Equipa Profissional 2023-09-15

Hora de preparar novo triunfo

Duas semanas? Mais pareceu uma eternidade.

15 dias certos, sem tirar nem pôr, sem ver o Académico em ação, custam bastante a passar. Os jogos amigáveis serviram apenas de uma pequena e leve entrada, numa refeição que só nos deixa satisfeitos com partidas oficiais. O “chef” Vítor Martins, de jaleca preta e branca, esteve a preparar a ementa principal do próximo domingo, deixando-a em “repouso” por duas semanas, com tempo para apurar todo o gosto que queremos apresentar aos academistas que viajem até Oliveira de Azeméis.

Recuperaram-se os índices físicos da equipa, integraram-se os reforços que chegaram no final de mercado, e afinaram-se as abordagens táticas de um grupo que está programado para vencer. No vislumbre beirão, apresenta-se à vista um terreno historicamente difícil, onde joga uma equipa frente à qual o equilíbrio tem marcado os embates entre os dois emblemas.

Se analisarmos a história, das 58 ocasiões em que se encontraram Académico de Viseu e União Oliveirense, são 21 as vitórias academistas e 13 os empates. No entanto, há um enguiço por quebrar: o Académico não vence os aveirenses desde 2018, tendo empatado a uma bola na última deslocação que fez ao Carlos Osório, na temporada 2022-23.

Estes factos, reforçam ainda mais a missão viseense de sair do distrito de Aveiro com os três pontos, objetivo que já não era novo, mas que se rejuvenesce à medida que se aproxima o próximo compromisso oficial. Vindos de uma sequência imaculada (0 derrotas nos primeiros quatro jogos), os viriatos têm ainda mais um excelente registo para juntar ao cartão de visita: duas partidas seguidas sem sofrer golos, sendo uma das quartas melhores defesas de todo o campeonato da segunda liga.

Ainda assim, o momento é de alerta, não tivesse este adversário iniciado o campeonato de forma rompante, tendo apenas deslizado na última jornada antes da paragem para as seleções: recordamos que a UD Oliveirense arrancou a época com três vitórias seguidas (sobre Feirense, Länk e Penafiel), sofrendo uma derrota na quarta ronda, em casa do Torreense. Com nove pontos, os unionistas entram na jornada cinco no terceiro lugar, com mais três que os academistas, que seguem em sétimo. Este será, desta forma, quase que um jogo de múltiplas vantagens dado que, em caso de vitória, será pontualmente alcançado mais um adversário que se encontra posicionado nos lugares que todos querem alcançar. Nesta maratona a que chamam “Liga Portugal SABSEG”, todas as oportunidades são de ouro.

A partida entre Académico de Viseu e União Desportiva Oliveirense, tem início marcado para as 11H do próximo domingo, no Estádio Dr. Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis. O jogo estará a cargo do juiz David Rafael Silva, da Associação de Futebol do Porto. 

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Empate disfarçado de garra viseense

Sob a "chuva miudinha" que se fez abater esta tarde em Viseu, Académico e Leixões encontraram-se no grandioso e mágico Fontelo, num encontro sempre empolgante, que até os clássicos "chamamentos" dos Pavões da mata fez acordar. Em confronto na 32ª jornada da Liga Portugal 2, com contas resolvidas para os beirões, e muitas outras por resolver do lado nortenho, as duas equipas deram um início ao jogo, que se coadunava com o que se sentia no ar: frio. A contenda futebolística de hoje principiou com uma face de apatia, um prelúdio que não deixava entrever a emoção que se seguiria. Com poucas oportunidades, que mantiveram a bola bastante presa ao centro do terreno de jogo, a partida aquecia com lume baixo as hostes nas bancadas sentades. Por essa mesma razão, nada fazia prever o golo com que os matosinhenses saíram na frente. Aos oito minutos, após cruzamento de Simãozinho na lateral esquerda do ataque, Ricardo Valente apareceu dentro da grande-área para bater Matheus Sampaio, jovem guardião que voltou a assumir com destreza, a titularidade na baliza academista. Os viseenses enfrentavam, a partir daí, um bloqueio defensivo quase intransponível, um muro de adversidade que parecia insuperável. No entanto, o verdadeiro espírito de um Viriato não se deixa vencer pelas dificuldades. O primeiro a deixar um aviso foi, quem mais, o ponta de lança André Clóvis que, ainda dentro do primeiro tempo, recebeu e rodou já dentro da área, para rematar à figura de Stefanovic. Com recurso a um intervalo de introspeção e estratégia, o Académico emergiu com um novo fôlego na segunda parte, pronto para desafiar o marcador. E foi mesmo num momento de confusão, envolto na primeira oportunidade beirã na etapa complementar, que o tão desejado empate chegou. Aos 60 minutos, na sequência de um pontapé de canto, a bola sobrou ao segundo poste para André Clóvis, que cabeceou uma bola desviada ainda por André Simões antes de entrar na baliza do Leixões. O grito de alívio ecoou pelos corações dos viseenses, enquanto viam a igualdade a instalar-se de novo, confortavelmente, na partida. Sem outras grandes oportunidades de registo, para nenhuma das equipas até ao término do jogo, os minutos finais foram uma guerra de nervos, uma batalha de vontades onde cada lance de aproximação (ainda que sem muito perigo) poderia mudar o resultado. Os viseenses, impelidos pela esperança renovada, investiram com fúria, mas foram detidos pelo guardião Stefanovic. No final, apesar das vicissitudes e de não terem sido capazes de alcançar a vitória, os bravos Viriatos mantiveram viva a chama que alimenta o espírito de equipa, importantíssimo para o que resta das últimas duas jornadas do campeonato. Nesta época com altos e baixos, de uma coisa podemos ter a certeza: esta garra que nos une, ninguém consegue combater. Em frente, Beirões.

2024-05-04

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Primavera academista

Em vésperas do embate do próximo sábado, a cidade de Viseu desperta com uma expectativa palpável, uma tensão suave a pairar no ar que se confunde com o cheiro fresco da relva cortada. É dia de mais uma batalha futebolística, onde os Viriatos se preparam para receber os "Bebés do Mar". Após uma série de jogos que testaram a sua resiliência, o Académico de Viseu encontrou finalmente o caminho da vitória. No último encontro, longe dos seus alicerces, demonstraram uma determinação indomável, conquistando três preciosos pontos no Oeste português. Agora, de regresso ao Interior da sua Muralha, os academistas preparam-se para dar continuidade, entre portas, à conquista de vitórias. No seio dos Muros que revestem  Viriato, erguem-se os nossos jogadores como guerreiros prontos para a batalha, prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente. Do outro lado do campo, os Leixonenses chegam com sede de redenção. Num período difícil, procuram uma vitória que os possa catapultar para lugares mais seguros na tabela classificativa. Após seis jogos seguidos sem vencer, numa série onde apenas somaram vitórias em duas de 12 ocasiões, é de referir que ambas foram conquistadas em deslocações além Matosinhos. Já resolvido no que às suas contas diz respeito, o conjunto viseense quer ainda mais, e os lugares acima na tabela não estão longe. Já o Leixões, ainda com a calculadora na mão, está apenas cinco pontos distanciado da linha de playoff, tendo sido derrotado pelo último classificado na jornada transata, por 1-3. A jogar em casa, com objetivos de melhorar a sua posição na tabela final, o Académico quer reunir as suas tropas, os seus fiéis as suas gentes, em redor de uma equipa que clama por mais pontos. O confronto deste fim de semana é, mais uma vez, um histórico duelo do futebol português. Em 42 jogos, nos quais se contam 13 vitórias beirãs e 13 empates, há uma particularidade igualitária, que suspira por resolução: são, precisamente, 53 golos marcados para cada lado, números esses que bradam pela superioridade viseense. É isso que queremos, é isso que vamos procurar. O esforço e a dedicação diários, chamaram a si os merecidos frutos em formato de conquistas. Com mértio, estes nossos Viriatos conseguiram ver-se livres das amarras dos maus resultados, respirando agora fundo enquanto traçam o seu caminho de sucesso até ao final da temporada. É dentro das quatro linhas que se desenrolará o verdadeiro espetáculo. O Fontelo será, de novo, palco de paixão, de entrega, de uma luta travada com a bola nos pés. Para nós, cada partida é uma oportunidade de mostrar a sua força, a sua determinação, o seu espírito de luta. Com os olhos postos no futuro, sabemos que cada ponto conquistado nos aproxima um pouco mais dos objetivos. E assim, sob o sol da primavera, o palco centenário está montado para mais um capítulo da nossa temporada. Que o Fontelo volte a ser a casa de sempre na qual, juntos, voltaremos a vencer.

2024-05-02

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