Equipa Profissional 2022-06-23

“QUEREMOS MUDAR O PADRÃO DO ACADÉMICO NA PRÓXIMA ÉPOCA”

O técnico Pedro Ribeiro realizou ontem, 22 de junho, uma grande entrevista para o jornal nacional desportivo Record, onde abordou vários temas, focando no novo projeto do Académico de Viseu Futebol Clube, Futebol SAD.

 

O jornalista do Record, Pedro Morais, abordou temas como o balanço dos primeiros 5 meses ao serviço do Académico, os objetivos para a nova época, o projeto do Académico e ainda a experiência do treinador nas outras ligas, com destaque para a experiência como adjunto do treinador Vítor Pereira.

 

No início da entrevista, Pedro foi questionado sobre o seu balanço enquanto treinador do Académico de Viseu, respondendo que “O balanço foi positivo. O objetivo central, a permanência, foi atingido”.

 

O mister Pedro Ribeiro falou ainda sobre o objetivo do crescimento e desenvolvimento do clube: “Outro objetivo que penso que foi alcançado foi desenvolver o clube e que existisse uma imagem de marca no Académico”.

 

Abordado sobre os objetivos para a época 2022/23, Pedro Ribeiro respondeu que o mais importante é crescer diariamente em todas as vertentes. “O objetivo será desenvolver o clube diariamente, porque, se isso acontecer, todos os outros objetivos surgirão de forma natural. O caminho está bem identificado. Vamos jogo a jogo e estamos focados em começar bem o campeonato.”

 

Na época 2017/18 o Académico de Viseu ficou perto de garantir a subida à 1ª Liga, tendo terminado a 3 pontos do 2º Lugar. O jornalista do Record questionou o treinador se foi um acontecimento que pode voltar a acontecer, ao qual o treinador respondeu: “Essa época não é a regra, é a exceção. O habitual não é esse padrão. Nós não queremos continuar com o padrão atual, queremos fazer uma época boa e vamos lutar por isso. Se acredito que o Académico de Viseu pode voltar à 1ª Liga? Acredito!”, acrescentando ainda “tem de ser um dos objetivos do projeto, nos timings certos, mas sem ser uma obsessão a curto prazo. Têm de ser dados passos concretos, claros e sólidos. Passo a passo de forma equilibrada.”

 

Após uma época a jogar fora do Estádio do Fontelo, Pedro Morais perguntou ainda que impacto teve esse facto para os viseenses, questão que o treinador respondeu dizendo: “Esta época não tivemos fator casa, por muito esforço que os adeptos tenham feito… e fizeram, apoiando sempre a equipa. No Fontelo será diferente, queremos estar em casa e é urgente que a próxima época passe por voltar ao Fontelo”.

 

 Pode consultar a entrevista completa na edição impressa do Jornal Record do dia 22 de junho ou através dos vários excertos da entrevista disponibilizados no site do Record, na secção de vídeos do jornal.

 

 

© José Gageiro/Movephoto 

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Rostos incansáveis

Sob o calor de uma tarde da Primavera Beirã, onde o futebol é sempre mais do que um jogo, é  um espetáculo carregado de emoção e expectativa, o Académico de Viseu recebeu o CD Mafra, num confronto que prometia muita luta e rivalidade. No entanto, os Viriatos acabaram por sair derrotados por 0-1, num jogo onde a sorte não sorriu para estes lados. Desde o apito inicial, os Viriatos demonstraram vontade, pressionando o adversário e procurando impor o seu jogo. Messeguem, com um disparo à figura deixou logo nos minutos iniciais, bem marcada a intenção academista de abrir o marcador. Ainda assim, foi o CD Mafra que conseguiu capitalizar um lance de bola parada numa jogada fortuita, à passagem dos 15 minutos. Falé, aproveitando um remate de ressaca após um canto que deixou algumas dúvidas, desviou e fez de cabeça o único golo da partida, colocando os visitantes em vantagem. Apesar deste golpe inicial, que contrariava a boa entrada da turma de Viseu em campo, o Académico não baixou os braços e continuou a pressionar, especialmente pelo lado esquerdo do ataque, onde Gautier se destacava na progressão ofensiva. Com as entradas de Quizera e Jovani na segunda parte, os Viriatos intensificaram ainda mais o seu jogo, criando oportunidades claras de golo que, infelizmente, não se concretizaram. André Almeida esbarrou no poste, Gautier obrigou o guarda-redes do Mafra a uma defesa apertada, e Clóvis desperdiçou por pouco e ao lado. Os rostos das tentativas incansáveis do Académico mostraram a sua determinação, mas a bola teimou em não entrar. No final, apesar de uma exibição merecedora de pelo menos um empate, os viseenses saíram derrotados desta batalha, ocupando agora o 11º lugar na tabela, com 38 pontos. Uma derrota que pesa, mas que não apaga o esforço e a garra demonstrados em campo. O futuro reserva-nos novos desafios e oportunidades de redenção. Continuaremos a lutar com toda a nossa força.

2024-04-21

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Orgulhosamente Nós

O título desta crónica, inspirado na expressão mediatizada pela última alma despida de apreço pelos outros que este país governou, serve para descrever o estado emocional de um grupo de trabalho, que segue em frente com a mesma garra e força com que sempre encarou os seus afazeres. “Orgulhosamente Nós”, é um dos motes que nos dá alento para encarar estas últimas cinco jornadas, da forma mais respeitadora, profissional e unida possível. Ficaram o que de cá são. Não “os que de cá são” em termos geográficos, mas sim em termos de espírito, de querer e de garra. Ficamos (e assim seguiremos) com os que connosco sempre estiveram, os que nunca viraram a cara à luta, fosse qual fosse a situação. Fazemos uma respeitosa vénia a quem por cá ficou, com o Manto Negro aos ombros, envergando-o com o mesmo orgulho e vontade desde o primeiro dia. Vamos lá então falar do que ainda falta por jogar, dos caminhos que ainda queremos percorrer até o final. No vislumbre desta atípica semana, bem lá no final da mesma (próximo domingo) acena-nos a ronda 30 do campeonato. De verde e amarelo, o CD Mafra viaja desde a Área Metropolitana da Capital lusitana, percorrendo a última etapa do percurso até Viseu: o doloroso IP3. Este já é, por si só, um confronto pseudoclássico do futebol português, dado que será a 17ª vez que ambos se vão encontrar. E além dessa particularidade, há outra que “salga” a partida deste fim de semana, dando-lhe traços de interesse no que aos desempates diz respeito: nas outras 16 ocasiões, os resultados aperfeiçoam-se nas diferenças, isto porque contam-se quatro vitórias para cada lado, e precisamente oito empates. Tal quer dizer que, aliados à vontade de regressar aos triunfos, coisa que tem faltado a beirões e mafrenses nos últimos jogos, há também uma igualdade histórica por quebrar, onde Viriato quer gritar mais alto. Separados por um ponto, com vantagem para os forasteiros, Académico e Mafra encontram-se às 14H deste domingo, num precioso tesouro chamado Fontelo. Embalado pela natureza que o abraça numa dança perfeita, ele lá tem estado desde 1928, a acompanhar as sortes e os azares da referência desportiva que o ajudou a fundar-se. Ele é a testemunha viva desta difícil jornada que até aqui nos trouxe. Por muito que tenha custado, aprendemos a viver as adversidades com resiliência, com coragem e união. Essa aprendizagem, será de novo colocada em prática no que falta desta época, na qual ainda procuramos somar os 15 pontos que restam jogar. “Orgulhosamente Nós”, acompanhados por quem nos quer bem, por quem nos quer ver vencer e festejar connosco. Para quem ainda acredita em nós, e nem por um momento se deixou abater pelas derrotas, obrigado por fazerem parte desta mística que nos agarra ao nosso maior amor: o Académico.

2024-04-19

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