Equipa Profissional 2023-04-07

“Queremos que os três pontos fiquem em Viseu”

Para além do técnico principal da equipa sénior do Académico de Viseu, também o médio Pana fez a antevisão ao encontro de amanhã frente ao Vilafranquense. Na projeção da jornada 27 da Liga Portugal 2 SabSeg, o centrocampista de 31 anos começou por falar de uma semana de trabalho normal e focada no próximo compromisso: “A semana de trabalho foi tranquila, dentro da normalidade de todas as outras. Temos feito o nosso trabalho e preparado o jogo da melhor forma possível”.

A cumprir a sexta época com o símbolo do Académico ao peito, Pana afirmou que a última partida em Matosinhos, frente ao Leixões, serviu para a equipa retirar o melhor que fez, e aperfeiçoar a sua gestão do jogo: “Tivemos uma boa entrada no último jogo, o que foi bom porque já procurávamos isso há algum tempo. Claro que podíamos ter gerido melhor, mas do outro lado também havia uma ótima equipa. O que aconteceu faz parte do futebol, mas claro que queríamos ter gerido de outra forma o resultado. E por isso mesmo trabalhámos durante a semana para conseguirmos de novo entrar da melhor forma em jogo, e conseguirmos depois uma gestão que nos deixe mais tranquilos”.

Quanto ao apoio dos viseenses, o jogador academista não teve dúvidas em assumir a gratidão que a equipa tem perante os mesmos, e aproveitou para pedir nova enchente no Fontelo, rumo à vitória: “Agradecemos aos adeptos, que têm aderido em massa. O Fontelo tem estado sempre com uma boa casa, e vê-se cada vez mais que a cidade está perto do clube, foi algo que foi muito bem trabalho e pensado. Amanhã não espero outra coisa a não ser estarem cá todos, para nos ajudarmos todos, principalmente eles a nós que estaremos dentro de campo. Precisamos que continuem a puxar por nós, para conseguirmos vencer o jogo de amanhã em casa. Queremos que os três pontos fiquem em Viseu”.

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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