Equipa Profissional 2022-08-07

“Fomos a equipa que mais criou perigo junto das balizas e merecíamos ter saído do Seixal com os 3 pontos”

 Académico de Viseu FC empatou a um golo, neste sábado, com o SL Benfica B na primeira jornada da Liga Portugal 2 Sabseg.

 

Um jogo de emoções fortes, bem disputado e com bastantes estreias de novos jogadores no campeonato português.

 

O treinador Pedro Ribeiro, de um total de 16 jogadores utilizados, estreou 9 jogadores, na sua equipa, Ott, Massimo, Ramirez, ex-júnior Tomás Silva, Toro, Ícaro, André Almeida, André Clóvis e Nduwarugira.

 

Na primeira parte, foi a equipa beirã que dominou a partida, criando várias dificuldades à defesa do Benfica B, com os nossos avançados a serem verdadeiras dores de cabeça para os encarnados.

 

Ao intervalo o resultado mantinha-se nulo, mas com o Académico a criar mais oportunidades para inaugurar o marcador.

 

Após o intervalo, a equipa liderada por Pedro Ribeiro, acentuou-se, ganhou mais espaço no meio-campo e depois de criar várias oportunidades, André Clóvis inaugura o marcador aos 60 minutos.

 

Com a equipa beirã coesa e por cima do jogo até ao final, mas Henrique Pereira despejou um balde de água fria na equipa beirã, ao empatar a partida nos últimos segundos da mesma.

 

Pedro Ribeiro, no final do jogo, reagiu ao resultado, “Um primeiro jogo de 2ª liga, e só quem não a conhece é que pode esperar outra coisa daquilo que aconteceu aqui.  Jogo extremamente disputado, onde em termos de solidez, de presença em campo, daquilo que aconteceu é um resultado extremamente injusto, e da forma como aconteceu nos últimos segundos. Mas é um jogo muito sólido, equipa nova, que estreou hoje muitos jogadores, o clube está em reformulação, sabe muito bem o que fazer e precisamos de ter esta consistência que tivemos hoje, portanto estamos frustrados, por termos sofrido o golo do empate nos últimos segundos de jogo, mas estamos satisfeitos e cientes de que estamos a construir algo sólido e já se viu isso aqui em campo. “

 

O mister na flash interview, reforçou por várias vezes a superioridade da sua equipa perante a equipa B dos encarnados, uma equipa que por norma inicia sempre os seus campeonatos muito forte, devida ao trabalho de equipa contínuo que existe,  “ A regra do jogo, foi a equipa do Académico sempre muito sólida no campo, com bola com critério, a chegar muitas vezes à área do Benfica, a criar oportunidades de golo, a passar para a frente do marcador, a ter oportunidades para eventualmente fechar o jogo , com um ou outro lance que podíamos ter definido melhor um bocadinho, mas estou extremamente orgulhoso com aquilo que os meus jogadores fizeram aqui. Hoje é o inicio, e sabemos que cada jogo na 2ª Liga é muito difícil.  “   

 

 

O Benfica Campus, estava composto, mas foram os nossos adeptos que se fizeram ouvir, dessa forma o líder Pedro Ribeiro, deixou uma mensagem de agradecimento a todos os que se deslocaram ao Seixal, “Um agradecimento aos nossos adeptos, sentimo-nos cómodos e confortáveis com o seu apoio.  Sabemos que são muitos quilómetros de Viseu ao Seixal, portanto um agradecimento meu, em termos pessoais, e em nome do grupo por nos terem vindo apoiar.

 

De facto, eu como treinador, mesmo envolvido no jogo, percebi várias vezes que quem estava a fazer mais “ruído” eram os nossos adeptos e, portanto, agradeço e tenho a certeza que no próximo jogo em casa, no regresso ao Fontelo que vão estar muitos mais e que nos vão apoiar tao bem, como aqui apoiaram. “

 

Na próxima jornada, o Académico de Viseu defronta o Moreirense FC, pelas 11h00 do dia 14 de Agosto no Estádio Municipal do Fontelo.

 

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Empate disfarçado de garra viseense

Sob a "chuva miudinha" que se fez abater esta tarde em Viseu, Académico e Leixões encontraram-se no grandioso e mágico Fontelo, num encontro sempre empolgante, que até os clássicos "chamamentos" dos Pavões da mata fez acordar. Em confronto na 32ª jornada da Liga Portugal 2, com contas resolvidas para os beirões, e muitas outras por resolver do lado nortenho, as duas equipas deram um início ao jogo, que se coadunava com o que se sentia no ar: frio. A contenda futebolística de hoje principiou com uma face de apatia, um prelúdio que não deixava entrever a emoção que se seguiria. Com poucas oportunidades, que mantiveram a bola bastante presa ao centro do terreno de jogo, a partida aquecia com lume baixo as hostes nas bancadas sentades. Por essa mesma razão, nada fazia prever o golo com que os matosinhenses saíram na frente. Aos oito minutos, após cruzamento de Simãozinho na lateral esquerda do ataque, Ricardo Valente apareceu dentro da grande-área para bater Matheus Sampaio, jovem guardião que voltou a assumir com destreza, a titularidade na baliza academista. Os viseenses enfrentavam, a partir daí, um bloqueio defensivo quase intransponível, um muro de adversidade que parecia insuperável. No entanto, o verdadeiro espírito de um Viriato não se deixa vencer pelas dificuldades. O primeiro a deixar um aviso foi, quem mais, o ponta de lança André Clóvis que, ainda dentro do primeiro tempo, recebeu e rodou já dentro da área, para rematar à figura de Stefanovic. Com recurso a um intervalo de introspeção e estratégia, o Académico emergiu com um novo fôlego na segunda parte, pronto para desafiar o marcador. E foi mesmo num momento de confusão, envolto na primeira oportunidade beirã na etapa complementar, que o tão desejado empate chegou. Aos 60 minutos, na sequência de um pontapé de canto, a bola sobrou ao segundo poste para André Clóvis, que cabeceou uma bola desviada ainda por André Simões antes de entrar na baliza do Leixões. O grito de alívio ecoou pelos corações dos viseenses, enquanto viam a igualdade a instalar-se de novo, confortavelmente, na partida. Sem outras grandes oportunidades de registo, para nenhuma das equipas até ao término do jogo, os minutos finais foram uma guerra de nervos, uma batalha de vontades onde cada lance de aproximação (ainda que sem muito perigo) poderia mudar o resultado. Os viseenses, impelidos pela esperança renovada, investiram com fúria, mas foram detidos pelo guardião Stefanovic. No final, apesar das vicissitudes e de não terem sido capazes de alcançar a vitória, os bravos Viriatos mantiveram viva a chama que alimenta o espírito de equipa, importantíssimo para o que resta das últimas duas jornadas do campeonato. Nesta época com altos e baixos, de uma coisa podemos ter a certeza: esta garra que nos une, ninguém consegue combater. Em frente, Beirões.

2024-05-04

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Primavera academista

Em vésperas do embate do próximo sábado, a cidade de Viseu desperta com uma expectativa palpável, uma tensão suave a pairar no ar que se confunde com o cheiro fresco da relva cortada. É dia de mais uma batalha futebolística, onde os Viriatos se preparam para receber os "Bebés do Mar". Após uma série de jogos que testaram a sua resiliência, o Académico de Viseu encontrou finalmente o caminho da vitória. No último encontro, longe dos seus alicerces, demonstraram uma determinação indomável, conquistando três preciosos pontos no Oeste português. Agora, de regresso ao Interior da sua Muralha, os academistas preparam-se para dar continuidade, entre portas, à conquista de vitórias. No seio dos Muros que revestem  Viriato, erguem-se os nossos jogadores como guerreiros prontos para a batalha, prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente. Do outro lado do campo, os Leixonenses chegam com sede de redenção. Num período difícil, procuram uma vitória que os possa catapultar para lugares mais seguros na tabela classificativa. Após seis jogos seguidos sem vencer, numa série onde apenas somaram vitórias em duas de 12 ocasiões, é de referir que ambas foram conquistadas em deslocações além Matosinhos. Já resolvido no que às suas contas diz respeito, o conjunto viseense quer ainda mais, e os lugares acima na tabela não estão longe. Já o Leixões, ainda com a calculadora na mão, está apenas cinco pontos distanciado da linha de playoff, tendo sido derrotado pelo último classificado na jornada transata, por 1-3. A jogar em casa, com objetivos de melhorar a sua posição na tabela final, o Académico quer reunir as suas tropas, os seus fiéis as suas gentes, em redor de uma equipa que clama por mais pontos. O confronto deste fim de semana é, mais uma vez, um histórico duelo do futebol português. Em 42 jogos, nos quais se contam 13 vitórias beirãs e 13 empates, há uma particularidade igualitária, que suspira por resolução: são, precisamente, 53 golos marcados para cada lado, números esses que bradam pela superioridade viseense. É isso que queremos, é isso que vamos procurar. O esforço e a dedicação diários, chamaram a si os merecidos frutos em formato de conquistas. Com mértio, estes nossos Viriatos conseguiram ver-se livres das amarras dos maus resultados, respirando agora fundo enquanto traçam o seu caminho de sucesso até ao final da temporada. É dentro das quatro linhas que se desenrolará o verdadeiro espetáculo. O Fontelo será, de novo, palco de paixão, de entrega, de uma luta travada com a bola nos pés. Para nós, cada partida é uma oportunidade de mostrar a sua força, a sua determinação, o seu espírito de luta. Com os olhos postos no futuro, sabemos que cada ponto conquistado nos aproxima um pouco mais dos objetivos. E assim, sob o sol da primavera, o palco centenário está montado para mais um capítulo da nossa temporada. Que o Fontelo volte a ser a casa de sempre na qual, juntos, voltaremos a vencer.

2024-05-02

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