontade de vencer. Como se costuma dizer em bom português: em caso de não se conseguir vencer, pois então que não se perca.

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Está apresentado o terceiro equipamento da nova temporada desportiva

É com enorme orgulho que apresentamos o novo terceiro equipamento do Académico de Viseu FC para a temporada 2024-25. Esta camisola, cuidadosamente desenhada, é uma verdadeira homenagem à rica história e cultura da região da Beira-Alta, que reflete o espírito combativo e resiliente que caracteriza tanto o clube quanto a Cidade de Viseu. Paleta de Cores A camisola destaca-se por uma paleta de três cores que combina o branco, o dourado e o bordô, criando um visual elegante e distintivo: Branco: Representa a pureza, a integridade e a base sólida sobre a qual o clube foi fundado; Dourado: Símbolo de excelência, sucesso e prestígio que celebra os momentos gloriosos e as conquistas do Académico de Viseu FC, numa época que ainda se inicia dentro do ano em que o clube celebra os seus 110 anos; Bordô: Uma cor rica e profunda que tem um duplo significado cultural e histórico: Vinho do Dão: O bordô presta homenagem ao célebre vinho do Dão, uma das maiores bandeiras da região da Beira-Alta. Este vinho, conhecido pela sua qualidade e tradição, é um orgulho para os habitantes da região e um símbolo da sua identidade; Sangue das Tropas de Viriato: Além disso, o bordô evoca o sangue derramado pelas tropas de Viriato, o líder lusitano que corajosamente enfrentou a expansão romana na Península Ibérica no século II a.C. A coragem e o espírito de luta de Viriato são qualidades que inspiram o Académico de Viseu FC na sua missão de se afirmar no panorama do futebol português; Antigo Retábulo da Capela–mor da Sé de Viseu: As pinturas da autoria de Grão Vasco e de Francisco Henriques, expostas no Museu Nacional Grão Vasco e datadas entre 1501 e 1506, encaixam na perfeição naquelas que são as três cores dominantes desta nova camisola. Viriato: Um Símbolo de Liderança e União A ligação a Viriato é particularmente significativa. Tal como Viriato, cuja liderança entre os Lusitanos não era hereditária, mas sim conquistada pelos seus feitos notáveis, o Académico de Viseu FC destaca-se pelo mérito, dedicação e esforço contínuos. Viriato apelou à união dos povos ibéricos contra os invasores romanos, atitude que ressoa hoje no espírito academista de coesão e camaradagem que o clube promove entre os seus jogadores, adeptos e comunidade. Design e Detalhes O design da camisola incorpora detalhes que realçam esta herança. Os toques dourados realçam as mangas, o colarinho e as laterais do tronco adicionam um toque de classe e prestígio. O branco subtil serve como um pano de fundo puro e equilibrado, permitindo que o bordô se destaque de forma imponente. O escudo do clube é bordado a dourado com precisão, evidenciando a camisola com orgulho e tradição. Nas costas do pescoço, surge a inscrição #SomosViriathus, um dos três lemas da temporada 2024-2025. A nova terceira camisola do Académico de Viseu FC para a época 2024-25 não é apenas um uniforme desportivo, é sim uma celebração da história, cultura e valores da Beira-Alta. Cada vez que os jogadores entrarem em campo, estarão a carregar consigo não só as cores do clube, mas também o legado de uma região e a memória de um líder lendário.

2024-07-26

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