Equipa Profissional 2023-05-26

Terminar em beleza

Agora sim, o ponto final e oficial na temporada.

E tão bom que é chegar ao jogo que dá fim à presente época desportiva, vindos de uma importante vitória que assegurou a quarta posição na tabela classificativa e que, além de tudo o resto, serviu de contexto perfeito para a despedida do nosso Fontelo.

Agora, segue-se a deslocação mais longínqua deste campeonato, com uma visita ao Estádio da Madeira, a mais de 1200 quilómetro de distância da capital da Beira Alta. Pela frente surge um Nacional que tem ainda contas por resolver na sua caminhada, isto no que toca à luta pela sobrevivência. Essa será, talvez, a principal ameaça dos insulares que entrarão em campo a depender apenas de si mesmos, para garantirem a manutenção na segunda liga.

Na última deslocação ao Funchal, na época passada, o Académico de Viseu (embrulhado numa derradeira luta pela manutenção) venceu o Nacional por 1-2, resultado que assegurou a sua presença na edição 22/23 da segunda liga. Este ano alternam-se os papéis, mas a cabeça mantém-se mentalizada no único pensamento possível: vencer.

É com esse propósito que partem os Viriatos além-mar, à procura de honrar o manto preto e branco em terras madeirenses. Na primeira volta do campeonato, os dois conjuntos empataram a uma bola no Estádio do Fontelo, num jogo que interrompeu um ciclo de oito vitórias seguidas do Académico e onde Famana Quizera marcou o tento viseense.

Historicamente, este não é um confronto fácil para a turma beirã que, em 17 jogos frente aos madeirenses, venceu por duas vezes e empatou em seis ocasiões. Mas para o arquipélago viaja um conjunto de jogadores com o rosto lavado e moralizado pelo triunfo da última jornada, com a motivação adicional de fechar a temporada em beleza.  

O duelo que assinala o término da época oficial 2022/2023 para o Académico de Viseu, está marcado para o próximo domingo às 15H30, na mítica “Choupana”. A arbitragem estará a cargo do juiz Miguel Nogueira da Associação de Futebol de Lisboa, coadjuvado por Rui Cidade e Nuno Pires, árbitros das associações de futebol de Setúbal e de Lisboa, respetivamente.

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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