Equipa Profissional 2024-06-21

Paulinho é Viriato até 2025

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD anuncia que o defesa Paulinho é reforço para época 2024/25. Paulinho era um jogador livre no mercado, após terminar o contrato que o ligava ao Leixões SC. O seu novo vínculo, que o une ao Académico de Viseu, terá a duração de uma temporada.

“O que me atraiu foi o projeto e as pessoas que estão envolvidas com o Académico de Viseu. Mostraram que me queriam muito e aceitei este convite com todo o agrado e estou aqui com todo o gosto”, começou por sublinhar Paulinho aos meios de comunicação do clube viseense. O novo defesa academista abordou ainda quais são as suas principais características: “Sou um jogador de equipa, de grupo, alguém que dentro de campo dá tudo pelo clube que está a representar. Acho que essa é a minha imagem de marca. Sou muito profissional e a minha carreira fala por si, com muitos jogos na I Liga, competição na qual joguei quase sempre e isso é um motivo de orgulho. Agora é dar continuidade aqui no Académico”.

O plantel do Académico é composto por muita juventude, e Paulinho vem agora trazer um aporte de bastante experiência: “Acredito que se aprende muito com os jovens. A idade é apenas um número e estamos sempre a aprender. Claro que também venho com o intuito de ajudar os meus colegas e ajudar o clube a atingir os seus objetivos”.

Por fim, Paulinho deixou ainda uma palavra para os adeptos do Académico: “Peço aos adeptos que nos apoiem durante o ano, porque nós vamos fazer tudo dentro do campo para puxar a massa associativa para o nosso lado. Com o apoio de todos ficará mais fácil atingir os nossos objetivos”.

 

Perfil | Mais de 300 jogos concretizados

Paulo Sérgio Mota – Paulinho – nascido no Porto há 32 anos, é um lateral-direito que fez toda a formação nas escolinhas do FC Porto. Nos últimos seis meses esteve ao serviço do Leixões SC, onde realizou 14 jogos e concretizou uma assistência. Chega livre de contrato e assina com o Académico de Viseu a custo zero.

Paulinho apresenta uma carreira com mais de 300 jogos (318 no total) realizados em diversos emblemas e diversos patamares. Tem quase 200 jogos (197) no principal escalão da Liga portuguesa, ao serviço de Moreirense, União da Madeira, SC Braga, GD Chaves, Gil Vicente e Marítimo; 68 jogos na Liga II, representando emblemas como Moreirense e Leixões, onde esteve em mais do que uma ocasião.

Conta ainda com uma passagem pela liga da Grécia, onde representou o AEK durante ano e meio, entre 2019/20 a 2010/21. Na Grécia participou em 38 jogos no total, sendo três deles na fase de qualificação da Liga Europa.

Paulinho completou o último ano da sua formação já ao serviço do Leixões, deixando para trás as escolinhas do FC Porto, onde representou todos os escalões. No Leixões foi promovido à primeira equipa, que disputava, então, a Liga 2. Seguiu-se o Moreirense e a primeira experiência na I Liga. Em Moreira de Cónegos permaneceu três temporadas antes de se mudar para o União da Madeira. Ingressou, depois, no GD Chaves, onde esteve três épocas, com um empréstimo de seis meses ao SC Braga, em 2016/17, pelo meio. Finda a ligação com os flavienses, mudou-se, então, para o AEK da Grécia. O regresso a Portugal deu-se pela porta do Gil Vicente, onde esteve seis meses antes de voltar ao Moreirense, seguindo-se o Marítimo e, por fim, de novo o Leixões.

Bem-vindo e boa sorte, Paulinho. 

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“É difícil e é duro aceitar”

O Académico de Viseu saiu derrotado da receção ao CS Marítimo. No regresso ao Fontelo, os Viriatos perderam por 0-2 com a turma insular.   Na conferência de rescaldo ao encontro com os madeirenses, o técnico academista Rui Ferreira abordou a importância das bolas paradas na partida, afirmando que não existiu uma diferença tão grande entre as duas equipas: “Tivemos perante nós um adversário que é, claramente, dos melhores da segunda liga. O Marítimo tem uma grande equipa e bons argumentos. Não tivemos o discernimento suficiente para conseguir fazer aquilo que trabalhámos, fruto do que estava a acontecer no jogo, nomeadamente, após sofrer o primeiro golo. A partir daí foi uma história completamente diferente. Foi um jogo sem grandes oportunidades de ambos os lados, quisemos criar duelos individuais que permitissem dar-nos mais conforto. E quando estávamos a caminhar para uma situação de maior de dominância da nossa parte, sofremos aquele golo que foi um golpe duro. Isso mexeu muito connosco, tentámos ir à procura com mais gente na frente, contrariar os contra-ataques de um Marítimo mais recuado, e sofremos mais um golo de bola parada. É difícil e é duro aceitar, porque não vimos um Marítimo tão diferente daquilo que nós apresentámos em campo. As bolas paradas fizeram toda a diferença e temos de assumir esta derrota, sabendo que temos de continuar a trabalhar no sentido de procurar melhorar todos estes momentos. Estamos frustrados porque trabalhámos, mas não produzimos em campo aquilo que fizemos durante a semana. Temos de aceitar a derrota, é dura e difícil, mas não houve assim uma diferença tão grande abismal, que permitisse ao jogo ter este desfecho”. Rui Ferreira falou ainda do mau momento da equipa, reforçando que, internamente, de tudo estão a fazer para ultrapassar as recentes dificuldades: “Nós fizemos uma pré-temporada que nos permitiu ganhar uma confiança extra naquilo que foi nosso desempenho. Acho que temos alguns problemas emocionais que temos tentado resolver, com os quais lidamos, diariamente. Não podemos fugir ao facto de termos tido uma derrota pesada, uma derrota injusta em casa e, de seguida, um dérbi que pesou um bocadinho na cabeça dos jogadores. Quando as coisas negativas acontecem assim, muitas vezes batem e demoram a desaparecer. Nós lutamos contra isso e tentamos recuperar, rapidamente. As coisas estavam preparadas para voltarem à normalidade, mas a verdade é que sofremos um golo difícil de aceitar e que fez a diferença”. Com este resultado o Académico de Viseu mantém os 11 pontos na tabela classificativa. Na próxima jornada, marcada apenas para dia 26 de outubro, os Beirões deslocam-se ao terreno do FC Penafiel. O jogo da jornada número nove da Liga Portugal 2 está marcada para as 11H, no Estádio Municipal 25 de abril.

2024-10-13

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“Independentemente do adversário, queremos muito ganhar no Fontelo”

O mister Rui Ferreira deu, no final desta manhã, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida da terceira jornada da Liga Portugal 2, frente ao CS Marítimo, da Madeira. Face às questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu abordou o momento do adversário, deixando garantias sobre o desejo da equipa em vencer a próxima partida: “Não sei se o Marítimo vai querer atacar desde o primeiro minuto. Vamos encontrar uma equipa candidata à subida, recheada de bons valores e que ainda procura encontrar o seu melhor registo, após a mudança de treinador. É um conjunto difícil mas, jogando em casa, de tudo faremos para ganhar o jogo. Queremos tentar recuperar das últimas derrotas, mas estamos em crescendo. Desejamos dar seguimento ao empate da semana passada, regressando às vitórias em casa. Independentemente do adversário, queremos muito ganhar no Fontelo”. O técnico academista falou ainda sobre o decréscimo de golos marcados nos últimos três jogos, face às primeiras quatro jornadas, reiterando o desejo de regressar aos triunfos para o campeonato: “Há uma serie de fatores que já identificámos e não tem a ver com o facto de jogarmos mais recuados. Por exemplo, falou-se muito sobre o 0-4 ao FC Alverca, mas foi dos jogos onde tivemos mais dificuldades defensivas. Estarmos a querer trazer algo negativo ao que temos feito, é claramente rejeitado por mim e pela equipa. Estamos sempre à procura do nosso melhor e de ganhar o jogo. Se marcarmos um golo e ganharmos 1-0, por mim está ótimo. É um facto que as duas derrotas foram muito dolorosas  e, para os mais pessimistas, o empate em Felgueiras foi fruto da nossa mentalidade pequena, mas ainda ontem eles foram vencer 1-3 a casa da UD Leiria. Não nos podemos desviar do nosso trabalho, seriedade e consciência, que é algo que estamos a fazer muito bem. Vamos trabalhar com confiança e afirmação, queremos vencer”. Questionado acerca da boa época que está a fazer Yuri Araújo, Rui Ferreira valorizou também o esforço de todo o grupo de trabalho: “Todos reconhecemos no Yuri muita qualidade para atingir o patamar que está a alcançar. Os golos são uma consequência do trabalho coletivo e, a nosso ver, tem características para jogar mais por dentro. Sentimos que para ele é uma posição mais confortável e, por isso, talvez o rendimento advenha daí”. O Académico de Viseu joga este domingo no Estádio Municipal do Fontelo. Os Viriatos recebem o CS Marítimo a partir das 15H30, em jogo com arbitragem de Bruno Vieira, da Associação de Futebol de Lisboa e vídeo-arbitragem de Manuel Oliveira, da Associação de Futebol do Porto.

2024-10-12

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