Equipa Profissional 2023-03-30

SCHOOL ON TOUR: EB1 de Jugueiros

A equipa de futebol sénior do Académico de Viseu continua a sua “tour” pelas várias escolas primárias da cidade de Viriato.

Com a presença de mais de uma centena de crianças, Famana Quizera, Vítor Bruno, Luisinho e Rafael Bandeira, visitaram esta quarta-feira, a Escola Básica de Jugueiros, distribuindo boa disposição e autógrafos aos jovens adeptos viseenses.

Antes de um pequeno momento em que, jogadores profissionais e alunos, jogaram juntos no “campo” da escola, Vítor Bruno, defesa academista, falou ao site do clube, destacando a importância destes momentos com os mais novos: “A importância é vital. Nós já estivemos do lado deles e, na altura, também gostávamos de pedir um autógrafo ou o que quer que fosse. É fundamental para eles, e torna o seu dia melhor”. O jogador de 33 anos referiu ainda que a equipa dá um grande valor à massa apoiante: “Temos sido uns privilegiados por ter esse apoio, com muita gente a acompanhar-nos todas as semanas, principalmente no Fontelo. Por isso mesmo, é vital ter esta aproximação com as pessoas, neste caso com os mais novos, para podermos continuar a ter gente a ganhar jogos”.

Também o extremo direito do plantel, e uma das figuras do clube, Luisinho, aproveitou para louvar mais uma ação de contacto com os adeptos mais jovens: “Este tipo de convívio é muito importante, porque esta é a geração futura. Quanto mais pequeninos eles se identificarem com o sentimento pelo clube, e com a cidade, mais benéfico será para todos. Isto só vem engrandecer a ação do Académico perante Viseu, e acho que é de louvar”. O experiente avançado academista, afirmou ainda que se torna capital reconhecer, através de ações como esta, o apoio dos adeptos à equipa: “Já cá estou há muitos anos e, de facto, a própria imagem do clube cativa a que esta geração mais jovem tenha gosto pelo mesmo. A envolvência também ajuda. São pequenos gestos da nossa parte como este, que se tornam grandes, porque reconhecemos a força que esta juventude nos tem dado”.

Ana Francisca, uma das professoras responsáveis por uma parte dos alunos que participaram nesta atividade, assumiu que é com bons olhos que vê o crescimento da interação entre as crianças e o clube: “A interação é importante, não só para o clube, porque se comunica com as crianças da cidade, como também para elas mesmas, que têm a oportunidade de conhecer os jogadores. É muito bom ver crescer a ligação entre as duas partes”. A jovem docente de Educação Física, admitiu também que, perante a distância que os mais novos têm da prática desportiva, ações destas tornam-se ainda mais indispensáveis: “As crianças, atualmente, não ligam muito ao desporto. Como professora de Educação Física, consigo perceber que não têm grande desenvolvimento ao nível da prática desportiva. E acredito que, a vinda dos jogadores às escolas, aumenta a motivação de fazer qualquer tipo de desporto. Isto cativa-as bastante”.

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Orgulhosamente Nós

O título desta crónica, inspirado na expressão mediatizada pela última alma despida de apreço pelos outros que este país governou, serve para descrever o estado emocional de um grupo de trabalho, que segue em frente com a mesma garra e força com que sempre encarou os seus afazeres. “Orgulhosamente Nós”, é um dos motes que nos dá alento para encarar estas últimas cinco jornadas, da forma mais respeitadora, profissional e unida possível. Ficaram o que de cá são. Não “os que de cá são” em termos geográficos, mas sim em termos de espírito, de querer e de garra. Ficamos (e assim seguiremos) com os que connosco sempre estiveram, os que nunca viraram a cara à luta, fosse qual fosse a situação. Fazemos uma respeitosa vénia a quem por cá ficou, com o Manto Negro aos ombros, envergando-o com o mesmo orgulho e vontade desde o primeiro dia. Vamos lá então falar do que ainda falta por jogar, dos caminhos que ainda queremos percorrer até o final. No vislumbre desta atípica semana, bem lá no final da mesma (próximo domingo) acena-nos a ronda 30 do campeonato. De verde e amarelo, o CD Mafra viaja desde a Área Metropolitana da Capital lusitana, percorrendo a última etapa do percurso até Viseu: o doloroso IP3. Este já é, por si só, um confronto pseudoclássico do futebol português, dado que será a 17ª vez que ambos se vão encontrar. E além dessa particularidade, há outra que “salga” a partida deste fim de semana, dando-lhe traços de interesse no que aos desempates diz respeito: nas outras 16 ocasiões, os resultados aperfeiçoam-se nas diferenças, isto porque contam-se quatro vitórias para cada lado, e precisamente oito empates. Tal quer dizer que, aliados à vontade de regressar aos triunfos, coisa que tem faltado a beirões e mafrenses nos últimos jogos, há também uma igualdade histórica por quebrar, onde Viriato quer gritar mais alto. Separados por um ponto, com vantagem para os forasteiros, Académico e Mafra encontram-se às 14H deste domingo, num precioso tesouro chamado Fontelo. Embalado pela natureza que o abraça numa dança perfeita, ele lá tem estado desde 1928, a acompanhar as sortes e os azares da referência desportiva que o ajudou a fundar-se. Ele é a testemunha viva desta difícil jornada que até aqui nos trouxe. Por muito que tenha custado, aprendemos a viver as adversidades com resiliência, com coragem e união. Essa aprendizagem, será de novo colocada em prática no que falta desta época, na qual ainda procuramos somar os 15 pontos que restam jogar. “Orgulhosamente Nós”, acompanhados por quem nos quer bem, por quem nos quer ver vencer e festejar connosco. Para quem ainda acredita em nós, e nem por um momento se deixou abater pelas derrotas, obrigado por fazerem parte desta mística que nos agarra ao nosso maior amor: o Académico.

2024-04-19

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