Equipa Profissional 2024-08-31

Arthur Chaves transferido a título definitivo para o Hoffenheim

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD informa que chegou a acordo com o TSG 1899 Hoffenheim para a transferência a título definitivo do atleta Arthur Chaves.

Arthur Largura Chaves, defesa-central de 23 anos, deixa o Académico de Viseu após duas temporadas onde realizou 58 jogos, nos quais apontou quatro golos.

Natural de Florianópolis, no Brasil, Arthur Chaves mudou-se para a equipa dos Viriatos em 2022, depois de dez anos ao serviço do Avaí, onde se formou. Durante os dois anos em Viseu, o clube proporcionou-lhe as condições ideais para continuar o seu desenvolvimento e crescimento enquanto jogador profissional, aprimorando qualidades como a velocidade, a força e a mentalidade. Muda-se, agora, para um dos campeonatos do top-5 europeu.

“O Académico abriu-me as portas da Europa e vou ficar eternamente grato por isso, pois vai ficar para sempre gravado na minha história. Deixo a minha gratidão a todos, a toda a estrutura do Académico, aos adeptos que sempre me apoiaram e aos companheiros que sempre me ajudaram muito”, sublinhou o brasileiro aos canais de informação do Académico ao despedir-se do emblema beirão.

Arthur Chaves parte na qualidade de defesa-central mais valioso da Liga 2. Em 2023 foi peça importante na seleção sub-23 do Brasil, que conquistou a medalha de ouro nos últimos Jogos Pan-Americanos, disputados no Chile, sendo titular e totalista nos cinco jogos disputados. O central esteve, também, entre os titulares no Torneio Pré-Olímpico, disputado na Venezuela.

Na hora da despedida, o defesa-central deixa um pedido especial aos adeptos: “Peço-lhe que continuem a apoiar esta equipa. Confio muito nesta equipa técnica e quero muito que todos os objetivos desta época sejam alcançados”, reiterou o defesa, que acredita que este pode não ser um adeus, mas antes um até já: “Espero voltar um dia a Viseu e que o Académico esteja em grandes voos, na primeira divisão e até sonhando com coisas maiores. Mas de certeza que vou voltar para rever todos um dia”.

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD agradece o empenho e dedicação que Arthur Chaves sempre manifestou enquanto jogador deste emblema e deseja-lhe felicidades para a sua carreira.

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As quatro cordas que deram música a uma centena de academistas em Alverca

Silêncio, que se vai cantar o fado viseense. Afinadamente, apresentamos a melhor composição musical da quarta jornada da Liga Portugal 2. Talvez por isso tenha sido, por felicidade, a que inaugurou a referida ronda do campeonato. Na segunda deslocação da temporada, o Académico de Viseu viajou até ao Ribatejo lusitano para reencontrar um velho conhecido. FC Alverca, de seu nome, redescobriu o caminho dos campeonatos profissionais na última temporada e fazia, neste final de tarde, a estreia da sua casa oficial na segunda liga. Enquanto bom convidado, o clube beirão priorizou desde cedo pelo respeito a um forte adversário, trazendo na comitiva uma bela centena de adeptos academistas espalhados pelo país. Incapazes de negar a sua génese, os comandados de Rui Ferreira esqueceram a entrada apagada da última jornada, repetindo os feitos das rondas um e dois. Pressionantes desde o início, o minuto 10 foi de entusiasmo nas bancadas do Estádio do FC Alverca. Da esquerda para o meio, Clóvis (que mais à frente completaria a sua estreia a marcar na nova temporada) encontrou a desmarcação primorosa do alemão Messeguem. Com um grande trabalho em plena grande-área, o médio academista descobriu o malabarista Yuri Araújo que, irrompendo nas costas do central mais à esquerda da defesa, fuzilou pela primeira vez as redes adversárias. Foi a terceira “cambalhota” brasileira na época, que venham mais Yuri. Pois nem quatro minutos depois, numa jogada que começa com uma recuperação de bola do Capitão André Almeida à entrada da nossa área, a redondinha mexeu-se de um lado ao outro num “tirinho”. Yuri, Messeguem, Marquinho e Paulinho tocaram no esférico antes do lateral-direito cruzar ao segundo poste para o imperador Clóvis, que conseguiu fazer o 2-0 antes do primeiro quarto de hora. Com duas das cordas a encantar os Viriatos nas bancadas com 100% de eficácia, outras duas iriam chegar para completar o quarteto perfeito de que necessitávamos. Contaram-se mais 20 minutos na partida, quando o inevitável voltou a acontecer. Livre lateral à esquerda, com Paulinho a dar em Gautier que despachou com sotaque francês para o corredor contrário. Apanhada em contrapé, a defensiva contrária não evitou que Clóvis chegasse primeiro à bola e que tivesse todo o tempo para tirar um cruzamento perfeito. Ao segundo poste, a torre Capitã (que tinha subido para o livre) esticou-se no relvado para levar a bola ao poste, ainda desta subir e ter a possibilidade, de cabeça, para fazer o terceiro. Entravam em êxtase os academistas ao verem mais três pontos a formarem-se. Tal como disse o nosso timoneiro, a partir deste momento tudo se simplificou. A iniciativa dada, propositadamente, ao FC Alverca serviu para poupar energias e reforçar a coesão na retaguarda, plano que também correr de feição. Quem esperava um início de segunda parte, diferente da primeira desenganou-se, imediatamente. Isto porque segundo da tarde estava reservado para os 49:52 minutos. Quem pestanejou, não o viu. Quem olhou no momento certo, deslumbrou-se com o remate de Paulinho. Após um contra-ataque rápido dos Beirões, o alívio trouxe até ao lateral-direito (que já tinha feito o gosto ao pé frente ao FC Porto B) a oportunidades perfeita para alvejar as redes contrárias. Receção e remate cruzado logo de seguida, da bitola dos 20 metros (mais coisa menos coisa). Estava fechado, ainda antes dos 50 minutos, o resultado que deixava tranquila uma equipa equilibrada, coesa e, acima de tudo, adulta. Seguem-se duas semanas de pausa, com o topo da classificação guardado nas Muralhas de Viseu. É mesmo no seu interior que iremos defendê-lo na próxima jornada, frente à UD Leiria. O Fontelo prevê-se cheio e entusiasmado…avante Académico.

2024-08-31

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