Equipa Profissional 2022-02-05

PÓS-JOGO | AVFC x GDC

Após a derrota caseira por 0-2 frente ao GD Chaves, o treinador Pedro Ribeiro fez a leitura do jogo e salientou o caracter da sua equipa, “Vínhamos de uma série bom de 4 jogos a pontuar. Hoje perdemos porque o Chaves, atendendo aquilo que foi o jogo acaba por ser mais forte. Ficar com menos um ainda na primeira parte contra uma equipa que vem numa série de bons resultados, uma equipa que luta pela subida de divisão, sabíamos que ia ser difícil, mas o que acho que toda a gente que viu o jogo percebeu o caracter que a equipa do Académico tem. Os meus jogadores deram tudo o que tinham e não tinham para conseguir sair daqui com pontos, nunca desistiram apesar do que acontecia em campo não ser favorável e isso é motivo de orgulho para toda a gente que é do Académico. “

 

Sobre o primeiro golo do GD Chaves, Pedro Ribeiro defende que existe um nós e não um eu ou um individualizar ou culpabilizar alguém, “Nós quando erramos, aqui no Académico somos todos, portanto não personalizamos os erros, mas quando ganhamos também somos todos.”

 

Pedro Ribeiro fechou a flash a elogiar o caracter, empenho e profissionalismo da equipa.

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Empate disfarçado de garra viseense

Sob a "chuva miudinha" que se fez abater esta tarde em Viseu, Académico e Leixões encontraram-se no grandioso e mágico Fontelo, num encontro sempre empolgante, que até os clássicos "chamamentos" dos Pavões da mata fez acordar. Em confronto na 32ª jornada da Liga Portugal 2, com contas resolvidas para os beirões, e muitas outras por resolver do lado nortenho, as duas equipas deram um início ao jogo, que se coadunava com o que se sentia no ar: frio. A contenda futebolística de hoje principiou com uma face de apatia, um prelúdio que não deixava entrever a emoção que se seguiria. Com poucas oportunidades, que mantiveram a bola bastante presa ao centro do terreno de jogo, a partida aquecia com lume baixo as hostes nas bancadas sentades. Por essa mesma razão, nada fazia prever o golo com que os matosinhenses saíram na frente. Aos oito minutos, após cruzamento de Simãozinho na lateral esquerda do ataque, Ricardo Valente apareceu dentro da grande-área para bater Matheus Sampaio, jovem guardião que voltou a assumir com destreza, a titularidade na baliza academista. Os viseenses enfrentavam, a partir daí, um bloqueio defensivo quase intransponível, um muro de adversidade que parecia insuperável. No entanto, o verdadeiro espírito de um Viriato não se deixa vencer pelas dificuldades. O primeiro a deixar um aviso foi, quem mais, o ponta de lança André Clóvis que, ainda dentro do primeiro tempo, recebeu e rodou já dentro da área, para rematar à figura de Stefanovic. Com recurso a um intervalo de introspeção e estratégia, o Académico emergiu com um novo fôlego na segunda parte, pronto para desafiar o marcador. E foi mesmo num momento de confusão, envolto na primeira oportunidade beirã na etapa complementar, que o tão desejado empate chegou. Aos 60 minutos, na sequência de um pontapé de canto, a bola sobrou ao segundo poste para André Clóvis, que cabeceou uma bola desviada ainda por André Simões antes de entrar na baliza do Leixões. O grito de alívio ecoou pelos corações dos viseenses, enquanto viam a igualdade a instalar-se de novo, confortavelmente, na partida. Sem outras grandes oportunidades de registo, para nenhuma das equipas até ao término do jogo, os minutos finais foram uma guerra de nervos, uma batalha de vontades onde cada lance de aproximação (ainda que sem muito perigo) poderia mudar o resultado. Os viseenses, impelidos pela esperança renovada, investiram com fúria, mas foram detidos pelo guardião Stefanovic. No final, apesar das vicissitudes e de não terem sido capazes de alcançar a vitória, os bravos Viriatos mantiveram viva a chama que alimenta o espírito de equipa, importantíssimo para o que resta das últimas duas jornadas do campeonato. Nesta época com altos e baixos, de uma coisa podemos ter a certeza: esta garra que nos une, ninguém consegue combater. Em frente, Beirões.

2024-05-04

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Primavera academista

Em vésperas do embate do próximo sábado, a cidade de Viseu desperta com uma expectativa palpável, uma tensão suave a pairar no ar que se confunde com o cheiro fresco da relva cortada. É dia de mais uma batalha futebolística, onde os Viriatos se preparam para receber os "Bebés do Mar". Após uma série de jogos que testaram a sua resiliência, o Académico de Viseu encontrou finalmente o caminho da vitória. No último encontro, longe dos seus alicerces, demonstraram uma determinação indomável, conquistando três preciosos pontos no Oeste português. Agora, de regresso ao Interior da sua Muralha, os academistas preparam-se para dar continuidade, entre portas, à conquista de vitórias. No seio dos Muros que revestem  Viriato, erguem-se os nossos jogadores como guerreiros prontos para a batalha, prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente. Do outro lado do campo, os Leixonenses chegam com sede de redenção. Num período difícil, procuram uma vitória que os possa catapultar para lugares mais seguros na tabela classificativa. Após seis jogos seguidos sem vencer, numa série onde apenas somaram vitórias em duas de 12 ocasiões, é de referir que ambas foram conquistadas em deslocações além Matosinhos. Já resolvido no que às suas contas diz respeito, o conjunto viseense quer ainda mais, e os lugares acima na tabela não estão longe. Já o Leixões, ainda com a calculadora na mão, está apenas cinco pontos distanciado da linha de playoff, tendo sido derrotado pelo último classificado na jornada transata, por 1-3. A jogar em casa, com objetivos de melhorar a sua posição na tabela final, o Académico quer reunir as suas tropas, os seus fiéis as suas gentes, em redor de uma equipa que clama por mais pontos. O confronto deste fim de semana é, mais uma vez, um histórico duelo do futebol português. Em 42 jogos, nos quais se contam 13 vitórias beirãs e 13 empates, há uma particularidade igualitária, que suspira por resolução: são, precisamente, 53 golos marcados para cada lado, números esses que bradam pela superioridade viseense. É isso que queremos, é isso que vamos procurar. O esforço e a dedicação diários, chamaram a si os merecidos frutos em formato de conquistas. Com mértio, estes nossos Viriatos conseguiram ver-se livres das amarras dos maus resultados, respirando agora fundo enquanto traçam o seu caminho de sucesso até ao final da temporada. É dentro das quatro linhas que se desenrolará o verdadeiro espetáculo. O Fontelo será, de novo, palco de paixão, de entrega, de uma luta travada com a bola nos pés. Para nós, cada partida é uma oportunidade de mostrar a sua força, a sua determinação, o seu espírito de luta. Com os olhos postos no futuro, sabemos que cada ponto conquistado nos aproxima um pouco mais dos objetivos. E assim, sob o sol da primavera, o palco centenário está montado para mais um capítulo da nossa temporada. Que o Fontelo volte a ser a casa de sempre na qual, juntos, voltaremos a vencer.

2024-05-02

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