Equipa Profissional 2024-01-05

“Trabalhamos para ser o orgulho dos viseenses”

O mister Jorge Simão deu, ao início da tarde de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste sábado, frente à UD Leiria.

Em resposta às perguntas dos órgãos de comunicação social, presentes na sala de conferências de imprensa do Estádio do Fontelo, o técnico principal do Académico começou por abordar o segundo encontro entre as duas equipas, na presente temporada, relembrando que já muito se jogou desde a partida da Taça de Portugal: “Nós vimos o jogo da Taça, para estudarmos o adversário, mas se o conhecimento fosse linear e se traduzisse em vitórias, ganhava sempre quem estuda melhor e quem conhece melhor a outra equipa.  Já defrontei ex-equipas minhas imediatamente a seguir, e isso não significa que se possa traduzir em vitória. Esse jogo é passado, há muita água que correu desde então, e há muita coisa que mudou. Obviamente, amanhã espero que a história seja diferente”.

Jorge Simão analisou ainda o momento de ambos os conjuntos, reforçando que não acredita que tal tenha grande influência no decorrer do encontro: “Tal como não acredito que o conhecimento se pode traduzir em vitória, a forma de ambas as equipas também não. Claro que se pode traduzir numa melhor preparação, numa melhor perceção daquilo que vai acontecer no jogo. Tenho ouvido alguns treinadores desta divisão, a dizer várias vezes que esta é uma liga onde qualquer equipa pode perder com qualquer outra, isto sem grande surpresa. E eu digo “ainda bem que é assim”, porque acho que um campeonato, no qual o nível competitivo entre as equipas é mais próximo, torna-se muito mais aliciante não só para quem joga, mas também para quem vê”.

Tomando como ponto de partida uma das missivas presentes no balneário, o técnico academista lançou as bases para trazer cada vez mais viseenses ao Fontelo: “Eu dedico-me completamente a este clube e aos jogadores que com quem trabalho, para que consigamos estar perto das vitórias, que é aquilo que nós queremos. Eu recordo uma frase que está escrita aqui numa da parede do nosso balneário: “Trabalhamos para ser o orgulho dos viseenses”. Eu acho que esta é uma expressão muito curiosa, porque se nós conseguirmos devolver o orgulho as pessoas que gostam de nós, o orgulho de vir aos jogos e de se sentirem representados naquilo que nós fazemos dentro do campo, eu acho que é algo sublime”.

O Académico de Viseu joga às 18H de amanhã, no Estádio do Fontelo, frente à UD Leiria. A partida da jornada número 16 da Liga Portugal 2, terá arbitragem do árbitro Miguel Nogueira, da Associação de Futebol de Lisboa.

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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