Equipa Profissional 2024-09-28

“Podemos não jogar nada, mas coragem de chegar e jogar temos de ter”

O Académico de Viseu saiu derrotado da deslocação ao terreno do CD Tondela. No Dérbi Beirão que marcou o regresso ao campeonato, os Viriatos perderam por 4-1.  

Na conferência de rescaldo ao encontro com os tondelenses, o treinador academista Rui Ferreira avaliou a má entrada no primeiro tempo, assumindo que existe a obrigatoriedade de fazer mais e melhor: “Foi um jogo que não nos correu bem pela forma como entrámos na primeira parte. Faltou-nos muita coragem de tentar fazer bem as coisas e de ter bola. Tivemos receio e medo, fomos medrosos. Na segunda parte arriscámos, mudámos a nossa e poderíamos ter feito um golo determinante na bola do Famana. Ao ficarmos reduzidos a 10 elementos tornou-se quase impossível e, portanto, acabámos por perder o jogo. Fomos extremamente tímidos e medrosos, hoje não honrámos um clube que nos tem dado todas as condições para que nada nos falte. Por isso mesmo, temos a obrigação de ser muito, mas muito mais corajosos. Há que trabalhar no sentido de nos prepararmos emocionalmente, porque uma equipa que quer estar nos lugares cimeiros, não pode sofrer golos como nós temos vindo a sofrer”.

O técnico Rui Ferreira deixou ainda os aspetos nos quais a equipa precisa de trabalhar, lançando um repto sobre a exigência do dia a dia dos atletas: “Esta primeira parte não reflete em nada o que quero para a equipa. Podemos não jogar nada, mas coragem de chegar e jogar nós temos de ter. Se calhar estamos numa posição da tabela classificativa que nos traz a humildade suficiente para abordar este tipo de jogos. Não podemos pensar que está feito ao fim de um mês, nada está feito. Isto tem muito para andar, faltam 9 meses e se não tivermos uma mentalidade competitiva, pouco ou nada conseguiremos alcançar. Queremos elevar a fasquia e representar o Académico nos lugares cimeiros, mas precisamos de ter a capacidade de lidar com isso. Temos de ser muito mais humildes na forma como lidamos com a tabela, com as nossas exibições, com o nosso dia a dia, com as decisões e com as regras do grupo e do clube. Nunca me identifiquei com comodismo, é importante trabalhar em perceber que, para atingir um patamar maior, temos de ter muita capacidade de trabalho”.

Com este resultado o Académico de Viseu mantém os 10 pontos na tabela classificativa da Liga Portugal 2. Na próxima semana, os viseenses têm nova jornada longe de casa. O jogo frente ao FC Felgueiras está marcado para as 11H do próximo sábado, no Estádio Municipal Dr. Machado de Matos.

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“É difícil e é duro aceitar”

O Académico de Viseu saiu derrotado da receção ao CS Marítimo. No regresso ao Fontelo, os Viriatos perderam por 0-2 com a turma insular.   Na conferência de rescaldo ao encontro com os madeirenses, o técnico academista Rui Ferreira abordou a importância das bolas paradas na partida, afirmando que não existiu uma diferença tão grande entre as duas equipas: “Tivemos perante nós um adversário que é, claramente, dos melhores da segunda liga. O Marítimo tem uma grande equipa e bons argumentos. Não tivemos o discernimento suficiente para conseguir fazer aquilo que trabalhámos, fruto do que estava a acontecer no jogo, nomeadamente, após sofrer o primeiro golo. A partir daí foi uma história completamente diferente. Foi um jogo sem grandes oportunidades de ambos os lados, quisemos criar duelos individuais que permitissem dar-nos mais conforto. E quando estávamos a caminhar para uma situação de maior de dominância da nossa parte, sofremos aquele golo que foi um golpe duro. Isso mexeu muito connosco, tentámos ir à procura com mais gente na frente, contrariar os contra-ataques de um Marítimo mais recuado, e sofremos mais um golo de bola parada. É difícil e é duro aceitar, porque não vimos um Marítimo tão diferente daquilo que nós apresentámos em campo. As bolas paradas fizeram toda a diferença e temos de assumir esta derrota, sabendo que temos de continuar a trabalhar no sentido de procurar melhorar todos estes momentos. Estamos frustrados porque trabalhámos, mas não produzimos em campo aquilo que fizemos durante a semana. Temos de aceitar a derrota, é dura e difícil, mas não houve assim uma diferença tão grande abismal, que permitisse ao jogo ter este desfecho”. Rui Ferreira falou ainda do mau momento da equipa, reforçando que, internamente, de tudo estão a fazer para ultrapassar as recentes dificuldades: “Nós fizemos uma pré-temporada que nos permitiu ganhar uma confiança extra naquilo que foi nosso desempenho. Acho que temos alguns problemas emocionais que temos tentado resolver, com os quais lidamos, diariamente. Não podemos fugir ao facto de termos tido uma derrota pesada, uma derrota injusta em casa e, de seguida, um dérbi que pesou um bocadinho na cabeça dos jogadores. Quando as coisas negativas acontecem assim, muitas vezes batem e demoram a desaparecer. Nós lutamos contra isso e tentamos recuperar, rapidamente. As coisas estavam preparadas para voltarem à normalidade, mas a verdade é que sofremos um golo difícil de aceitar e que fez a diferença”. Com este resultado o Académico de Viseu mantém os 11 pontos na tabela classificativa. Na próxima jornada, marcada apenas para dia 26 de outubro, os Beirões deslocam-se ao terreno do FC Penafiel. O jogo da jornada número nove da Liga Portugal 2 está marcada para as 11H, no Estádio Municipal 25 de abril.

2024-10-13

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“Independentemente do adversário, queremos muito ganhar no Fontelo”

O mister Rui Ferreira deu, no final desta manhã, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida da terceira jornada da Liga Portugal 2, frente ao CS Marítimo, da Madeira. Face às questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu abordou o momento do adversário, deixando garantias sobre o desejo da equipa em vencer a próxima partida: “Não sei se o Marítimo vai querer atacar desde o primeiro minuto. Vamos encontrar uma equipa candidata à subida, recheada de bons valores e que ainda procura encontrar o seu melhor registo, após a mudança de treinador. É um conjunto difícil mas, jogando em casa, de tudo faremos para ganhar o jogo. Queremos tentar recuperar das últimas derrotas, mas estamos em crescendo. Desejamos dar seguimento ao empate da semana passada, regressando às vitórias em casa. Independentemente do adversário, queremos muito ganhar no Fontelo”. O técnico academista falou ainda sobre o decréscimo de golos marcados nos últimos três jogos, face às primeiras quatro jornadas, reiterando o desejo de regressar aos triunfos para o campeonato: “Há uma serie de fatores que já identificámos e não tem a ver com o facto de jogarmos mais recuados. Por exemplo, falou-se muito sobre o 0-4 ao FC Alverca, mas foi dos jogos onde tivemos mais dificuldades defensivas. Estarmos a querer trazer algo negativo ao que temos feito, é claramente rejeitado por mim e pela equipa. Estamos sempre à procura do nosso melhor e de ganhar o jogo. Se marcarmos um golo e ganharmos 1-0, por mim está ótimo. É um facto que as duas derrotas foram muito dolorosas  e, para os mais pessimistas, o empate em Felgueiras foi fruto da nossa mentalidade pequena, mas ainda ontem eles foram vencer 1-3 a casa da UD Leiria. Não nos podemos desviar do nosso trabalho, seriedade e consciência, que é algo que estamos a fazer muito bem. Vamos trabalhar com confiança e afirmação, queremos vencer”. Questionado acerca da boa época que está a fazer Yuri Araújo, Rui Ferreira valorizou também o esforço de todo o grupo de trabalho: “Todos reconhecemos no Yuri muita qualidade para atingir o patamar que está a alcançar. Os golos são uma consequência do trabalho coletivo e, a nosso ver, tem características para jogar mais por dentro. Sentimos que para ele é uma posição mais confortável e, por isso, talvez o rendimento advenha daí”. O Académico de Viseu joga este domingo no Estádio Municipal do Fontelo. Os Viriatos recebem o CS Marítimo a partir das 15H30, em jogo com arbitragem de Bruno Vieira, da Associação de Futebol de Lisboa e vídeo-arbitragem de Manuel Oliveira, da Associação de Futebol do Porto.

2024-10-12

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