Equipa Profissional 2023-10-27

Bem-vindo, Jorge Simão

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD tem o prazer de anunciar a contratação de Jorge Simão. O técnico de 47 anos assinou hoje contrato até ao final da presente temporada e assume de imediato o comando da equipa, orientando já esta tarde o seu primeiro treino.

Declaração de Mariano Lopez, presidente da Académico de Viseu FC, Futebol SAD:

“A contratação de Jorge Simão, um treinador com percurso e experiência ao mais alto nível no futebol português, representa a dimensão e a exigência do projeto Académico de Viseu. Queremos desejar as maiores felicidades ao Jorge, estando seguros de que a sua capacidade de trabalho e visão para o futebol estão alinhados com os valores do nosso clube e da nossa região”.

Declaração de Jorge Simão, treinador da equipa principal do Académico de Viseu:

“Quero sobretudo agradecer a confiança e dar conta do orgulho pelo desafio que assumimos, com grande entusiasmo, ambição e sentido de responsabilidade. Este é um projeto único, com identidade e potencial muito especiais. Vamos dar o nosso melhor pelo Académico de Viseu, pelos seus adeptos e pela região”.

Perfil de Jorge Simão

Jorge Simão conquistou uma carreira a pulso, desde os escalões amadores até ao futebol profissional. Com duas subidas de divisão no currículo, assume-se como um técnico batalhador e ambicioso que não vira a cara à luta, por mais exigentes que os desafios se apresentem.

António Jorge Rocha Simão é natural de Pampilhosa da Serra. Tem 47 anos (12/08/1976) e a licença de treinador UEFA Pro. Abraçou a carreira de treinador quando tinha apenas 26 anos, então como treinador-adjunto do Atlético Cacém, na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Passou depois por Sacavenense, Odivelas, Olivais e Moscavide e Estrela da Amadora, sempre como adjunto de treinadores como Rui Gregório, Lázaro Oliveira, Lito Vidigal ou Marco Paulo. Em 2012/13, ainda como adjunto de Mitchell van der Gaag, ajudou o Belenenses a conquistar o título de campeão da Liga 2 e consequente promoção à I Liga.

Em fevereiro de 2014 assumiu pela primeira vez o cargo de treinador principal, aceitando o desafio de liderar o Atlético na Liga 2. Na época seguinte, em 2014/15, muda-se para o Mafra e aí conduz a equipa à conquista do Campeonato de Portugal. Não esteve na festa do título porque, entretanto, surgiu o convite para dirigir pela primeira vez uma equipa da I Liga, o Belenenses, que assumiu em março de 2014 após a saída de Lito Vidigal. Seis meses depois seguiu para novo projeto, desta vez em Paços de Ferreira, onde esteve na temporada 2015/16.

Seguiu-se o Chaves, em 2016/17, numa altura em que já era um dos treinadores mais requisitados a nível nacional. Em dezembro de 2016, Jorge Simão é desafiado para ingressar no SC Braga. Passou, depois, pelo Boavista, antes de duas passagens pelo futebol internacional, primeiro na Arábia Saudita, onde orientou o Al-Fayha, em 2019/20, e depois na Bélgica, em 2020/21, onde dirigiu o Mouscron. Voltou a Portugal para liderar a equipa técnica do Paços de Ferreira, antes de chegar ao Santa Clara, em 2022/23.

No total soma 261 jogos, a maioria deles na I Liga (140).

A vida de Jorge Simão está intimamente ligada ao futebol. Jogou como médio, tendo-se formado nas escolinhas do Estrela da Amadora, onde passou por todos os escalões. Seguiu posteriormente para o Real SC, Atlético Cacém, Fanhões e terminou no Carregado, em 2002/03.

A Académico de Viseu FC, Futebol SAD dá as boas-vindas e deseja os maiores sucessos a Jorge Simão.

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Empate disfarçado de garra viseense

Sob a "chuva miudinha" que se fez abater esta tarde em Viseu, Académico e Leixões encontraram-se no grandioso e mágico Fontelo, num encontro sempre empolgante, que até os clássicos "chamamentos" dos Pavões da mata fez acordar. Em confronto na 32ª jornada da Liga Portugal 2, com contas resolvidas para os beirões, e muitas outras por resolver do lado nortenho, as duas equipas deram um início ao jogo, que se coadunava com o que se sentia no ar: frio. A contenda futebolística de hoje principiou com uma face de apatia, um prelúdio que não deixava entrever a emoção que se seguiria. Com poucas oportunidades, que mantiveram a bola bastante presa ao centro do terreno de jogo, a partida aquecia com lume baixo as hostes nas bancadas sentades. Por essa mesma razão, nada fazia prever o golo com que os matosinhenses saíram na frente. Aos oito minutos, após cruzamento de Simãozinho na lateral esquerda do ataque, Ricardo Valente apareceu dentro da grande-área para bater Matheus Sampaio, jovem guardião que voltou a assumir com destreza, a titularidade na baliza academista. Os viseenses enfrentavam, a partir daí, um bloqueio defensivo quase intransponível, um muro de adversidade que parecia insuperável. No entanto, o verdadeiro espírito de um Viriato não se deixa vencer pelas dificuldades. O primeiro a deixar um aviso foi, quem mais, o ponta de lança André Clóvis que, ainda dentro do primeiro tempo, recebeu e rodou já dentro da área, para rematar à figura de Stefanovic. Com recurso a um intervalo de introspeção e estratégia, o Académico emergiu com um novo fôlego na segunda parte, pronto para desafiar o marcador. E foi mesmo num momento de confusão, envolto na primeira oportunidade beirã na etapa complementar, que o tão desejado empate chegou. Aos 60 minutos, na sequência de um pontapé de canto, a bola sobrou ao segundo poste para André Clóvis, que cabeceou uma bola desviada ainda por André Simões antes de entrar na baliza do Leixões. O grito de alívio ecoou pelos corações dos viseenses, enquanto viam a igualdade a instalar-se de novo, confortavelmente, na partida. Sem outras grandes oportunidades de registo, para nenhuma das equipas até ao término do jogo, os minutos finais foram uma guerra de nervos, uma batalha de vontades onde cada lance de aproximação (ainda que sem muito perigo) poderia mudar o resultado. Os viseenses, impelidos pela esperança renovada, investiram com fúria, mas foram detidos pelo guardião Stefanovic. No final, apesar das vicissitudes e de não terem sido capazes de alcançar a vitória, os bravos Viriatos mantiveram viva a chama que alimenta o espírito de equipa, importantíssimo para o que resta das últimas duas jornadas do campeonato. Nesta época com altos e baixos, de uma coisa podemos ter a certeza: esta garra que nos une, ninguém consegue combater. Em frente, Beirões.

2024-05-04

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Primavera academista

Em vésperas do embate do próximo sábado, a cidade de Viseu desperta com uma expectativa palpável, uma tensão suave a pairar no ar que se confunde com o cheiro fresco da relva cortada. É dia de mais uma batalha futebolística, onde os Viriatos se preparam para receber os "Bebés do Mar". Após uma série de jogos que testaram a sua resiliência, o Académico de Viseu encontrou finalmente o caminho da vitória. No último encontro, longe dos seus alicerces, demonstraram uma determinação indomável, conquistando três preciosos pontos no Oeste português. Agora, de regresso ao Interior da sua Muralha, os academistas preparam-se para dar continuidade, entre portas, à conquista de vitórias. No seio dos Muros que revestem  Viriato, erguem-se os nossos jogadores como guerreiros prontos para a batalha, prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente. Do outro lado do campo, os Leixonenses chegam com sede de redenção. Num período difícil, procuram uma vitória que os possa catapultar para lugares mais seguros na tabela classificativa. Após seis jogos seguidos sem vencer, numa série onde apenas somaram vitórias em duas de 12 ocasiões, é de referir que ambas foram conquistadas em deslocações além Matosinhos. Já resolvido no que às suas contas diz respeito, o conjunto viseense quer ainda mais, e os lugares acima na tabela não estão longe. Já o Leixões, ainda com a calculadora na mão, está apenas cinco pontos distanciado da linha de playoff, tendo sido derrotado pelo último classificado na jornada transata, por 1-3. A jogar em casa, com objetivos de melhorar a sua posição na tabela final, o Académico quer reunir as suas tropas, os seus fiéis as suas gentes, em redor de uma equipa que clama por mais pontos. O confronto deste fim de semana é, mais uma vez, um histórico duelo do futebol português. Em 42 jogos, nos quais se contam 13 vitórias beirãs e 13 empates, há uma particularidade igualitária, que suspira por resolução: são, precisamente, 53 golos marcados para cada lado, números esses que bradam pela superioridade viseense. É isso que queremos, é isso que vamos procurar. O esforço e a dedicação diários, chamaram a si os merecidos frutos em formato de conquistas. Com mértio, estes nossos Viriatos conseguiram ver-se livres das amarras dos maus resultados, respirando agora fundo enquanto traçam o seu caminho de sucesso até ao final da temporada. É dentro das quatro linhas que se desenrolará o verdadeiro espetáculo. O Fontelo será, de novo, palco de paixão, de entrega, de uma luta travada com a bola nos pés. Para nós, cada partida é uma oportunidade de mostrar a sua força, a sua determinação, o seu espírito de luta. Com os olhos postos no futuro, sabemos que cada ponto conquistado nos aproxima um pouco mais dos objetivos. E assim, sob o sol da primavera, o palco centenário está montado para mais um capítulo da nossa temporada. Que o Fontelo volte a ser a casa de sempre na qual, juntos, voltaremos a vencer.

2024-05-02

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