Equipa Profissional 2024-09-21

“Teremos de nos apresentar no nosso melhor registo”

O mister Rui Ferreira deu, no final da manhã de hoje, a habitual conferência de imprensa de antevisão à partida deste domingo, que marca a estreia do Académico de Viseu na nova edição da Taça de Portugal.

Face as questões dos órgãos de comunicação social, o treinador da equipa profissional do Académico de Viseu analisou o primeiro adversário no caminho viseense na prova rainha, deixando o alerta sobre as dificuldades que espera encontrar em solo alentejano: “É uma equipa que ainda não perdeu esta época e que ainda nem golos sofreu golos em casa, que joga bem e com uma boa organização. Teremos de nos apresentar no nosso melhor registo, sabendo que este tipo de jogos são muito difíceis, com altos níveis de motivação nas equipas de divisões inferiores. Não é novidade existirem tomba-gigantes, mas é nossa obrigação sermos o mais sérios possível e abordar o jogo com a máxima responsabilidade. Orçamentos não ganham jogos, por isso temos de levar para dentro de campo a nossa ambição, atitude e compromisso. É um jogo de Taça, vai ser difícil pela viagem, pela distância e teremos de arregaçar as mangas para abordar a partida da melhor maneira possível”.

Questionado sobre a derrota do último fim de semana, a primeira da temporada, Rui Ferreira apontou desde já baterias à resposta da equipa no jogo deste domingo: “É sempre importante ganharmos, mas sabemos que nem sempre o vamos conseguir fazer. Não queríamos ter perdido o último jogo, por isso é importante percebermos que temos de dar tudo e de tentar ser corajosos. Vamos, portanto, à procura da vitória”.

O Académico de Viseu joga este domingo em Évora. Os Viriatos visitam o terreno do Lusitano GC, a partir das 15H, em jogo com arbitragem de Flávio Lima, da Associação de Futebol de Lisboa.

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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