Alinhem-se as fileiras, preparem-se os escudos, lancem-se os ataques à defensiva contrária e una-se toda a nação na luta pela nossa honra. A batalha aproxima-se.
Com hora marcada para as 18H do próximo domingo, o Académico de Viseu tem um novo desafio a enfrentar, na longa caminhada a que chamamos Liga Portugal SABSEG. Pela frente, surge um adversário que viaja da capital portuguesa para a capital do interior, com vontade de levar pontos no regresso a Lisboa. No entanto, em Viseu mora uma armada de Viriatos que com o orgulho ferido, mas com a moral e união em altas, querem provar o seu valor e a sua prontidão na conquista de objetivos. Os nossos rapazes, que tantas vezes já provaram ter capacidade para voos mais altos, partem para nova batalha na qual lutarão em campo pelos três pontos. Vestidos com a armadura beirã, no relvado do Fontelo, serão eles a figura do general lusitano que também defendeu as terras viseenses, frente ao Império Romano em Expansão.
Este será o 21º primeiro encontro da história entre os Viriatos e a equipa B das águias. Em 20 partidas nas quais se encontraram, o emblema viseense leva vantagem, com nove vitórias face a sete derrotas e quatro empates. Outro ponto que favorece os beirões é o facto de que, nos últimos 13 jogos, os mesmos apenas somaram duas derrotas, tendo sido vencidos pelo Benfica B em duas ocasiões no Fontelo (a primeira em 2017 e a última já em 2021, sempre pela margem mínima). De resto, nos encontros em casa da turma academista, os jogos entre os dois conjuntos têm mantido uma forte toada de equilíbrio, com empates a poucos (ou nenhuns) golos ou vitórias, na sua maioria, pela margem mínima.
Separados por três pontos na tabela (com desvantagem para o Académico), o 15º e 11º classificados da Liga Portugal SABSEG encontram-se na 11ª jornada do campeonato, sem tempo para desperdiçarem mais pontos. Em fases opostas na temporada (os Viriatos não ganham há cinco jogos, enquanto os benfiquistas vêm de três seguidos sem perder), ambas as equipas procuram nesta partida objetivos tanto ou quanto opostos: os visitados anseiam interromper, com a ajuda das suas gentes, a senda de maus resultados das últimas jornadas; já os lisboetas querem dar seguimento à vitória caseira da última ronda, frente ao Penafiel.
Estão, assim, colocadas todas as cartas em cima da mesa. As estratégias estão definidas, os lances estão estudados e a vontade de entrar em campo é maior que nunca.
“Que vença o melhor, e que o melhor seja o Académico”.