Equipa Profissional 2024-11-03

“Tem um sabor amargo, podíamos ter ganhado o jogo”

A equipa profissional do Académico de Viseu empatou, esta manhã, em casa frente ao SL Benfica “B”. A igualdade a uma bola no Fontelo ficou marcada pelo golo de Yuri Araújo, que abriu o ativo no decorrer do primeiro tempo.

Na conferência de imprensa de aos canais de informação do clube beirão, Sori Mané foi o espelho da amargura academista face ao resultado: “Tem um sabor amargo, podíamos ter ganhado o jogo. Estivemos na frente, mas no início da segunda parte sofremos um golo. Tentámos voltar à vantagem, falhámos muitos golos e acabámos por pecar na finalização”.

O médio dos Viriatos apontou baterias ao próximo jogo em Mafra, realçando o aumento de consistência da equipa: “O que originou a quebra foi o golo do SL Benfica B logo a abrir a segunda parte. Normalmente, quando estás a vencer 1-0 e entras no segundo tempo a sofrer, a moral baixa um pouco. Estamos a trabalhar para ser consistentes. Há alguns jogos atrás não conseguíamos fazê-lo, mas agora estamos a consegui-lo. Agora é manter e continuar para dar seguimento a esta consistência. Queremos ganhar em Mafra, tal como em qualquer campo. Vamos à procura dos três pontos”.

Com este resultado o Académico de Viseu somou mais um ponto na sua caminhada na Liga Portugal 2. Na próxima jornada, agendada para dia nove de novembro, os Viriatos visitam o CD Mafra, a partir das 15H30. 

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Dieser Sieg war für dich, Messeguem

No cenário de um jogo travado e sem grandes deslumbramentos, o Académico de Viseu construiu a sua vitória em terras mafrenses com precisão e paciência, aproveitando as escassas oportunidades e impondo-se com determinação. O jogo iniciou-se com um equilíbrio de forças no meio-campo e uma luta intensa por espaços. Os viseenses, meticulosos, surgiram perigosos pela primeira vez aos oito minutos, quando Nikos Michelis, após um desvio de cabeça de Sori Mané, teve uma chance clara, mas acabou por rematar ao lado, perdendo a possibilidade de um início avassalador. Com domínio estratégico, o Académico voltou a tentar a sorte aos 25 minutos, quando Soufiane Messeguem desviou um cruzamento e testou o guarda-redes adversário, Martin Fraisl. A partida prosseguia morna, com poucas incursões, mas o Académico foi paciente e aguardou a sua oportunidade com confiança. Aos 45+10 minutos, um lance inesperado rompeu o marasmo. Clóvis cruzou despretensiosamente, mas Fabinho, ao tentar cortar, desviou de forma caricata para a sua própria baliza, abrindo o marcador e abençoando o Académico com um golo inusitado que parecia improvável naquela primeira metade. Na segunda parte, os inatos Viriatos entraram com a mesma serenidade, mas foi no banco que o técnico viseense encontrou a chave para “fechar o jogo”. Aos 65 minutos, Marquinho irrompeu da linha lateral e logo mostrou ao que vinha. Aos 83 minutos, após um passe rasgado de Nils Mortimer, o médio brasileiro entrou na área sem pedir licença e, de pé esquerdo, finalizou com frieza, ampliando a vantagem e selando o destino do jogo. Apesar da pressão tardia do Mafra e algumas ameaças de Bryan Passi e Miguel Falé, a defesa viseense manteve-se sólida, com Domen Gril a assegurar a tranquilidade na baliza até ao apito final. O Académico mostrou-se eficaz, tático e resiliente, conquistando um valioso triunfo, ao qual adicionou uma excelente exibição. No final de uma partida dura, o Académico saiu de Mafra com um triunfo importante, mas com a celebração incompleta. Soufiane Messeguem, nome de a quem foi dedicada esta vitória, viu o jogo interrompido ao precisar de assistência urgente após um choque violento de cabeças. A força e resiliência com que jogou representam o espírito que guiou a equipa até o último apito. “Esta vitória”, tal como o título em alemão declara, “foi para ti, Messeguem” – um brinde à tua rápida recuperação.

2024-11-10

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