Equipa Profissional 2023-04-05

Dia Mundial da Atividade Física celebrado com a APPACDM

No âmbito do Dia Mundial da Atividade Física, que se celebra oficialmente no dia de amanhã, o Académico de Viseu juntou-se com a APPACDM (Associação Portuguesa e Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da cidade, para reunir alguns dos jogadores da equipa profissional de futebol e os utentes da instituição que alberga cidadãos com deficiência mental, multideficiência e jovens em risco.

Num ambiente de festa e convivência, o Presidente da APPACDM de Viseu, Pedro Baila Antunes, referiu em exclusivo ao site do clube, que este tipo de eventos têm um caráter capital no aumento dos níveis de inclusão e felicidade dos mais especiais: “Prezamos, fundamentalmente, a felicidade e o bem-estar dos nossos clientes. Queremos que sejam pessoas felizes, incluídas e autónomas. Para tal, a atividade física serve de fio condutor para que, nestes dias, eles tenham um sentimento de autossatisfação pela prática desportiva. Muitos deles adoram futebol e há inclusive bastantes academistas. Para eles é um dia muito feliz, como é notório, por estarem com estes campeões. Vamos fazendo de tudo para os adaptar à sociedade, e são iniciativas como esta que motivam a sua felicidade, saúde física e inclusão”.

Ao longo de uma tarde onde foram distribuídos autógrafos, e em que os utentes tiveram a oportunidade de praticar vários desportos com Nduwarugira, Messeguem, Yuri Araújo e Rodrigo Pereira, o dirigente da associação afirmou ainda que a presença dos jogadores academistas, foi sem dúvida um fator de gratificação para os demais presentes: “Os jogadores do Académico, por todo o carisma associado ao clube e a si mesmos, são um exemplo para os nossos clientes. E de repente, o facto de estarem aqui a interagir com os seus ídolos, só pode ser gratificante. É um dia, pode querer, importante para a instituição que é muito aberta à sociedade e a Viseu, e que só poderia ser fortemente parceira de outra grande referência da cidade e da região, como é o Académico”.

Visivelmente emocionado, Pedro Baila Antunes não hesitou no momento de destacar o bom trabalho de ligação à cidade, que tem criado e aumentado o espírito viriato pela região centro: “Estou até um pouco emocionado como academista que sou. O clube está a fazer um trabalho exemplar em várias dimensões, a começar na desportiva e competitiva. Mas para além disso, tem tido uma grande interação com a sociedade, e isso revela-se nas assistências registadas nos seus jogos. Cada vez mais se nota uma comunhão, que partiu muito do Académico, dos seus dirigentes, do seu treinador e também dos jogadores. Estão a agregar e a motivar a comunidade de Viseu, mas também da região, colocaram-nas a vibrar com o nosso Académico, que vai ter de forma sustentável possibilidades para num futuro próximo chegar a uma primeira divisão”, rematou o presidente da APPACDM.

Também os jogadores academistas Nduwarugira e Rodrigo Pereira falaram em exclusivo ao nosso site oficial. O internacional pelo Burundi começou por referir que os jogadores têm dado a vida pelo que consideram ser o seu 12º jogador: “Os adeptos fazem parte de nós e são uma peça-chave naquilo que tanto eles como a equipa querem atingir, só com eles é que será possível. O apoio que nos dão marca-nos muito, ajuda-nos bastante o facto de nos acompanharem para onde formos. Damos a vida dentro de campo por eles”.

Já Rodrigo Pereira deixou o mote para a próxima partida frente ao Vilafranquense, e pediu para os viseenses acorrerem em massa ao Fontelo: “O próximo jogo é muito importante para nós, e os nossos adeptos fazem muita diferença principalmente em casa. Por isso, pedia que todos comparecessem na máxima força no sábado, porque vão ser fundamentais para conseguirmos a vitória”.  

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“Foi um jogo equilibrado, mas que poderia ter caído para o lado do Académico”

O Académico de Viseu empatou a uma bola, na visita ao terreno do CD Mafra. Em jogo a contar para a jornada número 13 da Liga Portugal 2, os viriatos dividiram pontos com a turma mafrense. Na conferência de rescaldo à partida, o técnico academista, Jorge Simão, disse ter apreciado em especial a segunda parte da equipa, num jogo onde o resultado poderia ter sido favorável para os beirões: “Gostei particularmente da segunda parte. Na primeira, apesar de termos construído claras oportunidades de golo e boas chegadas ao último terço, também permitimos que o Mafra construísse algumas. No entanto, na segunda parte isso já não aconteceu, portanto eu diria que me sinto resignado. Marcámos um golo que não contou, é a questão das linhas dos “frames”. Fizemos uma segunda parte de domínio territorial, parece-me que de bom nível e acabou com um empate. Estatisticamente foi um jogo equilibrado, mas que poderia ter caído para o lado do Académico”. Questionado sobre até onde poderá levar a equipa, o técnico academista foi direto, ao explicar que o foco está sempre no jogo que se avizinha: “O horizonte temporal que temos de idealizar é sempre o próximo jogo. Estou aqui há seis jogos, sinto-me confortável porque vejo que há melhorias em alguns parâmetros onde estamos a incidir nos treinos. Os jogadores têm correspondido nisso, sinto que eles também estão mais confortáveis. Neste momento podemos chegar até ao próximo jogo, sexta-feira com o Torreense”. Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora quinze pontos. Ao fim de treze jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa o 13º lugar da tabela classificativa. Na próxima sexta-feira, os viseenses regressam ao Fontelo, para receber o SCU Torrense, em partida agendada para as 18H.

2023-12-10

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Faltou materializar as oportunidades

Num emocionante confronto realizado esta manhã, o Estádio Municipal de Mafra foi palco de um duelo intenso entre o CD Mafra e o Académico de Viseu, que terminou empatado a uma bola 1-1. O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio entre ambas as equipas, mas por uma entrada mais forte da turma viseense. No entanto, foi do conjunto de Mafra que surgiu a primeira grande oportunidade do jogo, aos 12 minutos, quando Domen Grill evitou o golo de Andreas Hansen com uma grande intervenção. Aos 27 surgiria a inauguração do marcador, com o guardião academista a brilhar perante o remate de Texel, mesmo antes de não se entender com o capitão André Almeida, possibilitando a Diogo Almeida fazer o primeiro golo na recarga. A resposta dos viriatos não tardava em chegar, com André Clóvis a cabecear ao poste esquerdo da baliza mafrense, após cruzamento da direita de João Pinto. Seria mesmo de cabeça, e também com sotaque brasileiro que se escreveria o empate no Municipal de Mafra. Já dentro do período de descontos, com recurso a um canto batido à maneira curta, Famana Quizera encontrou Arthur Chaves no centro da grande área, para o defesa central encontrar o melhor caminho em direção aos balneários. E foi de rompante que o Académico entrou na segunda parte, ao voltar a marcar aos 49 minutos. De novo de bola parada, Arthur Chaves apareceu após desvio de André Almeida, para enviar o esférico rumo à reviravolta. No entanto, o VAR anulou o 1-2, por fora de jogo do jovem brasileiro. O segundo tempo trouxe consigo um aumento da intensidade, com os comandados de Jorge Simão a imporem muito mais o seu ritmo, quase não permitindo oportunidades ao ataque contrário. A melhor do lado beirão foi mesmo aos 62 minutos, quando o suspeito do costume André Clóvis não conseguiu, por pouco, trazer justiça ao resultado. Apesar das oportunidades criadas, o resultado permaneceu inalterado até ao apito final do árbitro. Na próxima sexta-feira voltamos ao campeonato, cientes de que cada vez mais e melhor, progredimos juntos no crescimento desta equipa. Obrigado academistas, voltamos a encontrar-nos no Fontelo.

2023-12-10

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“Queremos nós próprios fazer uma nova história”

O mister Jorge Simão deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, frente ao CD Mafra. Em resposta às perguntas dos órgãos de comunicação social, o treinador do Académico de Viseu abordou o encontro em Mafra como uma nova história a ser escrita: ”Espero os registos estatísticos até este momento, não tenham interferência no jogo, ou seja, que não fiquemos dependentes daquilo que já aconteceu antes. Queremos nós próprios fazer uma nova história, a partir do jogo de amanhã”. O técnico dos beirões falou ainda do empenho que sente na equipa, numa semana mais agradável após a última vitória: “Sinto neste grupo de jogadores um empenho diário para conseguir alcançar aquilo que nós, equipa técnica, definimos como pontos que temos a melhorar. Nisso estes jogadores têm estado extremamente focados, em ouvir, interpretar e entender aquilo que se pretende. Enquanto treinador tenho gostado de estar aqui, tenho gostado de trabalhar com estes jogadores, tenho gostado do clube, tenho gostado da cidade. E claro que quando ganhamos jogos, obviamente que tudo fica muito mais ligeiro, mais agradável”. Sobre possíveis mudanças no 11 inicial, foi de forma concisa e direta que Jorge Simão afirmou que tudo pode acontecer: ”Eu não sou muito dessa linha do “equipa que ganha não se mexe”. É preciso perceber o que é que nos levou a conseguir essa vitória, e é preciso perceber, caso a caso, os jogadores que nos levaram a tal e aqueles que, por alguma razão ficaram de fora, mas que podem vir a ser opção. Muitas vezes ganhamos, mas nem tudo esteve bem, nem todos os desempenhos individuais foram maravilhosos. Às vezes jogadores que não estão a jogar no 11, podem ter a sua oportunidade porque a conquistaram no decurso dos treinos”  . A equipa sénior do Académico de Viseu joga no Estádio Municipal de Mafra, às 11H deste domingo, frente ao CD Mafra. A partida referente à 13ª jornada da Liga Portugal 2 SABSEG, terá arbitragem do juiz Sérgio Guelho, da Associação de Futebol da Guarda.

2023-12-09

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