Equipa Profissional 2023-09-02

“Foi um jogo com muita parra e pouca uva”

“Foi um jogo com muita parra e pouca uva”

O Académico de Viseu empatou pela terceira vez no campeonato. Em jogo da quarta jornada da Liga Portugal SABSEG, os viriatos deslocaram-se ao terreno do FC Penafiel, empatando sem golos.

Na conferência de rescaldo à partida realizada no Estádio Municipal 25 de abril, o técnico academista, Vítor Martins, realçou a vontade das duas equipas em marcar, reconhecendo que o conjunto beirão ainda tem muito para crescer: “Foi um jogo com intensidade, muita luta e muitos duelos. As duas equipas quiseram ganhar a bola o mais rápido possível, andaram sempre com o pé no acelerador no que toca a procurar a baliza do adversário. Foi um jogo com “muita parra e pouca uva”, tanto de um lado como do outro. O que retiramos daqui é a boa intensidade e o espírito que tivemos, na tentativa de ganhar toda e qualquer bola. No entanto, vamos ter de, obrigatoriamente, fazer crescer o lado tático que nos ajude a ter um discernimento diferente, para que as finalizações se tornem fáceis.  Saímos daqui com um ponto justo, mas com a certeza de que temos de crescer muito nos momentos com bola”.

Vítor Martins assumiu também que, no seu entender, faltou alguma calma aos academistas: “Na segunda liga vamos esbarrar muitas vezes com este tipo de equipas, com uma boa estratégia para nos anular. Faltou-nos aquela paciência, portanto vamos ter de conseguir crescer, porque a realidade é que vamos encontrar mais equipas como o Penafiel. Não queremos ficar agarrados ao empate, desperdiçámos algumas tentativas de jogo interior e não criámos grandes oportunidades. Teremos de ser mais fortes com bola”.

Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora seis pontos. Ao fim de quatro jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa, provisoriamente, o sexto lugar da tabela classificativa. Nas próximas duas semanas, as competições oficiais estão interrompidas, para os compromissos das seleções nacionais.

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Um vendaval de igualdades

O sabor agridoce mantém-se, apesar deste ser um empate bem diferente daquele da deslocação a Penafiel. Uma nova igualdade surgiu no centro das muitas nuvens, da muita chuva e, principalmente, do fortíssimo vento que se fez sentir no Dr. Carlos Osório, casa da UD Oliveirense. Separados por três pontos, à entrada para ronda número cinco do campeonato, academistas e unionistas promoveram em campo um bom duelo, que colocou frente a frente duas equipas a privilegiar um futebol positivo, procurando constantemente a baliza contrária. Numa partida equilibrada, até foi a turma da casa a dispor da primeira oportunidade de golo, quando Anthony Carter (ex- Académico de Viseu) introduziu a bola dentro da baliza de Grill, mas em posição irregular. A resposta dos viriatos não podia ter sido mais eficaz: Sori Mané (qual arquiteto), em estreia no onze inicial do Académico de Viseu, desceu no terreno, recebeu o esférico dos pés do central João Pinto e, a partir daí, foi tudo uma questão de arte. Com régua e esquadro, o médio defensivo dos beirões traçou, bem antes da linha de meio-campo, um passe magistral para a desmarcação diagonal feita por Yuri Araújo, que aproveitou a saída em falso do guardião adversário, para receber com a peitaça e rematar com o pé esquerdo, para dentro da baliza aveirense. Os festejos deste minuto 19, em conjunto com os cerca de 100 adeptos viseenses que se deslocaram a Oliveira de Azeméis, refletiram o sentimento de uma nação sedenta por vitórias.

2023-09-17

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“Se nos dá tanto trabalho a fazer um golo, não podemos oferecer dois”

O Académico de Viseu empatou na quinta jornada do campeonato. No regresso à Liga Portugal SABSEG, os viriatos deslocaram-se ao terreno da UD Oliveirense, empatando a dois golos. Na conferência de rescaldo à partida realizada no Estádio Dr. Carlos Osório, o técnico academista, Vítor Martins, lamentou os dois golos sofridos: “Temos sempre de aceitar o empate, mas a nossa grande tarefa é perceber como é que o resultado acontece. Permitimos à Oliveirense fazer dois golos e pôr-se em vantagem, essa é a mágoa que eu levo daqui. Trabalhámos, mas não conseguimos controlar o jogo, na altura mais fácil de o controlar. Depois de uma primeira parte a sofrer contra o vento, onde conseguimos chegar à vantagem, entrámos na segunda parte com a ideia de aumentar o marcador, de não nos fecharmos e irmos em busca do segundo golo. Terminamos empatados, porque desligámos em dois momentos, nos quais não podíamos desligar. É algo que não pode acontecer, nunca mais”. O treinador academista afirmou ainda que a equipa leva, desta partida, mais uma lição para o futuro: “O que eu não posso aceitar, e a responsabilidade é minha, é termos oferecido dois golos à Oliveirense. Não lhes retirando mérito, o que é certo é que eles conseguiram apanhar-se a vencer por demérito nosso. Temos de levar a lição de que, se nos dá tanto trabalho a fazer um golo, não podemos oferecer dois” Com este resultado, o Académico de Viseu soma agora sete pontos. Ao fim de cinco jornadas no campeonato, o emblema viseense ocupa agora o oitavo lugar da tabela classificativa. Na próximas semana, os viriatos deslocam-se ao terreno do Lusitânia de Lourosa, naquela que será a estreia viseense na presente edição da Taça de Portugal.  

2023-09-17

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