Equipa Profissional 2024-05-25

O Perfil de Rui Ferreira - O novo Técnico Academista

Rui Ferreira foi esta semana anunciado como o novo treinador da equipa principal do Académico de Viseu. Com um vasto percurso no futebol profissional português, o treinador nortenho é também antigo jogador, numa carreira que o fez pisar o relvado do Fontelo por três vezes, sempre como adversário do clube Beirão.

Perfil | Mais de 100 jogos na Liga 2

Rui Vítor da Silva Ferreira, 51 anos, está entre os mais experientes treinadores da Liga Portugal 2, onde, ao serviço de Feirense (final da época 2020/21 e campanhas completas nas duas temporadas seguintes) e Torreense (até dezembro de 2023), contabiliza 102 jogos oficiais, com 135 pontos conquistados em 88 jogos para o campeonato (36V, 27E e 25D) e média de 1,53 pontos por jogo.

O seu percurso evidencia versatilidade tática, com as equipas por si orientadas a caracterizarem-se pela capacidade de pressing, posse e circulação de bola. E sempre uma atitude muito à imagem do que foi o jogador Rui Ferreira, impondo disponibilidade física para assumir protagonismo nos lances divididos e nas disputas pela posse de bola.

Natural de Espinho, Rui Ferreira formou-se como futebolista no mais emblemático clube da cidade, o Sporting de Espinho, de onde saltou para os juvenis do Benfica. Três épocas na Luz antecederam a primeira experiência como sénior, no Mirense. Seguiram-se a Oliveirense, o regresso ao Sporting de Espinho, Lusitânia de Lourosa, União de Lamas, Gil Vicente, Salgueiros, Vitória de Guimarães, Belenenses, Portimonense e Santa Clara, numa volta a Portugal futebolística concluída em 2009.

Antigo médio defensivo com recursos técnicos e argumentos físicos, Rui Ferreira teve a primeira experiência como técnico no Boavista, em 2010, na então II Divisão. Passou ainda pelo banco do Nogueirense, na Divisão de Honra da AF Porto, antes de dedicar-se, a tempo inteiro, à Academia Marfoot, em Silvalde, Espinho. A passagem pelos sub-23 do Feirense, na Liga Revelação, em 2019/20, confirmou a vocação pelo treino e pelo jogo, que reforçou, depois, no Campeonato de Portugal ao serviço do Felgueiras, antecâmara do regresso a Santa Maria da Feira para abraçar o desafio do Feirense, na Liga 2.

Com 75 jogos sob a liderança de Rui Ferreira, entre Feirense e Torreense, o extremo André Rodrigues é o jogador mais utilizado pelo técnico. João Pinto, curiosamente defesa-central que representa o Académico Viseu, e o brasileiro Washington, central/médio do Feirense, mereceram a confiança do treinador em 72 ocasiões.

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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